Daily Wishes escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 5
Fifth Wish- Krum's Autograph


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas, sem muitas delongas o cap. não preciso dissertar a cada nota o quão chorosa fico dai kkk XD, vou parar prometo!!
Na imagem ai , é Scorpius Malfoy, tava pesquisando no google, imagens sobre ele e acabou 3.3 que bem, apareceu esse ator que realmente não lembro o nome...



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Pânico, medo e certa tristeza, abatia Scorpius ao olhar o pai que tinha uma expressão bem tensa e andava de um lado ao outro, como pensando no que dizer.

—Você tem…ideia…não…do que poderia ter acontecido, Scorpius Hyperion?

O loiro olhava o chão da Mansão, ouvindo o seu pai com toda a justeza, sabia que ele tinha razão, mas não sabia o quão preocupado ele estava e nem sabia que era aquele grau.

E tudo porque, ele e Albus tinham decidido fazer algo louco e irracional que ele sabia desde o início, mas queria entrar em aventuras, ou ter a sensação de viver algo e sentir algo, pelo que optara em seguir seu melhor amigo.

E resultado, quase havia feito Rose e Hugo Weasley deixar de existir, depois quase perdera Albus e para cúmulo, quase morre e Albus também nas mãos de Delphi, que no final revelara-se não sendo Delphi Diggory, mas Delphini Riddle, a filha de Voldemort.

Sofrera ele com o preconceito por anos e afinal, ela que era a filha de Voldemort.

—Desculpe, pai…- Ele dizia sem olhar no rosto do pai, somente remexia as suas mãos nervoso e preocupado, ao que Draco somente olhava para o filho, tendo o impulso de aproximar-se e abraçá-lo mais uma vez, como havia feito em Godric’s Hollow quando o viu bem e na sua frente.

Mas, refreara-se, ele precisava ser firme, Scorpius precisava entender o que fizera e do modo que havia feito.

—Suba para o seu quarto, amanhã digo-lhe o seu castigo…

Scorpius limitara-se a assentir, com uma leve decepção no seu coração, ele realmente não sabia que esperava do pai mas optara por ignorar isso e seguir as escadas que davam na direcção do seu quarto, vendo perto da porta, uma habitual e normal presença desde que se lembrava, sua avó ali na porta, com um copo de cacau quente, isso lhe lembrava a mãe sem sombra de duvidas, pelos vistos decidira sua avó Narcisa manter a tradição e isso confortava o coração de Scorpius.

—Scorpius…

Ele tinha lágrimas no canto do olho, que quando ouvira a voz da avó, quase caíram mas ele não deixava, abrira a porta do quarto e deixara que a avó entrasse atrás de si, colocando as coisas que tinha trazido sob a mesinha do lado da cama deste.

—Como fique preocupada contigo…- Dizendo isso, tocara-lhe os cabelos loiros ao que Scorpius abraçara a avó no impulso, como se estivesse precisando disso nesse momento e ela apertara-o entre os braços, não era o mesmo que quando sua mãe o fazia, mas a sua avó tinha braços confortantes.- Seu pai ficou desesperado, Scorpius…

—Eu …sei…- Dissera de modo estrangulado e angustiado, ao que Narcisa pressentiu que ele precisava de falar, ao que alisando os cabelos loiros e sem desvia-lo dos seus braços, sussurra-lhe.

—Que aconteceu, querido?

—Vi tanta coisa, nesses possíveis futuros, avó…e eu…eu…

Narcisa olhara nos olhos do neto, como prevendo o que ele queria dizer e não falava.

—Você procurou Astoria, tentou procurar sua mãe em meio a esses futuros?

Scorpius não respondera e nem dissera palavra, mas Narcisa soube que tinha acertado, ao que com uma expressão triste e melancólica, dera um beijo na fronte de seu neto.

—Quem morreu jamais volta a vida, Scorpius…mas sempre estarão vivos, aqui…- Ela tocara o peito dele de modo singelo, onde batia o seu coração, ao que ele assentira, engolindo o choro, recusava-se a chorar a frente de quem fosse, muito menos sua avó que iria com certeza, preocupar-se. Ele limitara-se a assentir.-E pelo que conheci de Astoria, ela não iria querer ver o seu tesouro triste desse jeito… deixemos o cacau para mais tarde…durma.- Scorpius dera um esforçado sorriso, assentindo com mais afinco, ao que Narcisa apressara-se a deitar-lhe e tapá-lo correctamente.

Ele fechara os olhos, dando a impressão de que iria dormir, ao que Narcisa ficara um pouco mais levando consigo a caneca que tinha o líquido, saindo e fechando a porta.

Scorpius pensava sobre o que tinha feito e o quão sentia-se triste e deprimido com tudo, ele tinha tentado viver na adrenalina e no perigo, não era nada divertido, ele reconhecia que precisava de ajuda, mas com o que? Nem ele, sabia identificar o pior de tudo era isso.

Ele só sentia aquele vazio opressor em seu peito, aquela dor pujante que não cessava de doer, ele só sabia que queria a mãe, queria ali, porque ela não estava ali, ele sentia-se revoltado com tudo, ele só queria saber o maldito porque.

E quando ia começar a chorar e sentindo-se fraco e inútil novamente, ele ouvira a porta abrir-se novamente, aquele toc toc era bem conhecido por ele, era…

Ele interrompera os seus pensamentos ao sentir que a pessoa sentava-se do seu lado na cama e alisava os cabelos com carinho, dando um longo suspiro, ele forçara-se a manter os olhos fechados, não sabia explicar para si o quão sentia-se confortado e mais relaxado com isso, como se a ânsia de chorar estivesse indo com aquele carinho.

—Oh, filho…que desespero…- O seu sussurro era bem baixo, angustiado e amedrontado, como raras vezes, Scorpius vira o pai na vida, porque em sua vida, ele vira o pai sendo sério, comedido e de raros sorrisos ou gesto de carinho, mas naquele momento parecia que estava de facto em sofrimento, ele acreditaria que nem conseguiria escutar se não tivesse mesmo ali do lado e muito menos, que ele falaria algo se acreditasse que ele estava acordado.- Pensei que não sentiria…dor maior do que …quando perdi a sua mãe, mas quando senti-te perdido…por amor de Merlin, foi desesperador demais… como queria contar-te isto…hmmm…

Ele cessara o carinho nos seus cabelos, ao que Scorpius sentira-se meio frustrado e nem sabia explicar bem para si o porque, ao que sentira ele mexer em algo que assemelhara-se a couro. O mais provável era ser o diário de sua mãe, devagar mexera as pálpebras abrindo de leve os olhos, sem que o pai notasse e vira-a, com um sorriso deveras melancólico, lendo a primeira página.

—Odiavas que mexesse…no diário…- Provavelmente, lera o P.S que era reservado a ele, vira o pai suspirar longamente, com uma lágrima escorrendo o seu rosto, ao que ele apressara-se a limpar a lágrima e isso encolhera o coração de Scorpius, ele não o queria assim, por um estranho motivo doía-lhe ver o pai nesse estado. Vira ele fechar o diário, guardando-o novamente no mesmo local onde estava antes, saindo do quarto.

Scorpius erguera-se na cama, ao ver que a porta havia fechado. Olhando o diário da mãe, sentindo que não o abria já uns meses, como numa tentativa de afastar-se do que presumivelmente, acreditava que lhe doía.

Porque entrando no diário, ele sentia que cada vez menos vivia no Mundo real e isso fora de facto, reforçado por Albus que mesmo sem saber que ele lia o diário da mãe, lhe havia dito em algumas ocasiões que ele andava sumido ou andava fora do mundo.

Decidira pegar no conhecido couro e isso lhe trazia uma sensação de paz, ao que decidira abrir vagarosamente e ver a data que tinha parado, pegara a sua varinha e pronunciando o conhecido feitiço, entrara novamente no mundo das memórias de sua mãe.

Quando vira a memória formar-se na sua frente, dera com uma tenda bem elegante, com inúmeras divisões que comportavam a sala, cozinha, quartos ao fundo e num canto mais distante, banheiros, Scorpius dera um sorriso involuntário, a magia era incrível.

Dera-se conta que ainda estava no mesmo encontro que o pai havia planeado.

E distraíra-se com o som de risos que vinham do quarto em frente, dirigira-se para mais perto e conforme aproximava-se mais os sons aumentavam de tamanho, até que vira algo bem caricato que o fizera rir-se.

Sua mãe havia enchido seu pai com purpurina vermelha e prateada, ao que ele tinha um claro olhar homicida, como se dissesse “sua sorte, é que virou namorada…” e ela tinha um sorriso incrivelmente travesso.

—Não seja preconceituoso com a cor, Draco…é linda e da equipe da Bulgária…eu quero chamar a atenção…para o Krum…

—Porque, quer chamar a atenção e colocou em mim? Como assim, Krum?

Seu pai fechara meio a expressão, ao que sua mãe sorrira de modo mais efectivo, ajeitando a saia que portava e sua blusa, alargara sua expressão, focando nele.

—Simples, você é um gato muito chamativo desse jeito…- Ele percebera o trocadilho, sorrindo de modo bem eficiente, num golpe rápido, puxara-a pela cintura, abraçando-a contra o peito, ao que ela rodara as suas mãos, entrelaçando os braços pelo pescoço dele.- Quero um autógrafo, em Hogwarts fiquei sem jeito de pedir…era só do segundo ano, colecciono tudo dele, eu queria isso para a minha colecção… queria pedir agora…ciumento…

Ele rodara os olhos, como negando o que ela havia dito, ao que ela rira mais, roubando-lhe um beijo, que ele não demorou a corresponder, encostando-a de modo bem apertado na parede, dando-lhe um grande amasso, ao que ela suspirara para isso, sorrindo.

Scorpius sentia-se meio envergonhado assistindo aquela cena, desviara o olhar, realmente não queria ver os pais em cenas tão intimas.

Vira a mãe desviar-se marotamente da parede, chamando seu pai com o dedo indicador, puxando da sua varinha em seguida, ao que quando ele lhe alcançara, ela lhe dera o seu manto e ela já rodava com a varinha, arrumando o que estava fora de lugar.

—Vamos indo?-Dizia ela de modo entusiástico, ao que seu pai suspirava meio emburrado, mas assentira.- Sabia que ia conseguir convencer você…

—Qual o dia que não consegue?- Sussurra seu pai bem baixo, ao que sua mãe rira-se mais, puxando-o com ela, á medida que caminhavam, ele via que o pai ficava incomodado com alguns olhares que não eram nada discretos, como se olhassem para ele e o recriminassem só com esse gesto, Scorpius sentira algo de tristeza com essa cena, parecia muito similar ao que ele vivera em anos, em que haviam pensado que ele era filho de Lord Voldemort.

Sua mãe apertava a mão de seu pai, que olhara para ela, vendo que estava com um olhar bem firme e acarinhava o seu rosto.

—Ignore os outros e foque em mim…

—Astoria…

—Shiuu…não pense em falar besteiras…- Dito isso, beijara-o ali na frente de todos, os ingleses que encontravam-se no local ficaram de certo modo chocados, ao ver a caçula Greengrass beijando de livre e espontânea vontade um ex-comensal da morte, como Draco Malfoy em público.- Eu quero que foque sua atenção em mim… Draco …pouco importa os outros…

Seu pai estava meio ofegante, acreditava Scorpius que devido ao beijo arrebatador da mãe e seus olhos mostravam uma angústia que ele começara a sentir, mas ao ver o olhar dela tão determinado e tão sério, com um singelo sorriso, ele só conseguira sorrir de modo tão grato, puxando-a novamente para outro beijo, abraçara-a entre seus braços, ao que sua mãe não recusara, aos poucos as pessoas inconvenientes foram dispersando e afastando-se, Scorpius vira que alguém tinha tirado fotos, naquele momento sentira-se aborrecido com o quão os paparazzo eram inconvenientes.

E depois desta cena que Scorpius sentira que era enternecedor e forte o amor dos pais, vira ele sendo puxado pela mãe na direcção das arquibancadas e prostrar-se diante do que ele conhecia como…hot dog.

—Hm, eu quero…

—Mas, isso não é… comida trouxa?

Astoria arquejara uma sobrancelha, assentindo, ao que sorrira de modo bem convincente e pagando com seus galeões sob o olhar escandalizado de Draco, ela entregara um para ele.

—É muito bom…- Dizendo isso, carregara o hot dog dele com maionese e Ketchup, ao que seu pai olhava com algo de receio, sua mãe só conseguia rir da sua expressão.- Oh, é só um cachorro quente…é muito bom…não é mesmo um cachorro, no sentido da palavra…

Seu pai semicerrara os olhos, para a ultima afirmação dela, ao que alargara seu sorriso travessamente. Mordiscando, dera-se conta que adorara, comendo rapidamente e já querendo outro, ao que sua mãe ainda ia na metade do seu.

—Isto é bom…

—Viu, só porque estava todo fidalgo não querendo comer…

—Shiu, Astoria…

—Nunca…

No momento, que ela ia rodar, embatera com alguém que tinha óculos escuros e tinha um longo gorro cobrindo a sua cabeça e um enorme cachecol da mesma cor, ao que franzindo o cenho, sua mãe olhara com atenção e apressara com um feitiço a limpar as roupas do homem que parecera, assentir em aprovação, ela sorrira de leve.

—Desculpe, estava distraída…

—T-Tudo bem…- Era um sotaque bem vincado e bem búlgaro, mas bem baixo como se a pessoa não quisesse chamar a atenção, ao que ela notara mas assentira e voltara-se para Draco que tinha um olhar bem divertido no rosto no momento e ela não entendia o porque.

Vira que seu pai pagara outro Hot Dog, esticando para o desconhecido que o aceitara ao ver quem era e vira que o pai indicara a tenda de onde ele havia saído com a mãe, que olhava sem saber o que dizer. Será que se conheciam? O desconhecido seguira a direcção que lhe indicaram e escondera-se ali.

—Obrrrrigadu, Malfoy…

—De nada, Krum…

E sua mãe ficara em choque , abrindo e fechando a boca que nem um adorável sapo, mas controlando-se e ficando escarlate, olhando acusadoramente o seu pai que alargava o seu sorriso, á medida que Viktor Krum, tirava seu gorro, os óculos escuros e o cachecol, devorando o seu hot dog.

—Já esta conseguindo comer?

Ele assentira com um ar cansado, ajeitando seu cabelo espetado, suspirando longamente.

—Ass fãsss…não me deixam…

—Entendi…

Vira a sua mãe corar imenso, ela era um fã ao que seu pai sorrira de leve, olhando para Krum e este vira que ele estava coberto de purpurinas prateadas e vermelha, fazendo um ar de riso.

—Em minha homenagem, não era preciso, Malfoy…- Falara em fluente búlgaro, que vira pela expressão da mãe que não entendia nada, ao que seu pai sorrira do mesmo jeito, traduzindo para ela, que ficara mais sorridente e rira-se.

—Oras, não seja convencido…podia dar-me um autógrafo, é para a minha…namorada…- Krum ficara mais serio, olhando para o lado, vendo Astoria e sorrindo de modo gentil, pegara numa pena rápida que trazia no bolso, ao que seu pai rira-se e o outro suspirara.

—Jáa, andruuu com isso nos bolsos…mmais prrrático…- Sua mãe rapidamente pegara um pergaminho, e ele escrevera uma breve dedicatória que ela não percebeu, depois de acabar de comer e trocar mais uma prosa com seu pai e sua mãe, Viktor Krum voltara a disfarçar-se, voltando a sair de modo bem silencioso e discreto, ao que sua mãe voltara o olhar para o pai que sorria de modo mais animado.

—Você conhece Viktor Krum, nem para me dizer?

—Oras… não perguntou…- Sua mãe bufara para a sua afirmação, o que ele rira-se, abraçando pela cintura, encostando as suas costas no peito dele, ao que ela aconchegara-se.- Os pais dele tem negócios com os meus…por isso o conheço… em Hogwarts, ele optou pela mesa da Sonserina…

—Entendi e consegui…o autógrafo de Viktor Krum…- Os olhos da sua mãe brilhavam de ânimo, ao que ele rira-se, alisando os cabelos dela e sentindo-se grato por vê-la tão feliz.

E novamente, num novo puxão vira o pai sendo arrastado para fora da tenda, indo assistir aos jogos de Quidditch que aconteciam naquele momento. Era realmente uma época bem feliz para os pais.

Um puxão fora sentido e ele vira que havia voltado ao mundo dele, ao mundo real, sentindo-se meio dormente, olhando com atenção ao seu redor.

Levantando-se da cama, dirigira-se para um local seu conhecido, a sala dos Malfoy, lá vira seu surpresa uma sombra sua conhecida, seu pai que tinha na mesinha do lado, hidromel e parecia ver fotos, pelo que ele quando aproximara-se, vira que eram fotos da mãe grávida e tinha um olhar reluzente pelo que podia ver, engolindo em seco, ficara vendo-o.

Seu pai movera-se de modo quase imperceptível.

—Vai ficar ai muito tempo de pé, Scorpius?

Como ele sabia que era ele, não sabia explicar, mas ocupara a outra poltrona do lado dele, vendo que seu olhar não desviava das fotos e ele dera por si falando sem controlar ou pensar sobre.

—Sinto tanta falta da mãe, pai…

Draco erguera seu olhar na direcção do filho, como surpreendido de ele lhe confessar e abrir seus sentimentos com ele e com os olhos marejados, sem deixar cair uma lágrima que fosse, agora Scorpius sabia de onde tinha pego essa mania.

E erguendo-se da poltrona, fora perto dele que em seguida sem pensar muito bem sobre o assunto, abraçara o pai que o abarcara nos braços e deixara que ele chorasse, mas chorasse tudo que tinha para chorar, não soubera quanto tempo passara até que ouvira o pai sussurrar.

—Também, meu filho…és tudo que me sobra dela…nunca mais me assuste desta maneira, Scorpius…

E apertando o pai no abraço, ele assentira, sentindo-se pela primeira vez em longos meses, uma paz desconcertante e como se a sua alma estivesse mais leve.


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Notas finais do capítulo



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