I will win Your Heart escrita por Le Renard Sauvage


Capítulo 1
Eu vou ganhar seu coração!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, enquanto eu tô com uns problemas na CPU do PC e um enorme bloqueio criativo com minha outra fanfiction resolvi escrever essa One-Shot, espero que gostem de ler assim com eu gostei de escrever ♥



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I will win Your Heart

As correntes marítimas sopravam forte contra as velas do imenso galeão impulsionando-o para frente, aquele corrente de ar bagunçava também os cabelos de Shay, que com os olhos estreitos e as mãos firmes no timão guiava seu querido Morrigan pelas ondas do atlântico norte.

Olhou para o lado, lá estava seu melhor amigo e contramestre, Liam, um homem grande de estatura e bastante intimidador. Olhou para frente e viu seus marujos nos cordames, cantando e limpando o convés, pareciam felizes, e ele também estava. Pois estar no mar lhe trazia uma imensa alegria, mas o que o deixava ainda mais alegre era ver ela. Seu sorriso, seus cabelos castanhos ao vento, e a cara de zangada quando ele fazia algo errado no treinamento.

Ela. Hope. A mais bela mulher que o rapazote havia conhecido. Aquela linda mulher povoava seus pensamentos a meses, desde seu último encontro na fazendo da mentor, que passou-se mais ou menos assim:

[...]

Era tarde, passado as sete horas, nevava, os demais membros da irmandade encontravam-se abrigados no interior da grande casa, mas ela não, Hope estava no estabulo, por que mesmo estava lá? Ah sim, a pedido do estupido Shay Cormac que insistira em uma carta para encontrá-la. Claro, as iniciais eram S.C. Então ela deduziu que fosse ele pois não havia mais ninguém com aquelas iniciais.

Após esperar um período de tempo, esfregando as palmas nos braços e soprar ar um tanto impaciente ele apareceu. Shay, vestindo seu uniforme padrão com o capuz levantado, ao vê-la baixou o capuz e sorriu.

— Hope, por essa eu não esperava. – murmurou aproximando-se e sentando-se sobre um fardo de feno.

— Não esperava? – indagou a mulher mais nova arqueando as sobrancelhas. – Você me chamou aqui.

— Eu? Não. Você me chamou aqui. – explicou ele revistando o bolso e a morena continuava com sua incredulidade. – Veja. – ele entregou a carta e Hope leu em voz baixa.

Querido Shay, a muito queria lhe falar algo, precisamos nos encontrar, sozinhos. Lhe esperarei no estabulo amanhã por volta das sete horas da noite, não se atrase.

H.J.

A letra cursiva era idêntica a dela, e as iniciais também eram suas, mas aquela carta não havia sido escrita por ela. Rapidamente tateou os bolsos do vestido e entregou seu bilhete para Shay onde dizia a mesma coisa com a escrita grosseira dele e suas iniciais.

— Deve ser alguma brincadeira. – soltou ele com uma bufada.

— Só pode ser. Mas quem faria isso conosco? – indagou ela apreensiva. – Acha que foi...

— Não, impossível. – cortou ele sabendo que ela iria acusar os Templários de uma emboscada. – eles nunca alcançaria a fazenda do mentor, nem fazem ideia de onde fica. Foi uma brincadeira boba.

— Mas mesmo assim. – ela soltou um sopro de ar enquanto ponderava estreitando os olhos e enrugando a testa, tão compenetrada que não percebeu o modo que o rapaz a olhava.

Com admiração e apreço.

Foi com o canto de olho que ela o surpreendeu e voltou-se rápido demais fazendo-o sobressaltar.

— Mas você tinha algo importante para me falar? – perguntou de súbito e ele não entendeu, ela indicou a carta fazendo-o compreender. – Esconde algo de mim?

— Não. Claro que não. – defendeu-se erguendo as mãos em palma na altura do peito. – Eu não estou escondendo nada de você.

— Tem certeza? – insistiu ela se aproximando e deixando-o nervoso, não só pela aproximação repentina mas pelo tom ameaçador na voz dela. – Tem certeza que não tem algo a dizer?

— Talvez eu tenha... – confessou em um murmuro. – algo a lhe dizer, sim...

Ela se afastou apoiando as costas na cerca da baia de um dos cavalos e cravou os olhos no rapaz ao cruzar os braços.

— Pois vamos, diga logo, aqui está muito frio. – resmungou a Assassina mal-humorada.

Por um longo período Shay apenas observou as feições da mulher a sua frente, aquele rosto belo sempre tão sério, nunca demonstrando fraquezas, aqueles olhos amendoados cor de canela, sempre tão vividos mas carregando um pesar bem lá no fundo, as bochechas coradas devido ao frio, os lábios pintados com a única maquiagem que aquela mulher se permitia usar e as curvas, as muitas curvas de seu corpo de o deixavam doido.

— Shay! – gritou ela trazendo-o de volta de seu devaneio. – fala logo!

Engoliu em seco. Agora teria que ir até o fim.

— Eu... Eu... – as palavras engasgando em sua garganta, sem coragem para falar o que verdadeiramente sentia. – Eu senti sua falta! – disse enfim, referindo-se ao tempo que ficou longe dela por estar em uma missão. – Senti mesmo sua falta.

— Hm... – ela baixou a cabeça e logo tornou a ergue-la com aquele sorriso que sempre enevoava a mente do rapaz. – Se quer saber, também senti sua falta. Gosto da sua companhia, ainda mais nos treinos.

Ela não fazia ideia de como aquelas palavras o haviam afetado. Saber que ela gostava de sua companhia o deixava esperançoso e até mesmo meio bobo e embaraçado.

— Agora vamos voltar, está ficando mais frio aqui! – ela passou por ele e fez sinal com a mão direita, olhando por cima do ombro, para que ele a seguisse.

E foi o que ele fez. A seguiu, e a seguiria sempre, a qualquer lugar. Até ter seu coração.

“Vou ganhar o seu coração.” murmurou ele em pensamentos. “De alguma forma eu vou.”

[...]

Acordando de seu devaneio em auto mar, Shay percebeu que já amanhecia e que logo eles atracariam em algum porto das redondezas, sabia que o forte Assassino do atlântico norte não ficava muito longe, e mal esperava para chegar lá...

— Shay, cuidado, os rochedos! – alertou Liam com sua voz grave pegando Shay de surpresa, o capitão girou o leme para a esquerda escapando das pontiagudas rochas da costa de uma ilha. – O que está acontecendo com você amigo? Parece cansado!

— Não, eu estou bem. – murmurou o Cormac com um sopro de ar.

— Não, você não dorme desde que saímos de Massachusetts. – murmurou o amigo e Shay suspirou. – Deixe que eu assumo o leme, vá descansar um pouco, quando atracarmos eu lhe chamo! – Liam tocou-lhe o ombro e Shay assentiu deixando o contramestre no comando da embarcação.

Deitado, agora, sobre sua cama, Shay observava o teto de madeira da cabine enquanto era embalado pelo balanço do mar, e sempre que fechava os olhos via o lindo rosto pálido de Hope emoldurado pelo seu cabelo cor de chocolate, e seus lábios formando um lindo sorriso. Não conseguia tirar aquela mulher da cabeça.

E nem queria.

Mais um suspiro. E Shay se achava um ridículo. Ele não era um homem de choramingo e indecisão, quando ele quer algo ele vai, e pega, ainda mais com relação a mulheres, se ele quer uma ele vai e a toma para si, mas com Hope sua lógica não se aplicava, aquela mulher era selvagem, indomável, difícil de lidar, e ele não conseguiria simplesmente tê-la para si, ele teria que ganhar seu coração. Em um devaneio, lembrou-se de como e quando a conheceu, voltando naquele dia em que fora integrado na ordem e apresentado a garota mais jovem que seria sua tutora, há que ironia do destino, uma garota iria lhe ensinar a ser furtivo, parecia uma piada mas não era. Aquele dia passou-se mais ou menos assim:

[...]

Liam seguia afrente em seu cavalo mustang de colocarão avermelhada, mais atrás seguia Shay com seu malhado que por sinal estava bem cansado da viagem de mais de três dias. O rapaz de dezessete anos também estava cansado, mesmo com as paradas para descanso ele não conseguia revigorar suas forças e esse cansaço só passou quando ele avistou de longe a grande casa do mentor que Liam tanto falava. Acelerando o galope do animal castigado, Shay chegou junto de Liam e desmontou desabando sobre um amontoado de feno como um homem que acabara de desfalecer, Liam desmontou e aproximou-se do amigo gargalhando.

— Ora Shay, estamos em casa agora! – exclamou estendendo a mão e ajudando o outro a se recompor. – e tenho algumas pessoas a te apresentar.

Liam o levou diante de duas pessoas, um nativo com um par de grossas tranças e o rosto com pinturas tribais e ao seu lado uma garota um ano mais jovem que ele. Seu cabelo cor de chocolate seus olhos cor de mel, Shay não encontrava palavras para descrever o quão linda a achou, e quando Liam o cutucou chamando-lhe a atenção ele estava boquiaberto com a beleza daquela dama.

— Shay, você está me ouvindo? – Liam passou a mão diante dos olhos do amigo algumas vezes e estralou os dedos fazendo o rapaz recobrar-se de seu devaneio.

— Sim. Eu. Err. Claro. Como não. – balbuciou ele e a garota cruzou os braços abaixo do peito. – O que dizia mesmo?

— Eu dizia que... – ele indicou o nativo que acenou. – esse é Kesegowaase. – apresentou e Shay repetiu o nome várias vezes até pronunciar corretamente. – E essa... – ele indicou a linda garota que encarou Shay. – É Hope Jensen!

— O-olá... – balbuciou o rapaz acenando para a garota que abriu um sorriso.

O primeiro sorriso. O primeiro de muitos que Shay queria conquistar dela. O lindo sorriso que abatia aquele homem, a arma mais mortal que aquela mulher poderia ter, apenas um sorriso.

Sem saber como lidar com aquela mulher tão diferente de qualquer outra cujo Shay já havia se relacionado, o rapaz acabou por implicar com ela, pois ficava muito nervoso perto de sua tutora e acabava falando e fazendo besteiras.

Seu primeiro treino com a morena e ele já chegou atrasado, Hope não tolerava atrasos, não, ela os detestava.

— Shay, que horas nos combinamos o treinamento? – questionou serenamente.

— uma hora após o meio dia. – murmurou o rapaz bocejando.

— E que horas são agora? – perguntou novamente aproximando-se dele.

— Duas horas. – resmungou rolando os olhos.

— Pois bem. Mas parece difícil entrar na sua cabeça isso! – exclamou ela mostrando-se zangada.

— Bobagem, foi só uma hora. – desdenhou coçando a nuca.

— Uma hora que poderíamos ter aproveitado em seu treinamento. Uma hora desperdiçada. Mas me diga, o que estava fazendo? Onde estava? – ela franziu o cenho com as mãos na cintura, batendo o pé de leve o chão.

— Na taverna. – murmurou tão baixo que ela teve que pedir para que repetisse. – Eu estava na taverna!

— Bebendo de novo Shay? – ela arqueou as sobrancelhas, não incrédula mas sim decepcionada. – Na hora de nosso treino?

— Você é tão irritante! – murmurou ele entre bocejos cansados.

— E você é um grosso! – retrucou ela cruzando os braços. – Agora vamos treinar ou não?

Aquela era uma terrível primeira impressão, ele não queria que Hope pensasse que ele era um bêbado desequilibrado, o que de fato – talvez – ele fosse, mas não conseguia evitar, ficava tão nervoso perto dela que ao invés de agir de uma forma gentil se tornava um idiota, um babaca que só dava mancada e caia do cavalo.

Hope lhe falou muitas coisas sobre a arte de se manter oculto a vista de todos, mas o rapaz estava muito perdido na beleza daquela linda mulher que não prestou atenção em nada. Ela o chamou mais de uma vezes até que conseguiu sua atenção verdadeira.

— Ei idiota. Para de babar! – bradou ela irritada o derrubando com uma rasteira e fazendo-o cair, batendo as costas na terra com grama. – Presta atenção.

Aquele foi um dia exaustivo para ela que passou trabalho tentando lidar com Shay, parecia que o cérebro daquele garoto era do tamanho de uma ervilha e ela tinha que repetir diversas vezes a mesma lição, mas na verdade, Hope nem imaginava que sua beleza tirava o foco do novato, era seus belos olhos cor de mel, seus cabelos chocolate e seus lábios rosados que deixavam sua mente anuviada.

No fim do dia, quando o sol se punha e os dois, distantes de mais da fazenda para voltar, montaram acampamento por lá, na floresta, sem receio dos pumas, linces e outros animais selvagens que sabia existir, Hope terminava de prender bem a sua tenda entre algumas arvores, a adolescente sabia se virar pois passara boa parte da vida sobrevivendo nas ruas de ferras muito piores que animais. Shay permanecia sentado próximo a pequena fogueira rodeada por pedras, ele cutucava a lenha que ardia com uma vareta vendo o fogo crepitar enfurecido.

Inconscientemente deparou-se observando a dona dos cabelos chocolate e se permitiu sorrir bobamente ao admira-la. Hope tinha um olhar compenetrado enquanto lubrificava sua lamina retrátil, sentada com as costas para uma grossa arvore, ela parecia resmungava alguma coisa ininteligível, sem notar o olhar que recebia.

— Hope... – ele deixou escapar sem querer e ela o fitou com sobressalto.

— Falou comigo? – indagou estreitando os olhos e equipando a lâmina novamente ao braçal.

— Por que não vem pra cá? Próximo ao fogo! – convidou ele um tanto rubro por ter chamando-lhe a atenção e relutante a garota se aproximou sentando-se ao seu lado sobre um tronco caído. – E então?

— Então o que? – indagou ela franzindo o cenho o encarando. Ele só queria cortar aquele clima tenso.

— Me desculpe por ter me atrasado. – murmurou enfim muito constrangido.

— Tudo bem Shay. Você é novato, não posso exigir muito, mas sei que tens potência!

Ambos trocaram sorrisos, e Shay nunca se esqueceu daquelas palavras, que ele tinha potência, por que se ela via alguma coisa nele era por que também o observava, e tais palavras lhe davam esperança, que irônico.

[...]

Acordando de seu devaneio, o capitão Cormac deparou-se com um Liam preocupado, de braços cruzados o observando de cima com a testa enrugada.

— Shay! – exclamou mais uma vez com seriedade. – Resolveu me ouvir agora? Nós já chegamos!

— Ah, Liam... – murmurou o outro levantando-se da cama um pouco tonto, mas com um sorriso ao se lembrar de que encontraria sua linda Hope naquele forte. – Eu sinto muito amigo, estava perdido em pensamentos.

— Eu percebi. Você está assim a meses. Tem certeza de que não está doente? – indagou o amigo coçando a cabeça raspada.

— Não. Eu estou bem. Não se preocupe! – alegou o capitão dando um tapinha nas costas de seu contramestre que assentiu com relutância.

*

Shay deixou o navio e correu. Correu com o vento, escalou as muralhas de pedra daquela fortaleza, seguiu pelas arvores, telhados, correndo... Não. Voando. Ele seguia em frente por que só tinha um objetivo em mente, encontrar Hope e ganhar seu coração.

Tivera muito medo de expor seus sentimentos por todos aqueles anos, ou ele apenas era orgulhoso de mais para se render a uma mulher, mas desta vez ele não se envergonharia, ele conquistaria o coração de Hope, ele o faria sim, e conseguiria.

Ao chegar próximo a cabana onde deveria encontrar-se com ela, o mentor, e os demais assassinos, Shay parou, ofegante, observando-a de longe. Lá estava ela. Hope caminhava próxima a grande janela da chalé, pensativa, e ele se aproximava vagarosamente ficando ainda alguns bons metros de distância.

Seus olhos se encontraram.

Quando Hope olhou de relance para a janela deparou-se com os olhos castanhos do outro e não conseguiu impedir o sorriso que brotou em seus lábios e a palpitação acelerada de seu coração. Movendo-se por impulso Hope deixou a cabana sem alertar os demais e foi ter com Shay que impulsivamente lhe abraçou com força.

— Shay! – murmurou ela e nunca seu nome soou tão doce como naquele momento. – Está atrasado! – concluiu com uma riso desdenhoso.

O capitão gargalho passando os dedos pelo emaranhado cabelo chocolate dela.

— Sim. Estou. – murmurou ele após o riso com um sorriso radiante.

— Fiquei preocupada. – replicou dando um tapinha no ombro dele que arqueou as sobrancelhas.

— Preocupada? Comigo? – indagou incrédulo.

— Fiquei. Se meu pupilo tivesse naufragado eu perderia a única pessoa que faz o meu chá! – replicou ela com um sorriso desdenhoso.

— Ah, é mesmo? - ele arqueou as sobrancelhas mais ainda. – Tudo isso por um chá?

— Não só por isso. – murmurou um tanto séria. – Fiquei preocupada com você de verdade.

Ele a abraçou de novo acariciando seu rosto com delicadeza, deixando-a muito surpresa.

— Eu sei Hope. – sussurrou fazendo com que, pela primeira vez, aquela mulher ficasse rubra. – Eu sei.

— O que você está fazendo? – perguntou ela vacilante enquanto sentia o toque terno dele em seu rosto.

— Eu preciso te dizer uma coisa. Algo que eu deveria ter dito a muito tempo. – ele passou o polegar pelos lábios da mulher que ficou ainda mais vermelha. – Eu gosto de você Hope. Você mexeu comigo quando te conheci. Não consigo te tirar da cabeça. Seu sorriso, seus olhos, seu cabelo, seu cheiro... Não consigo esquecer... São fragmentos especiais de você que impregnaram em mim. Você é diferente de todas as mulheres com quem me relacionei, você é especial...

Hope mantinha-se estática com tudo aquilo, ela queria dizer algo, mas não sabia o que. Seu coração já havia sido destruído tantas vezes, ela não queria tê-lo quebrado mais uma vez, por isso que de certa forma fora tão difícil para Shay se aproximar.

— Shay... – começou ela, mas ele a cortou cobrindo seus lábios com o indicador.

— Shii, deixe-me terminar, amor... – ele sorriu e ela engoliu em seco. - Eu sei que você passou por coisas difíceis, que sua vida foi complicada e que foi traída e abandonada, mas eu não vou te decepcionar, eu vou ficar ao seu lado. – quando uma lagrima teimou escorrer pelo rosto dela, ele enxugou-a com o polegar. – Não precisa mais chorar.

— Meu coração... – murmurou ela com uma pontada de angustia e alegria.

— ...Não sofrerá mais. – completou ele fazendo-a sorrir bobamente. – Eu vou protege-lo de novas feridas. Sei que talvez demore pra você retribuir meus sentimentos, mas eu vou ganhar seu coração. E vou espera por esse momento, sabe por que? – ela fez que não com a cabeça. – Por que, eu te amo Hope, eu te amo de verdade!

Foi então pela primeira vez em anos que as muralhas erguidas por ela para se proteger desabaram e, abraçando-se a Shay como um apoio para não desabar ela o beijou, um beijo que foi retribuído de imediato.

Talvez Hope demorasse para ceder seus muros para ele, talvez demorasse meia vida para ela falar como se sentia em relação a ele, para dizer eu te amo, mas ele esperaria, por que o amor não tem presa.

“Eu vou ganhar seu coração!”


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Notas finais do capítulo

Oizinho Assadinhos, voltei. Espero que tenham gostado. Com o tempo trarei mais One-Shot se continuar com bloqueio, espero que tenham gostado. ♥



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