Capítulo 13 - "un mojito, dos mojitos..."

Gaara não sabia o que estava acontecendo com Ino, mas estava gostando. Ela dançava como se mais ninguém estivesse por perto, como se os dois fossem os únicos naquele ambiente lotado.

Ino balançava os quadris ao som da música, chamando a atenção dos olhares masculinos perto deles, fazendo com que Gaara sentisse um gosto amargo na boca. Vendo a cara amarrada do ruivo, Ino sorriu, puxando-o para mais próximo dela, mordendo o lábio.

Segurando o tenente pelos ombros, Ino rebolou bem próxima dele, se encostando nele, sorrindo e se virando para frente, sentindo Gaara se encaixar por trás dela, se movendo ao ritmo da música.

— Você quer me provocar? - perguntou ele, bem próximo do ouvido dela, seja por causa da música alta, seja por saber que isso a deixava deliciosamente constrangida. - Saiba que isso é um jogo para dois, princesa.

— Era apenas isso que eu esperava de você, tenente. - brincou ela, segurando a mão dele e a espalmando em sua barriga, enquanto ela fazia carinho nos cabelos ruivos dele, sentindo ele passar a ponta da língua na sua nuca, enquanto dava suaves beijos no local. Ino não resistiu e fechou os olhos, se entregando à carícia.

Se virou de frente para ele novamente, mordendo seu queixo, recitado parte da música em que Shakira dizia ter se apaixonado pela boca redondinha e pela barbicha da pessoa, sem parar de dançar.

— Posso pensar em deixar crescer um pouco mais a barba - brincou ele, enquanto Ino ria e beijava seu rosto.

— Assim já está ótimo mesmo - completou ela e ele capturou os lábios da loira com sofreguidão.

Dava para sentir o gosto do rum utilizado na preparação do mojito que ela havia bebido, assim como o limões e a hortelã, mas aquilo só deixava o beijo mais gostoso. Os beijos se tornaram mais intensos e a mão dele apalpou com força o traseiro dela, que mordeu o lábio dele.

— Vamos para casa. - disse ela. - De repente eu fiquei com muito calor. Quero tirar minhas roupas.

— Não podemos fazer isso em público. É melhor irmos pra casa mesmo - riu ele, segurando a mão dela e indo em direção aos táxis enfileirados na porta da boate.

Durante todo o percurso as mãos permaneceram juntas e beijos eram distribuídos nas faces de ambos. Entraram na casa de forma mais silenciosa possível e correram escadas acima, trancado a porta.

— Estou me sentindo um adolescente - brincou Gaara, vendo Ino tirar a blusa e se deitar na cama, rindo e mordendo a unha do polegar. Tirou a blusa que usava e o tênis, indo deitar com ela, sorrindo também.

— Deus, você é muito gostoso! - exclamou ela, baixinho. Tinham invertido as posições e ela estava sentada em cima dele, tocando seu abdômen, arranhando levemente.

— E você não faz idéia do quanto você é também - disse ele, se levantando para beija-la e tirar seu sutiã, beijando seus seios. Ino só podia fechar os olhos e acariciar os cabelos ruivos dele, controlando os gemidos.

Gaara tocava o corpo dela com maestria, sabendo exatamente o que fazer. Pareciam que se encaixavam perfeitamente. Ino não se agüentava e rebolava no colo dele, ansiosa para que ele se livrasse das roupas que lhe faltavam para aplacarem o desejo que sentiam. Mas o ruivo tinha outros planos.

A deitou na cama novamente e retirou o que restava das roupas dela, beijando sua barriga e descendo até o ventre e depois até o sexo, se deliciando. Ino agarrava o lençol para não puxar os cabelos dele enquanto sentia as carícias que a língua dele proporcionava entre suas pernas.

Gaara se deliciava com os movimentos contorcionistas da loira abaixo de si. Uma das coisas que mais gostava era de proporcionar prazer às suas parceiras e ele sabia muito bem como fazer isso.

— Oh deus. Gaara! - disse Ino, entre suspiros altos, quando chegou ao ápice do prazer.

— Sim? - perguntou ele, afastando a cabeça para olhá-la nos olhos e dar um sorriso sacana.

— Seu pilantra - riu ela.

— Você que me chamou de "deus". - brincou ele, se acertando ao lado dela e beijando-lhe a boca.

— Vou te mostrar quem é deus agora. - disse ela, no ouvido dele, descendo a mão e o apalpando por dentro da cueca, sentindo ele vibrar por sobre seu toque.

— O que você planeja? - perguntou o ruivo, vendo-a abaixar até seu quadril e sorrir mordendo o lábio ao afastar sua roupa intima e ver seu membro pular na frente do rosto dela.

Delicadamente, Ino começou beijando toda a extremidade do membro, se sentando no chão para melhor se posicionar. Gaara agora estava sentado na cama, de pernas abertas para fora do móvel, com a loira entre elas. Não demorou muito para começar a grunhir, tentando controlar seu gozo.

— Disse algo? - perguntou ela, inocente, entre as pernas dele, parando momentaneamente de suga-lo.

— Você é fantástica.

E Ino não pode evitar de corar violentamente.

— Mas é melhor parar de me olhar assim ou gozarei sem nem estar sendo tocado por você. - Brincou ele, respirando profundamente logo que ela voltou a chupa-lo. Gaara enrolou o longo cabelo dela na mão e, com isso, pediu para ela parar um pouco. - vem, sobe.

E Ino subiu, se encaixando nele enquanto sentava em seu membro. Gaara sorria a cada cara de prazer que ela fazia enquanto subia e descia, ditando um ritmo lento e sensual.

Pouco tempo depois ela caiu em seu peito, sendo acolhida num abraço, após se esgotarem. Gaara havia gozado fora dela, sujando ambos.

— Precisamos de um banho. - Brincou ela, enquanto ele a acariciava.

— Definitivamente. E de camisinhas. Foi difícil. - brincou ele.

Logo se encaminharam para o banheiro, onde os beijos se tornaram mais quentes.

— Espera - disse Ino - lembrei de uma coisa. - comentou a loira, saindo do chuveiro que dividia com o ruivo já completamente excitado novamente.

Ino vestiu o roupão para não molhar o quarto e seguiu buscando algo entre suas coisas, após lembrar que Karin havia lhe jogado uma coisa dentro da bolsa. Na hora ela não atinou para o que era, porém, se tratando da ruiva, possivelmente se tratava de camisinhas.

— Ahá! - exclamou ela, encontrando o pacotinho prateado e correndo de volta para o banheiro. - olha o que eu achei - disse, mostrando o objeto na mão, fazendo Gaara sorrir. Logo, pegou e abriu, protegendo seu membro.

Rapidamente o ruivo pegou a loira no colo, abrindo o roupão e atacando os seios dela. A pele fria dele provocava inúmeros arrepios na loira, que não parava de gemer e suplicava para que o ruivo a preenchesse, o que aconteceu antes mesmo de irem para a cama.

— Auch - reclamou ela, ao bater as costas no azulejo do banheiro - pra cama, camarada. To com frio e acho que merecemos conforto.

— Concordo - brincou ele, levando-a pra cama sem parar de penetra-la. Não demoraram muito e gozaram novamente, dessa vez em conjunto, e ambos adormeceram ligados, tendo a certeza de que aquela noite ficaria na memória dos dois para sempre.