Estranhos Aditivos escrita por Skailly


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Muitas coisas estão para acontecer, uma delas é o próximo capítulo. Essa frase foi muito desnecessária Skailly.
Estou misteriosa, mas a verdade, estou ansiosa para esta nova trajetória contigo. Obrigada(o) por estar aqui!
Boa leitura! ^^



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Havia muitas pessoas com suas devidas famílias que moravam ali naquela pequena cidade. Deveria ter no máximo cento e cinquenta mil habitantes. Era simples, mas havia mercados, farmácias, lojinhas de roupas, tudo muito simples e ao mínimo. Não se poderia comparar com a capital do Japão.

Interessante dizer é que há histórias daquele povo para ser contadas. Ali era como as cidades grandes, existia tudo “de errado” em algumas pessoas: ocorria maldade, frieza e crueldade por mentes que se diziam ter conhecimento majestoso.

Não eram todos ruins, mas a minoria que pensava em machucar o próximo conseguia fazê-lo facilmente pois a maioria eram pessoas boas, honestas e que trabalhavam. Concluindo, a vida ali era normal, exceto pelos dias que “o grupo do terror” ameaçava em “causar” pelo centro.

Era tão normal que uma garotinha brincava no quintal da chácara dos avós maternos, visto que os paternos estavam na Coréia do Sul viajando. Ela sorria com a magia de ser criança e entendia que era engraçado correr atrás de uma bola de futebol. Se você é jovem o encanto já se quebrou.

Ela soltou a bola quando viu uma borboleta sobre o seu balanço localizado abaixo de uma árvore que fazia uma sombra maravilhosa e correu atrás com o intuito de pegar a pobre borboleta que já estava cansada de tanto voar pela chácara.

Após não conseguir capturá-la a avó chamou-a para comer um bolo de fubá, típico bolo brasileiro e para beber um café ao leite vindo da fábrica dos avós. A menina tinha sorte, nascera em uma família “bem” de vida, ou como todos falavam “família rica”.

A tão sonhada “nascer em família rica” aconteceu e a menina havia realizado este grande sonho de muitos naquela cidade, mas afinal, ela não tinha nenhuma culpa sobre aqueles acontecimentos em sua vida, o fato dos pais estarem em Tóquio, o fato dela estar ali no final de semana visitando os avós com o “mordomo” observando-a cautelosamente como um segundo pai.

Ela não possuía nenhum culpa de estudar em uma ótima escolinha particular ou de não possuir muitos amigos devido a renda familiar. Ela não era culpada, mas as pessoas que não a conheciam culpavam-na e ninguém pensou em humanidade, a ganancia disse mais alto para alguns homens:

“Eliminem os avós”.

E no cair da noite e no aparecimento da lua crescente, a doce menina dos olhos perolados havia perdido os avós maternos, a cena aterrorizante com certeza ficaria em sua mente imaginária e inocente. Chorava, lágrimas sinceras molhavam as bochechas rosadas ao ver os dois idosos estirados no chão com uma enorme poça de um liquido vermelho ao redor. Passou os olhos rapidamente pela casa e viu o mordomo encostado na parede, sentado totalmente desajeitado com um pequeno buraco ao centro da testa repleta de muito trabalho durante os anos. E assim, gritava e pedia para eles acordarem, porque era cedo demais para visitar o país das maravilhas. Seu braço foi puxado e um odor de remédio foi inalado pela pobre criança que desmaiou nos braços de um homem.

Do outro lado do país, uma menina dos olhos verdes brincava com o cãozinho e ria do animal que tentava alcançá-la em uma corrida pelo quintal da casa. No mesmo bairro, uma outra mocinha com os cabelos louros rodopiava com o vestido da mãe e se divertia com as coleguinhas da escola tirando fotos e bagunçando o guarda-roupa da mulher de olhos azuis.

Em um bairro afastado devido as rendas financeiras altas, em um típico bairro de “rico” mesmo, três garotos discutiam porque, para eles, todos haviam ganhado na corrida com os carrinhos de controle remoto. Todos os carrinhos cruzaram a linha de chegada primeiro. Os pais conversavam e riam das crianças que estavam emburradas no chão e que provavelmente, dali surgiria uma briga.

Neste mesmo bairro de ricos, os pais da menina, que buscavam arrumar a nova enorme casa estavam ansiosos para encontrar com os avós na cidade pequena, seria o primeiro aniversário da filha em Tóquio, porém infelizmente ainda não sabiam que nunca mais iriam encontrar a filha e que a vida já deveria estar escrevendo o destino da pequena criança sequestrada.


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Notas finais do capítulo

Uau! *0*
Triste acontecer aquilo com a menininha, mas está muito suspense no ar. Você já imagina que personagem é? Claro que sim. HUAHUA
Com este capítulo, se você relembrou de sua infância, com certeza podemos compartilhar, talvez, a ideia de que capturar borboletas era divertido e ainda pode ser. ^^
Não se esqueça de acompanhar a história para não perder o próximo capítulo.
Até mais! ^^



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