Somos tão Jovens escrita por Paty Everllark


Capítulo 1
Somos tão Jovens


Notas iniciais do capítulo

Escrevi este texto quando era adolescente para um trabalho da escola sobre musica brasileira, não lembrava mais dele, até que remexendo em antigas gavetas o encontrei e resolvi postá-lo.

Peço mil desculpas pelos erros gramaticais e principalmente quanto à pontuação.

Espero que gostem.



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Muitas vezes a vida é louca. Apenas quero que ela me leve.

Entretanto, para onde? Nem mesmo eu sei.

Ah! Mas a vida é bela, tão bela quanto breve.

E o crime? Esse jamais compensa.

Existem dias em que as  lutas se fazem necessárias e as glórias nem sequer são certas, no entanto,  estão todas aqui.  Todas no mesmo lugar. Lutas. Glórias. Erros. Acertos. 

Fazem parte da vida.

Todas no mesmo lugar...

E quase sempre e Impossível recusar, tampouco recuar. Lutas. Glórias. Erros. Acertos...

 É tudo como uma roda girando, girando, girando,  mais e mais, mais e mais...

Um conjunto de sentimentos intensos.

Amor demais.   Dor demais. Alegria demais. Euforia demais. 

O demasiado me encanta.

O demasiado me enoja.

O demasiado me impulsiona. 

O demasiado me amedronta. 

UFA! PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! 

 Desta vida só levo marcas. Em meu corpo principalmente, mas as internas definem quem sou de verdade. Aprendi com cada uma delas. 

Sempre com minha fé, sempre me mantendo de pé.

Às vezes quero colo.

Tenho um imenso  desejo de fugir de casa.

Tudo é tão confuso e o tempo não para, nem tampouco dá desconto a você. 

O problema é que nada é fácil de entender.

Tem horas que bate aquela vontade,  de provar pra todo mundo que eu não preciso provar nada pra ninguém.

Mas quase sempre desperdiço a minha chance.

Não posso culpar meus pais por tamanha confusão em meu coração.

 Isso seria um absurdo.

Meus pais são apenas crianças.

Crianças assim como eu, assim como você.

Presumo que nem saibam o que querem ser quando crescer.

Se é que pretendem crescer.

Sei que faço isso para esquecer.

Deixar a onda me levar, é uma opção.

Sou complicada mesmo, porém alguns me consideram perfeitinha também, vai entender.

 Na verdade, já disse antes. “Não preciso provar nada para ninguém!”

Sei lá, hoje ‘tô meio assim.

Quero somente falar.

Falar de coisas que estou vivendo, coisas que me acontecem todos os dias.

Contar como vivi, e tudo que aconteceu comigo até aqui.

 Confesso que viver é melhor que sonhar, todavia sonho, sonho bastante, muito mesmo, de verdade, mas morrerei afirmando que viver ainda continua sendo melhor que sonhar.

Existir também é perigoso.

Há tantos perigos no caminho da existência.

Em especial nas esquinas. 

Meus pais falam dos perigos que existem nas esquinas, Esquinas estas por quais já passaram.

Amor demais. Dor demais. Alegria demais. Euforia demais...

Ufa!

Contudo, o engraçado é perceber que embora o tempo já não seja o mesmo, sequer os sonhos, quiçá as esperanças.  

Ainda assim tudo se completa.

 Tudo se confunde.

Tudo se funde.

Por fim, continua sendo o mesmo tempo, os mesmos sonhos, as mesmas esperanças.

Pois, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.

Nós somos tão jovens.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso, espero que tenham gostado.



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