Do trono ao cadafalso escrita por Evil Queen 42


Capítulo 29
Capítulo XXIX




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– Você consegue acreditar nisso, Boruto? - Sarada indagou após relatar alguns fatos interessantes para o futuro marido enquanto os dois caminhavam juntos pelos arredores do palácio. 

– É quase impossível de acreditar. - Respondeu-lhe o rapaz.

– Pedi que Mitsuki procurasse nos registros, e com isso tive a confirmação de que a Karin disse mesmo a verdade. - Suspirou.

– É constantemente dito que o casamento de Sasuke e Sakura era inválido. - Comentou.

– Sim, de fato. - Assentiu - Eu inclusive acreditava fielmente que meu pai tivesse anulado seu casamento com Sakura, e tive toda uma preocupação em arquivar documentos que sejam capazes de provar minha legitimidade. - Riu - Mas o fato é que o casamento nunca foi anulado. 

– Sakura nunca deixou de ser Rainha... nem mesmo depois de morta, então. 

– Isso. - Disse Sarada - A anulação do casamento o tornaria claramente inválido, fazendo com que Sakura perdesse o título de Rainha. Mas isso não aconteceu.

– Agora as coisas fazem mais sentido. - O loiro disse pensativo - Explica bastante sobre o porquê de Sasuke nunca ter se casado novamente. 

Em Konoha, a lei só permitia que a pessoa se casasse uma vez. Caso o cônjuge morresse, o outro passaria o resto da vida com a viuvez. Apenas se um casamento fosse anulado havia a permissão para outro. 

– Mas Sasuke manteve isso em segredo, creio eu. - Sarada falava com estranheza, pois sentia que algumas peças ainda não se encaixavam - Se inclusive nobres próximos à Coroa chegaram ao ponto de crer que o casamento de meus pais era nulo, isso significa que o Rei não tornou o fato público. 

– Ele escondeu isso? - Boruto uniu as sobrancelhas - Por quê? 

– Não sei... Mas ficava em silêncio toda vez que tentavam empurrá-lo para um novo casamento. Agora eu sei... ele não podia se casar novamente. - Suspirou - Mas não contava isso. 

– Por orgulho? - Questionou sugestivamente. 

– Talvez. - Deu de ombros - Acho que nunca terei a resposta... Mas essa história toda fica cada vez mais confusa e controversa. 

– Eu pensei que, com a execução de Sakura, o casamento se tornaria automaticamente nulo.

– Também cheguei a pensar assim. Inclusive muitos, principalmente após os crimes que Sakura supostamente cometeu. - Observou a monarca - Mas não era bem assim. Era necessário que ela assinasse um documento, alegando que nunca foi de fato esposa do Rei.

– Ela deveria declarar que nunca foi esposa do Rei? - O Uzumaki questionou quase que de maneira retórica, mas Sarada ainda assim assentiu - Sabe, Sarada... Eu acho que as peças desse jogo estão se encaixando de forma mais perfeita do que nunca, dando um sentido diferente ao desenrolar das coisas.

[...]

"Os médicos dizem que o Rei está fora de perigo, mas temo que tais palavras sejam ditas com o único objetivo de me acalmar. Sasuke ainda não regressou para a Corte, está isolado em quarentena para que, quando retornar, não haja o perigo de que outras pessoas se infectem. 

Meu pai diz que estou louca, mas temo que alguém tenha envenenado meu marido. Não há uma epidemia, essa febre que assolou o corpo do nosso soberano é uma coisa sem precedentes. Só não compreendo o que ganhariam em troca da morte do Rei, uma vez que tenho mais inimigos do que amigos dentro desse palácio, e todos sabem que eu serei uma regente provisória caso Sasuke morra e Sarada ainda não tenha idade para governar. 

Disseram que a saúde de Sasuke pode ter sido severamente danificada, e que ele pode sofrer com as consequências dessa febre pelo resto de seus dias. Pobre Rei, tão jovem e cheio de vida... É triste pensar que Sasuke não viverá mais como antes (...)".

Sakura ainda estava confinada em seus aposentos. Os médicos ainda não sabiam a causa da doença do Rei, portanto a Rainha - principalmente por estar grávida - não podia colocar sua saúde em risco. 

Gaara foi visitar a prima naquela tarde. Quando entrou nos aposentos da Rainha, a encontrou concentrada enquanto lia um livro. 

Pigarreou o ruivo, fazendo Sakura notar sua presença ali.

– Gaara. - Ela sorriu abertamente, então fechou o livro e o deixou sobre uma mesa de madeira ao lado da poltrona onde estava sentada. 

– Majestade. - Ele se curvou, fazendo a prima rir.

– Sakura. - Ela corrigiu, afinal, não havia porquê Gaara manter a formalidade, principalmente quando ambos estavam sozinhos - Sente-se, por favor. 

Gaara então sentou numa cadeira de madeira, apoiando em seguida o cotovelo esquerdo sobre a mesa.

– Parece feliz.

– O Rei já não corre perigo. - Ela respondeu - Mesmo que a saudade de Sarada esteja me corroendo as entranhas, fico feliz em saber que Sasuke se recupera. 

Por causa da doença do Rei, foi recomendado que a Princesa ficasse longe da Corte até o médico confirmar que não havia mais perigo de alguém ser infectado. Por tal motivo, mãe e filha estavam há vários dias separadas. 

– Isso pode ser perigoso para você. - Gaara falou seriamente, fazendo Sakura perder o sorriso que tinha em seu rosto - Considerando o fato de que o Rei não morreu, agora é mais do que necessário um filho. 

Sakura levou as mãos até o ventre. Sentia que a barriga havia crescido um pouco, mas, por baixo das várias camadas do vestido, era imperceptível. 

– Eu tenho certeza de que estou grávida. - Afirmou, uma vez que os diagnósticos da época não eram totalmente precisos - Minha barriga está mais arredondada, e eu não sangro há cerca de três meses. 

– Uma criança segura no ventre não é uma criança segura no berço, deveria saber. - Disse Gaara - Você deu à luz um menino que viveu por uma semana, e pouco tempo depois deu à luz uma menina morta. Seu histórico não é nada animador. 

Sakura sentiu como se uma mão gelada apertasse seu coração. Devia aceitar o fato de que ninguém poderia garantir que a criança em seu ventre viria a nascer com vida e com saúde. 

– Sarada é uma criança perfeitamente saudável, e isso já é extremamente animador. - Afirmou - Meu filho morreu porque recusou as amas de leite e não me cederam a permissão para amamentá-lo.

– Rainhas não amamentam. - Gaara respondeu - Deveria saber disso também. 

– E minha filha nasceu morta por ter vindo ao mundo cedo demais. - Completou - A culpa não foi minha, Gaara. Sarada é perfeita, e eu não tenho dificuldade para conceber. É claro que serei capaz de dar um filho ao Rei. 

– Eu espero, minha prima, pelo seu bem. - Suspirou - Pois isso é de extrema importância, Sakura. O Rei não corre mais perigo, mas não sabemos quais sequelas ele terá... - Gaara chegou mais perto de sua prima, falando dessa vez em tom mais baixo -  Pode ser, inclusive, que o próprio Rei se torne incapaz de um filho. Ninguém sabe. Os médicos desconhecem a causa dessa febre, portanto  não sabem as consequências dela. - Disse sério, ainda sussurrando - Mas há essa possibilidade de que o Rei tenha certos... problemas... se é que me entende. 

Aquilo era centenas de vezes mais assustador. Claro, era difícil de acreditar, pois Sasuke ainda era jovem e esbanjava saúde. Mas, se realmente ficasse com algumas sequelas, a criança que Sakura esperava precisava ser um menino saudável, já que ninguém sabia se o Rei seria capaz de fazer uma mulher conceber novamente. 

– Por que sugerem isso? - Sakura questionou num fio de voz, tentando se manter tranquila. 

– Esse assunto deve ser mantido em sigilo, mas estou lhe contando porque é claramente de seu interesse. - Sussurrou - Parece que o Rei estava com algumas manchas avermelhadas pelo corpo...

– Como? - Sakura arregalou os olhos - Varíola?

– Não. Os médicos descartaram a hipótese de ser varíola. - Afirmou - Não havia bolhas, tampouco feridas, apenas manchas que por vezes causavam uma coceira insuportável no Rei. 

– Que tipo de reação estranha é essa?

De fato, era difícil acreditar naquela realidade. 

Sasuke era atlético, ativo, dificilmente um mal estar se fazia presente em seu corpo. Mas todo ser humano está sujeito a enfermidades, inclusive um Rei. 

– Os médicos envolveram o Rei em vários panos e estão mantendo lareiras sempre acesas, tudo para fazê-lo suar, pois chegaram à conclusão de que o suor expulsa a febre do corpo. - Relatou o ruivo - Isso deixou o Rei irado, pois estar envolto em panos aumentava consideravelmente a coceira em sua pele. 

– Por que os médicos estão fazendo isso? - Ela questionou espantada, com certa irritação no tom de voz - Não é mais fácil sangrá-lo? 

Havia a crença de que a febre poderia ser causada pelo excesso de sangue no corpo. Portanto, um tratamento muito comum era fazer a pessoa sangrar para livrá-la daquele excesso de sangue, consequentemente isso faria a febre passar. 

O procedimento, conhecido como sangria, era bem simples: Um corte era feito no braço do paciente, sobre uma veia, e então a pessoa começava a sangrar. Quando o médico achava que era o suficiente, um pano era enrolado sobre o corte para estancar o sangramento. 

– Tentaram, várias vezes, mas não funcionou. 

Sakura ficou ainda mais aflita. Nem mesmo a sangria, tratamento tão popular e inclusive tido como eficaz, foi o suficiente para livrar o Rei da maldita febre. 

– E o que isso tem a ver com o Rei se tornar incapaz de filhos? 

– Pode ser um equívoco, mas os médicos disseram que o Rei sentia coceira mais frequente nas partes íntimas, e que inclusive era onde havia maior concentração dessas manchas avermelhadas. - Contou - Pode ser que isso o enfraqueça. Os médicos não descartam a hipótese. 

Sakura não sabia o que pensar. Desconhecia a medicina, mas sabia que os médicos não tinham explicação para tudo e que muitas vezes se enganavam. Deduziram que Sasuke poderia vir a ter problemas para fazer sua esposa conceber, e isso porque havia maior concentração de manchas acompanhadas de coceira em suas partes íntimas. 

 Mas nada era certo, e ninguém sabia o que esperar como consequência daquela febre. 

– Nunca cheguei a ver qualquer mancha estranha no corpo do meu marido. - Afirmou a rosada.

– Apareceram por cinco dias apenas, depois sumiram aos poucos. - Disse Gaara - O Rei ainda delirava de febre quando começou. 

A medicina da época era uma coisa muito incerta... 

Sasuke poderia não ter uma doença infecciosa, ou poderia ter; As manchas em seu corpo poderiam ser inclusive uma reação a algum tipo de remédio preparado pelos médicos; Talvez algum tipo de roedor ou inseto possa ter passado por cima dos lençóis que o envolveram, causando dessa forma tal reação em sua pele; As manchas poderiam ou não estar associadas a febre. 

Eram muitos questionamentos, e as respostas dos médicos eram baseadas em deduções e conhecimento empírico na grande maioria das vezes. Não sabiam a causa da doença, não dava para explicar como aconteceu, e encontrar um tratamento era uma tarefa difícil. 

– Como podem garantir? - Questionou a Rainha - Já houve precedentes?

– Sakura, os médicos do Rei relataram que existem muitas febres cujos causadores e consequências vão além do conhecimento humano. - Falou espantado, causando espanto também em Sakura - Já houve casos de pacientes perfeitos que deixaram de andar ou de falar, por exemplo. Doenças misteriosas e impossíveis de tratar. O Rei teve sorte, mas não sabemos as proporções que a febre tomou. 

– Gaara... - Sakura falou com lágrimas nos olhos - Eu temo que o Rei não tenha sido infectado por uma febre, mas envenenado.

– Sakura... - Gaara disse em tom de aviso - Dizer tais palavras sem uma certeza absoluta pode ser perigoso. O que ganhariam com a morte do Rei?

– Não sei. - Disse-lhe sinceramente - Mas estou com esse pensamento há dias. Como uma doença grave afeta somente uma pessoa? Nenhum membro da Corte foi infectado, somente o Rei. Isso não é estranho? 

– Sakura, pare de pensar nisso. - Aconselhou o ruivo - Deve pensar em si mesma agora, minha prima. A morte do Rei lhe daria segurança, não seria de todo mal... todavia, tendo ele escapado com vida, você precisa dar a ele um herdeiro. Ou melhor, a criança que você carrega deve ser o herdeiro de Konoha, uma vez que não sabemos o que pode ter acontecido com o Rei depois dessa febre.

[...]

Sarada lembrava-se... A morte de Sasuke foi, em partes, associada a uma febre que ele teve cerca de dez anos antes. Sarada ouviu da boca dos médicos que a saúde de seu pai nunca mais foi a mesma após uma grave doença que quase lhe tirou a vida. 

– Era disso que eles falavam... - Sussurrou para si mesma, fitando o diário. 

Sakura escrevia sobre crer que o marido havia sido envenenado. Estaria, de fato, correta? 

Quando o Rei morreu e os médicos abriram seu corpo, foi encontrada uma mancha escura em seu coração. A conclusão foi de que o Rei morrera de coração partido, guardando por tantos anos as mágoas e decepções causadas pela esposa. 

Mesmo depois de morta, Sakura foi considerada causadora de desgraças. 

[...]

"O Rei está de volta. Sua saúde melhorou, o período de quarentena acabou e seus médicos lhe deram permissão para voltar. 

Ainda que eu não o ame como um dia acreditei amar, estou feliz por sua boa saúde. Vou zelar por ele como uma boa esposa deve zelar pelo seu marido, e talvez assim as nossas brigas e desentendimentos se acabem. 

Vou vê-lo hoje, pela primeira vez e quase dois meses. Os médicos aconselharam que Sarada não deve vê-lo por enquanto, tampouco Sasuke tem permissão médica para ir à casa da filha, mas eu posso e amanhã pela manhã partirei para vê-la e matar a saudade que sinto de minha pequenina (...)".

Os corpetes estavam deixados de lado por conta da gravidez da Rainha, agora seus vestidos ficariam mais folgados até o nascimento de seu filho. 

Para ver o marido após tantos dias, Sakura escolheu um vestido de veludo azul escuro, com detalhes em cetim dourado nas mangas e na saia. Em seu pescoço não havia colar, mas um partlet preto que escondia o decote,  e em sua cabeça não havia ornamento algum, apenas uma trança. 

Quando enfim estava no quarto de seu marido, sorriu ao vê-lo. Embora não o amasse, sentia algo forte por ele. Não era amor, talvez apenas carinho e gratidão, mas estava feliz por ele.

Sasuke dormia tranquilamente em sua cama. Estava coberto pelos lençóis até a altura do umbigo e vestia apenas a chemise branca de linho. 

Sakura sentou perto do marido fitou seu rosto. Não havia uma única mancha, estava perfeito como sempre foi.

– Sasuke... - Suspirou. 

Levou sua mão direita até a testa do homem, tirando alguns fios de cabelo que caíam sobre ela, podendo sentir sua temperatura. Estava normal. 

Sasuke acordou assustado, assustando também a mulher que rapidamente afastou sua mão da testa do monarca. 

– Sakura... - Disse ele, dessa vez mais calmo e tranquilo. Sorriu. 

– Senti sua falta... - Ela segurou a mão do marido, entrelaçando seus dedos - Estou feliz que esteja de volta, e que esteja bem.

A Rainha sorriu com os olhos marejados.

Ela realmente já não amava mais o Rei, ou o medo de perdê-lo amoleceu seu coração? Talvez estivesse sensível por causa da gravidez... Ela não sabia responder, só sabia dizer que estava feliz pela vida de Sasuke. 

– Estou feliz em revê-la. - Sasuke respondeu com um sorriso, então viu uma lágrima descer pelo rosto da esposa - Não chore, doce Sakura...

Doce Sakura... Há tempos ele não a chamava dessa forma, e um sentimento de nostalgia invadiu a Consorte. Era assim que Sasuke costumava chamá-la quando eram mais novos, quando ela passou a suspirar de amores pelo Rei e almejar uma vida como Rainha.

Era possível que as coisas voltassem a ser como um dia foram?

– Choro por estar feliz. - Ela deixou mais lágrimas caíram - Eu pensei que fosse perdê-lo, Sasuke. Esses foram dias terríveis para mim. Era difícil, doloroso, saber que a morte estava tão perto de você. 

– A morte tomara quase todas as minhas juntas, e por isso cheguei a desejar que o tênue fio de vida fosse silenciosamente cortado. - Admitiu. 

– Não diga isso! - Implorou a Haruno - Konoha está em festa. A Corte está em festa... "O Rei vive! O Rei vive!", festejam os súditos. - Relatou.

Sasuke levou sua mão esquerda até a barriga de sua esposa, então a acariciou.

– Fiquei com medo de que sua aflição por causa do meu estado fizesse você perder nosso filho. - Suspirou, levando em seguida a mão até o rosto de Sakura - Me alegra saber que está tudo bem.

Sasuke sabia sobre suas possíveis sequelas? Sakura não ousaria perguntar naquele momento, mas, se sim, ele certamente estava rezando para que o bebê fosse um menino. 

– Vai ficar tudo bem, meu querido. - Sorriu - Confie em mim.

– Sinto que eu renasci. - Comentou um pouco aéreo, fitando o rosto de Sakura - A vida é algo tão frágil, Sakura... podemos perdê-la a qualquer instante. 

– Eu não quero mais brigar com você. - Disse sinceramente antes de dar um beijo na testa de seu marido - Nós éramos fervorosamente apaixonados, e agora estamos vivendo uma época tão turbulenta. - Disse com pesar - Vamos esquecer todos os conflitos que já tivemos em nosso casamento, Sasuke. Você renasceu, então vamos recomeçar. 

– É tudo o que eu mais quero. - Ele segurou na mão de Sakura e a beijou - Doce Sakura...

A Rainha sentiu-se tranquila. 

Não havia como dizer se aquelas palavras iriam se cumprir, ou se foram ditas no calor do momento e embaladas pelo saudosismo. A verdade é que, após Sasuke ter passado tão perto da morte, Sakura tinha a esperança de que ambos pudessem viver mais tranquilos, dando mais valor a pequenas coisas. 

Talvez aquilo tivesse uma razão para ter acontecido, pensava Sakura. Talvez a enfermidade de Sasuke pudesse novamente reaproximar o casal. 

Mais uma vez o coração da Rainha se enchia de esperança. 


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