A (almost) perfect Valentine's Day escrita por


Capítulo 1
Oneshot - um dia dos namorados (quase) perfeito


Notas iniciais do capítulo

Pensaram que não teria oneshot especial para o Dia Dos Namorados, MAS TEM SIM SENHOR. Por falta de tempo não consegui postar ontem, então peguem a vibe romântica e finjam que ainda é 12 de junho hahahha

Espero que gostem E COMENTEM! adoro saber o que acharam e do que mais gostaram! ❥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735081/chapter/1

“O jantar está pronto.
Coloque uma roupa (ou não) e venha.
Estou te esperando.”

Após um cansativo dia de trabalho, sair do banho e encontrar um bilhete e uma rosa vermelha deixada na beirada do criado mudo, faz um enorme sorriso se abrir em meu rosto. Ainda mais no Dia Dos Namorados. Tomo a rosa nas mãos e a cheiro, pensando se deveria colocar alguma roupa especial. Acabo decidindo por um shortinho com uma camisa do Kurt. Penteio o cabelo com as mãos e saio do quarto.

Estranho a escuridão que toma conta do corredor que leva à sala, mas antes que eu possa dar mais que alguns passos, Kurt pede que eu espere.

− Espera, fique onde está. − a voz dele parece ansiosa e ouço alguns barulhos que parecem ser pratos e gavetas abrindo e fechando na cozinha.

− Kurt? − eu o chamo tentando ver alguma coisa além do corredor.

− Aqui. − sua voz soa ao meu lado instantes depois. Ele me abraça pela cintura e com a mão cobre meus olhos.

− O que você está fazendo? − pergunto curiosa.

− Você já vai ver. − responde ele pegando minha mão e me guiando pela escuridão. Apesar da falta de luz, pelo tom de sua voz, eu poderia jurar que ele estava sorrindo. − Cuidado com o degrau.

Ele me guia para o que imagino ser o centro da sala, ou já passamos dela? Alguns passos depois, ele para.

− Pronta? − sussurra ele em meu ouvido.

− Sim? − respondo rindo em um misto de afirmação e pergunta. Ele ri comigo e tira a mão que cobre meus olhos. Sorrio em expectativa e abro os olhos lentamente.

O cenário que me espera assim que abro os olhos faz o ar fugir dos meus pulmões e o coração bater mais forte.

A mesa de jantar que geralmente ocupa o centro da nossa sala de jantar, hoje havia sido movida para o canto. No lugar dela, um tapete com almofadas e uma mesa menor e mais baixa foi cuidadosamente posicionada e arrumada. Pequenas velas em copinhos de vidro foram colocadas no centro da mesa. A luz da sala foi reduzida à meia luz e ao fundo, uma suave música instrumental começa a tocar, deixando tudo ainda mais harmonioso e aconchegante. Kurt havia preparado um perfeito jantar romântico com tudo o que tínhamos direito.

− E então, gostou? − pergunta ele colocando a cabeça em meu ombro.

− Eu estou sem palavras, Kurt. − confesso. − Está tudo perfeito.

Olho mais um vez em volta, admirada com cada detalhe e me viro, ficando de frente para ele. Ver minha expressão perplexa faz um sorriso radiante iluminar seu rosto.

− Como você preparou tudo isso? − pergunto curiosa. − Você esteve em reunião o dia inteiro e enquanto eu estava no banho não daria tempo.

− Aproveitando o intervalo das reuniões e cada momento livre do meu dia. − diz ele fechando os olhos, fingindo estar confessando algo sério para um diretor do FBI. − E aproveitei enquanto estava no banho também.

Não consigo evitar o riso leve que escapa dos meus lábios. Mal consigo acreditar que Kurt (com certeza com a ajuda de Patterson e Tasha) fez tudo isso para mim, para nós.

− Eu adorei, tudo. − digo acariciando sua nuca e lentamente aproximando minha boca da sua. − Amei a surpresa e amo você.

− Eu amo você também. − Kurt sorri contra a minha boca e me aperta mais contra si.

− O único problema é que acho que não estou vestida apropriadamente para um jantar romântico. − rio lembrando que eu estava descalça e usando apenas um shortinho com uma camisa branca dele. Ele se separa de mim e pega em minha mão, me fazendo girar.

− Eu acho que você está maravilhosa. − afirma sorrindo e me puxando novamente de encontro ao seu corpo. − Aliás, eu já disse que você fica incrível com as minhas camisas?

− Sim. − respondo mordendo o lábio. − E também já disse que quando você me vê nelas, tem vontade de tirá-las.

− Inclusive estou com vontade de fazer exatamente isso agora. − abrindo um sorriso pervertido, ele coloca a mão por baixo da minha camisa, alisando minha cintura e me faz arrepiar com seu toque.

− Mas agora temos um jantar nos esperando. − lembro segurando sua mão e rindo quando ele faz uma careta fingindo decepção, tirando a mão da minha cintura.

Para o jantar, Kurt havia feito sua especialidade que também era nossa comida favorita: Curry de frango tailandês, acompanhado de arroz e vegetais.

Jantamos quase que em silêncio devido à fome e por estarmos nos deliciando com a comida. Conversamos sobre o nosso dia e o fato de eu ainda não acreditar que ele havia preparado tudo àquilo sozinho e em um dia tão agitado como havia sido hoje.

Ao terminarmos, apenas afastamos a pequena mesa deixando toda a louça para amanhã e nos deitamos no tapete em meio às almofadas.

− Estava tudo maravilhoso, Kurt. − murmuro me virando nos braços dele e apoiando os braços cruzados em seu peito. − Obrigada.

− Eu é que agradeço a sua maravilhosa companhia nesse jantar. − ele diz com um sorriso na voz fitando meus olhos mas logo descendo o olhar para o meu corpo. −  Foi difícil me concentrar na comida...

À meia luz os olhos dele estavam mais escuros e talvez pelo reflexo dos meus, tinham um certo tom de verde que tornava o desejo ainda mais nítido em seu olhar.  Sorrindo em resposta ao seu desejo, minhas mãos vão para os botões de sua camisa e desatam o primeiro. Sua mão desce por minhas costas até chegar ao meu quadril e um arrepio percorre meu corpo até que sem nenhum aviso prévio ele me beija.

− Eu sabia que vir vestida assim seria uma roubada. − sussurro em meio do beijo, rindo e passando a ficar em cima dele.

− Uma completa roubada. − ele responde rindo comigo mal separando a boca da minha e me apertando mais contra o seu corpo.

O beijo se intensifica e sem interromper de fato o beijo, começamos a realmente comemorar nossa noite. Deslizando a mão entre minhas pernas, Kurt me toca, fazendo meu corpo se arquear contra o dele. Ele movimenta sua mão me enlouquecendo cada vez mais, até que eu o interrompo levando minha mão até seu membro. A pressão do meu toque o faz estremecer e parar momentaneamente.

− É justo que a comemoração seja para nós dois, namorado. − digo com a voz  ofegante e sorrio guiando-o e colocando dentro de mim.

− Justo. − murmura ele sorrindo, colocando as mãos em meus quadris e começando a se movimentar. Movo meu corpo deixando que ele conduza por um tempo até que meu corpo peça por mais. Kurt parece perceber isso pois em um movimento repentino, me envolve em seus braços e inverte nossas posições, tornando os movimentos mais intensos. Estremeço a medida que o prazer aumenta e bastam mais alguns movimentos até que atingimos o orgasmo.

− Feliz dia dos namorados, meu amor. − sussurra ele em meu ouvido ainda com a respiração ofegante.

Antes que eu tenha tempo de responder, o celular de Kurt toca. Nos entreolhamos cogitando ignorar mas ambos sabemos que não temos essa escolha.

Kurt levanta e vai atrás de seu celular. Não consigo ouvir muito daqui mas ao final da ligação, ouço Kurt soltar um suspiro exasperado.

Amor, temos que ir. Kurt diz deixando o celular no sofá e voltado para o meu lado. Temos menos de 20 minutos para estar na sala da Hirst.

Ah, qual é! exclamo mesmo sabendo que não há como contestar nem se esconder disso. É dia dos namorados, e olha a hora!

11:21p.m de uma segunda-feira, dia dos namorados. Abraço uma das almofadas e puxo o cobertor acima da cabeça e fico ali até que Kurt começa a beijar meu pescoço, puxando minha coberta.

Eu odeio a sua chefe. − digo em um falso tom de brincadeira enquanto me agarro ao pescoço dele. − Feliz quase perfeito dia dos namorados, baby. − sorrio enquanto Kurt se levanta me levando junto com ele para nos vestirmos.

Eu odeio a minha chefe também. brinca ele rindo comigo.

Nossa comemoração foi curta e interrompida, porém cheia de amor e deliciosa. Estamos bem e juntos, e não há mais nada que poderíamos querer além disso.

 

No caminho para o FBI, Kurt pára para comprar café e assim que me entrega o meu copo, noto que com a letra dele estava escrito: “Vale uma comemoração completa assim que tivermos tempo ;) Feliz dia dos namorados, eu te amo minha Jane. ❤ ”  

O sorriso bobo que toma conta do meu rosto logo se torna um riso leve ao encarar a expressão dele, que dá de ombros sorrindo de volta para mim.

− Eu vou cobrar isso aqui, hein? − digo após lhe dar um beijo rápido.

− Estou contando com isso. − Kurt pisca para mim e entrelaça nossas mãos enquanto seguimos para o FBI, rumo ao nosso trabalho de sempre, só que na noite do dia dos namorados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

tão lindo quando tudo sai perfeito para Jeller, né gente? ok, quase, mas um quase bem quase que nem chegou nem perto das coisas de Martin Gero hahahha

Espero que tenham gostado! Comentem, me digam o que acharam, aqui e/ou no twitter! ❥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A (almost) perfect Valentine's Day" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.