Sleepover escrita por deanoluthor
Notas iniciais do capítulo
Bem já faz um tempinho que eu queria escrever algo sobre essas duas e aqui estamos.
Espero gostem e boa leitura.
O convite partiu de Kimberly para que Trini dormisse em sua casa e essa ideia aterrorizava Trini mais do que tudo, não porque não o quisesse fazer, mas só de pensar que dormiria no mesmo quarto e na mesma cama que sua amiga fazia seu estomago revirar.
Ela não podia evitar, afinal já sabia a algum tempo que sentia algo por Kimberly além da amizade e estar tão perto da garota não ajudava em nada sua situação.
Trini tinha certeza de que podia dar o seu melhor para controlar-se na presença de Kimberly, ela tinha certeza disso até a amiga aparecer no quarto com uma garrafa de vodca que havia pego escondido da mãe.
Lá se foi todo autocontrole que lutou para manter durante aquela noite.
Quando a garrafa já estava quase vazia as duas garotas já estavam bem altas então resolveram deitar na cama de Kimberly.
— Eu não acredito que já estamos no fim do ano, depois que eu conheci você e os garotos e começamos essa coisa de Power Rangers tudo passou tão rápido. — Kimblerly quebrou o silencio.
— Verdade.
— Qual foi a melhor coisa que aconteceu com você esse ano? — a de cabelos curtos se virou para a outra fazendo a ponta dos narizes se encostarem, Trini sentiu um arrepio percorrer seu corpo e recuou por precaução.
— Honestamente? — Kimberly assentiu. — Conhecer você. — as palavras simplesmente escaparam e talvez fosse a bebida ou talvez fosse Trini que não conseguia mais esconder aquilo, de qualquer modo ela dissera.
— Eu! O que me faz tão especial? — perguntou surpresa.
— É só, tudo sobre você. — Trini suspirou. — Você é essa pessoa incrível e minha única e melhor amiga, e... — Trini congelou, não sabia se deveria dizer aquilo.
— E? — a outra insistiu.
— E você é linda, é a garota mais linda que eu já conheci.
Trini fechou os olhos envergonhada, ela tinha certeza de que a amiga iria achar estranho e pediria para que fosse embora, mas ao contrário do que pensou a outra não reagiu de nenhuma maneira negativa. Kimberly estava lisonjeada por Trini achar aquilo dela. Ela riu ao perceber que Trini estava com tanta vergonha que suas bochechas tinham a cor de um tomate. Era uma visão muito fofa.
— T. — chamou pelo apelido carinhoso que havia dado a amiga. Trini vacilou ao sentir o toque quente da mão de Kimberly acariciando sua bochecha.
— Sim?
— Eu quero que você me beije.
— Não, não quer, você só está bêbada. — riu retirando a mão da outra de seu rosto.
— Não estou, eu prometo. — Trini abriu a boca surpresa e antes que pudesse dizer qualquer coisa Kimberly se aproximou selando seus lábios. Foi só por alguns segundos, mas para Trini foi como se fossem horas.
E assim elas passaram o resto da noite trocando beijos e caricias. E tanto Trini como Kimberly não poderiam imaginar algo melhor.
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