Amante Profissional escrita por Giiz


Capítulo 22
Capitulo 22 - É o fim?


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Depois de meses sem postar nada (eu sei, isso é muita crueldade), eu voltei. Espero que gostem!



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Capítulo 22 - É o fim?

— Então... - começou a dizer Gaara, apoiando a cabeça na mão, tornando a posição um pouco mais confortável para observar Ino que permanecia deitada ao seu lado, deveras sonolenta.

— Hm - resmungou ela, se acertando melhor na cama e, com isso, passando uma perna por cima do quadril dele. - Diga. Mas diga rápido, estou cansada.

Gaara não pode deixar de sorrir com o resmungo da loira e com a mão livre, acariciou os fios que cobriam a face dela.

— Quando voltarmos, como as coisas serão? - disse ele, por fim.

"Como as coisas serão" ficou ecoando na mente da loira, que voltou à posição inicial e se sentou na beira da cama que antes compartilhava com o ruivo. Ela estava tentando se esquivar daquele tipo de questionamento durante todo o dia, uma vez que tecnicamente o tempo do contrato se finalizaria por agora. Ela não estava preparada para isso, pois mais que tal coisa tivesse passado por sua mente várias vezes.

— Hey. - disse ele, sentando ao seu lado, procurando uma das mãos para gentilmente afagar. - Só estou perguntando pois preciso organizar umas coisas antes da minha licença acabar.

— Você... Você tem mais quanto tempo de folga?

— Umas 5 semanas, se não me engano.

— E após isso, irá para onde?

— Possivelmente em algum hospital militar por um tempo, mas ficarei à disposição da ONU. Enfim, nada de diferente. - disse ele, de maneira simplista, sem perceber que isso preocupava a sua companheira.

— Gaara, vamos ser honestos - disse ela, após um suspiro cansado e livrando as mãos do aperto gentil das dele. - De qualquer forma, temos um prazo de validade. Acho que o que tivemos foi mágico, sem sombras de dúvida. Mas... Eu não vejo como conseguiríamos lidar com o futuro.

— Você está de sacanagem com a minha cara, não é? - respondeu o ruivo, levemente irritado. - Ino, o que mais você quer? Não estamos bem do jeito que estamos? Qual a necessidade de complicar as coisas?

— Eu não sei, ok? - reclamou ela, irritada. - Primeiro, foi você que começou com essa história! - disse ela, irritada, se levantando da cama e dando as costas para o ruivo.

— Ah, me poupe! - reclamou ele. - Eu só perguntei para saber como passaríamos mais tempo juntos, como faríamos em relação à sua família! Quando você vai entender que não precisamos ter um, como você diz, "prazo de validade". Você é a única que está preocupada com isso. Talvez, na verdade, você esteja arrependida por eu não ser aquilo que você esperava.

— Ah, cala a sua boca, seu idiota! - Retrucou ela, exasperada. - Não me culpe por pensar demais só porque você não pensa em nada!

— Não penso em nada? Não penso em NADA?! - retrucou ele, segurando a loira pelos ombros, sacudindo-a levemente. - Talvez você tenha razão. Eu não consigo ter sequer um pensamento coerente depois que meus olhos cruzaram com a sua figura. - disse ele, passando as mãos dos ombros para as bochechas dela, numa suave carícia. - coloque uma coisa na sua cabeça, dona Ino. Eu não estou planejando desaparecer. Então... Pare de tentar se afastar de mim. - finalizou ele, capturando os lábios macios dela depois de serem tocados pelos polegares.

O beijo fluiu delicadamente, sem nenhuma pressa. Ino fungou e aó assim, percebeu que estava chorando a algum tempo. Gaara era extremamente carinhoso no ato, como se quisesse provar, de uma vez por todas, que não estava pronto para dar adeus a ela.

Seguiram para a cama, onde utilizaram dos corpos um do outro para se aquecerem durante a madrugada, assim como outros tantos casais da cidade.

Naruto acariciava os cabelos negros de Hinata, que repousava suavemente em seu peito. Ambos ainda estavam na enorme banheira do apartamento dele, recuperando o fôlego depois de uma longa sessão de sexo em vários cômodos da casa.

— Hey, aonde você pensa que vai, mocinha? - perguntou ele, sentindo que ela se desvinculava do seu corpo com a agilidade de um gato.

— Alguém precisa trabalhar, Naruto. - respondeu ela, risonha. - E eu não coloquei os pés no meu apartamento desde que sai com Karin para me arrumar com Sakura e Ino. Por falar em Karin...

— Eu juro que eu não sei o que aquela diaba ruiva tem na cabeça, Hina! - disse o loiro, levantando as mãos, como se quisesse se defender de um possível ataque.

Hinata primeiramente levantou uma sobrancelha e, logo em seguida, caiu numa gostosa gargalhada, vendo a pose acuada do loiro.

— Eu só queria saber onde ela está, queria agradecer pessoalmente por ter, você sabe...

— Ter sido uma vadia, praticamente me estuprar para te deixar com ciúmes e depois desaparecer? - respondeu ele, brincalhão. A morena revirou os olhos pelo depoimento dramático do engenheiro de vôo.

— Como se você não estivesse gostando da situação. - Resmungou ela.

— Na verdade.... - começou ele, com um olhar sonhador.

— Não ouse responder, seu tarado!

— Relaxe, Hina... Eu só tenho olhos para você. Eu realmente fico feliz por finalmente nos acertarmos. Eu não sou lá muito bom com palavras, você sabe... Mas finalmente aquele vazio que eu sentia desapareceu pois eu encontrei a peça que faltava em mim. Eu realmente te amo e realmente sinto muito todas as perdas que tivemos, mas não posso voltar no passado. Na verdade - disse ele, coçando a nuca como sempre fazia quando se sentia embaraçado com algo - eu nem voltaria se pudesse. Acho que merdas acontecem para sermos melhores. Eu só sei que amaria demais nosso filho que ele tivesse vindo ao mundo, como eu o amo mesmo não tendo vindo. Mas isso me ajudou a amadurecer e eu sei que quando tivermos nossos bebês, pois eu quero muito ter vários filhos com você pois você é a mulher da minha vida, ele nunca será esquecido. Hey, Hina... Eu falei alguma coisa errada?

— Oh, seu tremendo idiota... - disse ela, fungando e sendo abraçada por Naruto, sem se importar de estarem inundando o cômodo - depois ainda diz que é péssimo com palavras.

— Oxi... Nem falei nada demais, só o que eu sinto. - disse ele, secando as lágrimas dos olhos dela.

— E é por isso que me emociona tanto. Eu... Eu também te amo muito, Naruto.

— Ótimo. Pois agora que nos entendemos, você não irá escapar fácil não.

— Oras, foi você que foi embora de Londres!

— Claro, você me trancou para fora da sua vida, literalmente. - disse ele, rindo. - E sem você, Londres se tornou apenas uma capital gelada.

E ambos sorriram um para o outro, curtindo o momento.

Enquanto isso, Karin tocava decididamente, ou melhor, o mais decididamente ela poderia tocar depois de acabar com o estoque de vodka caseira que ela sempre trazia para situações emergenciais, a campainha de Suigetsu. Pouco importava para ela que eram três da manhã e ele possivelmente estaria dormindo.

— Karin, o que você faz aqui a essa hora? Não deveria, sei lá, estar num casamento? - disse ele, assim que abriu a porta e visualizou a figura ruiva e problemática na sua frente. - E o mais importante, como você me encontrou?

— Isso não vem ao caso agora, Suigetsu. Nós temos um problema e temos que resolver. - disse ela, com a voz meio enrolada, era certo, mas com um fogo no olhar.

— Ok, e qual problema seria esse? - respondeu ele, massageando o nariz, sem observar os movimentos da ruiva que, num segundo, já havia colado os lábios nos dele e agarrado sua nuca, intensificando assim o beijo.

Com passos trôpegos, mas sem largarem os lábios, sentaram-se no sofá. Somente naquele momento Karin percebeu que ele trajava apenas uma cueca box preta da Calvin Klein e seu corpo já dava sinais de excitação.

Ansiosa, assim como estava durante todo o vôo de volta para casa, Karin não deu espaço para que ele retrucasse ou ela perdesse a coragem e, com isso, deslizou o zíper do vestido, deixando-o cair sobre seus pés, ao mesmo tempo em que o corpo dele caia pesado no sofá.

Colocando as pernas por sob as pernas dele, Karin o montou sem interromper mais uma sessão de beijos, enquanto era finalmente tocada de forma intima pelo rapaz. Ela não sabia se era toda a tensão sexual acumulada por anos, se era a carência ou a própria quantidade exorbitante de álcool em seu organismo, mas ele sabia tocar cada parte do seu corpo da maneira correta, como se tivesse recebido um manual de instruções antes do ato.

Era impossível ambos evitarem a série de gemidos profundos, principalmente quando pularam as preliminares e partiram para o sexo propriamente dito, ainda na mesma posição no sofá, após ele ter rasgado sua minúscula calcinha de renda e ela ter retirado o pênis dele de dentro da cueca de marca.

— Isso foi... Espetacular. - disse ele, com o coração ainda em uma corrida louca, assim como o dela, após gozarem.

— Ótimo. - arfou ela, saindo de cima dele e estrangulando um gemido quando seu membro deslizou para fora. - Até mais ver. - completou ela, tentando vestir a roupa e sair dali o mais rápido possível.

— Oh, não. As coisas não podem ficar assim, Karin! - reclamou ele, segurando seu pulso. Num momento de distração, jogou-a pelo ombro e seguiu para o quarto, onde desfrutaram o corpo um do outro com menos pressa, mas Karin não perdeu tempo em deixá-lo só depois que ele pegou no sono, quando o sol já despontava no horizonte.

— Sim, Suigetsu. As coisas podem e ficarão dessa forma. - disse ela, saindo de fininho do apartamento dele e seguindo para o seu próprio. - Esse é o nosso fim. 


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Notas finais do capítulo

E aí, oq acharam? Beijoquinhas e aguardo vocês nos comentários!



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