Em um lugar que ninguém se importa, vivia uma princesa, que se dizia ser amada por todos, porem era exatamente o contrário. Quando os lindos raios de Sol batem em seu rosto, a princesa acorda, e chama logo seu mordomo.

—SEBASTIÃOOOOOOOOOOOOO!!!!! CADE O MEU CHOCOLATE QUENTE E MEU BOLO DE KIT KAT?????

Logo apos seu grito, aparece um homem velho e abre a porta devagar, dizendo:

—Princesa, infelizmente tenho que repetir que meu nome é Alfr-

—FODA SE

—Anh.....e para que fique mais calma, seu bolo e seu chocolate estão quase pro-

—É O QUE?????? PORRA! EU ACABEI DE ACORDAR, TO COM FOME E AINDA TENHO QUE ESPERAR???? MISERICÓRDIA

Quando disse isso, a princesa levantou se, ainda de pijama e desceu as escadas, passando direto por todos os funcionários que sorriam para ela mas não eram cumprimentados.

Chegando na cozinha, tratou de saber com o cozinheiro que horas sairia o rango.

—ENTÃÃÃÃÃÃÃÃOOOO...........É PRA HOJE MEU FILHO?

—Han.....princesa, devo me desculpar, pois o forno acabou de pifar, ou seja, estamos sem seu bolo preferido.

—TA ME ZOANDO?

—Não, mas acho que a senhorita pode encontrar la fora, não?

Quando o cozinheiro proferiu esta frase, Alice, (para não repetir o princesa) quase caiu no chão.

—ENCONTRAR LÁ FORA????? BOA IDEIA!!! ASSIM NÃO PRECISAREI DEPENDER DE VOCÊS!!!

A princesa sai correndo em direção ao quarto, trocou de roupa e foi para a porta, indo para fora do castelo e, mesmo com todos os serventes implorando para não fazer tal absurdo ela pegou seu microfone rosa e disse: 

—GALERA!!! EU VOU PROCURAR BOLO! ENTÃO FICAREI UNS DOIS DIAS FORA, EU ACHO!!! SE EU NÃO VOLTAR NESSE TEMPO, COLOQUEM MEU IRMÃO NO MEU LUGAR!!! TCHAU

—Alfred chego correndo ao seu encontro, preocupado dizendo que o que o cozinheiro lhe dissera era pura bobagem. Porem, mesmo assim ela não deu ouvidos ao velhinho.

Ela larga o microfone e saiu em busca de seu tão querido bolo. Começou passando por várias confeitarias, mas nenhuma parecia boa o bastante para seu paladar. Resolveu, então, perguntar para alguém se saberia onde se encontrava o famoso bolo de kit kat.

—FALA AE GALERA!!!! VOCÊS SABEM ONDE EU POSSO ENCONTRAR O BOLO DE KIT KAT??????

Ninguém respondeu.

—PORRA VOCÊS ESTÃO SURDOS???? EU FIZ UMA PERG-

De repente, uma mão cobre a boca de Alice e leva para um belo escuro.

"CARALHO FUDEU" pensou.

O corpo que a puxava parou e a jogou no chão. Desesperada, ela olha para o individuo. Quem a pegara, era um garoto, de sua idade, com cabelos marrons escuros de olhos assustadores e um colar vermelho.

—Garota....... com esses cabelos loiros e olhos verdes.....você só pode ser a princesa, certo? É melhor não causar muito porque tem um monte de gente que que iria ganhar muito dinheiro por sequestrar você.

—VOCÊ VAI ME SEQUESTRAR??????? SEU MANÍAC-

—CARALHO CALA O BOCA E FALA MAIS BAIXO!!!!-cof cof- eu não te sequestrei sua loka, eu te tirei do mar de tubarões.

—Anh....como posso acreditar em você?

—Anh......apenas.....apenas acredite.

—Maluco........agora, me ajude a levantar.

—Ok.Ah! A proposito, meu nome é Kuro.

—Hum....prazer, eu sou-

—Alice, já sei! Quem não conhece a princesa mais odiada dessas terras?

—Que?

—Ah! Você não sabia??? Vish! É que...... não sei como você não percebeu, mas.......... todos te odeiam.

—Mas, mas eu sou tao boa com todos!! E o Sebastião! Ele nunca reclama e-

Kuro a olha com um olhar tipo: Really nigga? Alice pensa por alguns segundos e diz:

—FODA SE!! DEPOIS EU DAREI UMA PALAVRINHA COM SEBASTIÃO QUANDO EU VOLTAR

—Hey!! calma!! não grita sua loka!!

—Já me decidi! Eu, você e o bolo de kit kat!

—Que?

Apos Alice contar sua historia, pediu ajuda a Kuro, para procurar o bolo.

—Ok.....então nos vamos sair em uma aventura e arriscar nossas vidas só por causa de um bolo?

—Sim

—Beleza então.

Felizes, os dois saíram do beco e começaram a decidir seu destino.

—Eu já fui em varias confeitarias e nenhuma é boa.....então onde podemos ir?

—Vamos para a floresta!! Que tal? 

—Anh.....tá!!

Os dois caminharam e passaram por várias crianças que estavam brincando no parquinho. 

—Uau!!- disse Alice- eu lembro que as vezes meus pais me levavam aqui para brincar.... era divertido, mas ai.....

—Ai o que?

—Quando eu tinha sete anos, ocorreu um desfile na cidade vizinha e..... quando meus pais estavam indo, no caminho, a carruagem deles...capotou. Desde então, Sebastião cuidou de mim, me deixando bastante mimada! hehe

—Ah.....mas que......droga.....então por isso que você é assim hoje, hein?

—Sim.....mas, esquecendo essa historia .....e você?

—Eu?? Bem, eu moro com minha família em um vilarejo um pouco longe daqui..... e como meus pais são muito velhos e meus irmãos são muito novos, eu que tenho que trabalhar né..... ai eu venho até essa cidade para conseguir alguma grana. Sabe.... eu também tenho um problema, minha personalidade se altera do nada, então acho que trabalhar me deixa mais calmo, sabe?

—Problema de personalidade? Bom que até agora você está agindo normal, né? hehehe

Enquanto a conversa ia fluindo entre os dois amigos eles se aproximavam da floresta. Os dois sorriram um para o outro e entraram na densa mata.

—Anh.... acho que é meio idiota perguntar isso agora, mas..... por que estamos procurando um bolo de kit kat nessa floresta escura?

—Ah! bem..... acho que você não sabe, er...sabe....qual era a palavra mesmo.........Ah! sim!......aqui nesse local, moram pessoas também,e no nosso caso, moram um casal de velhinhos que fazem bolos.

—É O QUE? TA ZOANDO NÉ?

—Cal- calma loka! Sabe, é bem normal hoje em dia, as pessoas se mudarem para locais em que elas se identifiquem...

—Sim, mas.....POR QUE ALGUÉM NO MUNDO IRIA QUERER MORAR LOGO AQUI? ISSO É BESTEIRA NE! SÓ PODE!

Kuro olhou serio para ela e respondeu:

—As vezes por necessidade princesa, necessidade.

Alice ficou um pouco com cara de bunda e começou a andar um pouco mais rápido, pelo caminho que Kuro estava seguindo.

Apos andarem alguns metros, eles finalmente chegaram a uma casa bem peculiar.

—Então..... é aqui que meu bolo se encontra???- sorriu verdadeiramente a princesa para Kuro.

—Um pouco surpreso, o jovem também sorriu.

Eles foram em direção à casa e, casualmente a garota bateu na porta e não obteve resposta.

—E agora? Esperamos?

—AH! claro que não!! nem sabemos quando eles chegarão, então acho melhor nós entrarmos, comermos o bolo e deixar uma grana, que tal?

—Se você diz....

Então, Alice abre a porta, que inesperadamente estava aberta, e entra. 

O local é escuro, e cheio de livros de bolo, tortas, doces e coisas de velhos. Logo atras dela, Kuro fecha a porta e decide trancá-la com uma cadeira. A princesa então, olha para ele com uma cara tipo: wtf

—AH..... sobre isso-respondeu Kuro- É que já esta ficando tarde então é melhor não darmos mole né? hehe.... já pensou que criaturas poderiam entrar aqui a essa hora?n- não é mesmo?? hehehe

—Kuro....você está agindo meio estranho agora, mas......-Alice derramou algumas lagrimas- Cara, acho que você é o meu amigo mais verdadeiro que eu tive desde que meus pais morreram.

—Que?

—Serio!!! Só um cara tão legal e parceiro que nem você iria ate esse local no fim do mundo por causa de um bolo...... E sem pedir nada em troca!!! Eu, eu realmente não tinha percebido que todos me odiavam tanto......mas por isso eu vou dar mais valor a você!!

—A...Que isso, não precisa disso tu-

Cortando a fala do garoto, Alice vai correndo em sua direção e da um caloroso abraço, que faz com que KUro fique BEM envergonhado.

—QUE??? PRA QUE ISSO VELHO! ME SOLTA!!

—Hehe!! Calma Kuroooooo!! é só um abraço de consolidação de nossa amizade!!

Ela repara que o colar que Kuro usava tinha ficado azul......Por que será? Apos se desfazer do gesto de carinho a princesa vai andando pela casa, olhando em volta e vendo que aquele local parecia um pouco abandonado. Até que, ela avista uma luz, e corre em sua direção com Kuro atras dela. Quando ela se aproxima, percebe que o estabelecimento iluminado é uma cozinha. Toda feliz ela procura um pouco e avista finalmente o tao precioso bolo de kit kat.

—KURO!!! Você ta vendo o que eu to vendo????? É O BOLO!!! O BOLO!!!

—Sim, sim....mas.... me diz uma coisa, o que te faz ficar tao feliz com esse bolo?

—O que, você pergunta?? Bem, além de ele ser feito de kit kat, é que todas as manhãs, quando criança, eu e meus pais preparávamos esse bolo e no final, comíamos todos juntos. Então, esse bolo também tem um forte valor emocional para mim.

Apos dizer isso, Alice tirou de seu bolso uma colher que ela tinha pegado na cozinha e pôs no bolo. Salivando, e toda feliz, ela estava quase colocando o pedaço em sua boca, ate que, algo impede isso.

Surpresa, a princesa vê sua colher e o pedaço de bolo no chão e a mão de Kuro vindo em sua direção. Surpresa, ela olha para ele com cara de desentendida e falou;

—Kuro...... mas que porra você fez? Se queria o primeiro pedaço era só dizer-

—NÃO!!!!-berrou furiosamente o jovem-Cara, acho que agora eu posso falar a verdade, não? Quer saber por que CARALHOS eu te ajudei???? Só por que assim eu te atrairia mais fácil para esse lugar deserto e assim poderia te vender em algum mercado de escravos e descolar uma grana maneira....sabe o que mais? Eu to cagando para essa coisa de bolo, que para você tem um valor sentimental e mimimimi e sei la. Ah sabe de uma coisa????-Kuro para de falar e empurra o bolo todo no chão-Que se dane!!Eu vou fazer o que todos nessa cidade queriam, ou seja, me livra de você.

—Sua personalidade!! El-Ela deve ter se alterado né? Calma Kuro, você só precisa se acal-

—ANH????? ME ACALMAR???? DÊ UM TEMPO!!! OLHA, É MELHOR VOCÊ CORRER MUITO PRINCESINHA!

Alice, paralisada, pensou em todas as pessoas que já tinham a enganado, com sorrisos falsos e risadas sem vontade. Pensou em chorar, mas como era uma garota forte, se levantou e deu rapidamente um empurrão em Kuro, que caiu em cima de um monte de livros.  Aproveitando que ele tava caído, Alice corre em direção a porta, joga a cadeira pro lado e sai correndo.

Ela olha para trás e vê Kuro com um olhar assustador, e um sorriso sádico vindo em sua direção.

—Vai fugir até quando hein? Eu vou te pegar e te vender e assim minha família poderá finalmente melhorar de vida.

Assustada, ela corre o mais rápido que pode, tentando despistá-lo, entrando mais a fundo pela floresta.

Após algum tempo de correria ela se esconde no meio das flores e chora baixinho. Pensa sobre como o garoto não parecia tao confiável desde o começo e que era muito estranho o local que ele a levará para procurar o bolo.

Em meio a esses pensamentos Alice escuta passos vindo em sua direção. Temendo ser ele, ela dá um pulo na direção dos barulhos, porém, ela para, pois vê uma figura amiga.

—SEBASTIÃÃÃÃÃOOOO!!!!! É VOCÊ?????

O velhinho, sorridente, abre os bracos e a chama para um caloroso abraço. Emocionada, ela o conta toda a historia e como tinha sido enganada pelo garoto.

Alfred, então diz que tudo ficara bem e pega na mão de Alice, levando a para fora daquele local.

Andam alguns minutos e param, pois Alfred disse que precisava ir ao banheiro. Esperando, Alice tenta pensar se teria algum jeito de ajudar Kuro, ou se ele era louco mesmo..... remoendo essas ideias, ela sente um calafrio e como reflexo da um pulo para trás.

Sentiu uma coisa vindo em cima dela e vê que no local em que estava sentada, tinha uma faca enorme. Perplexa, pensa que Kuro estava próximo e para se proteger, pega a faca e chama por Sebastião.

Sem resposta, ela anda para trás e sente uma picada dolorosa em suas costas, fazendo com que ela caia e largue a faca. Deitada, ela vira seu rosto esperando Kuro atras dela, porém, o nome que ela diz é outro.

—Sebastião..... Não, espera, o que? Por que você est-

—CALA A BOCA!!! SUA PRINCESINHA DE MERDA

—Eh?

—EU JÁ FALEI, MEU NOME É ALFRED, E EU JÁ ESTOU CANSADO DE VOCÊ, SABIA???

—pera, o que? você esta chateado só porque eu te chamava pelo nome errado, ah Al, para com isso!- disse ela se recompondo.

Porém, antes que se levantasse, ele a jogou no chão novamente, e diz com um tom mais áspero:

—Claro que não, né retardada? Eu não faria tudo isso só por causa do meu nome...... Sabe, como eu irei te matar agora, acho que posso te contar a minha magnífica história.

—M-me matar?-

—Começou antes de você nascer, quando seus pais precisavam de alguém de confiança para servi-los. Eu, então me candidatei, afirmando que era forte e confiável. Porém, eles não acreditaram em mim e ficaram receosos em me contratar. Então, mostrei a eles que mesmo sendo um velho, sabia recitar magias ocultas, que são proibidas ate hoje. Só ai que eles viram meu verdadeiro potencial e assim me contrataram. Passando o tempo, eu comecei a refletir: "Se era tao poderoso, por que tinha que ser subordinado de dois reis tão fracos?" E, foi nesse período, que você nasceu e logo depois seu irmão. Como já estava saturado de ser apenas um mero mordomo, comecei a bolar um plano. Estraguei a roda da carruagem deles bem no dia do desfile na cidade vizinha, os tirando do meu caminho. Então, cuidei bem de você, com o intuito de ganhar sua confiança, podendo assim te manipular do jeito que quisesse. Contudo, ao longo dos anos você foi se tornando uma pessoa com um espírito tão forte, que foi difícil te controlar. E já que isso aconteceu, tive a ideia de contratar um assassino para te matar e assim, com seu irmão no poder, poderia tentar controla lo.

—Eh...me matar....mas espera!-

—Eu não terminei!! Eu tinha contratado um tal de Kuri, Kuru, Kura, ah sei la!! Bem, eu só sei que ele não fez o trabalho exigido e por isso irá pagar depois....bem, agora que já terminei, quer falar algo?

—Então, o Kuro estava mesmo tentando me matar, mas ele não fez..... isso quer dizer que ele gostava de mim?

—Eh..... isso não importa! Mas agora que terminou, irei te matar, ok?

Alice estava um pouco tonta por conta da situação, não tinha o que fazer, apenas vendo o seu mordomo com uma faca bem afiada na mão, sorrindo.

Ela fechou os olhos e sentiu a ponta fria em seu pescoço, que perfurou sua pele lentamente.

—Adeus princes-

Antes que terminasse a frase, algo pulou em cima do mordomo. Abrindo rapidamente os olhos, ela falou:

—Kuro...

O garoto havia pulado em cima do velho, e conseguiu derrubá-lo. Ele pegou a faca que Alice tinha deixado cair e começou a atacar o velho.

—Parece que o príncipe dela resolveu aparecer, hum?

—Cala a boca pai! Não percebe que o que você esta fazendo é errado?? Primeiro mata os pais dela, enfeitiça todos do castelo para não perceberem o que estava tramando e agora vai mat-

—Calado seu tolo. Isso é problema meu, ok? Agora, você já me encheu por tempo demais, não acha? Acho que é um bom momento para te matar ♥

De repente, o velho lança uma magia na direção do garoto, que desvia e consegue criar uma magia tao forte quanto a do seu pai.

—Eu aprendi algumas técnicas com o senhor! hehe

—Ha ha! É mesmo? bem, pois fique sabendo que enquanto lutamos aqui, aquela garota esta morrendo aos poucos.

—O QU-

—Coloquei um pouco de veneno me minha adaga, assim seria mais rápido neo é?

—Seu....SEU MALDITOOOOOOOO

Kuro fica louco novamente e com seu espirito em chamas decide atacar com tudo o homem. Os dois iniciaram uma série de ataques, até que, cansado, o velho se ajoelha e Kuro finalmente faz o que tinha de fazer. Corta- lhe a cabeça.

Cansado, ele se volta para Alice, que esta deitada, com o pescoço escuro por causa do veneno.Ele se aproxima e fala:

—Alice.....me perdoe....é verdade que no inicio, aquele desgraçado tinha me mandado te matar com o bolo envenenado, porém..... depois de você dizer que eu era seu amigo, eu fiquei tão feliz que.....eu não poderia te matar.....então por isso que eu tive que fazer aquele show....para tentar te afastar e impedir que aquele velho te machucasse.......eu, eu.....

Kuro parou de falar, pois viu que sua princesa já se encontrava sem vida, Com os olhos fechados e lábios entre abertos. O garoto começa a chorar aos poucos e a abraça bem forte, com o intuito de fazer com que ela acordasse, reclamando de este a abraçava muito forte.

Infelizmente, quanto mais ele a abraçava, mais frio o seu corpo ficava....até que ele lembra, de uma magia que poderia ser útil, porem só teria uma chance para usá la.

—Se eu recitar a magia corretamente, poderei dar a vida para ela novamente.

Kuro começa a cantar e nesse momento, luzes brancas começam a aparecer, indicando que estava dando tudo certo. Então, ele tira seu colar e coloca no pescoço da princesa, e beija seus lábios, para que a magia selasse.

Enquanto ele passava sua vida para ela, Kuro desaparecia aos poucos, chorando por não ter tido tempo de se despedir.

Algum tempo depois, na mata escura uma princesa acorda, sem se lembrar de muita coisa.

—Onde eu estou?

Ela começa a andar pela floresta, tentando achar uma saída de lá. Após longos minutos, ela escuta pessoas chamando um nome conhecido.

—Princesa Alice!! Onde esta você????!!!!

Como se uma luz tivesse se ligado em sua mente, ela lembra que seu nome é Alice e começa a correr em direção as vozes.

Quando se aproximou viu os guardas e funcionários do castelo, preocupados e emocionados ao vê-la. Ela volta ao seu castelo, se arruma e, a pedidos de seu irmão, dorme com ele. Enquanto ele dorme, ela observa a luz da Lua e se pergunta se esqueceu de algo.... Então, ela agarra o cordão que estava em seu pescoço e vê uma silhueta de um garoto. Ela tenta dormir, mas não consegue, pois uma frase em sua mente a perturba:

"Preciso resgatá-lo"