Intercâmbio no Ouran - O Último Ano escrita por Lefisilva


Capítulo 2
Capítulo 2 - Resolvido e caso encerrado!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para alegar esse dia ^^
Boa leitura :D



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Sábado, 05/08/17

—Você sabia os termos, agora tira essa cara emburrada e fique feliz logo! –Yza disse dando um leve tapa em um dos meus braços e eu apenas suspirei irritada, revirando os olhos.

—Sabia que as vezes você é muito chata?! –eu perguntei retoricamente e ela apenas riu do que eu disse, se afastando de mim.

—Não fica assim, Lety. –Jenny disse aparecendo do meu lado. –Pelo menos você fez tudo que podia, não? Além disso, tivemos mais uma semana para nos organizarmos e estamos de férias!

—Eu sei Jenny, mas se fosse para acabar desse jeito, eu nem teria tentado! –eu disse um pouco irritada enquanto me lembrava de alguns dias atrás.

Flashback on

—E aqui estamos! –eu disse assim que chegamos em frente a uma das casas que eu tinha arranjado para morarmos.

—Ah, até que parece bom. –disse Jenny sorrindo.

—Gente, isso é uma casa de madeira caindo aos pedaços! –Yza disse revirando os olhos com os braços cruzados.

—Quem sabe por dentro não é melhor? Vamos dar uma chance... –Damon disse tentando parecer positivo.

—Eu sei que por fora parece meio caído, mas o dono me garantiu que o interior é maior do que parece e mais bem cuidado. –eu disse tocando a campainha da casa.

—Ah! Vocês devem ser os jovens que vieram ver a casa, entrem, por favor. –um homem quase idoso disse assim que abriu a porta e se afastou para entramos. –Não reparem na bagunça. Desde que meus filhos se mudaram, não tive tempo de arrumar quase nada.

—Nem percebemos. –eu disse tentando não reparar que o local estava, na verdade, uma verdadeira zona.

—Eu percebi... –Yza disse baixinho e Jenny lhe lançou um olhar de aviso.

—Bom, como eu tinha dito antes a uma de vocês, a casa tem quatro quartos, como pediram, dois banheiros, um em cada andar, essa sala de estar em que estamos, uma cozinha de um bom tamanho e um quintal não muito grande, mas de bom tamanho. –o homem disse sorrindo de leve enquanto nos olhava. –Quanto tempo pretendem ficar?

—Não sabemos ao certo, estamos finalizando nossos estudos esse ano, então pelo menos até o ano que vem seria o melhor. –Jenny disse.

—Fico feliz em ver quatro jovens que estão tão motivados nos estudos. –o homem disse sorrindo mais ainda. –Sabem, essa casa é muito silenciosa desde que comecei a morar aqui. Ter quatro adolescentes vai trazer muita alegria para minha vida.

—Espera um pouco ai! –Yza disse lançando um olhar estranho ao homem. –Quer dizer que você não vai alugar essa casa para nós morarmos sozinhos?

—Eu não tenho onde morar. –o homem disse se sentando em um dos sofás presentes na sala. –Minha família toda mora no interior, meus filhos agora tem suas vidas e minha mulher me largou um mês depois que nossos filhos se mudaram. Quando falei ao telefone com uma de vocês, não me falaram que queriam ter uma casa apenas para os quatro. –na mesma hora, Yza, Jenny e Damon viraram os rostos para mim.

—Senhor, achei que tinha deixado claro que queríamos alugar sua casa por esse período de tempo. –eu disse calmamente, olhando para o homem. –Por que senão, pra que serviria o aluguel?

—Para que morem aqui, é claro! –o homem disse parecendo indignado com a minha pergunta. –Quatro crianças como vocês querendo alugar uma casa para viverem sozinhos? Sem nenhum adulto por perto? Ninguém é louco de deixar pessoas que nem conhecem habitando sua residência desse jeito.

—Nesse caso, não temos como aceitar. –Jenny disse já nos puxando para a porta da casa. –Desculpa a intromissão.

—Esperem um pouco, ainda não acabei! –o homem disse e nós nos viramos para olha-lo. –Desculpem, fui um pouco grosseiro com vocês. Sentem-se um pouco e me deixem pensar numa alternativa. –e apoiou o punho no queixo, como se começasse a pensar em algo e, antes mesmo que pudéssemos nos mexer, ele já nos olhou sorrindo. –Posso deixá-los morando aqui sozinhos, mas terão que fazer algumas coisas para mim em troca.

—Que tipo de coisas? –Damon perguntou em dúvida.

—Terão que fazer tarefas para mim. –ele disse simplesmente o nós quatro o olhamos chocados. –Não sou o melhor cozinheiro do mundo e muito menos dono de casa. Se puderem cozinhar, limpar, arrumar, organizar tudo para mim, podem ficar com a casa por esse tempo. É claro que virei todos os dias para poder ver como está tudo e me alimentar também, afinal, já disse que não cozinho quase nada. –como não falamos nada, ele continuou. –Ah, e terei que aumentar o aluguel, pois não tenho garantia de que vocês são totalmente confiáveis ainda. E então, o que acham? –nos olhos sorrindo abertamente e nós quatro continuávamos mudos.

—O que nós achamos? –Yza perguntou de repente e pude ver algo negro crescendo ao redor dela. –O QUE NÓS ACHAMOS?! VOCÊ PERDEU O JUÍZO, SEU VELHO?! Nós viemos aqui de boa vontade ver a sua casa, que parece mais um chiqueiro de tão imunda e mal cheirosa que está e vocês nos vem fazer uma proposta sem cabimento dessas?! FAÇA-ME O FAVOR!

—Olha o modo como fala comigo garota, eu posso chamar a polícia por desrespeito aos mais velhos. –o homem disse e na hora eu sou que devíamos sair dali rapidamente.

—Olha aqui, cara, e escute muito bem... –Yza disse o olhando o mais irritada que já vi em toda a minha vida. “-Você é um pedaço de bosta, que nem mosca aguenta pousar e vá para p....” –e começou a falar todos os tipos de xingamentos que conhecia em puro português.

—SAIAM DA MINHA CASA AGORA MESMO, DEMÔNIOS! –O homem gritou desesperado e totalmente branco, tremendo de medo. Na mesma hora, nós quatro saímos de lá quase correndo.

—Chega, ok? –Yza disse assim que paramos a dois quarteirões de onde estávamos. –Hoje foi seu último dia!

—Mas Yza, ainda temos até segunda para nos mudarmos e.... –eu comecei a dizer, mas me calei quando ela me olhou mortalmente.

—Eu disse, já chega! –Yza disse me olhando firmemente. –Você teve a sua chance, agora siga o acordo e fique feliz com isso! –eu apenas assenti de leve um pouco emburrada e Yza sorriu, parecendo que nada tinha acontecido. –Agora vamos ligar pros gêmeos e avisar que nos mudamos amanhã. –e saiu andando.

—Você não devia ter apostado com ela. –Damon disse de repente com os braços cruzados, a olhando se afastar.

—Eu tinha que tentar de alguma forma... –eu disse suspirando desanimada. –Mas ela também não ajudou! Rejeitou um monte das casas que fomos, sem mais nem menos!

—Esse era o propósito dela, não percebeu? –Damon disse e me olhou, sorrindo travesso. –Ela nunca ia aceitar morar em nenhum lugar que você achasse, não importava o quanto fosse melhor do que onde estamos.

—Mas isso é um tremenda injustiça! –Eu disse indignada.

—A vida não é justa, acostume-se com isso e conviva com o fato de que a partir de amanhã, nós vamos morar com os gêmeos. –Damon disse dando um sorriso de lado, colocando as mãos no bolso e indo de encontro a Yza.

—Às vezes eu esqueço que ele tem esse lado meio perverso.... –eu disse negando com a cabeça.

—Por que acha que a Yza se encantou a primeira vista por ele? –Jenny disse.

—São feitos um para o outro! –eu e Jenny dissemos juntas e nos olhamos, rindo de leve.

—Vamos logo, temos muitas coisas para arrumar! –Yza gritou afastada de nós enquanto acenava.

—Não pense que vou te perdoar tão facilmente. –eu disse assim que fiquei ao lado de Yza.

—Tudo bem, com o tempo você vai me agradecer! –Yza disse me dando um sorriso triunfante. –Vocês duas vão me agradecer, na verdade.

—Por estar nos levando para a casa das pessoas que mais nos azucrinam?! Não mesmo! –eu e Jenny dissemos revirando os olhos e Yza e Damon apenas riram de nós duas.

Flashback off

—Já disse para parar de fazer essa cara emburrada! –Yza disse me tirando dos meus pensamentos, apertando minhas bochechas um pouco forte demais.

—Ai! Yza, isso dói! –eu disse assim que ela me soltou.

—Então coloca um sorriso nesse rosto, senão vou fazer de novo! –Yza disse sorrindo e eu acabei sorrindo de leve também. –Já terminou tudo?

—Já chefa, satisfeita? –eu perguntei revirando os olhos enquanto sorria para ela.

—Então desce logo, o carro já está ai na frente. –Yza disse saindo do meu quarto rapidamente. Peguei minhas malas e olhei pela última vez para aquele cômodo que foi meu por um pouco mais de dois anos.

—Se eu garantir que você vai ter um quarto maior do que esse, você para de demorar tanto? –ouvi uma voz atrás de mim dizendo e me virei, dando de cara com Hikaru sorrindo para mim.

—Se eu tiver a paz que tive aqui nesse novo quarto, acho que podemos ir. –eu disse indo até as escadas e as descendo.

—Isso eu não posso garantir sempre... –ouvi Hikaru falando baixinho, mas nem me importei em retrucar, pois sabia que era um pouco verdade.

—Ainda estou esperando seu pedido de desculpas, sabia? –Hikaru disse enquanto nos acomodávamos no carro que eles vieram.

—Não sei do que você está falando... –eu disse não lhe dando atenção, enquanto olhava para a janela.

—Uma hora você vai lembrar... –Hikaru disse quase sussurrando e eu revirei os olhos. Chegamos em pouco tempo a mansão Hitachiin e todos saíram do carro animados enquanto eu sai calmamente. Olhei a mansão por fora e, mesmo já tendo vindo aqui umas duas vezes, ainda não conseguia assimilar o quão grande ela era, sendo que nem conhecia todos os cômodos que tinham dentro dela. Olhei em volta e vi que todos já tinham entrado, então fui em direção a porta que eles tinham passado, mas alguém me impediu de entrar.

—Senhorita, antes de entrar, você deve dizer a senha, sabia? –Kaoru disse sorrindo travesso para mim apoiado em um dos lados do encosto da porta.

—Muito engraçado Kaoru, agora me deixa passar. –eu disse revirando os olhos, mas ele apenas continuou parado ali, como se não tivesse me escutado. –Argh! Ok, vou entrar na sua história. Como eu consigo a senha?

—Você já sabe qual é! –Hikaru disse se apoiando do outro lado do encosto da porta. –Apenas volte para o dia que você voltou ao Ouran, e se lembrará. –e me olhou, sorrindo zombeteiro. Eu comecei a pensar no que poderia ser por um tempo instante e na mesma hora me veio um estalo na mente.

—Se for isso, eu juro que me vingo dos dois de algum jeito! –eu disse negando de leve com a cabeça e olhei diretamente para o Hikaru.

—Qual a senha? –Hikaru disse sorrindo como se estivesse se divertindo à beça e eu respirei fundo.

—Hikaru, eu não sei o que eu tinha na cabeça para não vir morar com vocês logo, por isso eu peço desculpas. –eu disse tentando deixar minha voz o mais doce possível e me curvando levemente. Quando os olhei, ambos me lançavam olhares chocados e voltei a minha voz normal. –Agora podem me deixar entrar? –eles abriram passagem ainda sem falar nada e eu, finalmente, entrei na casa.

—Que voz foi essa que você usou? –Jenny perguntou me olhando.

—Não tenho ideia, apenas tentei falar calmamente o que queria e saiu essa voz. –eu disse dando de ombros. –Mas acho que aprendi uma técnica nova de como fazer os gêmeos me obedecerem... –disse pensativa.

—Você apenas nos pegou de surpresa, não fique achando que pode nos controlar tão facilmente! –Kaoru disse passando por mim e abraçando Jenny por trás.

—Pelo menos te fizemos dizer o pedido de desculpas que eu tanto queria ouvir! –Hikaru disse apoiando o braço na minha cabeça e eu dei um suspiro.

—Já disse para não me usar de apoiador! –eu disse dando um leve tapa no braço dele.

—Vocês já acabaram? –Yza perguntou nos olhando, parecendo se divertir. –Eu quero conhecer a casa, mas posso continuar olhando o momento casais de vocês, se preferirem.

—Você estragou o clima, vamos mostrar a casa. –os gêmeos disseram dando de ombros e se afastaram de nós. –Venham, temos muito o que mostrar! –e sorriram ao mesmo tempo.

—Quantos quatros tem esse lugar?! –Yza perguntou depois de quase 10 minutos que estávamos rodando a casa.

—Dez quatros, todos com suíte dentro. –os gêmeos disseram e pararam em frente de uma porta. –Esse é o nosso quarto, podem entrar sempre que precisarem, basta apenas bater na porta.

—Jenny e Lety vão bater bastante então... –Yza disse sorrindo travessa.

—YZA! –eu e Jenny falamos juntas corando de leve.

—Ué, falei alguma mentira? –Yza perguntou rindo das nossas caras.

—O quarto no fim de corredor são o dos nossos pais. –Kaoru disse apontando para a direção.

—Mas só podemos entrar lá quando nossa mãe estiver aqui. –Hikaru disse cruzando os braços.

—Ela fica irritada se entrarem sem a permissão dela? –Jenny perguntou os olhando.

—Não, o quarto fica tão bagunçado quando saem de repente pra uma viagem, que ela tem vergonha de que entrem nele! –os gêmeos disseram rindo.

—Mas vocês não tem empregados para ajudar? –eu perguntei em dúvida.

—Acredite, nunca tente organizar nenhuma das roupas dela! –Hikaru disse me olhando. –Se colocar uma peça fora do lugar, vai sofrer as consequências.

—Ok, não entrar no quarto dos seus pais, confere. –Jenny disse como se estivesse fazendo uma lista.

—E onde são os nossos quartos? –Damon perguntou curioso.

—Você vai ficar no quarto entre o nosso e o dos nossos pais e a Yza vai ficar no que está à frente do seu. –Hikaru disse andando até o quarto que seria de Damon. –Assim vocês podem dormir nos seus quartos quando quiserem ou ficarem indo um para o outro, como preferirem.

—Em uma semana eles devem querer ficar no mesmo quarto... –Jenny disse sorrindo de leve.

—Uma semana? Eu dou menos do que isso para acontecer! –eu disse rindo.

—Ei! Parem de insinuar coisas! –Yza disse um pouco brava. –Pode até ser que, as vezes, a gente durma juntos, mas não sempre. Eu preciso do meu espaço!

—O mesmo pra mim. –Damon disse cruzando os braços. –Posso amar ficar com a Yza, mas todo mundo precisa de um tempo um do outro as vezes.

—É por isso que eu amo esse homem! –Yza disse sorrindo. –E onde elas vão dormir? –perguntou olhando pros gêmeos.

—Conosco, é claro! –eles disseram abraçando eu e Jenny.

—HÃ?! –nós duas perguntamos ao mesmo tempo totalmente chocadas e vermelhas.

—O relacionamento de vocês está evoluindo rápido... –Yza disse nos dando um sorriso travesso.

—Agora que as temos aqui... –Hikaru começou a dizer.

—...não vamos deixa-las escapar! –e Kaoru o completou. Várias modos de fugir daquela situação se passaram na minha cabeça, mas nada que pudesse dar certo de imediato.

—Acho melhor vocês as acalmarem... –Yza disse nos olhando. –Lety está olhando para todos os lados, mas sem olhar para nada especifico e acho que a Jenny vai desmaiar de vergonha em poucos segundos. –e deu um suspiro.

—Meninas, é brincadeira deles. –Damon disse calmamente rindo. –Vocês ainda são bem ingênuas mesmo.

—Nã...não se brinca desse jeito com as pessoas! –eu disse ainda um pouco nervosa. –Olha o estado da Jenny, ela está quase roxa de vergonha!

—E..eu e..estou bem.... –Jenny disse gaguejando enquanto tentava se acalmava. –Apenas...não esperava...uma situação dessas...

—Vocês vão ficar nos dois quartos da frente do nosso, calma.... –Hikaru disse revirando os olhos.

—Jenny, você está bem? –Kaoru perguntou a olhando preocupado. –Caramba, você está quase a cor de uma pimenta!

—idiota... –Jenny disse batendo no braço de Kaoru e o olhando com raiva. –Nunca mais faça uma brincadeira dessas!

—Ok, ok, desculpa! –Kaoru disse rindo enquanto se desculpava.

—Brincadeira sem graça... –eu disse ainda um pouco irritada. –Qual é o meu?

—Vocês escolhem! –os gêmeos disseram dando de ombros.

—Eu fico no direito e você no esquerdo, que tal? –Jenny perguntou me olhando.

—Pra mim tanto faz, acho que não tem diferença. –eu disse. –Os quartos tem chaves?

—Tem sim, mas por que essa pergunta? –Kaoru perguntou me olhando em dúvida.

—É apenas pra impedir que, quando eu quiser ficar em paz, um de vocês não venha implicar comigo. – eu disse sorrindo de leve para eles. –Mantenho os problemas fora do meu canto de repouso.

—Acho que vou fazer o mesmo.... –Jenny disse pensativa.

—Nossa, somos tão horríveis assim pra vocês? –os gêmeos perguntaram um pouco chateados.

—É brincadeira delas.... –Yza disse suspirando. –Vocês estão mesmo recebendo má influência desses dois. –e negou com a cabeça sorrindo, nos olhando. –Vou para o meu novo quarto arrumar minhas coisas, até mais tarde! –e desapareceu pela porta.

—Acho que vou fazer o mesmo, não quero ficar segurando vela. –disse Damon sorrindo e foi para o seu quarto.

—Querem ajuda para organizarem-se? –os gêmeos perguntaram sorrindo.

—Não, obrigada. Conseguimos nos virar sozinhas. –eu e Jenny dissemos e fomos para os nossos respectivos quartos.

—Bom, agora é arrumar tudo de novo... –eu disse suspirando. Passei um bom tempo arrumando tudo que era mais necessário naquele momento e sentei na cama. –É, até que esse quarto é bonito. E não consigo ouvir nenhum barulho que vem do lado de fora. Acho eu vou conseguir viver bem aqui...

—Eu disse que você ia conseguir ficar em paz, não? –ouvi Hikaru falando e vi que ele estava em frente à minha porta, com a maçaneta na mão.

—Sabe, o educado antes de se abrir uma porta é bater nela, ok? –eu perguntei fingindo estar irritada.

—Mas isso não adianta nada quando a pessoa que está no quarto está tão avoada como você estava! –ele disse sorrindo de canto. –E que nem deve ter percebido que já anoiteceu.

—Como? –eu perguntei olhando pela janela e constatando que realmente já estava um pouco mais escuro que antes. –Realmente não tinha percebido...

—Vamos descer, teremos nosso primeiro jantar enquanto moramos juntos com todos. –ele disse me chamando com a cabeça e eu apenas concordei o acompanhando.

—Sério? Ramen para jantar? –Jenny perguntou olhando os gêmeos estranhamente.

—Qual o problema? É gostoso! –os gêmeos disseram comendo os deles calmamente.

—Achei que seria um daqueles jantares chiques que sempre vemos na televisão... –Yza disse comendo o ramen dela. –Mas não estou reclamando, eu gosto de comer ramen.

—Também não estou reclamando. –Jenny disse. –Apenas achei estranho por esse pensamento que tenho que nem você, Yza.

—Eu não vejo diferença, estou comendo ramen picante, já estou feliz! –eu disse sorrindo e pegando mais um pouco do ramen.

—Também gostei! –Damon disse já comendo o seu terceiro ramen.

—Não valeu a pena ter vindo para cá? –Yza perguntou me cutucando de leve e todos me olharam com expectativa.

—Bom... –eu disse pensativa e depois suspirei, dando um sorriso. –Acho que sim, parece que vamos nos divertir bastante vivendo aqui, e ainda temos as férias inteiras para aproveitar e nos acostumarmos a viver aqui.

—Na verdade, teremos que fazer uma coisa daqui a alguns dias. –os gêmeos disseram e nós os olhamos.

—E o que seria dessa vez? –Yza perguntou.

—Digamos que o nosso senhor tem alguns planos... –eles disseram dando de ombros.

—Essa vai ser umas longas férias.... –Jenny disse e todos nós suspiramos, já imaginando a ideia que Tamaki poderia estar tendo para fazermos.


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Notas finais do capítulo

E por enquanto é isso! Eu sei que desde a segunda parte, as vezes, eu demoro pra postar um novo capítulo, mas a vida anda tão corrida que está bem difícil :/
Espero que entendam algumas vezes se estiver demorando ^^"
Até a próxima :3



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