Uma virada no destino II - Os senhores do tempo! escrita por NelianeMalfoy


Capítulo 2
A batalha se aproxima!




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Trunks notou o momento em que o filho analisou a prima, aquele olhar interessado e apaixonado fez com que uma luz vermelha acendesse em sua cabeça. Imediatamente olhou para Mary e observou que ela ficou na defensiva ao ver a namorada de Vincent. Só sabia de uma coisa, Goten iria matar ele e Bra por terem insistido no estágio de Mary na empresa. De repente os devaneios do empresário são interrompidos pela voz da sobrinha.

— O que foi tio Trunks? Não gostou de me ver? – Inquiriu a adolescente de cabelos turquesa.

— Desculpe Mary, eu estava pensando em uns contratos, mas claro que gostei de lhe ver, como você está bonita! – Respondeu o meio sayajin abraçando a sobrinha e dando passagem para ela sentar-se entre ele e Bra, ficando de frente a Vincent e Isabely.

— Ai tio, assim você me deixa com vergonha!

— Mas é verdade prima, você está muito bonita – Anuiu Vincent, ganhando um olhar mortal de sua namorada, que não gostou.

— Vincent, assim você me deixa sem graça! Ainda bem que somos primos, senão sua namorada iria pensar que você está interessado em mim – Replicou a neta de Bulma, ao mesmo tempo em que olhava o cardápio.

— Pode apostar que sim queridinha! – Retrucou a loira com os olhos faiscando.

— Então Isabely, não precisa fazer essa cara, que não sou uma ameaça para você ou eu deveria pensar que sou? - Pediu sarcástica.

— Claro que você não é... – Silvou a moça de madeixas douradas.

Os dois irmãos só se olharam e ficaram pasmos com aquela cena, pois não acreditavam no que estavam ouvindo. Enquanto Vincent optou pelo silêncio, porque não sabia o que dizer diante daquela conversa. Sua mente não estava mais pensando de forma racional, não queria admitir, mas nutria um sentimento por sua prima, que ás vezes o assustava. Respirou fundo e resolveu voltar-se para seu prato e terminar de comer.

Nesse mesmo instante no Planeta Lucks, o Rei Arluso dos senhores do tempo, da vida e da morte mandou chamar imediatamente o sacerdote real Loenik, que não custou a comparecer a sala do trono.

— Mandou me chamar meu senhor? – Pediu o ruivo.

— Sim, quero lhe informar que recebi a recém uma carta do Rei Prex declarando guerra ao nosso povo. Nós já sabíamos que isso iria ocorrer, está na hora de você ir buscar Vincent – Declarou o monarca.

— Partirei ainda hoje – Loenik comunicou.

— Vá o quanto antes. O inimigo é astuto e pode nos atacar a qualquer momento – Murmurou Arluso levantando-se do trono.

E assim o sacerdote em passos largos saiu do recinto e foi até o seu dormitório, onde pegou alguns pertences e se preparou para sua viagem dimensional que o levaria a dimensão onde estava Vincent.

Enquanto isso, na capital do oeste, exatamente na corporação cápsula, já era passado das quatro da tarde, todos trabalhavam concentrados. Trunks estava em sua sala conversando com sua irmã, sobre sua preocupação a respeito de seu filho, do que tinha observado, deixando Bra um pouco alarmada. Não muito longe dali, Isabely se beijava com Vincent na sala dele.

— Preciso ir meu amor, tenho dentista marcado para agora, se lembra que te falei ontem? Bem... ele só tinha esse horário – Falou a loira se desvencilhando dos braços do namorado.

— Não tem problema! Eu sou seu chefe direto. Só peça para a recepcionista atender as ligações por você e me mandar aqui pra sala só o que for importante – Instruiu o rapaz de madeixas roxas.

— Vou falar sim, nos vemos mais a noite – Se despediu a garota antes de sair do escritório e caminhar em rumo ao elevador.

Já sozinho na sala, Vincent foi até o telefone que ficava em sua mesa e ligou para o departamento jurídico e ordenou que Rhana mandasse Mary até a sala dele. A senhora de meia idade não questionou o pedido feito, pois os dois eram primos e não viu nada demais naquilo.

Mary estranhou aquela ligação de Vincent, porque ele nunca tinha pedido para vê-la durante o expediente antes, aquela era a primeira vez. Fora do ambiente de trabalho o contato entre eles sempre foi restrito, nunca se encontravam sozinhos. Ela não sabia o qual era motivo de tanto zelo, uma vez questionou seus pais o do porque não poder dormir na casa da prima ou ficar sozinha com Vincent e eles desconversavam, dizendo que era coisa da cabeça dela.

Ao entrar no departamento onde seu primo trabalhava notou que a secretária não estava ali, aquilo tudo começou a ficar mais medonho ainda, só faltava ela estar se agarrando com ele, pensou a garota fazendo careta. Aproximou-se da porta e bateu, ouviu-o gritar para que ela adentrasse e foi o que fez. Ingressou rapidamente no local, mas ao olhar para frente não viu Vincent sentado em sua mesa, o procurou pelo escritório, quando de repente sentiu dois braços a envolvendo pela cintura por trás, esse ato a imobilizou. Sentiu a respiração de Vincent próximo ao seu pescoço, um arrepio tomou conta de seu corpo enquanto sua mente tentava achar uma explicação para o que acontecia

— O que você pensa que está fazendo Vincent? – Mary exigiu embravecida, pois não entendeu aquela atitude do primo, ele estava muito esquisito.

— Você me deixa louco! Diga-me que não sente algo por mim! – Falou o filho de Trunks beijando o pescoço de sua prima, que ficou ofegante e a todo custo tentava se libertar.

— Isso é errado Vincent! – Protestou.

— Confesse, que eu te largo! – Sussurrou rouco no ouvido da garota que sentiu um arrepio em todo o seu corpo.

 - Eu sinto algo por você sim, mas isso é errado, não podemos nos entregar a esse sentimento – Retrucou a azulada sentindo os braços de Vincent se afrouxar e de forma brusca a virar de frente para ele.

— Não resista a esse sentimento Mary – Exigiu o rapaz, antes de puxar a moça de madeixas turquesa para um beijo longo e demorado, que fora correspondido aos poucos.

Já sem ar os jovens se largaram, recobrando a consciência Mary empurrou Vincent e saiu correndo da sala dele e quase trombou com seu tio no corredor, que achou aquilo muito esquisito. Trunks notou que sua sobrinha estava transtornada, imediatamente estreitou os olhos ao notar da onde ela tinha saído.

Continua


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Notas finais do capítulo

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