As Crônicas de um Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
A Nova Rainha




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P.O.V. Lestat.

Eu me lembro que doía, doía em mim. Só olhar pra ela doía.

Jesse ficou grávida e deu á luz á nossa filha que ela chamou de Tamara.

Ela quase morreu, bom morreu. Foi transformada, tive que transformá-la era o que ela queria.

—Não se atreva Marius. Se chegar perto do David, se alguma coisa acontecer ao David por sua causa, você vai encontrar a morte. A verdadeira morte.

Esqueci de mencionar que ela se tornou a Rainha dos vampiros.

—Porque se importa?

—Porque o David me criou, cuidou de mim como se eu fosse filha dele. Ele é a minha família tanto quanto Tamara, Lestat, tia Maharet e tia Mekare.

—Mas, ele sabe sobre nós.

—E dai?! O mundo sabe sobre nós! Além do mais, eu decreto que agora os vampiros que quiserem podem viver a vida abertamente. Entretanto, nada de se alimentar dos vivos sem ter a permissão da pessoa.

—Não pode estar falando sério?!

—Muito sério. Marius, todas as criaturas que existem tem o direito de existir. De viver. Além do mais, fiz o seu anel da luz do dia e ensinei a Tamara a fazer e a reverter o feitiço do anel.

—Reverter?

—Se importa querida?

Ela fez alguma coisa e Marius começou a queimar.

—Ai!

—Chega. 

Então o anel voltou a funcionar.

P.O.V. Marius.

A menininha olhava pra mim com um olhar curioso, porém repleto de fúria.

Eu cheguei perto dela, abaixei-me para ficar no nível dela.

—Você é poderosa. Eu sou Marius.

—Sei quem você é. E o que você é.

—Como?

—Eu tenho sete anos, não sou burra.

—Você tem os cabelos da sua mãe. Ruivos e lindos olhos azuis.

—Eu sou uma bruxa Reeves.

—Você é de fato. Você tem os olhos da sua tia Mekare.

—Mamãe!

Ela foi correndo até Jessica que a recebeu de braços abertos.

—Oi Princesa.

—Você vai me levar no shopping? Você prometeu.

—Eu vou. E o papai vai com a gente.

—Mas, o papai não pode sair no sol.

—Não podia. O último feitiço que eu fiz antes de ser transformada.

Jessica se colocou diante de Lestat e abriu a mão.

—Feliz aniversário.

—Esse anel...

—Levei um tempo pra achar. Era do seu pai.

—Obrigado.

—De nada. Vê se não perde! Eu tive que violar uma sepultura por isso.

Disse Jessica com raiva.

—Violar uma sepultura?

—Eu fui pra França, procurei o mausoléu da sua família e tive que entrar abrir a cripta do seu pai e tirar isso do dedo dele.

Falou com nojo.

—Pra garantir que ele não voltasse, eu salguei e queimei os ossos dele. Daí eu lavei o anel na salmoura e fiz o feitiço.

—Porque lavar o anel na salmoura?

—Para cortar qualquer tipo de conexão entre o espírito do vovô e o anel. Para que ele não se ancorasse nele.

—É a minha garota. Toca aqui.

Elas bateram as mãos.

—Bora começar se arrumar.

Jessica levou Tamara pra cima com hiper velocidade. E as risadas da criança ecoaram pela mansão.

—Ah, a quanto tempo não temos a bondade, inocência e pureza de uma criança entre nós.

Disse Maharet melancólica, mas feliz ao mesmo tempo.

—Elas vão levar no mínimo umas duas horas.

—Como sabe?

—Elas são mulheres. As mulheres sempre levam muito tempo pra se arrumarem.


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