Red Angel - Sonho de um anjo escrita por Malina Endou


Capítulo 28
Capítulo 28- Zeus


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Finalmente consegui atualizar esse capítulo! Bom, para além de eu não gostar de escrever jogos, a faculdade agora tem me deixado sem tempo para nada e está difícil escrever o que seja, maaaaaas, aqui está o capítulo!

Boa leitura!



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Malina

Já se tinham passado quarenta anos. Quarenta anos desde que a Raimon chegara à final do campeonato, e fomos nós que conseguimos esse feito. O estádio estava cheio de gente para nos ver e apoiar para que vencêssemos. Juntamo-nos todos no banco para nos prepararmos para o jogo. Estava tão nervosa.

—Bem rapazes, a final está prestes a começar. Estou tão feliz por estar aqui que quase não acredito que é verdade. - Como o entendia o nosso capitão – Estou muito feliz por poder jogar futebol com esta equipa fantástica. Vocês são a minha força.

Mesmo ao saber que as suas técnicas não valiam de nada contra a Zeus, o Mamoru continuava a sorrir. Ele continuava o mesmo; entrava em jogo com todas as suas forças e dava o seu melhor para ganhar o jogo. Era uma das coisas que mais admirava nele.

Era hora de aquecermos antes do jogo, mas nesse mesmo instante, um forte vento apareceu no estádio. No banco do lado, já estava a Zeus toda reunida. Pareciam bastante confiantes e prontos para o jogo. Reparei na forma como o meu primo olhava para eles. Pousei-lhe a mão sobre o ombro e ele encarou-me como se se tivesse assustado. Viu-me sorrir, fez o mesmo e correu para o treino. Dei última olhada à nossa equipa adversária vendo o seu capitão encarar-me. Tentei ignorar, juntando-me aos meus companheiros, que assim que terminaram o aquecimento, se juntaram todos numa roda, à qual me uni.

—Se juntarmos todas as nossas forças, vamos ver como somos capazes. - O capitão encarou cada um de nós com uma imensa determinação no olhar e um sorriso nos lábios. Estava pronto para tudo – Vamos ganhar.

Não houve um só de nós que não concordasse.

Separamo-nos, prontos para ir para o jogo. A hora estava a chegar. No entanto, ao nosso lado, acabamos por ver um homem levar um carrinho de bandeja de comida até à equipa Zeus. Levava uns copos, altos, com algo que parecia ser água, mas um pouco mais turva. Cada um dos nossos adversários pegou num copo assim que ele parou.

—Pela nossa vitória. - O Aphrodi levantou o copo e todos fizeram o mesmo. Estariam a brindar à sua vitória? Sem nem antes jogarem?

Não demorou muito até o árbitro nos dizes que tínhamos de ir para o meio campo cumprimentar o adversário. Por muito malvados que eles fossem, principalmente aliados ao Kageyama, estavam ali para o mesmo que nós, jogar futebol e precisávamos de respeita-los como tal. O nossa capitão avançou para cumprimentar o deles, apertando as mãos.

—Pensei que vos tinha avisado. Disse-vos que era melhor desistirem.

—Nós não temos nenhuma razão para desistir do futebol que tanto gostamos. Vamos usar toda a força que temos no momento para ganhar!

—Acreditas mesmo no que estás a dizer, Endou Mamoru? - vi os ombros do meu primo ficarem bem carregados.

—Claro que sim.

Fomos todos para as nossas posições, esperando que o árbitro apitasse para o início do jogo. Respirei fundo antes de levantar o olhar para a plateia e procurar pela minha família. Não os via no meio de tanta gente, mas sabia que estavam ali a torcer por mim e a apoiar-nos, e senti o espírito do meu irmão comigo através daquelas chuteiras.

Assim que ouvi o apito do árbitro, comecei a correr juntamente com os meus companheiros. O Someoka e o Goenji avançaram comigo e vimos que o Aphrodi não se mexia. Permanecia com a bola junto dos pés e de olhos fechados e um sorriso nos lábios como se não desse importância ao facto de nos estarmos a aproximar.

—Conheço muito bem a vossa força. - Só ai abriu os olhos – Mas contra mim não podem fazer nada. Essa é a verdade.

Nesse instante, levantou o braço, estalou os dedos e evocou uma técnica chamada Heaven’s Time. Ouvi um novo estalar de dedos, mas quando reparei, o Aphrodi já não estava à nossa frente.

—Onde é que ele está? - olhamos todos para trás, vendo-o lá.

—Como é que ele fez isto?

De repente, um vento fortíssimo formou um ciclone que nos fez levantar do chão e assim que terminou, fez com que caíssemos bastante mal no chão. Foi uma sorte nenhum de nós se ter magoado.

—Nem o vi!

—É realmente rápido. - Eu não acreditava que aquilo era rapidez. Ele não era um deus.

—Vou mostrar-vos que somos muito superiores aos humanos. - O mesmo aconteceu com o Kidou e o Ichinose que o tentaram parar.

Ele chegou junto do Domon e do Kabeyama que tremia imenso. O Domon tentava mandar a calma, mas notava-se o nervosismo na sua cara.

—O teu medo é uma reação completamente natural, principalmente quando estás frente a frente… - houve um novo estalar de dedos – Com alguém que supera as tuas capacidades. - Aquilo era impossível.

Ele agora estava frente a frente com o Mamoru que parecia determinado em defender. Perguntava-me se seria suficiente.

—Vamos! Vou defender esta bola.

—Já ouviste os anjos baterem as asas?

De repente, à volta dele, apareceram umas enormes asas de anjo à sua volta que mal abriram, o revelaram e elevaram para o céu juntamente com a bola. Ela chegou a cima da sua cabeça e ganhou uma energia que podia ser sentida no outro lado do estádio. As asas ficaram maiores, dividindo-se em três partes, antes dele rematar a bola e realizar a técnica God Knows. O Mamoru não hesitou um só segundo em fazer a God Hand, mas não teve quaisquer hipóteses. A bola acertou no meu primo e bateram os dois nas redes da baliza, fazendo golo. A técnica do Mamoru foi quebrada com uma enorme facilidade.

—Era a God Hand.

—A verdade é que não pode fazer nada. - O Kidou tinha razão. Sem a outra técnica concluída, a God Hand jamais iria conseguir parar os remates da Zeus e era uma verdade que me custava admitir.

—Já compreendeste? Este é o poder daqueles em que tu acreditavas que podias ganhar. - Corri até ao meu primo passando pelo capitão adversário, vendo-o com um sorriso no rosto enquanto caminhava calmamente para o seu lado do campo.

—Mamoru! - os rapazes juntaram-se para ajuda-lo, mas ele levantou-se antes que pudéssemos fazer algo. Ele estava a tremer tanto que pensei que estivesse a passar mal.

—Tenham calma. Eu estou bem.

—Endou… - os meus olhos estava postos na sua mão. A luva dele estava negra e a mão a tremer – Só precisaram de rematar uma vez…

—Sim, foi impressionante. - Tentou que a mão para-se, mas estava difícil – Mas eu vou defender os próximos. - Admirava a força de vontade dele, só que parecia-me impossível.

—Vamos, rapazes! - tinha de fazer um esforço e tentar anima-los como podia. Desistir também não valia de nada – Agora é a nossa vez! Se eles marcaram, temos de marcar mais um!

—E vamos dar a volta ao jogo. - Todos concordaram comigo e com o Kazemaru.

Voltamos às nossas posições e esperamos o apito do árbitro. Passei a bola ao Goenji e ele devolveu, começando a trocar passes comigo e com o Someoka enquanto avançávamos. No entanto, os nossos adversários não se mexiam nem um milímetro. Era como se nem estivéssemos a passar por eles. Nem mesmo os defesas pareciam dispostos a tentar parar-nos. Então, sem pensar duas vezes, nós os três realizamos a Dragon Tornado God. No entanto, não demorou muito para o goleiro fazer uma técnica, a Tsunami Wall, a qual ergueu uma grande barreira de água, como um tsunami que parou a bola, a qual caiu na sua grande mão. Todos nós ficamos chocados com o que acabara de acontecer. Uma das nossas melhores técnicas tinha acabado de ser parada, e ele ainda se ria de nós ao atirar-nos a bola de volta, a qual parou nos pés do Goenji. Ele começou a desafiar-nos.

—Foste tu que pediste!

—Muito bem, rapazes. Vamos mostras-lhe que cometeu um grande erro ao entregar-nos a bola.

O Kidou, o Goenji e o Ichinose não demoraram muito para fazer a Koutei Penguin 2, mas o goleiro voltou a fazer a sua técnica e ela parou a nossa sem qualquer problema. E mais uma vez, passou-nos a bola, desta vez, para o Ichinose.

—Então vamos ver o que achas disto.

O Mamoru e o Domon desceram da defesa para os três puderem realizar a The Phoenix. Desta vez, a técnica que ele usou foi diferente, batendo com o punho na bola e esmagando-a no chão, fazendo a técnica Giant Wall.

—Isto não está nada mal para um aquecimento. - E ele tinha a lata de dizer aquilo.

Nenhuma das nossas técnicas surgia efeito contra ele. Nem parecia cansado sequer. O rumo que aquele jogo estava a tomar começava a assustar-me. Principalmente quando senti o meu corpo fraquejar. Estava quente e sentia a minha cabeça doer. Não era hora para isso. A febre teria de esperar. Nós tínhamos de vencer aquele jogo.


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Notas finais do capítulo

Reviews?!
Kissus!



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