Nas Margens do Lago - Dramione - 1ª Temporada escrita por Lizzie Oliver


Capítulo 2
Chapéu Seletor




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11 anos Depois...

A movimentação era grande na plataforma 9 ¾, mais um ano estava começando em Hogwarts, novas aventuras, novas conquistas, novos mistérios, novas amizades, tudo parecias magico para aquelas pequenas crianças de 11 anos de uma nova geração.

Era tanta insegurança misturado com entusiasmos que Mia esta sentindo naquele momento. Apesar de nova, ela entendia os olhares que estava recebendo das outras pessoas, era nítido para os outros que Mia era filha de Draco Malfoy. Era filha de um ex-comensal da Morte, era filha de um presidiário, era filha de alguém que causou tanto mal a tantas famílias naquela guerra. Uns a olhavam com revolta, outros com admiração por sua beleza e outros com curiosidades. Hermione, por sua vez, segurava a mão da filha, tentando lhe passar o máximo de conforto que podia diante daquela situação. Não podia evitar o que poderia acontecer com a filha depois que embarcasse naquele trem, mas ela tinha certeza que podia de alguma forma confortar o coração de sua pequena naquele momento em que estava sendo julgada sem ao menos a conhecerem.

— Mia.. – abaixou para ficar na altura da filha – não quero que se preocupe com as outras pessoas...

— Não se preocupe mamãe... – interrompeu Hermione – Elas so estão curiosas de eu ser tão parecida com o papai. Apesar de não entender o que realmente aconteceu com ele, entendo esse olhares. Papai deve ter feito algo muito serio para esta em Azkaban, não as culpo por isso... – Hermione ficou impressionada com a maturidade de sua pequena em lidar com uma situação daquelas, ela so tinha 11 anos.

Hermione sempre soube que Mia tinha a sua inteligência, tinha facilidade em lidar com as situações de uma forma muito racional, mas também se preocupava com essa falta de empatia diante de algumas situações. Mia era orgulhosa na questão de expor sentimentos, as vezes preferia que a filha demostrasse medo diante daqueles olhares, mas ela sabia da onde vinha todo aquele orgulho.

— Mamãe, você vai ficar decepcionada se eu for para a Sonserina, como o papai?

— Logico que não meu amor, tenho certeza que você vai se dar muito bem tanto na Sonserina, quanto na Grifinória, vou ficar orgulhosa de você, independente de qual casa entrar. – sorriu para a filha

Hermione sempre procurou ser o mais transparente possível com Mia, quando o assunto era Draco Malfoy. Desde a primeira vez que sua filha a questionou sobre o porque de não ter pai, Hermione lhe explicava de uma forma simples que o pai tinha feito muitas coisas erradas, mas nunca entrava em detalhes, até porque, além da filha ser muito pequena para entender a gravidade da situação, não queria que a ela despertasse algum sentimento de repulsa por ele.

Nunca acreditou que Draco pudesse ter algum arrependimento de tudo de ruim que fez a ela e a muita gente, mas não era justo para a Mia, não saber da existência do pai. Querendo ou não Draco era parte da vida dela, sempre seria, mesmo que ele sim, nunca saberia de sua existência.

— Promete que vai escrever para mim toda semana? – Hermione já tinha os olhos marejados, olhando o relógio marcando poucos minutos para o embarque.

— Claro que sim, mamãe – sorriu, quase dando uma leve risada – toda a semana, não se preocupe.

— quero só ver hein? – deu uma leve risada. – se não escrever vou percorrer Hogwarts inteira atrás de você – riu apertando de leve suas bochechas pálidas.

— MIAAAA – Hermione e Mia olharam assustadas para a direção do chamado, quando viram Lily e Rose, vindo correndo em sua direção. – Não tínhamos te visto, chegaram faz tempo? – Era também o primeiro ano dela.

— Não faz muito tempo meninas – responde Mia, sorridente – também não tinha visto vocês.

— Oi tia Mione, desculpa – disse Rose cumprimentando Hermione – Como vai?

— Vou bem Rose e você?. Como vai Lily?

— Estamos bem – responderam juntas – estávamos procurando vocês. Meu pai na estava preocupado – respondeu Lily

— Onde eles estão? – Rose apontou para o lado. Logo viu Harry acenando para elas.

— Vamos Mia, já esta quase na hora – Lily puxou Mia para irem próximo ao trem e onde os outros estavam. Estavam todas tão animadas, que Mia nem prestava mais atenção nos olhares das outras pessoas.

Quando descobriu que estava gravida, teve tanto medo de como seus familiares e amigos iriam reagir, afinal ninguém nunca soube do seu envolvimento com Draco, quando ainda estava na escola. Tinha tanto medo de ser rejeitada por todos, ser rejeitada pelas pessoas que mais amava nessa vida. De inicio, não foi nada fácil lidar com a revolta de Harry e Rony principalmente, afinal passaram anos tendo conflitos, era inimigos de longa data, não se conformavam como Hermione, tinha se entregado a ele daquela forma. Não fazia sentido para eles, a menina mais inteligente que conheciam, a sua melhor amiga, ter se deixado levar por alguém que nunca teve o mínimo de respeito por ela e nem por ninguém. De certa forma eles tinham razão de ficarem com raiva, ela também por muitas vezes sentia o mesmo, mas aconteceu.

Com o tempo, as coisas foram se acalmando, todos aceitaram a situação e a acolherem de braços abertos como uma verdadeira família que eram. Já tinham passado por tantas coisas, que não seria uma gravidez, que iria ser diferente. Quando viram Mia pela primeira vez, as brincadeiras e provocações não poderiam faltar, sempre dava risada quando Rony falava que o Malfoy nunca iria sair da vida deles, nem se quisessem, Mia era ele de saia, mas no fundo esperavam que ela tivesse mais da mãe do que do pai. Conforme Mia ia crescendo, a semelhança física com Draco era cada vez maior, exceto  os cabelos cacheados e castanhos claros. Ninguém podia negar que aquela menininha tinha a inteligência da mãe, sempre gostou de livros como ela, era certo que a bibliotecária teria uma nova Hermione na sua cola nos próximos anos em Hogwarts.   

Hermione sempre tinha a preocupação com o momento em que estaria levando a filha para estação para iniciar o seu primeiro ano em Hogwarts. Nunca deixava de pensar em como ela seria recebida, se seria maltratada por ser filha de um ex-comensal da morte, se terias amigos, se Hogwarts poderia se tornar um lugar ruim para ela, tão diferente do que foi para si. Tinha medo que a filha construísse lembranças ruins, lembranças de rejeição, de medo, de insegurança sobre ela mesma. Tinha medo do que poderiam falar sobre seu pai na sua frente. De qualquer forma, Hermione tinha que estar preparada para o que viesse, seria forte como sempre foi, estaria la para o que Mia precisasse.

— Tenho que ir mamãe, vou sentir muitas saudades – Foi inevitável para Hermione segurar as lagrimas. A sua menininha, sua princesa, a sua pequena estava indo descobrir o mundo longe dela.

— Eu também vou sentir muitas saudades meu amor, vou contar os dias para ter você em casa de novo – abraçou a filha apertado – lembre-se, não importa o que disserem de você, de seu pai ou de mim, não vale a pena levar as serio as coisas negativas que as pessoas dizem de nos, você é muito mais do que qualquer pessoa possa imaginar, mesmo que seu pai tenha cometido muito erros, você não tem culpa de nada. Acredite em você mesma, seja forte como sei que é. Eu te amo muito.

— Pode deixar – sorriu saindo do abraço de Hermione – eu também te amo muito. – deu um ultimo abraço na mãe, indo em direção a Rose e Lily na entrada do trem.

— Não se preocupe, ela vai ficar bem Mione – Disse Rony colocando a mão em seu ombro, como gesto de compreensão – Aquela loirinha ali é muito forte, não vai deixar se abater por qualquer coisa. – sorriu para a amiga

— é nisso que eu quero acreditar Rony – sorriu entre lagrimas para o amigo – vamos para o Ministério, esta na hora. – Antes de partir, se virou pela ultima vez, vendo o trem partir. Apenas desejava que sua pequena ficasse bem.

~*~

Mia, Rose e Lily, seguiram justas pelo imenso corredor do expresso em busca de uma cabine vazia. Mesmo não querendo, para Mia era impossível não prestar atenção nos cochichos e olhares sobre ela. “Ela se parece tanto com ele” um comentavam , “deve ser tão ruim quanto” ouvia de outros, “não basta ser filha de uma sangue- ruim, tinha que ser filha também de um...” aquilo era tão doloroso.

— Vem Mia, não ligue para esses idiotas, eles não sabem o que dizem – Disse Lily, puxando a “Prima” para uma cabine vazia, junto com Rose.

— Comecei bem não é? – Disse ironicamente – Já vi que vou ser muito querida – riu de deboche.

— Mia, eles são uns idiotas, não ligue para eles, só sabem cuidar da vida dos outros, sua mãe foi uma heroína de guerra, não deve ter vergonha disso, ela te ama pra caramba... e – Começou a dizer Rose, mas foi interrompida por Mia.

— Eu sei Rose, eu nunca teria vergonha da minha mãe, eu a amo mais que tudo. E Você tem razão, eles são uns idiotas que só querem cuidar da vida dos outros...

— Então é verdade? – foi interrompida por uma menina de cabelos preto, pele pálida e olhos verdes – Esta tudo mundo comentando que a filha do Draco Malfoy esta aqui, tive que vir ver com os meus próprios olhos. Nossa, é verdade quando dizem que é idêntica a ele, exceto pelos cabelos. – Sorriu para Mia e a mesma não estava conseguindo identificar se aquele sorriso era sincero ou não.

— Quem é você? – Perguntou sem mostrar o mínimo de simpatia

— Ah desculpe, não me apresentei... sou Annie Parkinson – estendeu a mão para cumprimenta-la, mas Mia nem se mexeu. – Estou vendo que também é muito parecida com ele na personalidade, fria, sem coração...

— Não fala do meu pai – Mia levantou num pulo se aproximando da garota – não fala o que não sabe... Você não o conhece.

— Tem razão, eu não o conheço, mas você o conhece? – Aquela pergunta atingiu com toda a força na sua alma. Não, ela não conhecia o seu pai, nunca o viu, nunca o tocou, nunca o abraçou, como desejava aquilo, como sonhava em vê-lo livre de Azkaban. Como sonhava em olhar em seus olhos e desvendar os segredos se sua alma. – Pelo seu silencio, já vi que não. – riu de deboche – Claro que não, foi criada apenas pela mãe sangue- ruim... – Mia a empurrou com toda a força para fora da cabine, não estava nem ai se outras pessoas estavam olhando assustadas, não estava nem ai se seria falada ou comparada com o seu pai, não estava nem ai para nada.

— NUNCA MAIS INSULTE A MINHA FAMÍLIA – Olhava fixamente para os olhos verdes da garota caída no chão. Espera ai... Parkinson? – pensou por alguns minutos. Lembrou do que a sua mãe contou sobre a Pansy Parkinson. – Você é filha da Pansy Parkinson? – Annei afirmou com a cabeça sem entender. Mia começou a rir – Claro, como não lembrei disso antes, quando se apresentou? Porque eu estou tão nervosa com pessoas como você? Só que o que vem de você é inveja. A verdade é que você queria ser filha de Draco Malfoy, mesmo que ele tenha cometido os erros que cometeu, queria ter uma mãe bem falada no mundo bruxo, queria ter uma mãe heroína...

— EU NUNCA QUE IA QUERER UM PAI QUE FOI UM...

— UM O QUE? FALAAA! – Tinha tanto ódio dentro de si

— Vou deixa que você descubra sozinha... a decepção será muito maior – Annie levantou rindo indo em direção a sua cabine.

— Vem Mia, deixa essa estupida pra la. Como você mesmo disse, ela esta com inveja. – Lily estava tentando acalma-la

— o que será que ela quis dizer? O que todo mundo esta tentando esconder de mim?

— Eu não sei Mia – Rose deu de ombros, olhando a prima com compaixão.

— Eu vou descobrir e vou calar a boca de todo mundo. Ninguém nunca mais vai insultar a minha família. Vou provar para todo mundo que todos estão errados, sempre estiveram. – Ela passava tanta confiança em seus olhos e voz.

— Vamos mudar de assunto, se acalme Mia – Disse Rose, fazendo Mia soltar um suspiro – para que casa acham que vão?

— Eu tenho quase certeza que vou para a Grifinória, mas não posso criar expectativa, até porque tenho um irmão que foi para a Sonserina.

— Eu também tenho quase certeza que vou para a Grifinória, mas nunca se sabe , né? – Rose disse meio insegura. – Mas não tenho nada contra a Sonserina.

— Eu não tenho certeza de nada – Disse Mia desanimada, olhando pela janela. Ainda pensava no que Parkinson ia dizer de seu pai.

A viagem seguiu tranquila, as três dormiram boa parte do caminho. Acordaram apenas quando anunciaram que era hora de se trocarem, pois já estavam chegando.

~*~

— Sejam muito bem vindos a Hogwarts – Disse a nova diretora, Minerva Mcgonagall – dentro de alguns instantes iremos entrar para iniciarmos a seleção das casas.

Mia já estava encantada, com tudo o que tinha visto até o momento. Desde que aprendeu a ler, gostava de conhecer tudo sobre a famosa escola que iria frequentar um dia. Adorava escutar as histórias que sua mãe contava de quando viveu dentro daqueles muros. Cada pagina do livro Hogwart: Um Historia, lhe trazia uma nova sensação, não via a hora de receber a sua carta. Hogwarts era muito mais do que imaginava.

Ao entrarem no salão principal, não tinha como evitar ficar olhando para o teto, ela sabia que aquele céu não era de verdade, mas era tão lindo como se fosse. A noite estava linda la fora.

— Quando eu chamar os seus nomes, gostaria que sentassem no banco e colocarei o chapéu seletor em suas cabeças para sabermos em que casa pertenceram. – Ela olhava para cada rosto inseguro na sua frente. – Muito bem, vamos começar! Rose Weasley- Chamou. Rose tinha medo em seus olhos. Mas sentou no banco a espera do resultado.

— GRIFINÓRIA – Gritou o chapéu seletor. Rose foi recebida com aplausos na mesa da sua casa.

— Lilian Potter! – Chamou Minerva

— Humm... muito parecida com o irmão, mas não acho que seria a escolha certa, nesse caso é... GRIFINÓRIA! – anunciou o chapéu, fazendo Lily respirar aliviada indo correndo ao encontro de Rose.

— Amélia Granger!

Mia por um momento se sentiu paralisada, parecia que suas pernas não obedeciam, ouvia os cochichos dos alunos, como escutava desde que chegou na estação, a essa altura já estava se acostumando. Foi caminhando devagar até o banco e se sentou, ela nem sabia mais o que estava sentindo naquele momento.

A primeiro momento, o chapéu não falou nada, e isso já estava a deixando mais apreensiva, sabe Deus quanto tempo se passou quando começou a se manifestar.

— Você é um dos casos mais difíceis de resolver... Qual casa a colocarei? Difícil, muito difícil. É muito inteligente como a sua mãe, mas há tanto dele dentro de você. É orgulhosa e ambiciosa quando quer. Possui uma coragem extraordinária. A coragem junto com a ambição te levara longe, isso não tenho duvida. Sonserina ou Grifinória?. Vejo que tem uma grande necessidade de provar algo, as pessoas podem achar que não, mas há tanto amor dentro de você. Hummm... Pelo que posso perceber as tantas duvidas dentro de você e não acho que ela ira suprir suas necessidades, então que seja... GRIFINÓRIA!!! – Mia não acreditava no que ouviu, entrou na Grifinória como a sua mãe, se sentia tão feliz com isso, não que não ficaria orgulhosa se fosse para a Sonserina, mas estava feliz por estar ao lado de Rose e Lily. Saiu correndo em direção a mesa dos leões.   

~*~

Passado algumas horas, desde o fim de banquete de boas vindas, Mia estava  sentada na janela admirando o jardim naquela noite, não estava conseguindo dormir, por mais esforço que fizesse, muito diferente de Lily e Rose, nas camas ao lado no dormitório da Grifinória. Decidiu então, escrever uma carta para a mãe contando com foi as primeiras horas desde de chegou a Hogwarts e contar que entrou no Grifinória.

Saiu da janela, se sentou na escrivaninha e começou a escrever...

“ Olá mamãe, como esta?

Desculpe estar mandando uma carta a essa hora, mas precisava te contar as novidade. Vou começar pela parte ruim, peço desculpa por começar logo assim, vou entender se chegar um berrador amanhã, na hora do café. Tive uma briga no trem com a filha da Parkinson, o nome dela é Annie, ela é tão arrogante e metida. Não consegui me controlar. Ela te chamou de Sangue- ruim e disse que o papai era frio e sem coração. A empurrei dizendo que ela so estava com inveja, porque ela no fundo queria ser filha do Draco Malfoy e ter uma mãe como você. Ela gritou dizendo que nunca ia quere ser filha de um... ela não terminou, mesmo eu pedido para ela dizer o que ia dizer. Apenas disse que deixaria eu descobrir sozinha, para a decepção ser maior. Eu juro mãe, me subiu o sangue, ninguém tem o direito de fala nada de ninguém da minha família.

Mas mudando de assunto, entrei na Grifinória junto com a Lily e a Rose. Eu fiquei tão feliz. O chapéu seletor demorou muito para me selecionar, não sabia ao certo se eu iria para a Grifinória ou para a Sonserina. Disse que eu sou inteligente como você, mas tenho muito do papai dentro de mim. Tenho muito amor e muita coragem, mas também sou ambiciosa e orgulhosa. Ele achou que a Sonserina não iria suprir as minha necessidade.  Você acha que o papai ficaria decepcionado se soubesse que fui para a Grifinória?

Bom, vou dormir, desculpe mais uma vez por brigar, mas não consegui me controlar; sinto saudades.

Com amor

Mia Granger

“PS: Não se preocupe ninguém ira me ver indo ao corujal”

Assim que terminou a carta, saiu do salão comunal, fazendo o máximo de silencio possível, não podia ser vista, não estava a fim de levar uma detenção logo no seu primeiro dia. Chegando la, pegou a sua coruja, enrolou o pergaminho em sua pata e observou a mesma voando pela noite a fora. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenho gostado!!!
Não esqueçam de comentar o que estão achando dessa nova fic, hein?
beijão a todos



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