21 Días Sin Ti escrita por Day Oliveira


Capítulo 14
Onde Corações Silenciosos Vão?


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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"Estou procurando pela mão que eu possa segurar

Estou atrás dos braços que me digam

Onde corações silenciosos vão?"

 

                        -Amélia Ferrer

 

 

—Eu acho melhor agente se afastar..(retirou a mão dele)

Estamos em público,alguem pode nos ver,somos casados Pedro...Cada um tem sua familia e eu...(dizia Amélia)

 

—Eu conheço um lugar onde a gente pode conversar com calma...É meu antigo apartamento,eu só preciso conversar com você Amélia...Diz que sim.

 

Pedro estava confiante,radiante,a mulher que ele sempre amou não deixou de amá_lo...

 

—Tudo bem...Eu preciso te contar o inferno que estou vivendo ao lado do Dionísio...Mais não pode ser agora,preciso voltar...(se levantou)

Ele não pode sonhar que eu te vi,que a gente se falou...

 

—Olha...(escrevia em um guardanapo)

É esse o endereço...Vou estar te esperando,neste mesmo horário..(sorriu)

Até amanhã meu amor...(disse sussurrando)

 

Amélia sai apressada...

Um garçom se aproxima

 

—Quanto que deu aqui?(dizia Pedro)

 

Amélia passava pelo corredor até a porta de saída..

 

—Vamos Lucila...(a chamou)

 

—Como foi Amélia...Nunca havia te visto com esse sorriso...(deu uma risada)

 

—É verdade Lucila...

Marquei com o Pedro,vamos nos encontrar amanhã no apartamento dele...Sinto que devo confessar a ele tudo que estou vivendo ao lado do Dionísio...(disse ela)

 

Passou algum tempo,e Amélia junto com Lucila chegam em casa

 

—Leve isso para cozinha,por favor...

 

Caminhou até a sala de estar,e entregou uma sacola nas mãos de Lucila.

 

—Vou fazer hoje mesmo.(sorriu)

Quer que eu ajude a subir com essas sacolas?(se ofereceu a ajudar)

 

—Não Lucila!Eu vou subir e tomar um banho...(deu uma risadinha)

Estou muito contente e...Fausto!(olhou surpresa)

Mais o que é que você faz aqui Fausto?(perguntou com um nervosismo tremendo)

 

—Não tem jeito mesmo..(olhou com raiva)

Vou chamar os seguranças Amélia...

 

—Acho que não vai ser necessário isso Lucila...(disse Dionísio)

 

Dionísio descia as escadas com um envelope amarelo na mão

 

—Leve essa ordinária daqui Fausto...A Tranque e depois volte aqui...

 

—Que isso Dionísio,o que está acontecendo(Amélia estava surpresa e aterrorizada)

 

—Você é uma vagabunda...(gritou ao dar uma bofetada nela)

 

Amélia cai no chão e começa a chorar

 

—Por que você me bateu Dionísio?(disse chorando,sem entender nada)

 

Dionísio foi até ela,a pegou pelos braços e a sacudiu

 

—Você acha que eu sou um estúpido?Diz Améliaaa..(suas veias do pescoço  ficaram expostas)

Você vai se arrepender do que fez Amélia Ferrer...(a jogou no sofá)

 

—Eu não sei do que você está falando Dionísio...(cruzou os braços,com medo)

 

—Ah não?Ah não!(a rodeava)

Isso te refresca a memória?(jogou as fotos no colo dela)

Você deve achar que eu não sabia não é Amélia...(puxou os próprios cabelos de raiva)

Eu disse que você pagaria muito caro por isso.(seus olhos também se encheram de lágrimas)

 

—O que?(se perguntou,ao pegar as fotos)

Como?Como você,conseguiu isso?(olhou para ele)

 

—Você e o Pedro são amantes...(sorriu irônico)

Você e aquele maltrapilha ibecil,são amantes...(gargalhou com cinismo)

 

—Do que você está rindo?(ela se irritou e gritou)

Do que você está rindo?(jogou as fotos no chão)

 

—Eu não sei como você,achou que eu e iria criar um filho que não é meu...Hahahaha...(mordendo a mão)

Amélia!Eu não vou criar esse bastardo,mais também não vou permitir que ele viva com o pai verdadeiro...(olhou com ódio para a coitada)

 

—Para de dizer isso Dionísio,por favor...(se ajoelhou)

O filho que estou esperando é seu,é seu..(agarrou desesperada nas calças dele)

É seu,seu filho Dionísio,seu...(dizia ela em prantos)

 

—Cale a boca maldita infeliz...(a empurrou no chão)

Vou te levar para um lugar longe daqui,onde ninguém saiba seu paradeiro,onde o seu amado Pedro não possa te encontrar,pode deixar que da Lucila eu vou cuidar muito bem..

Vocês duas vão se arrepender,ah se vão...(disse ele)

 

Dionísio foi tomado pelo rancor,pelo ódio e pelas suas suspeitas...

Amélia se levantou do chão pouco a pouco,e se sentou com medo no sofá,olhando para o chão,sua visão estava tenebrosa.

 

—Não sei o que você vai fazer comigo Dionísio...

Mais sei que não vou permitir que você machuque esse bebê,você está com ódio,ódio do seu próprio filho...E esse já é o seu castigo sabia...

 

Dionísio levanta a mão mais uma vez contra sua esposa,mais algo nas palavars dela o fez parar por ali.

 

—Maldita infeliz...Mil,vezes,maldita...Se você não pode ser minha Amélia Ferrer,não será de mais de ninguém.(firme)

 Eu prefiro te ver morta ou melhor,eu prefiro te matar ao invés de ver você com outro homem...

 

Dionísio sobe as escadas em direção a seu quarto,ele começou a gritar pelo nome do Fausto..

Amélia começa a chorar ainda mais desesperada,se levanta rapidamente e busca por Lucila,ao chegar na cozinha é surpreendia por Fausto 

 

—Ei ei!!Aonde pensa que a Senhora vai??(a segurou pelos braços)

 

—Me solta Fausto!(tentava se soltar)

Me solta...Quero ver a Lucila..(gritou Amélia)

Lucila!Lucila...

 

 

—Tenho ordens para não deixá_la sair.

E é melhor obedecer ao meu patrão,Dona Amélia!(ironia)

Agora venha comigo sim..(ele dá uma risada maléfica)

 

Pobre Amélia gritava feito uma louca,pedindo para se soltar das mãos daquele infeliz do Fausto.

 

Ele a puxou e a levava para um quarto,onde Dionísio a esperava.

Ao ir se aproximando,Amélia percebeu que era o quarto escuro onde se guardava móveis velhos.

Seu rosto tomou forma de sofrimento e amargura...

Suas unhas arranhavam o braço de Fausto,dizendo "não,não" sem parar.

 

Dionísio estava na porta,ele pega Amélia e a joga dentro do quarto..

Ao cair em um sofá velho ela sente uma forte dor no abdômen.

 

—Aih...Ah..Aih,meu filho..(gemia)

O que você fez Dionísio,eu vou perder o meu filho.(Amélia chorava)

 

Dionísio não suportou vê_la chorar daquele jeito

 

—Aaaaaaa...(ele gritou)

Isso tudo é culpa sua Amélia,sua...(foi até ela,para acalentar)

Venha,sente_se no sofá..(a ajudou)Você vai ficar aí como castigo,até que eu decida o que vou fazer..(saiu andando)

 

Dionísio tranca a porta com uma chave única...

Ele olha e toca na porta enquanto Amélia gritava de dor dentro do quarto...

 

—Fausto!(ele chama por seu capacho)

 

—Diga Senhor.(disse Fausto atrás dele)

 

—Faça uma compra de duas passagens aéreas para mim...

Quero em minhas mão até o amanhecer...(disse ele)

 

—E para onde devo comprar,senhor?(caminhou ao seu redor)

 

—Para Lisboa!....Ao amanhecer quero que você dê um fim na maldita da Lucila,bem longe daqui e que não tenha vestígios de nada ouviu,em seguida quero que retorne e faça o mesmo com o Pedro...Vou te passar detalhes do plano que faremos para amanhã.Amanhã Pedro será um homem morto.(Dionísio saiu andando)

 

Dionísio vai até o seu quarto e ele mesmo prepara uma maleta com alguns documentos pessoais dele e dela,e algumas folhas de documentos.

Dionísio aparentava estar aflito,como se não tivesse outra escolha...

 

—Não posso deixar nada dar errado!Você é só minha Amélia,tem que entender isso..(dizia ele)

 

Suas palavras estavam tentas,o medo dominava aquelas palavras,sim medo.

Dionísio não poderia viver sem sua amada Amélia.

 

Aos poucos os gritos foram diminuindo,Amélia adormeceu naquele sofá cheio de poeira.

Lucila estava em seu quarto nos funtos,onde recebeu a visita de Dionísio.

 

—Fausto!(se levantou da cama onde estava apoiada)

 

—Não!Para sua sorte não é o Fausto.(ajeitou uma cadeira e se sentou)

Eu não vou dar muitas explicações,só vou perguntar uma vez,e a sua vida,e a vida de mais dois dependem do que você responder Lucila.

 

—Aonde está a Amélia?O que você fez com ela?(olhou de frente,não havia medo)

 

—Amélia?Que intimidade não é!(acendeu um charuto)

A Dona Amélia para você,está dormindo.E Amanhã,estará longe daqui,eu sei que você sabe que o bebezinho que ela espera é do maldito do Pedro.E vim te propor algo muito bom Lucila!(ajeitou as cinzas no cinzeiro)

Vou permitir que volte para sua cidadezinha amanhã,vou deixar você ir tranquila,para sua casa.

 

—O Senhor acha mesmo que eu vou deixar a Amélia sozinha com o senhor?Mais,nunca!(se levantou)

 

—Imaginei isso...(sorriu ironicamente)

Ah ai ai!(suspirou)

Você não me dá  outra alternativa Lucila...(foi doce nas palavras)

 

Dionísio se levanta e dá as costas para ela

 

—É melhor você dormir...

Amanhã será um longo dia pra você!Hahahahahaha

 

Dionísio sai dando risadas


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