Red Angel - Sonho de um anjo escrita por Malina Endou


Capítulo 15
Capítulo 15- Mágoas e raivas


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Estava ansiosa por chegar a este capítulo! >w< Queria tanto escrever a parte em que a Malina defende o Goenji com unhas e dentes, mostrando o quanto é capaz de fazer por ele!

Enfim, já descobrem no capítulo do que estou a falar!

Boa leitura!



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Malina

Desde que soubemos quem seria o nosso próximo adversário, o Goenji não se pronunciou em relação a isso. Estava calmo e sereno, porém, era impossível não tocar no assunto. Entrei na sede do clube ao ter a certeza que estavam todos decentes para o poder fazer. Dirigiu-me ao meu cacifo para arrumar as minhas coisas, vendo o Goenji calçar-se, sentado numa das poucas cadeiras que existiam enquanto o Mamoru e o Someoka falavam com ele.

—Depois de tudo temos que jogar contra a Kidokawa na semi-final.- O Goenji nem fez caso ao que disse o capitão, continuando . Fechei o cacifo pensando se havia algo que lhe podia dizer para o animar.

—Eu também me sentiria mal se tivesse que mudar de escola, me unisse à sua equipa de futebol e tivesse que enfrentar a Raimon.

—O que menos importa é o nosso rival.- Levantou-se para sair. Queria dizer-lhe algo, mas não sabia bem o quê- Futebol é futebol e pronto.- E saiu da sede.

—Claro! Futebol é futebol!- Endou... Bom, talvez eu apenas estivesse a pensar de mais e realmente estivesse tudo bem.

Assim que sai da sede, pensei logo que tinha de me concentrar no treino. Não era hora de me preocupar com os outros e ficar sempre a pensar no mesmo. O mais importante era preparar-me para o jogo contra a Kidokawa. Era a semi-final! Não podíamos perder!

—Quando te passarem a bola diretamente, passa!

O Kidou passou a bola para o Ichinose - ainda me estava a habituar a vê-lo de uniforme- e o mesmo, antes do Domon ter tempo de passar algo, passou-me a bola. O Mamoru atirou-se para a outra ponta da baliza, o lado contrário àquele que eu estava. Deu uma pirueta com uma das mãos antes de correr de volta para o mesmo local, mas rematei a tempo de conseguir que a bola entrasse mesmo tendo tocado nos dedos dele.

—Muito bem! Bom remate, Malina.

—Foi mais que bom! Desta vez conseguimos fazê-lo com passes diretos.

—Já sabia. O teu controlo de bola continua a ser magnifico, Ichinose.

—Obrigado!- ele era realmente um excelente jogador.

—Pois então continuemos assim e conseguiremos ir melhorando cada vez mais.

—Sim!- pegamos na bola e voltamos para as nossas posições.

Era ótimo poder treinar, melhorar a cada dia e superar-me sempre para enfrentar com a máxima força os nossos adversários, mas acabava sempre por me cansar, e claro, não era a única. Assim que a Aki nos chamou para descansar, só me lembrei de correr para o banco onde podia beber água e descansar uns minutos.

—Ouçam-me.- Assim que a Natsumi nos chamou, todos fizemos silêncio- Já sabemos o resultado da semi-final do grupo A do torneio. A equipa vencedora foi...- só então nos encarou- O Instituto Zeus.

—A Zeus?- só podia.

—Sim. Tinham de ser eles.

—Kidou, queres vencer a Zeus na final, não é? Pois então não podemos perder a semi-final de nenhuma forma, entendido?- o Endou parecia mesmo um capitão a falar.

—Sim. Claro que sim.

—Equipa, temos de continuar a esforçar-nos!

—Sim!

O treinou acabou por terminar mais cedo uma vez que assim que o treinar foi até ao campo, perguntou há quanto tempo treinávamos. Ao que parecia já era há muito tempo e decidiu que era horas de pararmos e descansar por hoje.

Todos nos despedimos mas eu queria passar um pouco mais de tempo com o Goenji e saber se ele realmente estava bem. Só que faltava-me a coragem para lhe pedir que passasse a tarde comigo, como tal acabei por convidar o Endou e também o Kidou. Pelo menos sempre seriamos mais e eu podia passar a tarde com o Goenji na mesma. Acabamos por parar numa parque infantil onde eu e o Mamoru íamos quando pequenos. Sentamo-nos nuns bancos de madeira envolta da grande árvore que lá havia, sendo o meu primo o único de pé.

—Endou, acho que temos de reforçar as táticas defensivas.- Claro que o Kidou aproveitou para falar sobre futebol- O nosso rival já com uma formação centrada no ataque.

—Então vamos ter que trabalhar muito com defesa.

—Sim!- claro que ele estava feliz. Ele fazia parte dela.

—Assim fico com ainda mais vontade!

—Certo. A nossa principal tática de ataque é sair com tudo num contra-ataque. Goenji, Malina, vocês terão de estar muito atentos para saber quando passar à defensiva.

—Claro!

—Sim.- Foi tudo o que o Goenji disse.

—Goenji...

Olhei para ele e continuava de braços cruzados fitando o chão. Gostaria tanto de saber como se está a sentir. Queria tanto que ele se abrisse um pouco mais comigo, mas talvez eu não tivesse essa sua confiança como pensava ter.

—Então vamos tirar um dia inteiro para planejar as táticas!- de repente o Mamoru agarrou-me na mão, obrigando-me a levantar.

—Espera, Mamoru!

—Vamos! Venham!

—Endou, aonde queres ir?

Percorremos uma pequena parte da cidade até chegarmos à zona de habitações e lojas por baixo das mesmas. O Mamoru não me largou uma única vez a mão e voltou-se várias vezes para mim, sorrindo e dizendo que tudo ia ficar, mas que agora me iria levar um lugar especial. Não foi preciso dizer nada mais para o entender. Aliás, não foi necessário que eu dissesse grande coisa para ele perceber como me sentia ao ver o Goenji daquela forma. Eu realmente tinha o melhor primo do mundo. Principalmente quando nos fez parar em frente a uma loja de doces bem antiga.

—É aqui.

—Uma loja de doces...

—Ah! É verdade! Já me lembro!- encarei o meu primo. Não podia acreditar que ele se lembrava- Nós vínhamos muito aqui quando éramos pequenos, certo?- sorri.

—Não me digas que não te lembravas?- olhei para o interior da loja.

—Nem acredito que ainda está aqui. Não mudou nada desde que sai do Japão!

—Mas não haviam lojas de doces nos países onde vivias?- a sério que o Kidou me tinha perguntado uma coisa daquelas?

—Bom, haver, havia, mas esta sempre foi a minha preferida.

—Não me digam que nunca vieram aqui.

—Não.- Ri. Aquilo foi um pouco estranho, confesso.

Deixamos os nossos dois companheiros na rua enquanto entramos na loja. Realmente estava tudo igual desde há vários anos atrás. Ainda era uma criança quando comecei a viajar com os meus pais e vir a esta loja já em adolescente... É uma sensação de nostalgia excelente. Até a senhora é a mesma, e junto dela estavam dois meninos do clube de futebol infantil, assim como Mako.

—Olá! Boa tarde, senhora.

—Mas é o jovem futebolista! Bem vindo.- a senhora ajeitou os óculos, fixando- Tenho a certeza que te conheço de algum lado.

—É a minha prima, a Malina, não se lembra dela?

—Ah sim!- sorri- A pequena Malina! Que grande que estás, minha querida. E tão bonita!- ela sempre foi muito querida com todos.

—Muito obrigada, senhora!

—Quando voltaste?- acabei por lembrar que antes mesmo de ir embora, acabei por vir com o Mamoru à sua loja comprar uns doces e contei à senhor que estava de partida para a Europa. Ela parecia não se ter esquecido disso.

—Há uns meses, já!

—Vamos lá ver, o que queres comprar?

—Não sei.- Dei uma olhada rápida por toda a loja- Talvez pastilhas de menta.

—Mas o rebuçados de café com leite parecem saber muito bem.- Fazia-me lembrar a infância, quando discutíamos sobre o que comprar. Os nossos pais davam-nos sempre pouco dinheiro e tínhamos que o juntar para podermos comprar bastantes doces.

—Vocês já conseguiram chegar à semi-final, não foi? Boa sorte!

—Muito obrigada, Mako.

—Obrigado!

—Recomendo-vos os doces de algas secas. É delicioso!

—Aí sim?

Enquanto o Mamoru continuava a conversar com as crianças, aproveitei para dar uma olhada por toda a loja e ver o que mais me apetecia. Felizmente tinha dinheiro comigo e podia comprar algo, não muito porque também não queria gastar tudo como fazia em criança. Não pude deixar de olhar para o Goenji e o Kidou que conversaram, sorrindo. Ao menos ele já sorria e era bom vê-lo assim. Acabaram por me dizer por gestos que ia até à maquina de sumos mesmo ao lado da loja, havia lá um banco, talvez fossem para lá esperar por nós.

—Afastem-se!- levantei o olhar dos doces que pensava comprar, vendo três rapazes de uniforme escolar chegarem dentro da loja como se fosse tudo deles.

—Ei, senhor, não pode passar à frente.

—Vocês têm que esperar na fila, como todos!- o Mamoru devia pensar que eram alguma espécie de delinquentes, e era não era o único. Pôs-se logo à minha frente enquanto as crianças se aproximaram de mim.

—Passar à frente é feio! Feio.- Claro que os meninos não puderam evitar dizer aquilo.

—Silêncio.

—Faça o favor de esperar na fila.- Ainda assim não deram ouvidos à velha senhora.

—Somos três contra um, por isso vencemos nós, completamente.- O do meio foi o primeiro a falar, o de cabelos roxos. Eles deviam ser tri-gémeos.

—Não se trata de quantos vocês são.- Que tipo de desculpa era aquela?

—Pelo contrário. Trata-se sim de quantos somos.- Claro que o moreno tinha de estar de acordo com o irmão.

—Porque nós os três é como se fossemos um só.- E obviamente o da crista verde tinha que defender os irmãos. Nesse mesmo instante, os três olharam para fora da loja, sérios e um pouco zangados.

—Goenji Shuya!- chamou-o o do meio. Todos olhamos para trás vendo já à entrada da loja os rapazes.

—Há quanto tempo. Acho que foi desde quando saíste a correr na final do campeonato do ano passado.- As palavras do de verde eram de pura raiva. O Goenji limitou-se a desviar o olhar.

—Quem são? Amigos teus?- talvez amigos não fosse bem a palavra certa, Mamoru.

—Nós somos...

—Mukata Masaru!- então era assim o nome do irmão de cabelo roxo, que se cursou e ergueu os braços em frente da cara, fechando as mãos em punho.

—Tomo!- o moreno fez o mesmo.

—Tsutomu!- bem como o de crista.

—E quando nos unimos...- saltaram os três juntos, erguendo um dos braços. Quando se união pareciam três idiotas, não tinham a noção disso?- Somos os Mukata Triplets!

De repente, estavam o Masaru e o Tsutomu a segurar o Tomo com uma das suas mãos, agarrando-se, enquanto o Tomo estava com um pé nelas, em cima, esticando ambos os braços enquanto os irmãos, em baixo, esticavam um. Os três faziam uma espécie de triângulo muito estranho. Assustaram tanto a senhora da loja, que a mesma até caiu ao chão.

—Mas quem são estes?- afinal não era a acha-los... Enfim, fora do comum. Felizmente já estavam direitos.

—São os que no ano passado ocuparam a posição de ataque no lugar do Goenji.- Claro que o Kidou tinha de o saber- Os três atacantes da Kidokawa Seishuu.

—Ou seja, são os antigos companheiros do Goenji.- O meu primo encarou-me. Aqueles eram os ex-companheiros dele?

—Não esperávamos menos de ti, Kidou. Parece que tens todos os dados de todas as equipas, completamente.- O nosso estratega apenas sorriu. Olhei para o Goenji. Continuava de olhar fixo no chão.

—Não há muitos trios de ataque, principalmente quando são irmãos. É fácil lembrar-me disso.

—Queres dizer que não sabias que este ano nos estamos a sair?- se conseguiram chegar à semi-final, o Tsutomu devia ter razão- Nós, da Kidokawa, não precisamos do Goenji para nada.- E ainda se ria dizendo aquilo? Esta a desrespeitar um ex-companheiro.

—Poderíamos dizer que a Kidokawa é a equipa mais forte da história do torneio, e tudo porque tem três atacantes que são muitíssimo melhores o Goenji.- Aquilo que o Tomo disse chateou-me a sério.

—Já a Raimon é o nosso adversário na semi-final, então decidimos, vamos cumprimenta-los.

—Viemos fazer um anuncio...- E de repente, estava de novo na mesma esquisita posição.

—Nós três vamos derrubar o Goenji Shuya!- cerrei os dentes e os punhos. Agora estava furiosa!

Eles saíram daquela sua posição e começaram a sair da loja, passando por todos nós com um olhar desafiador. Puseram-se na rua, em frente à máquina de bebidas enquanto nós três fomos para o outro lado, longe deles. A senhora continuou dentro da loja enquanto as crianças estavam à entrada da mesma. Não sabia bem o que fazer, mas não os ia deixar dizerem o que queriam sobre o meu Goenji!

—Para que é isso? O que querem dizer?- claro que o meu primo também não.

—Pois isso mesmo. Que iremos destroçar o Goenji Shuya.- O Tomo continuava a insistir com isso- Que a Kidokawa deve... Não, nós devemos livrar-nos do rancor que levamos em cima.- Rancor? O Tomo e os irmãos tinham rancor do Goenji?

—E é...

—E é...- os três apontaram logo para ele.

—Porque o Goenji já conhece esta história!

—O quê?- olhei para ele. Não tirava o olhar deles- Goenji...

—Sim. No torneio do ano passado, pode-se dizer a Kidokawa venceu jogo atrás de jogo até chegar à final graças a essa pessoa aí.- Olhei-os de lado. Como é que o Tomo se atrevia a falar assim?

—O talento desse rapaz era muito superior ao de todos e nós não tínhamos tido a oportunidade de nos destacar.- Então era isso que o Tsutomu e os irmãos sentiam?

—Dava-nos muito raiva, mas era a pura verdade. Por isso, pelo bem da equipa, renunciamos ao nosso sonho de ser estrelas.- Entendi o que estavam a sentir, mas isso não era justificação suficiente para o tratarem assim.

—Acreditamos que se estavas na equipa- o Tomo apontou para o Goenji-, conseguiríamos ser campeões, mas no final Goenji, tu...

—Tu não te preocupaste em aparecer na final!- disseram os três.

—Não, esperem! Estão enganados. É que o Goenji...

—Traíste o nosso sonho, Goenji.- O Tsutomu nem me deixou terminar. Eles não queriam ouvir. O Masaru avançou uns passos.

—Pensávamos que eras um herói, mas não eras mais que um cobarde que não aguentou com a pressão de ter que jogar a final.

—Não! Isso não é verdade!- não importava se o meu tom de voz estava elevado de mais- O Goenji não é assim, ouviram?- não ia deixar que continuassem- O Goenji é uma das pessoas mais fieis para com os seus amigos, que eu já conheci. Mesmo que tenha de fazer algo sem nos contar, é para o nosso bem, mesmo que inicialmente ninguém perceba, mas pensa sempre nos seus companheiros. O Goenji é das pessoas mais incríveis que eu já conheci e não vou deixar que vocês continuem a dizer o que querem sobre ele!

Tentei controlar ao máximo para as lágrimas não me virem aos olhos. Não importava como todos me olhavam depois das minhas palavras e da forma como as disse, mas não ia deixar que continuassem. Não era apenas porque o Goenji era meu companheiro de equipa, era o rapaz que eu gostava e iria defendê-lo até ao fim.

—Deixa estar.

—Mas Goenji...

—Já são águas passadas e as coisas não vão mudar.

—Mas...- queria tanto poder fazer algo mais.

—Já há muito tempo que te queríamos cumprimentar.- Olhei para eles e vi o que o Tsutomu tinha tirado uma bola de futebol da mala desportiva azul que traziam com eles, passando-a ao Masaru que já a tinha nos pés- Mas já que estamos aqui, queríamos averiguar a força que tem agora o grande Goenji Shuya.

—Lamento, mas não me apetece.- O Goenji virou as costas e começou a ir embora.

—O que se passa? Vais sair a correr outra vez?- de novo isso? O Goenji parou, olhando-os por cima do ombro- Já sabia. Não és mais que...- de repente, o Masaru levantou a perna, pronto para rematar- O mais cobarde dos cobardes!

—Goenji!- corri para a frente dele para o proteger. A bola bateu-me no braço esquerdo, magoando-me um pouco, antes de voltar para os irmãos. Cai para trás, mas senti que o Goenji me agarrou antes de poder ir para o chão.

—Malina!

—Malina, estás bem?!- agradecia que o Kidou e o Mamoru se preocupassem por mim.

—Sim. Estou bem.- O Goenji ajudou-me a endireitar.

—Não era preciso teres feito isso.- Sorri, negando com a cabeça.

—Tinha sim. E voltaria a fazê-lo sem pensar duas vezes.- Também sorriu.

—Obrigado.

—Deixa-me ver.- O Mamoru levantou-me o braço e deu para notar que estava vermelho, deixando-o chateado, antes de me soltar.

—Não aguento mais! Se querem ver algo, eu vou mostrar-vos. Tomarei o lugar do Goenji.

—Endou!

—O que estás a dizer?

—Acho que não acabei de entender o que disseste, completamente.

—Vocês são atacantes, certo? Não gostariam de conhecer a força do Goleiro da equipa contrária.

—Bem, se é assim.

—Mamoru!- eu devia dizer-lhe para simplesmente irmos embora, deixando-os ali a falarem sozinhos, mas não queria que acabasse assim.

—Se dizem que são melhores o Goenji, mostrem. Quero que tentem marcar um golo para ver se são capazes!

—Oh, mas que paixão. Estas coisas já não se vêm hoje em dia.- Como se eles muito velhos.

—Eu acho que estaríamos igualados.- O Kidou também?- Ele mostrará a sua força como goleiro e vocês poderam ensinar a vossa potência como atacantes.

—E então?- eles iam ver- Querem fazê-lo ou não?- o remate do Masaru tinha sido fortíssimo, mas não pensava deixar-me intimidar por ele. O Masaru apenas se riu.

—Nós não somos como o cobarde do Goenji porque não temos nenhuma razão para fugir de um duelo.

—Está bem. Então sigam-nos.- O Mamoru deu as costas assim como nós para irmos embora.

Esfreguei o braço ainda dorido. Ardia um pouco, mas não era nada mais. O Mamoru tinha que defender. Aqueles três não se podiam ficar rir depois de tudo o que disseram.


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Notas finais do capítulo

Reviews?!
Kissus!



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