21 Días Sin Ti escrita por Day Oliveira


Capítulo 16
Vicente e Estela_Os Bebês


Notas iniciais do capítulo

Tema do Capítulo
Paula Fernandes_Um Ser Amor



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736060/chapter/16

 

 

           ~Meses Depois~

Algum tempo havia passado.

Dionísio continuou seu trabalho,por sua vez,deixou Pedro em paz.

O mesmo por sua vez,não sabia o que fazer,como resgatar sua amada,ele queria desistir de tudo para procurar Amélia,mais o medo,crescia em seu interior.Dionísio manteve sua vida socialmente,enquanto Amélia era mantida presa,longe,aguardando a vinda de seu filho.

Amélia passou dias de amargura nessa espera,o que aquele bebê podia esperar,ela nunca mais soube do paradeiro de Lucila,e também nunca mais soube notícias de Pedro.

Desde que Dionísio a trancafiou lá,nunca mais ele a visitou.

Tempo passou e ele nasceu,o bebê era forte,saudável e muito lindo.

Várias perguntas se passava na mente de Amélia.

A mesma se encontrava deitava com o filho no colo.

 

—Meu pequeno...(acariciava_o)

Você é tão lindo,tão gracioso...(sussurrada docemente)

Vicente,será seu nome meu querido...(o beijou)

Se o seu pai não te amar...(parou para pensar)

Não,ele vai te amar sim...O Dionísio não pode renegar o próprio sangue,não pode não é mesmo!.(ela dizia enquanto o bebê dormiu)

 

  Você veio inteiro, veio como o dia

Livre como o vento numa tarde fria

Com o olhar brilhante, brilho de diamante

Um coração quente 

Amélia estava sob cuidados de uma parteira,a mesma entrou no quarto.

 

—Você precisa tomar seu remédio,me dê o bebê.(estendeu as mãos)

 

—Claro que não,agora que ele pegou no sono..(passou a mão n cabecinha dele)

 

—Eu não vou acordá_lo,mais a senhora está fraca Dona Amélia,e precisa tomar seu remédio agora mesmo,para o bem de seu filho e o seu.(disse a parteira)

 

A mulher pegou o menino e colocou em um berço bem simples que estava perto de uma janela fechada.

 

—E Dionísio!Ele já sabe que o filho nasceu?(dizia bem fraquinha)

 

—Sim Dona Amélia!Eu já me encarreguei disso.

 

—Vicente!(ela sussurrou,pegou no sono)

 

Na cidade grande,o filho de Pedro também havia nascido.

Ele estava no hospital com sua esposa.

 

~>Momento Do Parto<~

 

—Empurra,está vindo,consigo ver!Empurra..(dizia a obstetra)

 

—Ah...Aah eu não consigo!Eu não vou suportar,ah!(sentia muita dor)

 

—Vai Júlia,você consegue,vai,só mais um pouco,vai,vai você consegue,vai.(obstetra)

 

—Aí,uuuuuuh!(Gemia alto,e muito forte)

 

(choro de bebê)

 

—Nasceu Júlia!Seu bebê nasceu!(cortou o umbigo umbilical)

É uma menina Júlia!Olha sua filha,como ela é linda.(levou o bebê até Júlia)

 

—O que?Menina(estava fraca)

Tira ela de perto de mim..(quase fechando os olhos)

Eu...Não quero ver,não quero ver.(desmaiou)

 

—Leve a menina para a incubadora.Monitore de 15 em 15 minutos os batimentos cardíacos da paciente.(disse a obstetra)

 

Pedro estava no corredor,preocupado com o parto tão demorado.

 

—Você é o acompanhante da paciente Júlia Montenegro?

 

—Oi!Sim!

Sou Pedro,o esposo dela,como minha mulher está,e o bebê?

 

—Sou,Doutora Olívia,a obstetra,que fez o parto da sua esposa.

A Júlia está bem,batimentos normais,se encontra dormindo agora.

Sua filha está bem,nasceu saudável.Parabéns!(sorriu)

 

—Você disse filha?(quase não acreditou)

 

—Sim,Pedro.É um menina linda.

Pode vir comigo para vê_lá.

 

—A meu Deus!(mãos no rosto)

Que alegria!Minha filha.

 

Feito um vendaval em mim

Varreu as nuvens da minha solidão

 

Pedro não se conteve,e também nem podia.

Sua filha havia nascido saudável e forte.

Depois de ver sua pequenina,ele foi ficar com Júlia no quarto.

 

—Como está de sentindo?(sentado ao lado dela)

Você viu como é linda nossa filha,Júlia?(contente)

Tão pequenina.

 

—Eu,ainda estou com muito sono,e com horror a essa cama,esses lençóis malditos.(reclamava)

 

—Para Júlia..(sorriu)

A vida nos deu uma razão de viver,de nos manter Unidos,firmes.

Eu quero e muito dar um futuro brilhante a nossa filha.

 

—Eu queria um menino Pedro!Um menino forte...(começou a lamúria)

Eu não queria uma menina,eu não queria...(entrou em desespero)

 

—O importante para mim sempre foi a saúde do bebê Júlia,nunca me importou saber se era menino ou menina,se acalma,que isso não vai mudar nada.(disse ele)

 

—Não vai mudar nada?(questionou)

Como não vai mudar nada?

Eu aposto tudo o que eu tenho,que o filho da Amélia é homem,um macho...Ela sim,conseguiu dar ao Dionísio um herdeiro homem,um primogênito homem.(Júlia chorava,havia perdido o controle)

 

—E isso te importa?

Esqueça a Amélia e começa a pensar na sua filha,na nossa Estela...

 

—O que?(gargalhou)

Estela?(abaixou a cabeça)

Eu sonhei tanto,desejei tanto,havia escolhido o nome,Benjamin,meu Benjamin...(dizia ela,lamentando)

 

E eu

Me apaixonei perdidamente por você

Agora sou

Bem mais que sei

Um ser amor

 

—Eu sinto muito por você,mais nossa menina vai se chamar Estela,Montenegro...(dizia firme,palavras impactantes)

 

No interior,Amélia estava se sentindo bem,pronta para viajar.

Se levantou da cama,estava muito pensativa.

 

—Eu tenho que fugir daqui com meu filho.(pensou alto)

Tenho que descobrir um jeito!Eu não confio no Dionísio,Ele é capaz de tudo,tudo!(dizia Amélia)

 

A mesma estava com a porta entre aberta,espiando a mulher que estava na cozinha.

Depois ela fechou a porta e foi até seu filho,lá ela chorou,do nada,se sentiu emocionada,e não parou de chorar.

 

Os dias se passaram feito relâmpagos no céu.

 

Dionísio havia dado ordens a seus empregados para que trouxessem Amélia e Vicente,eles já estavam a caminho.

 

—Senhor!Deseja mais alguma coisa?(Josy servindo o café)

 

—Não Josy!Saia agora..(sempre com o semblante fechado e ríspido)

 

—Senhor Dionísio!Soube que a Dona Amélia chega hoje,meus parabéns por seu filho.(sorriu)

 

—É melhor,você não se meter nos assuntos da família Josy!Agora saía do meu escritório,já..(a olhou sério)

 

Fausto entra,quando Josy sai.

 

—Patrão!O carro com a Dona Amélia e seu filho acabam de chegar..(disse ele)

 

  Amar alguém

É viajar pra terra onde ninguém vai

Amar alguém

É deixar fluir os sentimentos

Ser capaz de amar

Amar simplesmente

 

Dionísio se levantou da poltrona,e saiu para ir de encontro na sala.

 

A empregada abre a porta,Amélia entra com as mãos vazias,ela reparava em sua casa,sentia saudades,a mulher vinha com o bebê nos braços.

 

Dionísio caminha e a vê..

 

—Seja bem vinda a sua casa,Amélia.(disse ele)

 

Ela se surpreende com aquela voz e o olha em silêncio,sentia medo,mais também sentia força para enfrentar Dionísio.

 

—Agora..(olhou direto pra ele)

Deixe que eu segure o meu filho..(olhou a ajudante)

Vicente Ferrer Altamira...(pegou com cuidado o bebê,e olhou para seu marido)

 

 

—Encontrei forças de onde jamais pensei que teria.Hoje tenho uma razão para viver,e também para dar a vida..

 

                        -Amélia Ferrer Altamira 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "21 Días Sin Ti" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.