LAS AMAZONAS - Vivendo nosso amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 13
Capítulo 13 - Ações




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VITORIANO – Você é perfeita, Inês, perfeita!– ele a tocou no rosto.– Vamos fazer o nosso filho aqui hoje, vamos fazer... eu sei...

INÊS – Sim, meu amor, vamos fazer o nosso filho...

E o filho foi feito porque fizeram amor como loucos a noite inteira.

Quando voltaram para casa, Victoriano e Inês desfrutavam das expressões mais apaixonadas que poderiam ter naquele momento. Era sete da manhã, tinham acordado com os pássaros cantando e muitas alegrias em cada olhar.

Inês se sentia tão realizada, tão feliz, tinha sido amada a noite inteira pelo homem de sua vida.Os dois entraram em casa sorrindo e foram recebidos pelos filhos com desespero. Diana, Emiliano, Cony e Cassandra correram até eles desesperados.

CONY – Pai, onde vocês estavam? Ficamos a noite toda nervosos porque você e a Nana tinham sumido!– ela o os olhou com ar de reprovação, não sabia o que estava acontecendo.

CASSANDRA — Papai, diz alguma coisa!– falou nervosa.– Passamos a noite em claro preocupados e vocês dois aparecem sorrindo aqui?

Emiliano correu até Inês e tocou a mãe com amor, Inês o abraçou e sorriu esperando que Victoriano falasse algo. Ele sorriu.

VITORIANO — Sentem-se, meus filhos, todos vocês!

Sentados, juntos, prestando atenção em cada palavra do pai, Vitoriano disse que amava Inês, que tinham um passado, que tinham se amado e que queria voltar a estarem juntos. Contou que Débora não estaria mais casada com ele, mas que teria seu apoio em tudo que dizia respeito ao bebê.

Os filhos estavam em silêncio, não sabiam o que dizer, não sabiam o que pensar, se entreolharam. Depois de mais algumas declarações de Vitoriano de que seriam agora um casal, os quatro deram um grito feliz e se abraçando correram até os dois.

Inês reagiu de modo feliz, não esperava deles aquela reação tão alegre, tão entusiasmada. Inês e Vitoriano riram e beijaram os filhos com aquela sensação de que a vida não poderia ser mais feliz do que estava demonstrando naquele momento.

Foram alguns momentos de explicações sobre uma passado que os filhos mereciam conhecer, sem  grandes questões ou mesmo sem dar os detalhes mais tristes, o passado foi mostrado a eles e se justificou o amor dos dois.

TARDE:

Inês estava ajeitando as coisas em seu quarto porque Vitoriano fizera questão de chamar todos os empregados e dizer que agora ela era a senhora da casa, que deveriam fazer qualquer coisa que ela desejasse.

Além das muitas recomendações para que ela descansasse, ele deixou expressamente proibido que ela ficasse no antigo quarto. Iria trabalhar, mas quando voltasse a noite queria sua esposa no quarto deles, dormiriam juntos, felizes, unidos pelo resto dos dias que tinham pela frente.

Inês sorriu feliz pelas exigência de seu marido, dizer assim, que era seu marido, era como voltar no tempo onde eram felizes. Olhou o anel e sorriu deitando-se em sua cama no quarto de governanta. Aquele anel era a sua aliança de amor aquele homem por quem esperar todos aqueles anos.

Embevecida, sentindo que a vida lhe devolvia os anos que lhe roubara ela sentiu o celular vibrar.

INÊS – Alô?– a voz suave enquanto aguardava quem lhe devolveria em resposta.

XX – Inesita?– sorriu cínico e cheio de más intensões. 

INÊS— Loreto? O que você quer, Loreto?

LORETO— Quero dizer que vou colocar seu amor Vitoriano na cadeia.– riu alto e de modo maldoso.

INÊS – Nos deixe em paz, maldito! Você não se cansa de ser tão mal?

LORETO— Contarei a nosso filho, tudo e ele saberá porque você me afastou dele!

INÊS – Não se aproxime de Emiliano! Fique longe de meu filho ou eu sou capaz de cometer uma loucura!

LORETO— Eu quero você aqui, Inês, na minha fazenda, comigo, como minha mulher e com meu filho do meu lado. Se não vier, vou colocar seu amor na cadeia! Posso provar que ele matou Vicente!

Inês sentiu que apesar de conhecer Loreto e saber que ele sempre armava alguma coisa, naquela declaração tinha verdade. Sentiu o coração doer e teve medo por Vitoriano. Respirou fundo e continuou a conversa. Loreto não se aproximaria dela nunca mais, ela tinha medo e horror por ele.

INÊS — O que você quer? Me ver?– falou com embargo e cheia de medo.

LORETO— Quero que venha até a fazenda que comprei para que possamos conversar.– ele suspirou, a simples ideia de ver Inês o deixava completamente excitado, alucinado, nunca deixaria de desejar a companhia dela.

INÊS – O que você quer? Não vou voltar a me casar com você, Loreto! Não vou, eu não te amo, eu não quero você comigo, eu nunca te amei! Por que você não segue sua vida e vai tentar ser feliz! Você está com dinheiro, tem sua fazenda, pode ter a mulher que quiser!– estava agoniada e se levantou da cama nadando pelo quarto.

LORETO— Sou casado com você e te espero amanhã aqui em minha fazenda. Mandarei um eão buscar você e quero que venha combinar comigo os termos de nosso acordo. Venha sozinha ou eu mando a polícia aí e prendo Vitoriano pela morte de Vicente. Acredite, Inês, eu tenho provas! 

INÊS – Você é um maldito! Um miserável!

LORETO— E tem mais! Seu amor me agrediu, veio até minha fazenda, invadiu e me agrediu! Me deu um tiro e vou denunciá-lo a polícia!

INÊS— Mentiroso, maldito mentiroso, ele nunca faria isso com ninguém! Vitoriano é incapaz de fazer mal a alguém.

LORETO— Você não conhece seu amorzinho, Inês... Não conhece!

INÊS — Eu te odeio! Te odeio! Fique longe de nós!

Desligou o telefone com os olhos cheios de dor, não podia ser verdade o que ele estava dizendo. Vitoriano não era um homem violento, não faria mal a ninguém. O homem que ela amava não dava tiros nas pessoas, nem mesmo em um animal como Loreto. Era mentira para tirar sua paz.

Tocou o anel em seu dedo e respirou fundo, a vida sempre lembrava que ela tinha Loreto em seu encalço. Estava cansada disso, resolveria tudo com ele de uma vez e contaria ao filho toda verdade. Emiliano não era mais um menino, já estava quase um homem, mesmo que a verdade fosse terrível, era melhor contar e se livra das ameaças de Loreto.

Mas e quanto aos documentos que ele tinha contra Vitoriano? Será que era verdade? Será?

Inês saiu do quarto e pediu que levassem suas coisas para o quarto de Vitoriano e procurou pelo filho nos arredores da fazenda. Não achou. Inês caminhou por todos os lados a procura do filho, mas não o encontrou, de certo que estaria montando na companhia de Vitoriano.

O dia passou rápido e cheio de questões. Inês fez mudanças na casa, trocou coisas de lugar e cuidou de que tudo ficasse mais parecido com ela e com as novas formas que aquela casa teria. As seis da noite Vitoriano entrou em casa procurando por Inês, queria se banhar com ela, queria a companhia dela, já que o dia tinha sido um suplício a espera do momento em que voltaria aos braços de seus amor.

Quando procurou Inês no quarto, não havia ninguém. Andou pela casa e também não encontrou e para seu espanto quando foi a cozinha, foi informado que Inês conversava do lado de fora da casa com um amigo.

Vitoriano sorriu e tentou controlar o imediato ciúmes que sentiu ao pensar que sua morenita estava na companhia de alguém que ele não sabia quem era. Sorriu meio sem graça e foi até a porta ver quem era, de longe poderia saciar sua curiosidade.

No carro, com Inês na janela sorrindo, estava Luis. Os dois pareciam rir como velhos e bons amigos, mas para Vitoriano a imagem dela ali fazia tudo ficar cinza. Bufou e sem controle deu alguns passos para fora, queria ir até lá, mas teve medo da reação de Inês.

Luís sorria com ela ali tão perto, tinha ido a fazenda para conversar e convidá-la a um novo jantar com ele. Ao ver que Vitoriano estava de olho neles a na porta, Luis seguiu seu instinto e puxou Inês para um beijo. 

O beijo demorou apenas alguns segundos referente ao tempo que Inês teve para reagir, para entender o que acontecia. Entre tantas coisas que Luis poderia fazer naquele momento, ele escolheu beijar a mulher por quem estava apaixonado, aquele que ao olhar ele sentira a maior de todas as fixações.

Vitoriano observou de longe, sentiu a cabeça girar, o sangue ferveu e naquela fração de segundos em que ele aguardava pelo desfecho, viu Inês olhar em volta e buscar por ele. Ao ver o marido de pé, ela ficou pálida e esperando pela reação dele, suspirou nervosa...


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