Segredos Profundos. Romanogers History escrita por Lisa Rogers


Capítulo 8
Monster in boxes


Notas iniciais do capítulo

Promessa é dividia! Aqui está mais um dos capítulos! Espero que vocês gostem tanto de ler como eu gostei de escrever.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735703/chapter/8

A porta do café bateu em um estrondo. Steve deixou que seus olhos acompanhassem a silhueta de Natasha se movendo com um furação até o carro. Olhou para frente esperando por um Nick Fury furioso e encontrou totalmente o oposto. Fury com os cotovelos apoiados na mesas, os dedos massageado as tempôras.

— Você deveria ir atrás dela, Rogers.

— Bom, você a ouviu, ela não precisa da minha ajuda...

—Sim ela precisa! – Nick bateu com as mãos na superfície de madeira, atraído o olhar das poucas pessoas que se encontravam no café – Escute, Natasha não pode ir atrás de Ivan sozinha. Essa missão a destruirá.

— Por favor, Furry. Ela é Natasha romanoff. Ela esta bem!

Steve viu as rugas sutis se formando na testa de fury. Tinha algo errado. Bem La no fundinho ele sabia.

— Tudo bem, Nick. – Steve suspirou – Se você quer mesmo que eu vá com Natasha, precisa me dizer quem é Ivan.

— Não sou a melhor pessoa para lhe contar a Historia do passado de Natasha, Rogers.

— Se não você, quem irá? Tenho certeza que Natasha não esta aberta a uma conversa tão transparente.

— Peggy.

— Peggy?

— Margaret Carter é quem pode te contar o que você precisa saber. – O homem se levantou disposto a deixar o café.

— Não sei se você tem conhecimento, mas Peggy quase não se lembra de mim. Não acredito que ela vá se lembrar de Natasha.

Furry parou ao lado do soldado.

— Acredite quando digo que Peggy jamais esqueceria Natasha. Nem mesmo se apagassem totalmente suas memórias. Por favor Rogers, converse com a Agente Carter. Enviarei a você os detalhes da missão. – Andando até a porta do café, Nick sussurrou baixo o suficiente para ter certeza que a audição aprimorada de Steve conseguisse captar – E não demore. A vida de Natasha pode estar em Jogo.

Steve sentiu sua espinha gelar. “A vida de Natasha pode estar em jogo”  a frase se repetia num looping infinito em sua cabeça nos minutos que se seguiram depois que furry deixou o estabelecimento. Ele conhecia o sentimento. Era medo, não por ele, mas por Natasha.

Depois de obrigar-se a mover os pés sobre o piso de madeira polida, Steve saiu do café em direção a casa de Peggy. Durante o percursoimaginou mil e uma possibilidades. Talvez Peggy conheceu Natasha antes? Mas como? Como poderia conhecê-la? A quanto tempo? Pelos artigos que leu, a ultima missão de Peggy ocorrerá em 1982, e nessa época Natasha nem se quer existia. Ele sentiu o celular vibrar no bolso da jaqueta. “Coordenadas da missão” pensou.

Estacionou a Harley e tirou o capacete, estudou a grande casa onde Peggy vivia. Ele não estava muito confiante sobre as próximas horas que estavam por vir. Via semanalmente como a saúde fragilizada de Peggy estava cada dia pior. Desafiava todas as leis de seus diagnósticos que ela se lembrasse de Natasha.

 O que ele estava dizendo? Ele era um experimento congelado como um saco de batatas fritas. Seu corpo era a aberração medica viva que desafiava qualquer diagnostico.

Tocou a campainha e aguardou até avistar uma jovem senhora de cabelos negros andando em direção a porta.

— Capitão Rogers? O senhor esqueceu algo aqui esta manha? – A mulher estudou o rosto de Steve como se o mesmo fosse um tipo de criatura esquisita.

— Anelise, olá. Não... na verdade eu gostaria de conversar com Peggy.

— As nove da noite?

— Oh... – Steve checou seu relógio de pulso e franziu o cenho – Eu não havia me dado conta que era tão tarde. Desculpe... Volto amanha.

— Espere, esta tudo bem. O senhor tem sorte. O Telecine decidiu reprisar todos os filmes do Poderoso chefão e a senhora Carter esta grudada na TV, mesmo eu dizendo a ela que já passara da hora de dormir – Anelise balançou a cabeça negativamente – Entre! – A senhora afastou mais a porta dando passagem para Steve entrar.

Passando pela porta, se permitiu observar os portas retratos expostos em um aparador de madeira. Os sorrisos de uma jovem Margaret Carter ao lado de um bebe o fizeram sorrir.

Anelise passou por ele fazendo sinal com a cabeça para que o mesmo a acompanhasse. Andando pelos corredores, a jovem senhora parou diante de duas grandes portas de madeira, abrindo-as para Steve

— Fique a vontade, ela ficara feliz em vê-lo.

Steve assistiu e adentrou na sala, escutando o clique da porta sendo fechada atas de si. caminhou até o grande sofá onde Peggy se encontrava sentada, com os olhos vidrados na Tv. Ela não notou sua presença, não até ele sentar em uma das cadeiras expostas ao seu lado.

— Steve! – Peggy desgrudou os olhos da Tv o encarando, descansando a mão no coração parecendo surpresa com sua presença – O que uma garota como eu deve a honra de uma segunda visita no mesmo dia?

— Desculpe aparecer tão tarde, Peggy – Steve abaixou os olhos, encarando tapete com formas triangulares abaixo de seus pés.

— O que houve, querido?

— Preciso conversar com você sobre alguém.

— Uma garota?! – Peggy bateu palmas – Finalmente!

Steve se ajeitou na cadeira, completamente desconfortável com o assunto. Mesmo depois de tanto tempo, Peggy ainda o fazia se sentir como um garoto pequeno e inexperiente.

—Oh Steve, por favor – Peggy riu – Você não precisa ficar assim comigo. Ande, me conte o que esta cercando essa sua cabeçinha.

— Natasha Romanoff precisa de ajuda – Steve disse as palavras tão rápidas como se as mesmas fossem um pressagio para uma terrível profecia.

O silêncio ensurdecedor rasgou cômodo. Tudo que se podia ouvir era o som da TV. Steve levantou o olhar e encontrou Peggy com o semblante fechado, as sobrancelhas juntas e as mãos serradas em punho o encarando como se ele tivesse acabado de lhe dizer algo terrível. De fato, era.

— Ivan... – Peggy olhou para a janela como se procurasse algo ao lado de fora da casa.

Steve seguiu o olhar de Peggy, voltando a encara-la em seguida. “Mas que diabos?” pensou. Ele não precisou dizer, Peggy sabia, ela sempre sabia de tudo.

— O pobrezinha. – A mulher colocou a mão na boca, fechando os olhos como  se uma onda de más memórias a invadisse por completo.

—Peggy, você precisa me contar o que aconteceu.

Peggy voltou seus olhos para Tv, não que a esse momento ela realmente estivesse assistindo algo.

— Natasha precisa de mim...

— Definitivamente ela precisa...

— Peggy... Quem é Ivan?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Já adianto que o próximo capitulo esta engatilhadinho aqui, e que será regado de dores e sofrimentos :(



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segredos Profundos. Romanogers History" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.