LAS AMAZONAS - Vivendo nosso amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 2
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O ritmo dos corpos foi intenso, quando os dois se perceberam dentro um do outro, quando se afogaram no desejo que os consumia até a última gota do ser. Vitoriano perdia-se no mover dos corpos, porque ele devia conduzir, jé que sua amada estava em êxtase, paralisada de desejo por ele.

Fechou os olhos e imaginou-se para sempre ali, com ela, com a sua Morenita, vivendo o amor que tinha direito...

Juntos, abraçados, se amaram com a saudade de uma vida...O que eles queriam era sentir aquela proximidade. Dentro da água, depois do amor, depois de ser tomada de modo tão delicioso e cheio de amor, Inês sentia seu coração preenchido.

Não estava preocupada de ser vista, ali, naquela fonte, nas águas claras daquela fonte com ele, com seu amor. Vitoriano sentia o coração acelerar, esperava há anos para ter seu amor junto a seu corpo, assim, em perfeita nudez.

Os dois estavam cheio de sonhos, cheios de desejos de reviver o tempo que tinham perdido. Vitoriano a sentiu deitada em seu ombro, os dois, apoiados na pedra dentro da água, sem medo de serem visto, ali, juntos.

Ele desceu os olhos enquanto acariciava o braço dela e investigou os seios, fartos e lindo. Inês se encolheu, com  vergonha e sentindo que ele a comparava. Vitoriano sorriu e beijou o cabelo dela, vendo que Inês se levantava cobrindo de novo os seios.

INÊS – Não me olhe assim.– falou envergonhada, nua e sem ter como se esconder em um lençol ou algo que pudesse ajuda-la naquele momento.

Vitoriano gargalhou olhando para ela, feliz, sentindo seu corpo responder ao momento com ela. Tudo que ele via em Inês ele amava, tudo que ela era, ele amava. Se ela não o tivesse abandonado para se casar com Loreto, eles estariam juntos...

VITORIANO – Morenita, que isso, meu amor.– ele a tocou com cuidado e a olhou nos olhos, linda, sentada, nua, na água, sua sereia de olhos  verdes, ao seu lado, apaixonada e cheia de amor por ele.– O que mais amo em você é que seja exatamente quem você é...– ele segurou com delicadeza os braços dela e retirou de cima dos seios...

Eram seios lindos, firmes apesar da idade já mais avançada, com bicos de um róseo que o excitava e com a forma exata para caber nos lábios dele. Ela era perfeita, em tudo. Ele a colocou assim, exposta, diante de seus olhos.

INÊS – Eu...– ela o olhou e suspirou pelo sorriso dele enquanto se admirava com a imagem dos seios dela. Depois sorriu ao ver que ele se erguia por ela, na água, sentado ali a seu lado enquanto as mãos acariciavam seus seios.– Vitoriano...– riu...

VITORIANO – Viu, meu amor...– falou se movendo e buscando os lábios dela com carinho para um beijo meigo, ela o enlaçou de imediato.– É assim que você me deixa sempre e não tem ideia do que foi para mim estar perto de você todos esses anos e não poder tocar você, beijar você, te amar...

Vitoriano a segurou com amor e a conduziu ao seu colo, onde Inês se sentou com delicadeza, se se encaixar nele, apenas para sentir os beijos amorosos que ele estava lhe dando. Ela acomodou-se no colo, de frente para ele, não podia mais cobrir os seios, ele tinha conseguido o que mais queria, tê-la entregue e disponível.

Os seios dela estavam ali, em sua frente, como uma oferta, como extensão de uma cintura de formas especiais de uma mulher madura. Ela era mais linda, a mais especial, a mais tudo...

INÊS – Eu te amo tanto, Vitoriano.– gemeu sentindo que ele lhe buscava os seios com as mãos e os lábios. Queria aquele encontro. Inês se moveu no colo dele, rebolou sentindo aquelas carícias que ninguém no mundo sabia fazer como ele.

Ela não podia comparar, só tivera dois homens em toda sua vida. Um que ela amava e a tomava com amor e cuidado, Vitoriano e outro que a forçava a estar com ele, pai de seu filho, Loreto. Mas ali, diante dele, sentindo as mãos que a aqueciam mesmo estando naquela água fria, ela sabia que ninguém sabia amar melhor que ele no mundo.

Vitoriano ouviu o gemido dela, o rosto avermelhado de desejo, os olhos fechados com a cabeça inclinada sentindo o encontro com ele e sentiu-se o mais feliz dos homens. Ele queria Inês para sempre... quando voltasse a fazenda, ele pediria o divórcio e ficaria com ela para sempre.

VITORIANO – Inês, minha inês...– ele sussurrou no ouvido dela, juntando seus corpos e sentindo que ele se ajeitava e recebia seu membro dentro do corpo.

Ele gemeu alto, ela suspirou, ele sentiu o sol queimar sua face aumentando o desejo, ela sentiu as mãos dele como plumas especiais, mas ao mesmo tempo ele ficou firme. Vitoriano era firme, era intenso.

Eles se beijaram e se entregaram, com os corpos, ali, ao sol, se amando, cheios de carinho e cuidados. Vitoriano foi gentil, não porque fosse sempre assim, mas para que ela o sentisse com calma, depois de todos aqueles anos, ele queria que Inês o sentisse amoroso, embora ele estivesse explodindo de desejo e não desejasse calma, se conteve.

Inês agarrou-se ao corpo dele, beijando, movendo-se como a amazona que era, como a linda mulher dos sonhos de qualquer homem. Movia o corpo se deixando possuir e possuindo, se deixando ser e sendo o amor de alguém.

Olhou com doçura para ele, o abraçou sentindo as carícias dos lábios dele em seus seios. Beijando as orelhas dele, acolhendo a cabeça em seu corpo. Tinha o seu amor em seus braços e pareceu um sonho, mas não era.

Podia senti-lo enorme entre suas pernas, como os garanhões puro sangue da fazenda dele, como os animais que ela via cobrir as éguas, ele era assim. O tamanho era o atributo que dava a ele mais segurança ainda...

Não era sonho todo aquele volume que a preenchia, que a fazia sentir-se completa e quando ele arremetia forte, como naquele momento em que ela sabia, ele não podia mais controlar e nem ela queria, era um garanhão, era real.

INÊS – Eu te amo...– ela gemeu gozando em todo o corpo, tremendo no colo dele e sentindo o corpo resplandecer de gozo e felicidade.

VITORIANO – Eu amo você, Inês...– disse ainda reentrando nela, ainda querendo ter o que os corpos garantiam de prazer...

INÊS – Vitoriano...– gemeu em gozo, sentindo ele, sendo dele, tendo ele ali.

VITORIANO – Inês...– gemeu e gozou... o amor é mais que uma chama, é labareda...

NA FAZENDA:

Quando chegaram na fazenda, Inês e Vitoriano tinham um brilho nos olhos que era impossível disfarçar e nenhum dos dois queria. Se olhavam atentos, enquanto ele trazia o cavalo em uma das mãos e a outra estava na dela, segurando firme.

Quando entraram na entrada da casa, Inês tentou soltar-se, mas ele manteve a mão e foi surpreendido com um largo sorriso dela. Os dois sorriam quando Diana os surpreendeu desesperada.

DIANA — Papai, a Débora desmaiou, o médico está aqui e precisamos que você vá falar com ele agora.

VITORIANO – Mas o que houve?– peguntou se apressando junto com Inês...

DIANA — Ela desmaiou e chamamos o médico.

Vitoriano, Diana e Inês entraram rapidamente em casa, ele assustado com o que poderia ser. Inês sentiu um mal estar e andou de vagar, tinha medo de tudo que tinha a ver com Débora, não gostava dela, mas era a senhora daquela casa... a senhora do lar que ela queria ser.

Vitoriano foi recebido por uma esposa deitada na cama e chorosa, que o fez sentar-se e abraçá-la. Por alguns segundos ela apenas chorava com ele ali, agarrado a ela. Inês entrou em seguida no quarto. Ela não tinha direito de ficar triste, mas mesmo assim, ficou...

Vê-lo ao lado de Débora lembrava que era a esposa e que ela, se convertera, sem desejar naquilo que fugira todos os anos, a amante... Sentiu a lágrimas chegar aos olhos e se controlou. Diana estava ao lado de Inês, observando ela e o pai, os olhares e não entendia porque os dois haviam chegado de mãos dadas na fazenda.

O médico se aproximou de Vitoriano e apertou a mão dele.

MÉDICO — A sua senhora precisa de repouso absoluto, de total atenção e cuidados especiais. Não pode se aborrecer e nem ter emoções fortes, ou vai perder o bebê.– sorriu e o olhou ficar pálido.– Parabéns, senhor Vitoriano, o senhor será pai...

Vitoriano olhou para Débora e ela chorava emocionada, tocou o rosto dele de modo carinhoso e sorriu.

DÉBORA — Vou, meu amor, vou te dar um filho, o seu filho homem que você tanto deseja!– e o beijou de modo doce nos lábios.

Vitoriano ficou sem palavras e olhou para Inês no segundo seguinte... Inês tinha os olhos cheios de lágrimas, o sonho do pedido de divórcio, de focarem juntos, tudo acabava naquele segundo quando ela ofertava a ele o que mais desejava e ainda com a premissa de que não podia ser contrariada.

Inês virou as costas e saiu do quarto...


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