De Quantos Acasos Coincidentes é Feito o Destino? escrita por Nay Beckett


Capítulo 35
Capítulo 35 - Revelações


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! Estou de volta depois desse pequeno hiatus (sem avisos prévios, porque de surpresa é muito melhor!). E volto com um combo de capítulos para ressarci-los de alguma forma. Agora entramos na parte legal da fic segundo vocês mesmos. Já me perguntaram se irá ter algo que desestabilize o nosso querido casal, e vai sim, então se preparem para a tempestade! Tenham uma excelente leitura.



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Voltaram para o chalé, tomaram um banho e se aconchegaram no sofá retrátil que se instalava na varanda que cortava de fora a fora o ambiente. Emily se deitou ao lado dele e puxou a coberta cobrindo os dois.
— David, algo me intriga. - disse franzindo a testa.
— O quê? - virou para encara-la.
— Desde que chegou não comentou sobre seu primo. Você está bem? - pegou em sua mão.
— Estou melhor, na verdade estou preocupado com você e sua reação.
— Por que? Eu nem o conhecia. 
— Sabe o cara que eu disse ser meu amigo, o cara da lancha em que tomamos café logo quando nos conhecemos? 
— O Phillipe​?
— Ele é o meu primo que morreu. Costumávamos nos referir como amigos e não como primos. Mas foi ele. 
— David. - ela levou a mão ao peito. - Porque não me disse? Eu teria ido com você. - uma lágrima escorreu de seus olhos.
— Ele fez um testamento. E me deixou aquela lancha. Era uma das coisas que ele mais gostava. 
— Nossa! Não sei o que dizer, ainda estou em choque. - se encostou na poltrona.
— Trouxe uma cópia da parte em que ele me incluiu no testamento. - limpou a voz e leu em alto e bom som. - "Para o meu primo, amigo do peito, gostaria que fosse escrito em primeira pessoa. Para que possamos ter uma conversa e não uma despedida dolorosa. Quando você for informado provavelmente entrará em choque, aliás, como um homem tão saudável como eu chegou a esse ponto? Ao leito de morte? Queria te dizer que o meu câncer estava em estado terminal, eu poderia ter tratado e sofrido para ao fim descobrir que não tinha cura. Mas preferi aproveitar a vida, curtir cada momento, abandonar a empresa da família e me dedicar as pessoas a minha volta. Quero que fique com a minha lancha, só você sabe o quanto eu gostava dela, da sensação de liberdade que ela me proporcionava.  Sabe a sua garota? Eu sinto que aquilo ali vai para frente. Espero que esteja lendo isso ao lado dela, porque quando a vi soube que ela era a pessoa ideal para você. Preciso lhe parabenizar por ter escolhido muito bem. Se eu não fosse um paciente terminal você precisaria se cuidar, senão a perderia para mim. Sempre fiz mais sucesso com as mulheres e você sabe disso. Quero que seja feliz, muito feliz. Espero que formem uma linda família. E se ainda não pediu a mão dela essa é a hora. Adeus primo." - quando terminou os dois estavam aos prantos.
— Ele acreditava na gente David. Ele via futuro na gente. - o encarou com os olhos tomados por lágrimas.
— Eu sei. Por isso evitei entrar nesse assunto, sabia que sentiria muito e ficaria nesse estado. - a abraçou.
— Ele podia ter sobrevivido se acaso se cuidasse? - o olhou por um momento.
— Nunca saberemos. - secou-lhes as lágrimas que caiam insistentemente.
— Eu te amo David, muito. - encostou a testa a dele.
— Eu também te amo meu amor, mais do que a mim mesmo. - acariciou seu rosto com os polegares.
Aos poucos ambos iam chegando mais perto, logo estavam envolvidos um ao outro beijando-se como se não houvesse amanhã, com paixão e fervor, com os corações acelerados por conta de uma chama que ninguém mais do que Phillipe​ havia ascendido.
Uma estrela ao céu brilhou mais forte, mostrando que era a mais iluminada da noite, David a olhou de relance e sorriu enquanto a beijava. Talvez fosse seu primo que enfeitava o céu ao reluzir com as outras estrelas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até logo!



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