Proibida Pra Mim escrita por TessaH


Capítulo 11
10.




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notas iniciais: gente, eu gostaria de agradecer a quem dá o feedback e dizer que isso me motiva a voltar aqui tipo mais de duas vezes na semana! Obrigada mesmo! É o capítulo tá giganteee! Pensei em dividi-lo, mas vai de presente pra vocês!!
QUERO REAÇÕES!




10|

ROSE WEASLEY

Eu não podia acreditar que estava lendo aquilo mesmo.

— Rose, minha rainhaaaa! – a voz de Una se fez presente em nosso quarto naquela manhã. – Você sabia o quão empolgada eu estou para a primeira festa do ano?! Meu Deus, muitos gatos, mal posso esperar!

Eu não fui capaz de respondê-la porque estava estupefata demais.

— ROSE WEASLEY! Amigaa, eu to falando e você tá super me ignorando, que que isso?! – senti ela se aproximar por trás. – Que isso, Rose minha diva?

— Uma carta que peguei ontem, Una. Eu não to acreditando nisso. – passei o pedaço de papel para minha amiga e a deixei ler enquanto esperava ansiosa.

— Que porra é essa, Rose minha rainha?! Como ele foi capaz de fazer isso? IDIOTA!

Fechei meus olhos, apertando minhas têmporas. Entre meus recebidos de ontem, notei, ao acordar, que havia uma carta com o nome de Henry, endereçada dos Estados Unidos. Fiquei curiosa para saber o que meu recente ex-namorado teria para me dizer depois de poucas semanas de término, mas eis que me surpreendo com os homens desse planeta.

— Por que esse otário mandou uma carta reclamando de você, santo Deus?! Ele quem terminou o namoro! Como assim ele chama você de santinha? Só eu posso chamar assim!

Surpreendi-me por conseguir ficar mais furiosa com aquela carta à medida que Una a lia sem pudores em voz alta pelo quarto, me torturando.

"Tudo que vivemos foi bom, Rose, mas eu precisava dizer tudo que estava preso na minha garganta e talvez isso ajude você no seu próximo relacionamento, só quero sua felicidade, mas você precisa parar de ser controladora demais, os homens não gostam disso."

Era insuportável ouvir aquelas coisas porque eu quase podia escutar também a voz de Henry em meus ouvidos. Pus as mãos na cabeça e deitei na cama querendo sumir. Por que meu primeiro e único namorado me tratava daquela forma? Poxa, querendo ou não, ele foi importante e estava me magoando mais ainda!

— Para, Una.

— Ele é um idiota! Eu já sabia disso, mas agora temos provas! Como pôde mandar uma carta falando de seus defeitos! Quem quer saber, seu demônio?!

— Me dá isso, Una.

— Você vai botar fogo nessa praga, né? E nem responda essa carta para não dar ibope pra jumento! – Una me entregou a folha e sentou ao meu lado. – Oh, amiga, não fica desse jeito, tá bom? Você não merece isso.

— Ficamos juntos por quase dois anos, Una, como ele consegue fazer isso e falar essas coisas de mim? – perguntei, perplexa demais para sentir algo além de mágoa. 

Ressentimento. Ser ignorada doía demais.

— Eu sei que você gostava muito dele, Rose minha rainha, mas é vida que segue. Ainda bem que ele já se foi e não precisamos lidar com esse traste.

— Acho que vou respondê-lo – eu disse e Una me olhou espantada. – É, eu acho que vou porque aí ele vai ver como eu não me importo, como sou superior.

— Ele não vai não! Vai achar que conseguiu sua atenção e não pode deixá-lo ganhar.

Balancei a cabeça e me levantei da cama.

— Não sei o que fazer ainda. Vou guardar isso aqui pra me lembrar sempre o preço de ser idiota quando se trata de amor. Como pude me enganar tanto?!

— A culpa não foi sua.

— Fala isso porque é minha amiga. – rebati e Una ficou calada. – Se eu notasse as pequenas coisas que aconteciam entre nós, como ele não era perfeito e um tanto idiota, eu não teria passado tanto tempo com ele e me apegando mais, Una! É a verdade.

Ela suspirou.

— Bom... Eu acho ótimo que você diga ao tio Rony sobre isso, porque com certeza ele iria até os Estados Unidos para caçar esse desgraçado.

Eu ri pela primeira vez no dia.

— Claro que não, Una, meu pai iria matá-lo. Mas eu quem queria ter coragem de fazer isso.

— Vem cá, amiga – Una me abraçou. – Sabe do que você precisa?

— Não diga de drogas. Você sabe que eu não faço apologia a isso.

Una gargalhou.

— Não, sua boba. Você precisa se divertir e esquecer esse babaca. Precisamos sair juntas para ocupar a mente.

— Que tal irmos no fim de semana comprar livros? – dei uma sugestão e Una fez careta.

— Minha querida, você não sabe o que é diversão, hein. E não, comprar livros não te faria esquecer de toda essa merda. Vamos para alguma balada na cidade vizinha, que tal?

— Ah, Una, eu não vou pedir autorização aos meus pais pra sair para uma balada, né? Vamos ficar aqui mesmo e assistir filmes, hum?

— Nem morta ficar enfurnada aqui dentro, né, minha rainha? – Una pareceu estar pensando até seu rosto se iluminar. – Nossa, quase ia esquecendo! Soube da festa que vão fazer no sábado e poderíamos ir!

— Outra daquelas festas proibidas, Una?

— São melhores do que as que o colégio proporciona, hein! – ela me sacudiu e deu pulinhos de alegria. – Vamos, por favor! Eu te imploro, você não vai se arrepender porque o nome Henry não vai nem existir em nossa cabeça!

— Ai, Una, eu não sei, já pensou se descobrem e somos pegas?! Que horror!

— Deixa disso, é só uma vez, e você sabe que eu vou e nunca fui pega. Estamos seguros, somos acobertados por superiores.

Franzi o cenho, surpresa.

— Sério? Por um superior? Eu não quero nem saber pra não ser cúmplice!

— Mas nós vamos! – Una gritou e viu que não contestei. – QUE ALEGRIA! ISSO MESMO, PESSOAL, ROSE WEASLEY VAI SAIR DA TOCA! Vamos arrasar, Rose minha rainha!

Foi impossível não rir da animação de minha amiga que me abraçou e saiu pulando pelo quarto até levarmos uma bronca das vizinhas ao lado pelo barulho.

— Vamos para mais um dia letivo? Acho que posso morrer agora mesmo!

Suspirei e peguei meus pertences.

— Deixa de falatório, rainha do drama. Vamos logo antes que nos expulsem daqui.

Una uniu seu braço ao meu e me puxou para sairmos, porém me lembrei de buscar o pacotinho com a semente da planta do trabalho da professora de Botânica.

Aliás, eu precisava procurar pelo Malfoy!

(...)

— Você está ansiosa pelo jogo, amiga?

Una e eu estávamos na pausa para o almoço quando ela me perguntou.

— Você sabe que eu não sou oficial, Una.

— Mas é que a Katy aparenta estar muito doente, então se ela sair você entra, né?

Eu ficava um pouco nervosa com aquela hipótese. Primeiro porque eu fazia rugby por ser uma prática saudável, evitar o sedentarismo, e segundo porque eu tinha medo de ser uma total vergonha.

— Não sei, pode ser. – fui subjetiva na resposta.

— Se você entrar, amiga, eu farei uma torcida imensa pra você! Vai, Rosie!!

Eu estava rindo de Una quando paramos para observar Scott Hayes fazer uma brincadeira de mau gosto com uma menina ao nosso lado. 

Aquele cara sem cérebro era um ridículo e eu estava farta de ouvi-lo fazer asneiras. Eu quase podia confundir a voz dele com a de Henry e isso me deixava vendo vermelho.

Raiva acumulada e mal direcionada, senhoras e senhores.

— Sai daí, franguinha, você não tá vendo que eu e meus amigos precisamos sentar? – ele bateu no ombro da menina que tremeu.

Minha mão tremia junto.

— Você não ouviu, menina?! Sai logo daí, levanta essa sua bunda magra que ninguém quer e deixa a gente almoçar! – ele gritou e, como se tivesse sido picada, me levantei num salto bem como a menina que já iria se render e sair.

— Para com isso, Scott. Não tá vendo que é injusto? Procure outro lugar pra sentar!

O salão principal ficou em silêncio diante de minha atitude ousada e eu só podia pensar em como fui inconsequente em não ter pensado antes de agir.

Mas que se dane! Ele estava fazendo coisa errada.

— Ora, ora, quem você pensa que é, Weasley? Não tem medo de mim? – ele se aproximou ameaçadoramente e aquilo me instigou.

— Ho, seria capaz de bater em mim? – perguntei, cruzando os braços. – Sério que seria tão covarde pra isso? Pode bater, seu babaca, sou feita de carne e osso que nem você.

— Rose, se acalma! – Una estava em pé ao meu lado com uma mão em meu ombro e tentou ficar na minha frente para impedir Scott de se aproximar. – E você também, Hayes. Vamos todos procurar lugares para nos sentar.

— Não vou não, Stark. Agora você e sua amiguinha vão sair como duas cadelinhas para que eu possa me sentar.

— Cadelinha é a senhora sua mãe, meu querido! – fiquei indignada com a ousadia daquele imbecil e em como o salão principal parecia congelado, com todos petrificados por nosso showzinho. Afastei rapidamente Una com um braço para encarar Hayes olho no olho e cuspir meu ódio nele.

— Você tem que aprender a respeitar os outros, Scott, já passou muito tempo que você cresceu e ninguém aqui é seu pai pra cuidar de um bebezinho feito você. Vê se cresce e vira homem.

Empurrei o peito de ferro de Scott na mesma hora em que Una gritou para eu me afastar e virei para olhá-la.

Dessa vez minha amiga estava em choque e fui tentar segurar sua mão, mas meu pulso prendeu na mão de alguém, logo depois o som de soco me fez ver Hayes cambalear para trás e soltar meu pulso que doía pelo aperto.

— Não fala com a minha irmã assim nunca mais! – a cabeleira ruiva de Hugo apareceu na minha frente junto de outras duas, sendo uma preta e outra platinada.

Quando observei, Alvo segurava Una que parecia querer matar Scott, bem como Hugo, que estava na minha frente tentando me impedir de avançar.

— Sai daqui, Scott, não se mete com a minha prima! – Alvo gritou.

— Você enlouqueceu, mariquinhas?! – reconheci a voz do Malfoy, que parecia vir de trás de mim, foi quando percebi que meus pulsos estavam sendo segurados em minhas costas por alguém. Os amigos idiotas de Scott começaram a murmurar na orelha dele para saírem, e o tumulto foi se espalhando por todo o salão.

— Você não perde por esperar, Weasley!

— Eu não tenho medo de você, seu idiota! – tentei gritar por cima de Hugo e suas costas largas. – Que imbecil, que ódio!

— Mas o que aconteceu, meu Deus?! Rose, você?! – Hugo se virou. Percebi que sua mão tinha os nós manchados de vermelho e me lembrei de que havia socado Scott, a parede de músculos.

— Ai, Hugo, que horrível a sua mão! Devia ser eu a bater nele! Ele nos chamou de cadelinha!

— Se acalma, Weasley – Scorpius murmurou em meu ouvido, muito perto de mim.

— Me larga você também, Malfoy! – me desvencilhei do calor de seu corpo para que pudesse pensar direito. – Fomos xingadas por fazer algo certo! Estava cheia das picuinhas dele em ser mal com as pessoas e a menina não tinha por que sofrer! Só respondi.

— É verdade, gente, ele estava falando merda como sempre – Una me defendeu e me abraçou. – Nunca mais tente ser a Mulher Maravilha outra vez, sua louca, quase me matou de susto, Rose, achei que ele pudesse fazer mal a nós duas!

— Ele não está nem louco de fazer isso. – Alvo declarou, com a voz grave com uma emoção contida na voz. Eu sabia que ele estava com raiva. Conhecia meu primo bem demais. – Não se aproximem daquele palerma outra vez, estamos entendidos?

Ele falava seriamente comigo e Una que concordamos.

— Ele enlouqueceu, só pode – Scorpius se pronunciou. – Se não tivéssemos aparecido na hora, o que poderia ocorrer?

— Não quero nem pensar. Rose, não me mata do coração! – Hugo, meu adorado irmão-herói, me abraçou. – Não fique, nunca, sozinha perto daquele cara, tudo bem? E engula sua raiva para não atrairmos briga, Rose, é a última coisa que você vai querer, irmã.

— Eu sei, eu sei! Não estou tendo um dia bom! – grunhi alto e passei a mão pelo rosto.

O salão principal ainda estava tenso, com alguns olhando para nosso círculo e outros voltando a suas atividades.

— Ainda bem que nenhum professor estava por perto. Vamos embora, Rose – Una puxou minha mão e agradeci por minha amiga me entender por olhares.

Sai atrás de Una quase gritando de frustração e deixamos Alvo, Scorpius e Hugo sozinhos.

— Eu estou com tanto ódio, Una, ai meu Deus do céu!

— Ele não vai se meter com a gente, amiga, foi coisa momentânea. Qualquer pessoa iria nos defender.

Una tentava me acalmar, mas eu via seu lábio tremer e o quão assustada ela ficou.

— Você tenta se passar de forte, mas também fica com medo, Una. Nós precisamos nos defender também, amiga, nem que seja só por palavras.

— Não sei, não, aquele menino parece ter parafusos a menos.

Suspirei quando chegamos em nossa sala que estava vazia. Ia demorar um pouco para começar, porém poderíamos respirar o ar puro na janela sem a presença de ninguém.

— Já diziam que o remédio de um doido é outro.

Una soltou uma risada.

— Por favor, amiga, não seja essa doida.

(....)

Era fim de tarde e eu repassava a ridícula carta de Henry na cabeça. Por que quando algo nos magoava não conseguíamos esquecer? Era como se cada palavra daquela carta estivesse gravada em minha mente, me perfurando.

Uma pequena parte de mim gritava pra dizer que ele estava certo, não em me pôr defeitos em tudo, mas em algumas coisas eu reconhecia o erro e aquilo me deixava ainda mais triste.

— Toc, toc.

Saí de meus pensamentos lamentosos para olhar a porta da estufa e ver Scorpius Malfoy em toda sua beleza se aproximar.

— Pode entrar. – eu disse, mal humorada. Como minha vida podia estar tão ruim e aquele garoto entrar com um sorriso leve no rosto, as mãos dentro dos bolsos da calça, gravata frouxa, quase como se exalasse felicidade.

— Que chateação, hein, Weasley – ele sentou na banqueta em minha frente, com a mesa nos dividindo e um potinho com terra.

— Você nem imagina quanta. – passei a unha com força no pote de terra.

— Não desconte sua raiva em nossa plantinha, Weasley, oras. – Malfoy, ainda com aquele sorriso no canto dos lábios, afastou o pote de mim e me fez fitá-lo. – Está irritada com o que houve hoje cedo?

Bufei, não conseguindo conter minha frustração.

— Em partes, sim. Mas minha vida não está a melhor coisa do mundo também, então...

— Hm... O que mais aconteceu?

Fitar aquelas sobrancelhas platinadas arqueadas e aquele olhar prateado demonstrando curiosidade pelos fatos da minha vida quase me fizeram desabafar sobre tudo, porém apenas fiquei calada.

— Não quer falar sobre isso, Hurricane? Tudo bem, vamos plantar essa coisinha.

Fingi não ouvir seu apelidinho para fitá-lo dar de ombros calada. Ele pegou a semente e começou o processo.

— Como é possível que a gente mude?

Scorpius parou sua atividade e arregalou levemente os olhos para mim.

— O que disse?

— Eu perguntei como é possível a gente mudar? Tipo, virar outra pessoa, Malfoy.

Revirei os olhos enquanto falava para demonstrar que aquele assunto não me afetava o quanto eu sentia.

— Ahn... Essa pergunta é retórica?

— Deixa pra lá, Malfoy. – bufei e peguei a semente de sua mão.

— Ei, ei, calma, Weasley, calma – a mão gelada de Scorpius ficou sobre a minha e a semente. Seus olhos prateados chamaram minha atenção. – Quer mesmo falar sobre isso?

Mordi o lábio e fiquei calada. Eu não queria ter falado nada, saiu sem querer, mas se fosse Scorpius Malfoy a me dar a resposta secreta, então eu queria escutar.

— Então... – Scorpius me soltou e se encostou ao espalmar de sua cadeira, ainda me olhando. – Você acredita em mudança? Acho que isso é fundamental antes de qualquer coisa.

— Eu não sei se acredito, mas eu queria muito poder fazer isso – confessei amargurada, espremendo a terra escura entre meus dedos. – Não queria que outra pessoa se envolvesse comigo e falasse as mesmas coisas que ele disse.

— Como assim que ele disse?

— Não foi isso que eu quis dizer. – tentei contornar Scorpius. – É só que meu ex-namorado andou falando umas coisas pra mim e eu só queria mostrar pra ele que não é nada disso, sabe?

Eu não sabia por que estava falando da minha vida pessoal para minha mais improvável dupla, porém Scorpius abriu um sorriso grande, lentamente.

— Quer dizer que você tem um ex.

Bufei e revirei os olhos.

— Lá vem você com sua surpresa e seus preconceitos. É, tenho um ex, por que não teria?!

— Calma! Deixa eu me divertir um pouco, Hurricane! – Scorpius fingiu se render com as mãos para o alto.

— Para com isso! Não é engraçada a situação, Malfoy, não vê?! Poxa!

— Ai, perdão – ele murmurou. – Voltando... Você quer mudar por você ou pra esfregar na cara do seu ex?

— Sei lá, os dois!

— Voce quer mesmo mudar?

— Por que me pergunta isso? Já não falei que estava pensando nisso? – eu estava com um humor terrível e me admirava Scorpius somente achar divertido tudo aquilo. Eu sempre estava esperando as pessoas se afastarem de mim quando eu demonstrava esse lado.

— Você é esquentadinha, hein, Hurricane, mas eu podia te ajudar. Se você quiser, claro.

Scorpius cruzou os braços e seus bíceps se agarraram em sua camisa branca amassada. Desviei o olhar.

— O que você tem em mente, Malfoy? – forcei a minha pergunta curiosa a sair de dentro do meu orgulho.

— Bom, várias coisas ao mesmo tempo, mas posso pensar em algo melhor depois, Weasley, pode confiar.

Eu não confiava. Aquele garoto de má reputação, uma beleza enganadora, estava à minha frente, oferecendo ajuda para eu me tornar uma nova Rose, era quase um pecado só imaginar aquilo.

— Vamos ver se você é capaz. – respondi. – Não vai querer nada em troca? As pessoas sempre cobram seus favores.

— Eu sou uma pessoa boa, Weasley, que isso? Assim me ofende, uma alma boa não deseja nada em troca.

Eu não podia acreditar naquele sorriso ladino no rosto dele, mas fiquei calada.

— Podemos plantar isso logo? Desejo me esquecer desse dia o mais rápido possível!

Malfoy riu e se aproximou com a semente novamente.

— É pra já, minha adorável dupla.

Revirei os olhos e o Malfoy gargalhou de meu ato.

É, eu teria uma longa noite.

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