Meu Raio de Luz escrita por Shadowtigress


Capítulo 1
Meu Raio de Luz


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos !! Espero que todos estejam bem !!

Essa história se passa no final da saga Whole Cake, depois que Luffy conseguiu derrotar/fugir (só o Oda sabe disso por enquanto) da Big Mom e Sanji derrotar seu pai (por God Usopp quero muito que isso aconteça), vingando-se dele pelo que sofreu na infância...

Espero que gostem.



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Depois de todo o desespero que sentiram para escapar com vida das garras da Big Mom, toda a devastação a que foram expostos naquela luta inumana e do desgaste emocional e físico que sofreram para sujugar seus adversários, os mugiwaras e seus aliados finalmente livres desse pesadelo amargo se esconderam para descansar um pouco, e fazer os preparativos da fuga daquela ilha que mais era um poço de insanidade. Depois que foi forçado a reviver em todo o esplender o inferno que teve de suportar na infância, fora a tenebrosa adição de que seus amigos e seu verdadeiro pai Zeff quase morreram por sua causa, o que Sanji mais desejava era ser confortado pelos braços da pessoa que amava. Estava cansado. Estava exausto psicologicamente. Havia sofrido um tormento inenarrável nas mãos de sua "família". Havia enfrentado a morte de frente. E saído vitorioso. Depois de tudo o que sofreu, o medo que sentia de declarar-se para a mulher que ama e receber um "não" como resposta tornou-se insignificante. As pessoas sempre diziam que depois que você vê a morte sorrir na sua frente você passa a ver a vida com olhos brilhantes e passa a querer viver ao máximo, aproveitando cada minuto, nunca deixando de se fazer o que ama. E era assim que Sanji estava se sentindo.
Estava definitivamente livre de sua família, e o que o mais queria naquele momento era passar o resto da sua vida ao lado da mulher que sempre amou. O loiro aproveitou uma brecha para chamar Nami para um canto, bem afastado de seus amigos e de sua irmã.
Caminharam um pouco, e quando Sanji achou que tinha ali a privacidade desejada ajoelhou-se na sua frente, deixando Nami estarrecida:

— Nami-san, me desculpe... - murmurou em um tom choroso - Me desculpe...

Nami agachou-se ao lado dele. Pousou suas delicadas e finas mãos sobre os ombros do rapaz atordoado. Apertou carinhosamente os músculos tensos do rapaz, tentando confortá-lo. Ergueu o corpo um pouco em seguida, querendo sugerir ao cozinheiro para fazer o mesmo. Sanji levantou a cabeça, seus olhos azuis brilhantes pelas lágrimas que teimavam em vir faiscavam como um lindo diamante azul.

— Não precisa se desculpar Sanji-kun... Por favor... Não gosto de te ver desse jeito... Já passou - confortou-o com tamanha delicadeza e suavidade na voz que Nami até surpreendeu-se internamente. Nem imaginava possuir.

— Não... Eu te fiz chorar... - disse dando um pequeno soluço - Quebrei vergonhosamente uma das maiores regras dos meus princípios... E fiz isso com você... Falei coisas horríveis ao seu respeito... E de nossos amigos... - respira fundo tomando folego - Eu... Eu te machuquei...

— Mas você não disse aquelas coisas de coração. - rebateu Nami enquanto acariciava os cabelos sedosos e brilhante de seu companheiro - Eu te conheço Sanji-kun, e há muito tempo. Você sempre fez o possível e o impossível para fazer com que eu, Robin e todas as mulheres que estavam ao seu alcance se sentissem felizes e confortáveis. Se você teve de agir daquele jeito era porque a situação era de vida ou morte...

Sanji a olhou. Sua Nami-san era mesmo muito esperta. Ainda não sabia os motivos por trás daquela sua atitude vergonhosa, mas mesmo assim conseguia deduzi-los, teorizá-los de tal forma como se instintivamente soubesse ou imaginasse o que ele tivera que passar. Aquela cumplicidade desastrada fez Sanji gostar ainda mais dela.

— Eu... não queria ter dito aquelas coisas sobre você... Eu precisava fazer com que vocês fossem embora dali... Precisava fazer com que desistissem de mim... Pra não morrerem. Para protegê-los... Do meu pai...

Nami engoliu em seco. Lembrou-se do ódio que nutriu por ele naquele momento. Da forma com que se esqueceu rapidamente de todas as gentilezas e atitudes adoráveis que o loiro teve para com ela durante o tempo que conviveram juntos. Da forma incessante que insistiu para que Luffy desistisse de Sanji e fossem embora dali, dizendo que o rapaz não merecia ser salvo e protegido. Da raiva que sentiu ao ver Luffy dizendo que só voltaria pro Sunny com Sanji junto. Sentiu-se a pior pessoa do mundo por ter por um instante desejar o mal para aquele homem de coração e alma tão puros.

Segurando as mãos de Sanji Nami fez o rapaz se levantar:

— Sanji-kun, levante-se por favor - assim que o rapaz ficou de pé, continuou - Sou eu quem devo te pedir desculpas - murmurou Nami em um tom fraco. - Eu pensei em desistir de você. Queria abandoná-lo aqui a própria sorte... Achei que merecesse. Iria deixá-lo sozinho sendo que eu mal imaginava os problemas e as torturas que você está tendo de suportar aqui !! - bradou em tom lamentoso enquanto duas lágrimas escorriam por sua face.

Sanji aproximou-se da ruiva. Segurou seu rosto carinhosamente entre suas mãos, limpando as lágrimas. Não. Ele nunca mais a deixaria chorar de novo.

— Nami-san está tudo bem. O que eu mais queria naquele momento era que você fosse embora. Queria que sumissem desse lugar. Teria feito qualquer coisa para mantê-la segura... Mesmo que isso significa-se fazê-la me odiar... - disse dando um sorriso altruísta.

— Sanji-kun... - murmurou.

— Eu te perdoo Nami-san.

— Eu também te perdôo.

Ficaram os dois calados por alguns minutos, enquanto se olhavam diretamente nos olhos. Até que Nami resolveu quebrar o silêncio:

— Quando você disse aquelas palavras ásperas, te odiei tanto... Desejei nunca ter te conhecido. Mas foi naquele momento que senti, que percebi uma coisa da qual eu nunca tinha tido certeza... Uma coisa dentro de mim que eu achava ser um uma interpretação errada, um sentimento confuso, incompreensível... - disse enquanto tentava explicar desastradamente o turbilhão de sentimentos que a envolveram durante aqueles dias.
Sanji a olhou com os olhos brilhantes como estrelas. Imaginava o que vinha a seguir. E torcia para estar certo sobre sua dedução. Nami deu um passo a frente em direção ao rapaz. Sanji estava explodindo de ansiedade. Esperou ouvir aquelas palavras por anos. Mas as emoções de Nami não foram expressadas através de palavras...

Enquanto isso Purin estava desesperadamente procurando por seu noivo (já que o casamento havia sido interrompido antes do fatídico sim). Imaginava, em sua complexa mente que ele estivesse esperando alegremente por ela em algum lugar para finalizarem aquela cerimonia... de forma privativa, diferente da primeira parte do casório. Depois dos acontecimentos do últimos dias Purin estava mudada. Se via terrivelmente arrependida pelas coisas mórbidas e desumanas que dissera antes sobre Sanji. Estava se sentindo confusa, pois nunca havia sentido compaixão por ninguém. Mas o cozinheiro havia provado não ser uma pessoa tão idiota afinal... Era uma pessoa digna de respeito !! Ele foi a primeira pessoa em toda a sua vida que a fez se sentir bem, confortada, aceita, amada pelo que ela era... E aquela gentileza dele para com ela a estava confundindo de forma inenarrável.

Purin estava tão acostumada a ser humilhada, rebaixada, execrada pelos outros (até pela sua própria mãe) por causa de seu terceiro olho que já havia se acostumado aqueles xingamentos. Já haviam se tornado parte dela. As humilhações eram tão corriqueiras que haviam se tornado algo tão natural... Aqueles xingamentos haviam se tornado pra ela uma realidade inquestionável... Haviam se tornado o que ela era. Afinal não dizem "que uma mentira contada mil vezes se torna verdade ?" Purin durante muitos anos acreditou piamente que era um monstro, uma aberração, uma pessoa indigna de ser amada e de encontrar a felicidade... Por isso se comprazia e se regozijava tanto em matar seus infelizes maridos no altar de casamento... Afinal, somente um tolo imbecil iria acreditar que alguma coisa tão altruísta e pura como o amor existisse de verdade nesse mundo de merda... Nesse mundo de desgraças... Somente uma pessoa tola e imbecil sentiria algum sentimento bom por ela... Foi ai que Sanji, com pequenas palavras havia estilhaçado essa sua forma destrutiva de pensar... De ver o mundo. De ver a si mesma. Ele havia lhe dito que ela era bonita. Havia lhe tratado com gentileza. Havia sem perceber lhe dado esperanças, expectativas de um futuro menos negro do que sua vida atual e seu passado... Ele a havia elogiado. Com sinceridade nos olhos, com um sorriso verdadeiro !! Nunca havia sido elogiada antes !! Nem sabia que elogios existiam, na verdade... Foi uma sensação tão linda e tão desesperadora, uma intensa e extenuante luta interna entre sua parte corrompida, que dizia que Sanji estava apenas brincando com os seus sentimentos, que ninguém em sã consciência veria beleza em alguém como ela e que o cozinheiro merecia ser morto por isso, e sua parte ainda pura, imaculada, estava rindo alegremente sentindo os grilhões da prisão do abuso começarem a se romper com aquela linda atitude. Havia sido finalmente aceita por alguém. E ela não sabia como se sentir quanto a aquilo.

Suas lágrimas eram de alegria, confusão e de arrependimento. Sentia-se tão mal por ter rido dele na frente de sua irmã. Naquele dia Purin disse que havia-o achado tão aberrativo. Depois de passar uma vida inteira sendo chamada apenas de aberração e outros nomes piores, e ter passado a aceitar aquilo como verdade, vir a ser respeitada e amada por ser o que era havia se tornado o novo anormal. Purin achava que Sanji tinha problemas sérios por ver boas qualidades nela, e achava que ele estava errado. Que ele devia ter algo errado com ele por pensar de maneira tão estúpida e que merecia pagar por isso com a morte. Mas depois de ser elogiada naquele casamento, algo nela foi mudado. Ela se libertou !! Estava tão receosa naquele momento... Achou que quando Sanji puxasse o véu e fosse beijá-la pularia pra trás tamanho o susto de ver aquele olho tétrico encaixado num lugar tão anormal e a olharia com nojo e repulsa. Foi assim com todos os outros. Apesar de estar acostumada, aquilo doía tanto nela... Faziam-na se sentir tão mal. Mas não, ele a elogiou, a elogiou !! Disse que ela era bonita !! Ela era bonita !! Do jeito que era !!

Seus três olhos choravam. Não um choro de dor mas sim um choro de libertação, porque pela primeira vez ela notara que não era o lixo de ser humano que eles diziam que era. E que foi forçada a ser... Mesmo sendo tão má com ele, e mesmo disposta a matá-lo, Sanji a protegeu, e estava disposto a arriscar sua vida por ela, e a tentar abrir seus olhos para mostrá-la o quanto ela era capaz de fazer tudo o que queria, e que ela não precisava ser o que os outros diziam que ela era. Mesmo sendo insanamente odiado por ela, Sanji lhe devolveu com amor... E o ela queria agora era agradecê-lo, agradecê-lo por ter lhe mostrado que ela não era o monstro que foi forçada a se imaginar a vida toda. Por ter-lhe mostrado que ela tinha qualidades. Queria conhecer melhor o homem que havia lhe proporcionado a sua liberdade. Entender o homem que ele era, e como ele havia conseguido se tornar alguém tão confiante e forte apesar das humilhações (parecidas com a dela) que sofreu da própria família (assim como ela também sofreu)... Queria aprender a amá-lo. Apesar de já estar sentindo amor por ele. Mas ela ainda não sabia disso. Seu coração martelava enquanto ela pensava em Sanji.

Foi ai que ela finalmente encontrou o rapaz. Estava tão feliz !! Finalmente iria dizer a ele todas as palavras confusas e desconhecidas que estavam entaladas em sua garganta. E que ela achava que ele, sensível como era iria entendê-las... Mas essas palavras nunca puderam ser ditas.

Seus olhos chorosos derramaram lágrimas amargas ao visualizar a triste realidade que estava na sua frente: Sanji estava beijando apaixonadamente aquela garota ruiva de cabelos longos que estava no casamento deles. Purin, estática, paralisada feito uma estátua pelo choque de realidade, com o coração aos saltos, resolveu ficar
silenciosamente escondida observando o decorrer dos acontecimentos. Tentando entender e aprender como as pessoas funcionam. E pra saber o que aquela sirigaita queria o seu marido.

Depois de alguns minutos doces o casal terminou o beijo apaixonado e encostou levemente suas testas uma na outra, sentindo com isso um arrepio agradável percorrer suas espinhas:

— Nami-san... Estou tão feliz. Eu sempre te amei, desde o dia em que nos conhecemos, mas nunca tive coragem de dizer. Achei que você não me corresponderia.

— Eu também sempre senti algo por você Sanji-kun. Era algo tão confuso. Tinha medo desse sentimento - Nami deu um sorriso amargo - Mas joguei o medo pro alto quando vi você no altar... com aquela outra... - Purin sentiu o ódio florescer em sua alma ao ouvi-la sendo chamada de "outra". Sanji era seu esposo. Nami que era a outra.

"Quem essa vaca pensa que é ?! Assim que estiver sozinha com ela vou matá-la." - pensou Purin com os olhos flamejando de ira enquanto cerrava os punhos.

— Nami-san não ofenda a Purin-chan desse jeito. Ela sofreu muito. Merece um pouco de respeito. - replicou Sanji com um olhar de pena.

— Ás vezes você é bondoso demais... - Nami revirou os olhos - Isso me irrita. Afinal de contas o que vai acontecer com ela ? Já que felizmente o casamento não conseguiu ser concluído, vocês dois não estão casados.

— Bem - pensar naquilo deixava o loiro tenso - Purin-chan não está segura aqui. Ela traiu toda a sua família ao me deixar viver. Podemos levá-la conosco para algum lugar seguro, alguma ilha discreta aonde ela possa recomeçar sua vida. Em paz. - Nami bufou. Sentiu o ciúmes preencher sua mente em pensar em ter a outra a tiracolo dentro do navio.

— Sanji-kun está falando sério ? Ela tentou te matar !! Te matar !! - extravasa a ruiva abrindo os braços num gesto amplo.

— Eu sei... Mas eu me vejo um pouco na Purin-chan, Nami-san. Sei o que é ser tão incessantemente desmoralizado que chega uma hora que você é forçado a acreditar naquelas mentiras horrendas sobre você... Eu sei o que é se achar uma aberração. Passei por isso com a minha "família". Mas eu tive a sorte de conhecer o velhote ainda na adolescência, alguém que me ensinou sobre o meu valor e minha força. Que me fez ver que eu era alguém útil. Ela não tem ninguém pra dar-lhe forças nesse momento... Eu quero ajudá-la... Fazê-la se sentir confiante e capaz de lutar por seus sonhos... Fazer por ela o que Zeff fez por mim !!

Purin ainda escondida sorria extasiadamente ao ouvir aquela declaração de seu marido para ela. Ela sabia !! Ele gostava dela !! Ele iria ficar com ela no fim das contas !!

— Você é muito bondoso. Nunca vi um homem com coração maior. - admitiu Nami abraçando o rapaz. Purin sentiu um ímpeto de ir lá e arrastá-la pelos cabelos - Mas eu não vou aceitar que você fique com ela enquanto eu estiver indisponível. Seu conquistador - ordenou Nami fazendo um gancho com os dedos e prendendo o nariz do loiro neles, um gesto até infantil mas cheio de carinho. Sanji sorriu livido.

— Nami-san, eu só quero ajudar a Purin-chan. A única mulher que eu quero é você. - sorriu - Eu aceitei ficar com ela pra salvar o Zeff, e pra proteger vocês, meus companheiros. Mas agora que posso escolher, quero viver até o último dia da minha vida com você. - Sanji levantou Nami pela cintura, fazendo seus pés saírem do chão e a rodopiou no ar, o vento fazendo os cabelos brilhantes dos dois dançarem, enquanto davam gargalhadas cheias de uma emoção pura, arrebatadora. Sanji e Nami compartilhavam uma alegria infinita. Finalmente estavam juntos !! Os dois começaram a expressar essa emoção rindo inocentemente. - Não seria feliz com mais ninguém. Eu te amo !! - Terminou a frase beijando a ruiva de surpresa.

— Eu fico feliz de ouvir você falando isso !! - afirmou Nami depois que os lábios de seu amado se descolaram dos seus.

— Você é a mulher com quem eu quero compartilhar meu leito todas as noites !! - disse sorrindo.

— Que bom que sou eu e não a Purin - riu maliciosamente. - Se eu fosse você, não iria me sentir segura dormindo ao lado de uma mulher que tentou me matar várias vezes.

— Bem... - Sanji pensava igual Nami mas não queria admitir. Apesar de entender os motivos de Purin não podia deixar de admitir que tetar ser assassinado no seu próprio casamento foi uma experiência traumática. - Vamos Nami-san - Sanji abruptamente segura a ruiva pelas mãos - Precisamos voltar para onde se encontra Luffy e os outros e sair logo daqui. Esse capítulo perturbador da minha vida acabou. Vamos voltar para o mar, para continuarmos nossa aventura e começarmos nossa nova vida juntos meu amor !! - concluiu enquanto acariciava o rosto da ruiva ternamente.

— Mas a Purin vem mesmo conosco ? - indagou Nami temerosa.

— Sim, Nami-san. A Purin-chan teve uma vida hedionda aqui. Não deve saber ou entender como os humanos se relacionam ou como criar laços. Podemos ensinar isso a ela. Quero reabilitá-la. Reiju virá conosco também, ela é esperta, entende de traquejo social e como as duas não tiveram uma vida comum acho que ela seria uma ótima tutora. Purin-chan precisa de apoio, precisa aprender muita coisa. - sorriu adoravelmente - Mas não se preocupe. Quero mais do que tudo que ela seja feliz, e que consiga superar o que viveu aqui, assim como eu espero superar um dia. Mas não a enxergo com os olhos do romance. Espero que ela arrume um bom homem pra ela no mar. E seja feliz. - terminou beijando a ruiva na testa.

— Promete que vai despachá-la na próxima ilha ? - indagou Nami visivelmente apreensiva.

Sanji suspira. Não gostava nem um pouco da ideia de deixar a garota sozinha numa ilha, mas precisava fazer o que tinha de ser feito:

— Sim, Nami-san... - fala desconfortavelmente - prometo... - estica o braço e segura suavemente a mão da garota - Vem, vamos voltar... Enquanto caminhamos quero dividir uma história com você... História essa que eu acho que eu estou devendo contar a todos vocês... A história da minha vida !! - concluiu com um sorriso fraco enquanto caminhava de volta a sua verdeira família, seu nakamas. Aproximou a cabeça de Nami de seus lábios e a beijou na testa fazendo a ruiva sorrir e corar.

Próximo aquela cena uma pobre alma chorava e tremia descontroladamente. Sentada ao chão, expressão sombria. Ele não a amava. Seu Sanji-san pertencia a outra mulher !! Sentiu o chão abrir sob seus pés e seu futuro tragado pela incerteza. Agora Purin compreendia o que era a dor de ter um coração machucado. Agora Purin sabia (como Sanji soube alguns dias atrás) o que era perder seu raio de luz.


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Notas finais do capítulo

Bem, como alguns devem ter notado não descrevi o canário onde os personagens se encontravam. Fiz isso porque quero ser fiel a história canônica e (assim como todo mundo) não faço idéia de como ela vai acabar, e se eles realmente vão ter um tempo de repouso em Whole Cake (eu acredito que eles vão sair vazados de lá ao som de um Coup de Burst e ao estilo Corre Berg), mas sempre dá pra abrir um espaço (meio suicida ás vezes, mas quem liga?!) nas fugas para o desabrochar do amor.

Espero sinceramente que tenham gostado !!



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