Blossoming Heart escrita por Alyssa


Capítulo 17
Um código que traz verdades


Notas iniciais do capítulo

Bueno :B

E finalmente chegou mais um dia de atualização ♥
O capítulo de hoje é bem simples, poucos acontecimentos, mas ainda assim foi ótimo escrevê-lo -w-
Espero que todos gostem desse também xD ~eu amo ele huehue

Boa leitura a todos ♥



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Capítulo 16 — Um código que traz verdades

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Algumas horas depois…

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Faculdade Shikon

Após aquela tarde de conversas com a Emi, Kikyou constata que havia algo errado consigo, isto é, sua cabeça doía mais que o normal. Ao pensar nisso, ela percebeu que voltou a se lembrar de coisas na infância das gêmeas. Poderia se dizer que, por serem idênticas, acabavam por sentir muitas coisas em comum. Obviamente, Kikyou já sabia quando se tratava de seus sentimentos, entretanto, dessa vez ela estava realmente confusa.

Com a permissão da professora regente, Kikyou caminhava em direção à enfermaria da faculdade. As pontadas em sua cabeça já eram difíceis de ignorar, forçando-a ceder aos tais remédios. Ela sabia que se estivesse em casa, sua avó empurraria remédios medicinais de todos os tipos. De fato, se sentia aliviada por ainda estar na faculdade.

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“Oh, é o Naraku… Hm, o que ele faz aqui?” — Kikyou pensou ao entrar na enfermaria.

— Precisa de algo, senhorita? — A idosa pergunta, esta que era enfermeira a anos ali.

— Hm, eu? — Kikyou olhou para trás para se certificar. — Ah, sim, preciso de algo para dor de cabeça…

— Ora, você também está com dores hoje? — Perguntou a enfermeira, conhecida por Urasue. — Sua irmã estava aqui mais cedo pedindo algo também.

— Kagome esteve aqui?! — Kikyou se perguntou pensativa. — Parece que temos esse tipo de sorte. — Ironizou.

— Não sei o que andam fazendo, mas deveriam se cuidar mais. — Alerta Urasue. — Esses jovens correm o dia todo e esquecem de tirar um tempo pra respirar… — Resmungou, enquanto procurava algo nas gavetas. — E isso serve para você também, professor!

— Eu?! — Naraku se deu conta do que acontecia ao seu redor. — O que faz aqui, Senhorita Higurashi?

“Ele realmente não me viu entrar?!” — Kikyou suspirou. — Apenas procurando algo pra dor. — Explicou.

— Não vicie em remédios, entendeu? — Diz Urasue, entregando um a Kikyou. — Seria melhor algo medicinal, na verdade.

“É, ela ia adorar conhecer a minha avó.” — Revirou os olhos. — Tudo bem, senhora Urasue.

— E você? Ainda não me disse o que precisa. — Se virou para Naraku. — Os professores estão estressados essa semana?

— Eu estou bem, não preciso de nada. — Diz Naraku, saindo em seguida.

 Huh?! — Kikyou e Urasue se olharam confusas.

— Há quanto tempo ele estava aqui? — Kikyou perguntou, não disfarçando sua curiosidade.

— Não muito. — Urasue respondeu. — Chegou pouco tempo antes de você. — Anotou algo numa planilha. — É a quinta vez que ele vem aqui essa semana.

— A quinta?! — Kikyou murmurou para si, confusa. — Entendi. Obrigada pelo remédio.

— Hm?! — Urasue se virou, mas Kikyou já havia ido. — Ei, se cuide melhor, viu? — Gritou em direção ao corredor. — Esses jovens…

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Seguindo o corredor, Kikyou apressou os passos, na esperança de alcançar Naraku. A curiosidade do momento era saber o que ele fazia na enfermaria tantas vezes numa semana. Ao menos, olhando para ele não parecia estar doente ou algo do tipo. Ok, isso não deveria ser do seu interesse, mas ela se preocupava com ele.

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— Eu sabia que você iria me seguir. — Naraku murmurou, próximo a ela. — Não deveria voltar para sua sala?

— Naraku?! — Kikyou se virou rapidamente, dando de cara com ele. — Quer dizer, como sabia que eu…

— Professor Takeuchi pra você, senhorita Higurashi. — Corrigiu Naraku. — Infelizmente eu te conheço o bastante já.

— Que forma cruel de se dizer. — Diz Kikyou, cruzando os braços. — Eu estava preocupada com você.

— Não precisa perder seu tempo com isso, entretanto. — Naraku desviou o olhar. — Olhe para si mesma, está pálida.

— Oh, isso é apenas uma dor passageira. — Kikyou riu. — Logo deve pa… — Parou de falar ao sentir um pouco de tontura. — “Estranho.” — Se segurou na parede.

— Ei, você está bem? — Pergunta Naraku voltando a olhá-la. — Só desviei o olhar por um segundo.

— Eu estou bem. — Kikyou respirou fundo. — Geralmente era só algumas pontadas…

— Acho melhor você voltar para à enfermaria. — Diz Naraku, segurando-a com cuidado.

— Vai passar, vai passar... — Kikyou repetia.

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Caminhavam devagar em direção à enfermaria. Apesar dela ser leve, ele sentia o peso aumentar aos poucos. De fato, ela estava quase desmaiando em seus braços. Talvez se a mesma não fosse tão teimosa, não estaria numa situação como essa. Entretanto, até mesmo reconhecia ser teimoso em relação à saúde as vezes.

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— Enfermeira Urasue? — Naraku chamou, assim que entrou na enfermaria, mas o local estava vazio. — Onde ela foi agora?

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Não tendo outra escolha, ajudou ela caminhar até a maca que havia na sala. Embora, fosse mais fácil apenas deixá-la ali, não conseguia simplesmente abandoná-la como se não se importasse mais. Se dando por vencido, apenas se sentou na cadeira ao lado.

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— Agora mesmo está tudo escuro. — Kikyou disse devagar. — Fazia tempo que não acontecia isso.

— Pressão baixa, né. — Naraku analisou. — Você ao menos cuida da sua saúde?

— Pode não parecer, mas faço exames periódicos sem falhar. — Se vangloriou. — Minha avó sempre pega no nosso pé para se cuidar.

— Ao menos ela parece ser sensata. — Naraku deu de ombros.

— Ei, o que quis dizer com isso? — Kikyou tentou se levantar.

— Você fica deitada! — Naraku forçou o ombro dela em direção a cama. — Doentes devem repousar.

— Eu não estou doente! — Kikyou fez bico. — Estou bem, ok?

— Ah é? Então está apenas matando aula agora? — Ele perguntou, revirando os olhos.

— Oh, eu estou tonta de verdade. — Kikyou suspirou.

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Em poucos segundos, um silêncio absurdo se fez presente. Kikyou por mais que forçasse sua audição, não conseguia ouvir um barulho sequer naquela sala. Ainda de olhos fechados, elas não tinha certeza se ele realmente estava ao seu lado.

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— Ei? — Chamou, pois tinha medo que ele simplesmente se fosse. — Eu estou curiosa sobre algo.

— Lá vem você com mais perguntas. — Naraku respirou fundo. — Já sabe a minha idade e também sobre a minha irmã. O que mais quer saber?

— Oh, se você falar desse jeito vou acabar perguntando demais mesmo. — Kikyou riu. — Eu só queria confirmar algo.

— … — Nenhuma resposta, apenas o ouviu suspirar fundo.

— Seu coração, ele realmente existe para apenas uma mulher? — Kikyou perguntou, mordendo seu lábio inferior.

— Onde você ouviu isso? — Naraku estreitou seus olhos. — “Esse tipo de pergunta realmente…”

— Ah, não é nada demais. — Kikyou desconversou, tentando sentar novamente. — Apenas ignora, sim.

— Não sei de onde ouviu isso, mas meu coração morreu a muito tempo. — Naraku segurou-a pelo ombro. — Deita!

— Espera… — Kikyou se forçou, deixando a pele do seu ombro a mostra. — Estou cansada de ficar deitada. — Abriu seus olhos, irritada.

— O que é isso? — Naraku perguntou sem perceber, ao ver uma cicatriz próximo ao pescoço dela.

 Hã?! — Kikyou se assustou, puxando sua blusa rapidamente. — Ah… I-Isso é… — Gaguejou sem graça.

— O que aconteceu com você? — Naraku perguntou interessado, pela primeira vez. — Não parece uma cicatriz comum.

— Não é nada demais. — Kikyou desconversou. — Eu me machuquei quando criança.

— Seus avós deixam crianças brincar com esse tipo de faca militar? — Perguntou levemente incomodado.

— Hm? Como sabe que tipo de faca deixa essa cicatriz? — Kikyou se ajeitou na maca curiosa. — “Eu nem me lembro de ter visto que faca era naquele momento...”

— Ah, eu apenas… — Naraku por fim percebeu o que havia falado.

— Voltaram? — Urasue entrou na sala. — O que houve com ela?

— A deixo em seus cuidados. — Diz Naraku, saindo rapidamente.

— Na… Professor Takeuchi, espera! — Kikyou chamou. — “Se bem que ele nem me responderia mesmo.”

— Jovens… — Urasue suspirou.

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Mais tarde...

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Casarão Takahashi

De olho em seu relógio de pulso, Sesshoumaru encarou a porta do escritório de seu pai. Ao virar a maçaneta devagar, tirou a prova que precisava, ele realmente começou a trancar a porta. Entretanto, ele não havia vindo despreparado. De dentro do bolso, tirou a tal chave reserva que já guardava a um tempo. Destrancou e entrou rapidamente, fechando-a em seguida.

Observando a sala em redor, notou cada detalhe possível, pois assim como ele, seu pai era meticuloso. Se ficasse qualquer coisinha fora do lugar, ele logo  notaria e seu plano iria por água abaixo. O objetivo de Sesshoumaru era simples, descobri o que tanto seu pai escondia. Até alguns meses atrás ele nunca se preocupou em trancar seu escritório, deixando quase qualquer um entrar. Entretanto, algo novo havia entrado ali, desde que ele parecia todo dia estar preocupado com isso.

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“Apenas 22 minutos antes dele chegar.” — Voltou a olhar a hora. — Não tenho muito tempo no fim. — Murmurou calmo.

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De maneira ágil, começou a folhear alguns papeis, buscando qualquer coisa que fosse fora do padrão da empresa. Seu pai era centrado apenas no próprio trabalho, não desperdiçando tempo ou espaço com coisas inúteis. As vezes se admirava dele ter ali um porta retrato de toda a família junto.

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“Gavetas organizadas como sempre.” — Mexia com cuidado. — “Nada novo por aqui.” — Desviou sua atenção para o armário atrás de si. — 17 minutos restantes, é? — Sesshoumaru suspirou.

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Mexeu em alguns livros, folheando algumas páginas na esperança que caísse algo de dentro. E, novamente não conseguiu achar nada suspeito. Voltou alguns passos para trás, encarando o nada. Sesshoumaru pensava com calma onde mais poderia procurar algo. De fato, poderia não ter nada de estranho ali e ele estar imaginando coisas. Todavia, dentro de si dizia que algo estava acontecendo nas suas costas.

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— O cofre! — Sesshoumaru se virou, olhando em direção ao quadro na parede. — “Se ele mudou a senha, então pode ter algo estranho…”

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Removeu o quadro com cuidado, colocando aos seus pés. Puxou o papel de parede falso para o lado, revelando uma parede metálica. Deslizou suavemente a proteção do teclado numérico para o lado e, em seguida, digitou a senha. Qual foi sua surpresa quando o cofre aceitou a senha, destravando a porta.

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 A senha continua a mesma… — Sussurra Sesshoumaru, incomodado. — “Entretanto, ele parece diferente por dentro.” — Puxou alguns papéis para fora. — “Nem o dinheiro ele guarda mais aqui.”

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Sesshoumaru suspirou frustrado ao perceber que novamente não tinha nada do que procurava. Estava pronto para fechar novamente, quando notou algo estranho. Ao fundo do cofre, existia um tipo de fechadura, algo que não existia antes. Seja lá o que fosse, seu pai de fato escondia algo, assim como imaginou desde o início.

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— E como eu vou conseguir essa chave agora…. — Observou intrigado.

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Mais tarde

Em seu quarto, Sesshoumaru repousava preguiçosamente sobre sua cama. Na verdade, o mesmo esperava a resposta vir com o toque do celular. Depois de olhar o cofre, ele não conseguia tirar o mistério de sua cabeça. precisando achar um jeito de se distrair. Felizmente no mesmo segundo, Rin enviou-lhe uma mensagem. Fazia dias que ele não conversava mais com ela e, sabia que estava sendo um tanto ridículo com isso, mas precisava resolver as coisas do seu lado primeiro.

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— Se fosse eu já teria desistido. — Resmungou abrindo a mensagem. — Saudades dos cachorro?

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Sesshoumaru sentou-se na cama, um tanto irritado. A mensagem de Rin nada mais era do que sobre seus cães. A mesma perguntava como eles estavam, até mesmo se andavam comenda e dormindo direito. Rindo sarcasticamente para si mesmo, Sesshoumaru respondeu a mensagem rapidamente. Após enviar, percebeu o quão infantil havia sido. Ok, ele estava com ciúmes dos próprios cachorros.

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 Essa garota… — Sesshoumaru voltou a deitar. — ‘Estou com saudades do Colin e do Orion! Como eles estão? Estão comendo bem? Dormindo também? São tão fofinhos!’ — Respirou fundo, jogando o celular longe. — É só deles mesmo… — Se virou de lado resmungando.

 Sesshoumaru! — InuYasha entrou em seu quarto direto. — Eu preciso…

— Sua mão caiu, é? — Sesshoumaru perguntou, de costas para InuYasha. — Devo por uma placa de ‘bata antes de entrar, por favor!’?!

— Credo, que mau humor é esse? — InuYasha se afasta receoso. — Espero que não seja contagioso.

— Volte lá e faça direito, entendeu? — Continuou, ainda deitado.

— Como? — InuYasha perguntou confuso. — Fazer o que?

— Saia e bata na porta antes. — Sesshoumaru explicou, suspirando em seguida. — Entendeu agora? Ou terei de desenhar também?

— Você não pode estar falando sério, certo? — InuYasha riu. — Já estou aqui dentro mesmo…

— Saia… — Sesshoumaru disse simplesmente.

“A voz dele está tão calma que congelaria até o inferno.” — InuYasha deu alguns passos para trás, cuidando para não tropeçar. — Ok, tudo bem, façamos assim então.

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InuYasha saiu devagar do quarto, fechando a porta com cuidado. Respirou fundo, antes de bater suavemente. A audição naquela família era ótima, então nem precisaria se desesperar por nada.

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— Sesshoumaru, posso entrar? — Revirou os olhos, enquanto perguntava. — “Parece que voltei para o primário.”

— Você pode entrar, InuYasha. — A voz de Sesshoumaru soou abafada do outro lado da porta.

— Ok, satisfeito agora? — Pergunta InuYasha abrindo a porta. — Preciso perguntar algo.

— Bem melhor. — Sesshoumaru voltou a se sentar. — O que houve, parece cansado?

— Essa expressão aqui é simplesmente o resultado após brincar com meu irmão, não se preocupa. — Zombou. — É outra coisa.

— Diga então. — Ignorou a piada, se espreguiçando.

— Foi ontem, eu não sei exatamente o que houve. — Começa InuYasha, puxando uma cadeira no quarto. — Eu estava com a Kagome no momento.

— Aconteceu algo? — Sesshoumaru se sentia incomodado com o rumo que a conversa poderia tomar. — Do que você se lembra então?

— Eu lembrei de uma criança… Eu tenho certeza que a conheci na minha infância. — InuYasha despejou de uma vez. — E também que é a memória que ninguém quer que eu lembre… Aquele verão.

— Acredito que seja melhor que continue assim. — Sesshoumaru respondeu sério. —Essa conversa não passa disso.

 Não adianta mais tentar esconder isso, eu estou me lembrando aos poucos. — Revelou InuYasha. — Se for algo que possa me machucar, lembre-se, eu já sou adulto. — Se levantou, indo em direção à porta.

— InuYasha…

— Eu já entendi. — Resmungou, saindo em seguida. — Não precisa se preocupar, eu vou ficar bem.

— Na verdade eu ia dizer pra fechar a porta quando sair. — Diz Sesshoumaru inocentemente.

 Quem é você? — InuYasha voltou, encarando o irmão assustado.

— Deixa de fazer escândalos à essa hora. — Voltou a se deitar. — Fecha à porta, entendeu?

“Ele está irritado com algo!” — InuYasha fechou a porta, engolindo em seco. —“Simplesmente irritado…”

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Dentro do quarto, Sesshoumaru encarou seu celular ao longe vibrando, enquanto notificou uma nova mensagem. Ele sabia exatamente de quem era, mas não estava com coragem para ler a resposta dela.

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 Aquela garota deveria estar morta até mesmo nas memórias dele… — Sussurrou incomodado. — “Me pergunto por que ela decidiu voltar justo agora?!” — Suspirou. — “Não adianta, ele vai acabar lembrando do dia sequestro também…”

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No outro dia

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Finalmente, havia chegado a noite do jantar. Apesar de Miroku insistir em lhe buscar, Sango deixou claro que viria do seu jeito. Na verdade, ela havia dito a sua mãe, que havia cortado qualquer tipo de relação com aquela família. Dito isso, ela precisaria disfarçar o máximo que puder. Afinal, não gostaria de preocupar o coração frágil da mulher.

Era início da noite, quando chegou ao seu destino. Saiu do táxi, após pagar a corrida até ali. Observou atentamente a mansão à sua frente. Logo um pensamento triste passou por sua cabeça, pois se lembrava de um morar em um lugar grande e bonito na infância assim. Porém, deixou de lado suas memórias dolorosas, se focando no que deveria fazer naquele momento.

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— Sango? — Ouviu seu nome ser chamado em alto e bom som.

— Hm? — Tentou focar a pessoa próximo ao portão. — Oh, Miroku.

— Eu já vinha ver se tinha chegado. — Miroku vinha ao seu encontro, animado. — Meu pai já deve estar chegando, ele insistiu em passar numa confeitaria hoje.

— Ah, ele não deveria se incomodar com isso. — Sango murmurou incomodada. — É apenas um jantar.

— Imagina, ele quer agradar. — Sorriu, segurando ambas as mãos dela. — Estou feliz que você tenha vindo. — Beijou suavemente.

— Miroku… — Sango sentiu algo dentro de si apertar.

— Vamos entrar primeiro. — Diz Miroku, puxando-a de leve. — Podemos esperar por ele lá.

— Hm, claro. — Respondeu simplesmente.

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Do outro lado da cidade

Próximo ao parque, conseguia ver algumas poucas pessoas, caminhando relaxadamente. Chutou algumas pedrinhas, enquanto aguardava ela vir. Desde que recebeu aquela mensagem na noite anterior, ficou pensando sobre o passeio de hoje. Entediado, começou a andar de um lado para o outro. Ao olhar para o chão, notou os dois cães lhe encarando confusos.

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— Isso é culpa de vocês, sabia? — Sesshoumaru soltou ambas as correntes. — Ficam fazendo essas carinhas fofas para conquistar todas as garotas.

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Ele ousava querer rir de si mesmo. Sesshoumaru tinha plena certeza que estava enlouquecendo por culpa de seus próprios cães. Não, ele sabia que tipo de sentimento era esse que tentava lhe dominar. No início, achou que fosse ser algo divertido e passageiro, mas do jeito que as coisas se desenvolviam, ele não tinha mais certeza de nada.

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“Se fosse simples assim, apenas se entregaria…” — Analisou o próprio pensamento. —“Me pergunto em que tipo de gênero a minha vida se encaixaria.” — Suspirou. — Quem sabe um romance complicado? Se bem que isso parece mais a cara do InuYasha.

— Desculpe o atraso... — De longe ouviu aquela voz.

— Finalmente ela chegou. — Sesshoumaru olhou para os cães. — A desculpa com certeza é para mim…

 Colin! Orion! — Rin parou em frente aos cães, respirando fundo. — “Se a Kagome descobre que eu corri desse jeito…”

 Nada de romance, é um melodrama do tipo trágico… — Resmungou consigo mesmo.

— Oh, Sesshoumaru. — Rin se virou para ele, após cumprimentar os cães. — Esperou muito?

— Não, acabei de chegar. — Mentiu. — “Ela realmente veio ver os cães?”

— Senti tanto a falta de vocês. — Rin voltou a massagear os pelos macios de ambos os cães. — O dono de vocês não queria trazê-los, né?!

 Como… — Sesshoumaru riu de si mesmo, ele precisava. — “E de fato, eu sou o vilão do melodrama.”

— Obrigada por aceitar o convite. — Diz Rin, ficando de pé. — Achei que você não fosse aceitar após aquela mensagem.

— Ah, aquilo foi sem querer. — Sesshoumaru suspirou. — Eu respondi sem perceber. — Voltou a mentir.

— Oh. — Rin analisou a expressão cansada dele. — Você se forçou a vir hoje? — Perguntou se sentindo culpada.

— Não. — Respondeu rapidamente. — Eles precisavam caminhar também. — Escolhia as palavras confuso. — Estava mesmo pensando em chamá-la um dia desses.

— Então eu fico feliz que tenha pensado em mim. — Rin sorriu, corando. — Nos últimos dias quase não conseguimos mais se falar.

— Eu sinto muito por isso. — Sesshoumaru suspirou. — Estive ocupado com algumas coisas, na verdade.

— Eu entendo. — Diz Rin. — Entretanto, por hoje, vamos apenas caminhar e deixar os problemas de lado.

— Tudo bem, por apenas hoje. — Ele sorriu minimamente.

— Venha, o céu está absurdamente estrelado hoje. — Rin segurou uma das correntes. — Vamos dividir, ok? Eu não quero ser arrastada como da última vez.

— Oh, agora você precisa de mim? — Sesshoumaru se fez de desentendido. — Achei que quisesse apenas os cães nessa noite.

— Ei, eu convidei você e os cães. — Diz Rin, fazendo bico. — Falando desse jeito até parece que ficou com ciúmes.

— … — Sesshoumaru desviou o olhar. — Hm, o céu está bem estrelado mesmo.

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Sala de jantar

O jantar começou no exato minuto em que Masao, pai de Miroku, chegou. O homem conversava animadamente sobre o filho, enquanto tentava não fazê-lo passar vergonha. Sango, apesar de acompanhar a conversa dos dois, se perdia nos próprios pensamentos. Quanto mais próxima ela estava daqueles dois, mais se perguntava como as coisas aconteceram no passado. Se lembrava claramente do dia em que seu pai foi preso e, agora, estava ali jantando com aquele mesmo homem que o traiu.

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— O senhor parece ter muito orgulho de Miroku. — Sango quebrou o próprio silêncio.

— Ele é tudo para mim. — Masao respondeu, sincero. — E por favor, me chame apenas de Masao.

— Desculpe, fui acostumada a me dirigir assim as pessoas. — Sango comentou.

— Ela é uma graça, certo pai? — Miroku não disfarçava o olhar apaixonado.

— É sim, uma bela donzela. — Masao concordou, sentindo seu peito pesar. — Assim como a mãe dela era…

— Você realmente conhece bem a minha mãe, certo? — Sango perguntou, bebericando a taça de vinho. — Aquele dia no hospital, não tivemos a chance de falar direito,

— Uma velha conhecida, eu diria. — Masao respondeu simplesmente.

— Por isso marcamos esse jantar. — Miroku se intrometeu na conversa. — Fico triste que sua mãe não pôde vir.

— Sim, ela anda muito cansada ultimamente. — Confessou, apesar disso não ser realmente uma mentira. — Acredito que numa próxima vez ela possa se reunir conosco.

— Ela será bem-vinda aqui. — Diz Miroku, segurando a mão de Sango carinhosamente.

 Será um jantar inesquecível… — Masao sussurrou, tomando um pouco mais de água.

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O jantar continuou sem mais nenhuma alfinetada séria por parte de Sango. Miroku comandou a maior parte da conversa, falando mais sobre o futuro do que o próprio presente. Por algum tempo, Sango realmente esqueceu seu objetivo por trás daquele jantar planejado, aproveitando um pouco da companhia de ambos.

Depois do jantar, aproveitaram o cheesecake de frutas vermelhas, que Masao havia comprado na confeitaria. O sabor doce e delicado da torta era agradável a qualquer paladar. Enquanto, apreciava a sobremesa, Sango voltava a pensar no seu plano, imaginando qual seria a hora perfeita para agir. Seu olhar baixo ia de Miroku para Masao, analisando-os com cuidado.

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“Após da sobremesa, Miroku me prometeu apresentar o restante da casa.” — Saboreou mais uma garfada, sentido a calda doce. — “Acredito que deva ter algo no escritório de casa.”

— Sango? — Miroku voltou a chamá-la. — Você está me ouvindo?

— Hm? — Sango voltou a si, confusa. — Falavam comigo? — Olhou-os envergonhada.

— Não assuste ela assim, Miroku. — Masao deu uns tapinhas no ombro do filho. — Eu apenas perguntei sobre a sua escolha de curso.

— Ah! — Sango respirou aliviada. — Eu gosto da justiça, mas não aprovo o modo em que ela vem sendo feita. — Revelou. — Por isso decidi desde pequena que iria mudar isso uma vez que tivesse chance.

— É um objetivo interessante no fim. — Masao murmurou. — De fora, ficamos com raiva de como as coisas são levadas e queremos fazer justiça com as próprias mãos. — Continuou. — Entretanto, ao conhecer as coisas por trás, muitas vezes acabamos entendendo o porquê de algumas coisas serem feitas desse jeito.

“Como ele ousa falar sobre isso assim, quer dizer, e o que ele fez com o próprio amigo… O meu pai!” — Sango se remexeu incomodada.

— Eu também quero fazer justiça, não importa os meio que precisam ser arriscados. — Diz Miroku sério.

— Sacrifícios. — Masao falou, chamando atenção de ambos. — É isso que faz as pessoas entender as coisas no fim.

“Sacrifícios!? O que ele quis dizer com isso?” — Sango ficou pensativa.

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Sango voltou a olhar para Masao, mas desviou o olhar ao perceber o modo como ele lhe observava. Apesar de confusa, algo naquele olhar a deixou incomodada.

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Próximo ao parque

Rin caminhava na frente com Colin, deixando o cachorro aproveitar cada cantinho do gramado. Animado, ele pulava na frente dela, implorando por mais carinho na barriga. Não resistindo aquela carinha amável, Rin acaba mimando o animal cada vez mais. Sesshoumaru encarava a cena de longe, levemente incomodado. Não que ele quisesse algum carinho na barriga também, mas quem sabe um pouco de atenção.

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— Rin? — Sesshoumaru chamou, se aproximando um pouco.

— Hm, sim? — Responde Rin, se ajeitando no lugar. — Oh, já é hora de ir?

— Não, não é isso... Apenas estou curioso com algo. — Sesshoumaru explicou. — Se você tivesse um cachorro, que nome daria?

— Hã?! — Rin tombou a cabeça pro lado, confusa. — Nome de cachorro?! — Repetiu.

— Sim, que nome daria? — Sesshoumaru voltou a perguntar. — Não se apegue muito em ser ela ou ele.

— Ah, entendo. — Rin pensou um pouco. — Hm, Bolinha ou Peludinho, eu acho.

— Eu realmente sinto pena dos seus animais. — Sesshoumaru suspirando, pronto para ir embora.

 Ei! — Rin o chamou. — Você me perguntou do nada, é claro que não tenho nada na mente agora. — Se desesperou. — E por que esse tipo de pergunta?

— Nada em especial, apenas estava observando o jeito em que brincava com o Colin. — Sesshoumaru deu de ombros.

— Entendi. — Diz Rin, analisando-o. — Venha cá. — Chamou-o com a mão.

— O que você está pensando? — Sesshoumaru se aproximou receoso. — Se tentar aprontar vai ser ver comigo. — Zombou.

— Não vou aprontar nada. — Diz Rin, séria. — Vai, se abaixa um pouco. — Fez sinal. — Você é muito alto!

— Você que é baixinha demais, nanica! — Reviro os olhos.

— Oras! — Rin fez bico. — Pronto. — Murmurou ao vê-lo se abaixar um pouco. — Bom garoto! — Disse, passando a mão de leve na cabeça dele, assim como fazia com os cães.

— O que você pensa que está fazendo? — Sesshoumaru levou um susto com o toque, se afastando subitamente.

— Hã?! Eu estou fazendo carinho em você, ué. — Rin respondeu simplesmente. — Não era isso que você queria?

 Como?! Quando foi que eu pedi isso? — Perguntou Sesshoumaru, ainda assustado.

— Desde o início do passeio, o seu olhar é de um cachorrinho que caiu da mudança. — Rin explicou em risos.

— Nanica… — Sussurrou, levemente incomodado com aquele sentimento em seu peito. — Você me paga!

— Espera, eu estava brincando. — Rin tenta ficar séria, mas volta a rir.

— Volta aqui, sua nanica. — Segurou-a, antes que a mesma escapasse. — Agora você vai ganhar carinho!

— Não, meu cabelo embaraça fácil! — Rin tentou se soltar, mas naquele instante sentiu aqueles braços lhe enlaçaram firme. — Você é mais forte, não vale. — Suspirou.

 Que desvantagem triste. — Ele sussurrou no ouvido dela.

 E-Ei… — Rin gaguejou, sentindo seu rosto queimar. — “Se acalme coração!”

— Boa nanica! — Imitou o gesto dela, mas diferente do suave, despenteou os fios castanhos com vontade.

— Sesshoumaru! — Rin se debateu, conseguindo se soltar dele. — Meu cabelo… — Segurou os fios desesperada. — Virou um juba de leão.

— Combinou bem com você, está parecendo um poodle após sair do pet shop. — Sesshoumaru zombou com vontade da pobre Rin.

— E você seu… Seu… — Começou Rin toda vermelha de vergonha. — “Droga, que raça de cachorro posso usar pra ele?” — Grunhiu.

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Ainda irritada, Rin se sentou no chão próximo aos cães. Sem dar mais bola para seu cabelo bagunçado, se deixou abraçar os dois caninos. Olhando de canto para Sesshoumaru, percebeu o leve interesse dele pela cena. Por fim, acabou deitando entre os dois cachorro e encarou o céu estrelado. Sesshoumaru ainda observando a cena, aos poucos foi se aproximando, sentando próximo a eles.

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— Você gosta das estrelas? — Sesshoumaru tentou puxar assunto, ao perceber que Rin havia o deixado de lado.

— Você é tão fofinho, Colin! — Rin o abraçou mais. — Queria levar vocês para casa.

— Eles não estão disponíveis. — Sesshoumaru resmungou puxando Orion para si. — Meus cachorros…

“Quanto ciúme.” — Rin revirou os olhos. — Sim, eu amo as estrelas. — Decidiu por fim responder a pergunta dele.

— Astre então. — Diz Sesshoumaru, olhando para o céu também. — Astre quer dizer estrela em Francês. — Explicou. — Melhor que seu Bolinha ou Peludinho.

— Ei, não fala menospreze esses nomes fofos. — Diz Rin, sentando-se. — Eu realmente acho fofo chamar seu animalzinho assim… É uma forma gentil de tratá-lo. — Defendeu seu ponto de vista. — Mas Astre é interessante. — Concordou.

— Entendo. — Respondeu simplesmente. — Eu acho que o nome tem que ser algo único ou especial.

— Bem, dessa maneira eu concordo com você. — Rin analisava os nomes. — Único… — Pensou. — Então não pode ser simplesmente Astre. — Murmurou.

— O que você quer dizer com isso? — Sesshoumaru se virou para ela, confuso. — Onde quer chegar com isso?

— Vamos inverter uma letra e assim tornar algo único. — Diz Rin, sorrindo. — De vez Astre, o que acha de Aster?

— Aster… — Sesshoumaru sussurrou. — Aster soa bem. — Olhou para o céu, pensativo. — É como se fosse o nome de uma estrela em especial.

— Aster será o nome daquele que carregará as memórias mais especiais. — Rin apontou para uma estrela. — E junto dele, a luz dos sonhos brilhará.

— Está tentando criar um poema? — Perguntou Sesshoumaru.

— Não, apenas uma promessa usando esse nome como senha. — Rin fechou seus olhos. — Aster é algo que não quero esquecer.

Em silêncio, ambos continuaram a observar os corpos celestes que brilhavam intensamente naquela noite.

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~*~

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Assim como prometido, Miroku mostrava os demais cômodos da casa, pulando seu quarto por ora. O jardim de inverno era uma de suas áreas preferidas. Ficou feliz ao perceber o quanto Sango parecia ter gostado do local, olhando cada detalhe do pequeno jardim. Após isso, mostrou a segunda sala da casa, usada raramente em alguns encontros de seu pai, com demais advogados. O último lugar que faltava era a biblioteca em anexo com o escritório de seu pai.

Sango apesar de ter gostado muito do jardim, estava satisfeita em finalmente conseguir chegar ao escritório, todavia, ela precisaria dar um jeito de ficar sozinha ali ou não conseguiria procurar nada. Pensava em algo, quando ouviu o pai de Miroku o chamá-lo de longe. O mesmo apenas pediu desculpas, se retirando por alguns instantes, deixando-a à vontade. Ao perceber que finalmente se encontrava sozinha, começou a olhar algumas coisas no local.

De ouvindo nos passos que poderiam cruzar o corretor a qualquer minuto, Sango tentava ser ágil em sua procura. Olhando algumas gavetas e até mesmo entre a estante de livros, ela procurava por qualquer documentos suspeito. Frustrada por não encontrar nada, parou no lugar, pensando por alguns minutos. A casa permanecia em puro silêncio, enquanto, ela analisava qual lugar procuraria em seguida.

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“Espera, tem uma gaveta do armário que eu não consegui abrir.” — Sango voltou a se aproximar do armário de mogno escuro. — “Preciso de uma chave para abrir isso…” — Tentou puxar, mas a mesma estava trancada. — “Droga!” — Resmungou em pensamento.

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Estava pronta para desistir daquela exploração louca, antes que Miroku voltasse, mas ao passar seus olhos sobre uma prateleira da estante de livros, viu algo brilhar. Ao se aproximar, viu que se tratava de um pequeno molho de chaves. Esperançosa, pegou-as na hora. Olhando alguns tamanhos, foi testando até que alguma entrasse na fechadura. Após testar algumas, conseguiu que a certa entrasse. Virou devagar e destrancou a gaveta, revelando uma pequena pilha de pastas. Numa rápida olhada foi retirando o que não era do seu interesse, limpando a gaveta.

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 Nada aqui também. — Sango sussurrou frustrada. — Onde mais… — Se cortou ao perceber algo estranho no fundo da gaveta. — “Um fundo falso? Realmente parece cena de filme isso.” — Pensou, puxando a madeira com cuidado. — Um envelope preto…

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Sango puxou o envelope rapidamente, apenas tomando cuidado para não amassá-lo ou rasgá-lo. Desatou o fio que o mantinha fechado, abrindo-o por fim. Ao olhar dentro, percebeu apenas um fino papel guardado. Curiosa, trouxe um pedaço da folha para fora, afim de lê-lo finalmente.

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“Isso é sobre…” — Sango ficou muda ao ver do que se tratava. — É uma certidão de óbito? — Puxou o restante do papel. — Murakami… Chiyoko Murakami? — Murmurou confusa. — “Essa é a mãe do Miroku!” — Pensou calmamente. — “Por que o pai dele guardaria essa certidão há sete chaves?” — Leu o restante do documento. — Causa da morte… Estranho!? Achei que ela tivesse morrido no parto do filho mais novo… — Murmurou confusa.

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Por fim, nenhuma peça encaixa para si, desde que, lembrava claramente Kagome lhe dizer sobre a morte da mãe de Miroku. Ela não havia tocado no assunto com ele, mas sabia que Kagome não mentiria sobre algo do tipo, entretanto, a causa da morte que apontava ali, não fazia o menor sentido para si.

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 CID 10 - X95.9? — Sussurrou confusa. — “Espera, esse código é usado para disparo de arma de fogo ou semelhantes…” — Sango sentiu suas mãos tremerem. — Então, a mãe do Miroku foi assassinada...

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Naquele instante, Sango ouviu passos se aproximarem pelo corredor.

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Continua


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Notas finais do capítulo

Bem, pelo jeito algumas coisas começaram a ser reveladas e.e E vai ser assim a cada capítulo agora. Chega de só dar mistérios, vamos as respostas também hue

O alívio cômico do capítulo nem preciso comentar né ksapskpaks

Espero todos no próximo capitulo -w-
Até mais ♥



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