Do trono ao cadafalso escrita por Evil Queen 42


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Voltei ♡
Boa leitura.



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Não compreendia o que Shikadai e Mitsuki queriam com aquela reunião em particular. Sarada conhecia Mitsuki há algum tempo, todavia não tinha conhecimento de que seu pai era Orochimaru, homem que sua mãe tanto odiou. 

– O que querem? - Sentou-se na cadeira reservada para o monarca, na ponta da grande mesa de madeira que ficava no centro da sala do Conselho Real.

– Temos um assunto importante para tratar, Majestade. - Disse o rapaz dos cabelos negros e olhos verdes, de pé do outro lado da mesa.

– Estranho... - Comentou a Rainha - Normalmente Boruto estaria aqui.

– Talvez a presença de Boruto a fizesse hesitar, Majestade. - Mitsuki se manifestou - A questão é... bem, é notável que algum sentimento existe entre Vossa Majestade e Boruto Uzumaki. 

– Não me agrada quando faz rodeios... - Semicerrou os olhos a Uchiha. 

– A Rainha é a última da Dinastia. - Declarou Shikadai - Faz-se necessário um casamento. 

– Casamento?  - Sarada uniu as sobrancelhas - Não. Não quero me casar agora.

– Um casamento agora seria o ideal. - Retrucou o moreno - Poderá fazer uma aliança com outro país ao desposar um Príncipe estrangeiro, então dará herdeiros para o trono. 

– E darei a regência de meu país nas mãos de um estrangeiro? - Indagou com insatisfação, então os rapazes se olharam inseguros. 

– Seria facilmente aprovado, Majestade. - Disse Mitsuki, então Sarada ergueu uma sobrancelha em ar de dúvida - Não tenho intenção de ofender, mas és uma mulher... Subestimam vossa capacidade de governar. 

Sarada abaixou o olhar. Sabia que isso aconteceria, sabia que haveria uma reprovação quando ela ganhasse a coroa. 

– Uma mulher não pode reinar... - Ela falou baixo, quase um sussurro - É o que dizem, eu sei. 

– Majestade, nunca uma mulher esteve sentada no trono de Konoha. - Shikadai argumentou - Esse mundo é dos homens, sempre foi assim. Muitos estão descontentes com a sucessão e imploram que Vossa Majestade se case. 

– Shikadai, eu não vou ficar bordando e fazendo filhos enquanto um estrangeiro governa o país que esteve por séculos sob as mãos dos meus ancestrais! - Sarada falou decidida - E quando eu achar que é a hora de me casar, casarei... com quem eu achar que devo! Por séculos a Dinastia Uchiha esteve regendo Konoha, e é esse sangue que corre em minhas veias, portanto é meu destino ter em minha cabeça a coroa que foi de meu pai! 

Dito isso, Sarada se levantou e deixou a sala do Conselho. 

Estava confusa, mas, mesmo orgulhosa, precisava admitir que Shikadai e Mitsuki tinham certa razão. 

Quanto tempo iria demorar para que a Corte se mostrasse insatisfeita com uma mulher no trono? Embora se sentisse frustrada por sequer terem dado a ela a chance de mostrar que conseguiria governar, o mundo era dos homens. Uma mulher como regente era abominável diante de alguns olhos.

Sarada deveria considerar a idéia e se casar com um Príncipe estrangeiro, tornando-o Rei de Konoha? Caso isso acontecesse, Sarada seria rebaixada a uma reles Consorte, então sua função não seria mais governar seu país, e sim produzir filhos. 

Decidiu que pensaria no assunto depois, primeiro queria mostrar que sabia governar - afinal, foi educada para tal função - e dessa forma esperava a aprovação e o amor de seus súditos. 

Foi para seu quarto após liberar suas damas de companhia. Perguntou-se aonde Boruto estaria, mas depois iria atrás dele. Tinha algo mais importante para fazer. 

Finalmente sozinha e com as portas trancadas, Sarada pegou o diário de sua mãe, colocando na página onde havia parado. 

"Estou feliz aqui na Corte. Estar na presença do Rei dia após dia fez-me apegar a ele; É uma ótima companhia. Mesmo que ainda pense em Sasori vez ou outra, não posso ficar presa a memórias do passado. Ora, ainda sou muito jovem e aprecio essa vida aqui. Amo dançar, cantar, tocar instrumentos sentir-me cortejada; Também amo os presentes que o Rei me dá, e é claro, o poder... O poder é tão excitante quanto o amor, descobri. E quem tem mais poder do que um Rei? (...)" 

Num momento em que a Rainha não precisava dela, Sakura foi até um dos jardins do castelo onde Sasuke mirava o alvo com uma flecha. O soberano estava na companhia de alguns empregados que lhe davam novas flechas quando alguma era lançada, também estava na companhia de Naruto e Orochimaru. 

Ela ficou calada para não desconcentrar o Rei, então finalmente bateu palmas quando o moreno acertou o alvo que tinha o desenho de um falcão, emblema pessoal de Sasuke. 

– Sakura... - Sasuke sorriu, então segurou nas mãos delicadas após deixar seu arco de lado - É uma bela surpresa.  

Sakura estava sempre deslumbrante aos olhos de Sasuke, e ele não se importava com os valores dos tecidos e jóias que dava para ela como presentes. 

O vestido amarelo lhe caía bem, as mangas começavam justas no braço e iam alargando conforme a sua extensão, chegando quase a tocar o chão. O decote estava coberto por um partlet preto ricamente bordado com pérolas, tal como o capelo que enfeitava sua cabeça. Os cabelos lisos e róseos estavam soltos, caíam sobre os ombros da moça e iam até seu quadril. 

– Está sempre bela, Sakura. - Naruto disse com um sorriso que foi retribuído pela Haruno. 

– Ah, preciso contar de que brincam as damas de companhia, senhores. - Disse empolgada, pegando uma flor que Sasuke havia acabado de colher para lhe dar. Levou até seu nariz a bela flor cujas pétalas eram tão amarelas quanto o veludo de seu vestido, sentiu seu aroma e então prosseguiu - Um jogo de títulos. Quem tem mais títulos na região? Eu disse, é claro, Vossa Majestade. - Olhou para Sasuke com um sorriso meigo, depois encarou Naruto e Orochimaru - Mas outra dama disse que não, alegando que o Lorde Orochimaru possui mais títulos... Citando um a um, realmente são vários títulos, isso sem contar que é Lorde Chanceler, portanto o mais poderoso leigo. - Encarou o homem dos cabelos longos que ria forçadamente, então desviou sua atenção novamente para o Rei - Então eu lhe disse que, felizmente, para sua Majestade, o Lorde Orochimaru é devotado ao Rei e ao país. - Voltou novamente seu olhar para Orochimaru, falando inocentemente - Imagine só o quão perigoso seria se um homem tão poderoso tivesse... suas ambições. - Disse sugestivamente. 

Um clima hostil surgiu entre Sakura e Orochimaru. Sasuke admirava a inteligência e petulância da rosada, enquanto que Orochimaru esboçava um sorriso sem graça, mas por dentro seu sangue fervia.

– Meu soberano, confesso que os favores Reais concedidos a mim diariamente são mais do que mereço. - Disse o homem - Eu nada posso lhe oferecer além do meu eterno agradecimento e devoção. 

– Hum... - O monarca coçou o queixo - E de quais bens se separaria para provar sua devoção?

– Qualquer um. - Orochimaru prontamente respondeu - Ou todos, se assim comandar.

– E as suas riquezas? - Sakura perguntou para Orochimaru - Creio que ele é mais rico do que vós, Majestade... Tantos palácios, tantos benefícios... 

– Hum... Não sei. - Sasuke falou pensativo. 

– Tais vaidades nada me significam se eu puder servi-lo, Majestade. - Respondeu - Escolhei qualquer coisa minha e será vossa.

– Está bem, está bem... - Sasuke respondeu com um sorriso - Pensarei nisso. 

Sasuke então levou uma de suas mãos até a face de Sakura, acariciando levemente sua bochecha. O moreno então pegou novamente seu arco, voltando a se concentrar apenas em mirar a flecha no alvo. 

– Sua generosidade me emociona. - Sakura disse sorridente, encarando um Orochimaru claramente aborrecido - Pedirei ao Rei que me mostre seus palácios. 

A moça se despediu de Naruto, depois se despediu do Rei, e voltou para dentro do castelo, visto que tinha obrigações para com a Rainha mãe. 

– Ela quase reina... - Naruto disse naturalmente, olhando para a rosada que se afastava - Eu diria que já governa inteiramente, mas é como se não desse importância. Ela pode ser poderosa. 

– Não diga tolices, Naruto! - Orochimaru repreendeu - Esse mundo é dos homens. A sede do poder não está nas pernas de uma mulher. 

Orochimaru estava preocupado, pois Sakura poderia ser um obstáculo grande e difícil de ser contornado. Quanto mais ela recusava o Rei, mas ele perdia a cabeça por ela.

(...)

As opiniões de Sarada mudaram radicalmente. 

Ainda não tinha certeza se Sakura foi realmente apaixonada por Sasuke ou não, ao contrário do Rei, que pelo visto se mostrava quase um escravo da Haruno. Todavia, Sarada podia notar a ambição nas palavras de sua mãe, como se ela tivesse sido corrompida pelas serpentes venenosas da Corte. 

"Depois do meu regresso à Corte, ocupo uma posição elevada, diferente da que ocupava antes. A causa disso é o amor declarado do Rei por mim, tal como sua atenção totalmente voltada para a minha pessoa. A maioria crê fielmente que sou sua amante de corpo e alma; Ninguém acredita na verdade, que me mantenho casta e que Sasuke jamais me possuiu. 

Contudo, amante do Rei ou não, a consideração que agora me têm os nobres aumentou consideravelmente.  Vêm me procurar em busca de favores, por causa da minha relação de intimidade com o Rei. Me sinto poderosa... Sei a proporção da influência que possuo, e Sasuke não é um homem comum, é o Rei de Konoha, o que aumenta ainda mais o meu ego. 

Ah, e que prazer me dá esse servilismo! Devem julgar que eu sou uma completa tola, para ter esquecido que há pouco tempo me julgavam uma pessoa inferior. 

Até mesmo meu pai me presta homenagem! Envia-me presentes quase que diariamente, manda para os meus novos aposentos as melhores costureiras da região! Meu pai, antes tão avarento, quer assegurar-se de que eu esteja impecável para ser vista na companhia do Rei. Está sempre a perguntar sobre a minha relação com o monarca, mas nego-me a divulgar. Ele insiste, mas não conto. Não sou mais a mesma jovem ingênua de antigamente, que meu pai puxava as orelhas para obter uma resposta que eu me recusava a dar; As coisas já não são mais assim. Espero ficar livre do seu jogo o quanto antes.

O Rei ainda persegue-me, insiste para me ter em sua cama e obter prazer comigo como um homem faz com sua esposa. Embora eu tenha me apegado bastante ao nosso soberano, a idéia de ser sua amante me causa repúdio, ainda mais porque o casamento Real está cada vez mais próximo. Logo a Princesa Izumi chegará em Konoha, será desposada por Sasuke e coroada, posteriormente seus filhos herdarão a coroa. Mesmo que o Rei declare amor por mim, ele logo me esquecerá se eu me entregar impulsivamente; E mesmo que digam que é uma honra a posição de amante do Rei, isso me assusta, ainda mais pela possibilidade de eu gerar um bastardo.  (...)" 

O Rei, de pé perto da mesa de madeira, encarava uma Sakura que parecia indiferente, sentada confortavelmente. 

– O que mais você quer? - Indagou o homem. 

– Nada. - Disse, olhando para os caros ornamentos sobre a mesa que ficava no escritório do monarca.

– Para você, sua família, amigos... 

– Não quero mais nada, Majestade. - Finalmente olhou nos olhos negros voltados para si.

– Mentirosa... Você tem o gosto pelo poder!

– Quem me trouxe de volta à Corte, Majestade? - Desafiadora, ela arqueou uma sobrancelha - O poder é vosso, não meu. 

– Sou louco por você! - Apoiou suas mãos na cadeira onde Sakura sentava, abaixou-se de modo que seus rostos ficassem próximos; Então, olhando fundo nos olhos do monarca, Sakura podia sentir seu desejo - Sonho com você à noite e anseio por você de dia, e ainda ousa me dizer que eu tenho o poder? Só penso em você, somente em você o tempo todo, Sakura! Eu não tenho poder para controlar isso! - Exclamou - Eu quero tê-la em meus braços... Eu quero encher você, noite após noite, quero encher você de filhos!

– Bastardos! - Retrucou - Seriam nada além de bastardos! 

– Sakura... - Sasuke voltou para sua postura ereta, então soltou um longo suspiro. Sabia que não seria fácil conseguir a Haruno, mas não pensou que as coisas fossem tomar tais proporções. 

O Rei de Konoha estava, definitivamente, apaixonado por Sakura. Tudo começou com o Rei tentando iludi-la, achando que ela se entregaria mais facilmente caso achasse que o soberano a amava... Todavia, ele acabou se apaixonando de verdade, e sofria por notar que Sakura não sentia o mesmo.

– Sem um casamento, se nós tivéssemos filhos, eles seriam apenas bastardos! - Disse, fazendo o sangue do Rei ferver em suas veias. 

Sasuke então ordenou que Orochimaru fosse chamado imediatamente. Sakura ficou curiosa sobre o assunto que o Rei teria naquele momento, mas não se importou. Gostava de ver que Sasuke tinha confiança nela, não se importando de conversar sobre assuntos de Estado em sua frente. 

O moreno permaneceu em silêncio, a cabeça da moça era invadida por mil idéias. O que Sasuke teria para conversar com Orochimaru naquele momento? Ela não gostava da presença do Lorde Chanceler, só ouvir seu nome já lhe embrulhava o estômago. 

Logo Orochimaru foi anunciado, então entrou no escritório onde Sasuke e Sakura estavam sentados um de frente para o outro, tendo a mesa de madeira entre ambos.

– Queria me ver, Majestade? - Orochimaru fez uma reverência, aproximando-se de Sasuke em seguida.

– Sim, eu queria. - Sasuke então se levantou - Por favor, diga a Sakura que eu tenho o poder de legitimar quem quiser.

– Certamente, o Rei tem esse poder. - O homem assentiu. 

– Diga-me, qualquer filho bastardo do Rei pode ser legitimado? - Sakura questionou, embora não parecesse interessada no assunto. 

– Sim. - Assentiu o Chanceler do Rei - Os documentos podem ser feitos em menos de uma hora. 

– E essa criança herdaria o trono de Konoha? 

– Certamente.  

– Está vendo? - Sasuke sorriu vitorioso, mas Sakura não esboçou reação alguma - Obrigado, Orochimaru. Pode se retirar. 

– Um momento! - Sakura protestou, se levantando em seguida - Naturalmente, essa criança herdaria o trono após qualquer filho que o Rei venha a ter com a Princesa Izumi, sua futura esposa e Rainha. 

– Bem... Isso pode ser discutido. - Disse Orochimaru. 

– Não! - Sakura alterou seu tom de voz - Obviamente que a futura Rainha irá preferir que seus filhos herdem o trono, o que é de direito. Mas eu prefiro os meus filhos, caso sejam do Rei, não os dela. E, convenhamos, nem sabemos em qual posição meus filhos estarão na linha de sucessão, uma vez que não sabemos o quão fértil é a futura Rainha. Portanto, senhores, mesmo que o Rei torne legítimo qualquer filho bastardo que venha a ter comigo, é provável que a coroa de Konoha nunca seja dele. 

– Senhorita... - Orochimaru riu - Sequer sabemos se será capaz de um filho. 

– Darei ao homem que me desposar uma casa cheia de filhos! - Bradou.

– Casamento... - Murmurou o Rei - Se eu fosse livre de Izumi. - Disse pensativo. 

– Não podeis se livrar dela... - Sakura respondeu.

– Se eu fosse... - O monarca enfatizou.

– Mas não é. - Retrucou a Haruno.

– Pela última vez, se eu fosse livre de Izumi e lhe fizesse Rainha de Konoha, casaria comigo? 

O silêncio se instalou no escritório do Rei por alguns segundos. Sakura imaginou que, mais uma vez, o Rei a estivesse iludindo para consegui-la; Todavia, mesmo assim, ela decidiu ser sincera.

– Sim! Se me fizeres Rainha de Konoha, nos casaremos. Então lhe darei filhos. - Sakura caminhou até a porta de madeira e a abriu, então virou-se de frente para o Rei e o encarou - Por hora, vou para a minha cama... Sozinha. - A rosada fez uma reverência - Com a Vossa licença. 

Assim que a grande porta foi fechada e Sakura e se retirou, Orochimaru pôs um sorriso nos lábios. 

– Brilhante, Majestade... - Elogiou - Realmente brilhante! 

– Achou mesmo?  - Sasuke perguntou. 

– Continue prometendo casamento e logo a moça cederá, em um mês ela será vossa. 

– Achou que eu estava mentindo? - Sasuke arqueou uma sobrancelha, olhando para o Lorde Chanceler que logo desfez o sorriso que tinha. 

 - Majestade, não podeis simplesmente desfazer a aliança que vosso pai...

– Sim. - O Rei o interrompeu - Eu posso. 

– Majestade, é uma aliança preciosa. - Argumentou - Sabe das consequências que virão caso dispense o matrimônio com a Princesa Izumi, não sabe? 

– Estou mais ciente do que você pode imaginar, e acredite, já venho pensando nisso há um tempo. - Admitiu - Não quero viver a maldição de um casamento arranjado, sem amor. 

Era irônico Sasuke dizer aquilo, uma vez que impediu Sakura de se casar com quem amava. No entanto, o Rei era mimado e bastante egoísta em muitas das vezes. Estava obcecado, louco de amores por Sakura, portanto estava mais do que disposto a passar por cima de tudo e de todos para tê-la. 

– Um Rei, mais do que ninguém, deve saber que matrimônios são firmados na política. 

– Sim, eu sei. - Sasuke alterou seu tom de voz, estava se irritando com Orochimaru - Mas sinto que me arrependerei eternamente se me casar com Izumi. Vou ter que contrariar a vontade de meu falecido pai, desonrar a memória de meu falecido irmão, aborrecer minha amada mãe, e romper a aliança que me fez noivo de Izumi... Então, meu caro Chanceler, me casarei com Sakura, e farei dela minha esposa e Rainha. 

 

 


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Notas finais do capítulo

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Bjs e até o próximo ♡