Amor não Tem Jeito escrita por Crazy Tavares


Capítulo 1
Capítulo 1 - Apresentação


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo não quis pegar pesado por ser apenas uma apresentação. Mas é claro que vai haver cenas mais "calientes" e tudo mais... Enfim, espero que gostem dessa apresentação.



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O dia começava de modo lindo... o sol nascia, o céu estava sem nuvens, algo lindo estava no ar. Parecia mais com uma cena de filme, no qual dois enamorados viam o pôr-do-sol e o nascer do mesmo. Realmente uma linda cena em que todos pagariam para ver.

 

Uma criatura loira de olhos verdes se encontrava adormecida agarrada aos travesseiros, na cama de solteiro e coberta por lençóis brancos.

Carla de Souza Wittelsbach era uma garota sonhadora, porém sempre correta, nunca cometera grandes erros na sua vida, o que é normal para todo ser humano. Vinte anos, estudante de Engenharia Mecatrônica, alegre, cheia de vida e descendente de alemão: é exatamente assim que as pessoas falam dela. Porém ela vai muito além disso, mas ninguém sabe por ela ser uma criatura bem misteriosa e uma pessoa que se camufla entre a multidão para não ser percebida.

Ela dormia pesado, mas foi escutar o barulhento despertador que ela pulou da cama. A loira estava muito bem alegre, era segunda-feira, a semana estava começando, a rotina de sempre: trabalho, estudos e ás vezes barzinho para beber um pouco para esfriar a cabeça.

Largou os travesseiros e os lençóis, e andando para o banheiro foi tirando as roupas, e assim entrou direto no banho.

 

Enquanto isso, lá estava sua mãe, Rosalie Wittelsbach Souza, na cozinha preparando o café da manhã de sua filha, e também "brigava" com seu marido, Carlos de Souza, que ficava vendo TV na cozinha, demorando para acabar o café de propósito, pois quando parava na frente de uma TV, não havia ninguém que o tirasse além de sua esposa. E quando via que sua esposa já começava a realmente ficar nervosa, tomou vergonha na cara e bebeu o café que havia na caneca e deu um beijo carinhoso nela, despediu-se e saiu para trabalhar.

 

Nisso, Carla já descia as escadas, toda perfumada e vestida formalmente para trabalhar. Quando chegava na cozinha, dava um abraço todo carinhoso na sua mãe e sorria, falando alegre:

 

- Ah! Mais um dia de tortura, né mãe?

 

Sua mãe ficava louca da vida de como sua filha ficava feliz quando chegava a semana, afinal... que garota de vinte anos gosta de semana? Só Carla mesmo, ela adorava estudar e trabalhar, mas também adorava as baladinhas de sexta, sábado e até mesmo domingo. Então Rosalie, depois de retribuir o abraço, apontou para a caneca de café e duas torradas quentinhas, tinham acabado de ser feitas.

 

- Ah, filha! Como você adora uma boa semana, né? Nem me responda, tome seu café e fique de olho no horário, não quero que chegue atrasada no trabalho.

 

Carla nem respondeu, senão ficaria batendo papo com sua mãe e esqueceria do horário. Ficou vendo TV enquanto tomava seu café da manhã, e um tempinho passou, até que a loira olhou no relógio e exclamou para si mesma:

 

- Ferrou! Vou chegar atrasada!

 

E por fim, tomou o último gole de seu café e saiu sem dar tchau para sua mãe, pegou o primeiro táxi que encontrou e praticamente vôou para o trabalho.

 

 

                                   O outro lado da história...

 

 

Eram exatamente 9:30 da manhã, o quarto que cheirava a cigarro estava claro, e uma certa mortal dormia sem preocupações em sua cama, ao som de Led Zeppelin.

Largada na cama, dormia profundamente, sonhando com uma certa pessoa...

Ana era uma garota que se importava com seu futuro, porém ás vezes desistia de correr atrás. Vocalista de uma banda de rock, fumante, rockeira, morena e olhos negros, assim poderia descrevê-la perfeitamente. Dezenove anos, estudande de Web Design, engraçada, uma pessoa sempre com bom humor, uma "pegadora" que praticamente "pega mas não se apega"... essa era Ana Oliveira de Morais.

 

Sua mãe, Marina de Morais, uma mulher viúva que teve apenas uma filha, era uma das mães que sempre supriu os sentimentos da filha com presentes, passeios e comidas, ia falar com a empregada como um furacão, estava o bastante nervosa ao ponto de querer xingar a filha da pior maneira possível.

 

- Vá lá no quarto da Ana e faça de tudo... deixe-me repetir... TU-DO para que ela acorde, essa irresponsável precisa acordar para trabalhar!

 

A coitada da empregada, calada, ouviu sua chefe e com passos bem silenciosos foi indo em direção ao quarto de Ana.

A empregada, ao chegar no quarto, abriu a porta e viu uma neblina de fumaça de cigarro e deu várias tossidas baixas, estava com medo da filha de sua chefe, sabia que ela odiava ser acordada. Abriu as janelas do quarto e as cortinas, fazendo com que aquele cheiro forte de cigarro diminuísse.

Chamou o nome de Ana várias vezes, e quando viu que não ia adiantar nada, começou a chaqualhar devagar o ombro da garota, falando seu nome num tom nem alto e nem baixo, de modo como se estivesse castigando à si mesma por contrariar as vontades da filha da chefe.

 

- Ana! Acorda, Ana! Você está absolutamente atrasada...! Sua mãe me mandou te acordar... desculpe!

 

O ser acordava já com uma cara de poucos amigos, então apenas de cueca boxer e camiseta foi para o banheiro e tomou um banho rápido, depois viu a empregada e sua mãe conversando, mas fingiu que não viu principalmente sua mãe porque sabia que acabaria discutindo com ela, e não queria começar a semana de um jeito tão ruim. Se arrumou do jeito de sempre: calça jeans, camiseta de banda, All Star preto e cabelo bagunçado.

 

Saiu de casa sem avisar Marina, e pegou sua moto e vôou até a padaria próxima da Lan House que trabalhava, estacionou a moto, tirou o capacete e foi logo tomar uma Coca-Cola e comer um mistinho simples. Saiu com a garrafa de Coca-Cola de 600ml, atravessou a rua, chegou na Lan House e começou seu trabalho, enquanto ficava paquerando uma das garotas que ficavam no balcão de servir salgados.


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