Nostalgia Chiclete escrita por Dark Lieutnight


Capítulo 1
Uma noite qualquer X Como ela sabe? X Presente?


Notas iniciais do capítulo

Yo! *u* Chegou o niver do nosso querido (ou não) Hisoka! E nossa, essa one está pronta desde há muito tempo kkkkk quem diria que eu tive a ideia pra ela tão rápido? E a proeza de terminar e começar no mesmo dia igual a do Gon xD
É uma In-character basicamente. Bem, nada mais a declarar, apenas deixo minha homenagem a esse personagem tão complexo.
E feliz aniversário Hisokinha! Que vc ganhe muitas cartas de baralho para decepar cabeças x'D



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A noite era perfeita para caçar, ele era um lobo sedento, não por sangue e sim de auras excitantes. O local perfeito para encontrá-las, é a Torre Celestial. Já não sabia mais em que luta estava, centésima? A fome daquele homem psicodélico parecia não ter fim. Até agora custava a se saciar. Aquele bando de inúteis jamais chegaria a seus pés. Os pomos ali eram em sua maioria podres; incompletos. Apareciam poucos suculentos que faziam seu corpo se tremer todo como louco em várias partes. É nessas horas que sentia falta daquelas duas frutas raríssimas, que tivera o privilégio de descobrir a existência.

“Ohhhh Gon, Killua...”

Pensava ele, no meio daquela batalha fútil. Mal esperava para que amadurecessem mais. Hisoka praticamente dilacerou o oponente de duas formas, fisicamente e mentalmente. Quebrantou seu espírito e logo após causou uma dor absurda em seu corpo. Mesmo que tenha sido alguém fraco, ele adorou destruir seus planos como sempre fazia com qualquer um.

Saindo da arena, deu de cara com a Kunoichi de cabelos rosa. Um sorriso perigoso desenhou sua face. Era outra fruta deliciosa que estava marcava sua lista. Ele rapidamente passou sua língua umedecendo o lábio inferior e desfez o gesto antes que ela notasse. Caso contrário iria fechar a cara na hora e deixar a guarda mais alta ainda. Foi contratada pelo mágico para usar seus costumeiros serviços. Esta noite ele estava arrebentado devido às incontáveis lutas, uma seguida da outra. Mas não fora brutalmente ferido, seu braço saiu e um buraco gigante perfurava seu estômago. Por dentro, provavelmente os órgãos foram abertos, contudo pouco lhe fazia diferença. Se perguntava como a costura de Nen iria consertar aquilo. Só de imaginar essa ideia, a excitação lhe dominou, era sempre prazeroso vê-la trabalhar.

— Olá! ♥ — Cumprimenta com uma gentileza mascarada de segundas intenções. Estavam no corredor perto do quarto de hotel dele, o qual entraram.

— Vamos? Segure o braço. — Ela pediu com sua expressão de sempre e logo o processo da costura foi realizado, para alegria do ruivo.

Assim como da primeira vez que viu essa habilidade fantástica, Machi lhe dissera o que foi feito. Ossos, músculos, órgãos, veias. Antes de acabar, ele viu tudo deslumbrado. Mas quando finalizou, o tédio se apoderou dele. Hisoka se entediava muito rápido, em questão de segundos. Até que ache algo que valesse a pena de verdade, ele era indiferente a tudo. O dinheiro dela foi pago, mas por mais incrivelmente que seja, dessa vez uma coisa diferente aconteceu.

— Algum problema? — Indagou a mulher, o surpreendendo um pouco. Ela jamais falava mais que o necessário. Provavelmente por notar sua feição.

— Apenas o tédio. — O mágico responde sem qualquer animação.

— Hum, supus ser isso. — Machi tira algo de seu bolso e o entrega, logo se explicando. — Você gosta de chiclete, não? Ainda fabricam desse.

Hisoka se perguntou como ela sabia. Na verdade, aquele chiclete era seu favorito. Outro detalhe, por que Machi o deu? Uma rápida lembrança passou por sua mente. Ele não fazia questão e nem se importava com isso. E também nem se lembrava.

— Seria um presente de aniversário? Que gentileza, mas tem uma outra forma de tirar o meu tédio e você sabe como. — Hisoka tinha um sorriso maroto e sua aura aumentou.

— Vá a merda. — A Kunoichi deu as costas friamente e saiu porta a fora.

O ruivo ficou sozinho com o doce nas mãos. Aquilo remetia aos tempos passados, tempos que não significavam nada. O agora e o futuro é sua única importância. Mas Hisoka, decidiu comer a guloseima mesmo assim. Levou o doce à boca, sem ter o que fazer e o degustou. Realmente não o comia há anos, que ele nunca quis contar. Mas sentir o sabor dele o fez se recordar do porquê escolher sua habilidade e dar seu nome à ela, e como passe de mágica, seu ânimo, sua empolgação, voltou como nunca. Saindo do quarto, o ruivo sai pelas ruas noturnas em busca daquilo que mantinha sua vontade de viver. Gon; Killua; Kuroro; Machi. E iria saborear cada um deles e muitos outros. Assim como a goma que perdia o gosto depois de um tempo, Hisoka vai mastigar e esmagar todos incansavelmente e os jogar fora como lixo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo niver. Er... Talvez, se eu não escrever mais uma fic :P



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