Fox escrita por IsaS


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente!

Voltei cheia de novidades e com essa Fic nova! Deixarei o prólogo e o primeiro capítulo para que você possam opinar e dar sugestões. Afinal, preciso que comentem e que me respondam: Devo continuar?

Obrigada, desde já! Boa leitura ♥



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PRÓLOGO

 

                Um dia, Alice me disse que as visões podiam mudar se as decisões também mudassem. Ela me disse que nada era imutável. Tive que discordar. Nós éramos imutáveis. Presos em corpos jovens, vendo o resto daqueles que amávamos nos deixar pela velhice. Nós rimos um pouco com a ironia. Mas naquele dia, eu desejei que tudo o que ela havia me dito fosse verdade: que as coisas pudessem mudar. Sua ultima visão me assombrara.

                Lembrava-me quase o dia em que havia previsto a chegada dos Volturi por minha causa. Os estilhaços do vaso quebrado no chão, apontando para todas as direções, era uma das lembranças mais dolorosas que eu tinha. Então, quando ela parou no meio na sala de estar com os olhos abertos e aturdidos, eu já imaginei o que viria em seguida.

— Estão vindo. – disse ela, meu pai repetindo suas palavras com perfeição e com o mesmo tom de voz rouco e tenso. – Todos eles.

                O silêncio se fez, como se todos tivessem se juntado a mim visualizando a dolorosa lembrança dos cacos do vaso de flores espalhados pelo chão. O único barulho que ouvimos um minuto depois foi o motor da moto de Max estacionando na entrada de carros.

— Ela vai embora. – disse meu pai. Apesar de ter falado baixo, eu sabia que todos haviam ouvido. Da mesma forma que todos sabiam que a mensagem era para mim. Em algum lugar da minha mente eu entendi e processei o fato de que iria me despedir, de minha melhor amiga e irmã por opção, em exatos cinco segundos.

                Foram necessários cinco segundos inteiros para decidir que não iria me despedir de ninguém, que não iria deixa-la ir. Foram necessários cinco segundos inteiros enquanto olhávamos de um para o outro, como se buscássemos conforto e respostas em nossos olhares. Até que ela apareceu séria na porta da frente e, com um leve aceno da cabeça de meu pai, que lia meus pensamentos, agarrei-a num abraço desesperado.

— Família não se abandona. Você é da família, agora. – chorei.

                Teríamos o resto da eternidade, minha família e eu, para lamentar por ter demorado cinco longos segundos para concluir que Max não iria a lugar algum. Max ficaria e, mais uma vez, lutaríamos.

Até que eu acordei.

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