Meu Destino Era Você escrita por Mizu


Capítulo 3
O mundo é muito pequeno!


Notas iniciais do capítulo

Gomen a demora em postar. Eu ia postar na quarta-feira, mais no dia anterior eu fui para um passeio na escola e me faltou ânimo e criatividade para continuar. Espero que gostem desse cap ;*



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Ainda estava dormindo quando tive meu sono (que já se prolongava, indo para além das 13:00 horas) interrompido com o histerismo de minha mãe.

Minha filha, acorde! – Disse puxando minhas cobertas

Mãe, me deixa, quero dormir – Respondi com uma voz sonolenta, típica de quem é acordado no ápice de seu sono.

Você já dormiu demais! Por acaso sabe que horas são? – Perguntou num tom de repreensão, querendo a todo custo me tirar de meu amado sono.

Claro que não sei, estava dormindo, como é que eu ia saber que horas são? - Questionei minha mãe, ainda de olhos fechados. Realmente não queria acordar, afinal de contas era sábado e depois dos acontecimentos do dia anterior, eu merecia dormir até tarde, mesmo que já fosse de tarde.

Olha o respeito menina! Não me responda desse jeito, sou sua mãe, sabia? – Repreendeu minha mãe – Vamos, acorde, temos visita.

Mãe, não quero descer! Você sabe que não consigo falar com gente que eu não conheço – Realmente não gosto de conhecer pessoas novas, não por que eu sou anti-social, mais por que tenho vergonha de pessoas que eu não conheço. Não sou o tipo de pessoa que logo vai falando com a pessoa como se a conhecesse à anos.

Mais filha, quero que você conheça uma amiga minha – Falou, não mais me repreendendo.

Amiga? A Senhora chegou ontem, como é que já arranjou uma amiga? – Minha mãe, ao contrário de mim, é boa para conversar com as pessoas e arranjar colegas, mas ela sempre disse que são poucas as pessoas que podemos chamar de "amigos", e agora ela chama de "amigo" uma pessoa que logicamente acabou de conhecer? Ela é muito controversa!

É uma longa história querida. Se vista e desça! Lá embaixo eu te conto tudo – Disse fechando a porta de meu quarto.

Levantei, arrumei minha cama, troquei de roupa e desci as escadas. Logicamente eu estava com uma cara típica de quer havia acabado de acordar, então depois de descer as escadas, fui para o banheiro que ficava perto da sala. Quando fiz meu primeiro "tour" pela casa, nem explorei o banheiro, já que onde você se diverte ou se alimenta é mais interessante de se ver do que um simples banheiro todo branco, tão branco que dá dor nos olhos.

Depois de sair do banheiro, fui novamente para a sala a fim de cumprimentar a visita que estava sentada no sofá.

Mikoto, essa é a minha filha – Falou minha mãe, me apresentando à simpática mulher que possuía longos cabelos negros e olhos idênticos aos olhos do garoto que eu encontrei no mercado ontem.

z88;

Terminei de me apresentar apresentei à mulher sentada. Ela tinha olhos idênticos aos olhos daquele menino que encontrei no mercado no dia anterior. Minha mãe me explicou por que se referiu à ela como amiga. Falou que a Sra Uchiha (vou chamá-la de Sra Uchiha, já que tenho respeito às pessoas mais velhas e achei o sobrenome dela muito legal) e ela eram amigas dês de o colegial, tinham se separado quando acabaram a escola, e que agora eram vizinhas. Isso me fez pensar como o mundo é pequeno.

Eu, minha mãe e a Sra Uchiha conversamos por um tempo, mais não vou expor aqui tal conversa por que ela é irrelevante, já que a amiga da minha mãe só se dirigiu à mim para fazer perguntas típicas como "Quantos anos você tem" ou "Em que série você está", sempre falando "Meu filho mais novo também" ou "Você deveria conhecer meus filhos, você ia adorá-los", de resto, conversou com minha mãe coisas não muito úteis para mim, que só observava a conversa sem expor minha opinião sobre nada. Depois da conversa, a mulher foi embora falando "Mais tarde eu volto, e trago meus filhos para vocês conhecerem", depois disso, fui almoçar.

Depois do almoço, fui para a sala assistir TV e depois de 15 minutos minha mãe percebeu meu ócio e foi reclamar da minha falta do que fazer.

Você já dormiu bastante, levanta desse sofá e vai fazer alguma coisa que preste – Disse me repreendendo

Não conheço ninguém desse lugar, a única coisa que eu tenho para fazer é assistir tevê – Respondi, com um tom de tédio.

Vai fazer alguma coisa, vai andar de bicicleta, vai tocar a campainha das casas e fugir, faça qualquer coisa – Incrível como minha mãe não era um bom exemplo.

Ta mãe – Falei me levantando do tal sofá, me dirigi à porta da sala que dava para o quintal, e me virei para falar "Tchau mãe, estou indo" quando me deparo com minha progenitora sentada no mesmo lugar que eu estava, mudando para o canal que estava exibindo a novela. Não acredito que tudo foi um plano! Um dia vou me vingar dela!

Eu não ia seguir o "conselho" da minha mãe de tocar campainhas alheias e fugir, então eu fui para a pequena garagem que ficava do lado da casa, e peguei minha bicicleta vermelha, subi e comecei a pedalar. Eu não tinha rumo, até me lembrar que no caminho do mercado que eu fui ontem, tinha um parque, muito movimentado por sinal. Eu me lembrava do caminho, então resolvi ir para lá.

Estava sentada no banco de minha bicicleta, quando por desatenção, caí da bicicleta. Isso doeu...

Aiiii – Realmente doía, eu percebi que eu estava toda ralada, e isso não era legal.

Você deveria prestar atenção aonde anda, sabia? – Falou uma voz num tom de repreensão, mais dessa vez não era minha mãe. Era uma voz masculina, mais também não era a voz de meu pai. Eu tinha impressão de que já tinha ouvido essa voz em algum lugar, mais minha mente não conseguia assimilar de quem era a voz.

 

 

Não podia ser, será que...?

 

 


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