*Pvc Remus

Quando vi Lene indo em direção à parede onde tinha uma multidão de gente, resolvi ir atrás, até que ela parou como se estivesse paralisada.

— Lene, tudo bem? Porque que você se afastou da gente? - pergunto preocupado.

— Eu estou bem, mas o James é quem não vai estar - ela aponta pra parede, agora que estou mais perto dela pra ver porque que tinha muita gente apontando pro Pontas.

— Vou chamar eles pra ver isso.

Corro na direção de James e o puxo, sem dizer uma palavra.

— Remus por que você está me puxan...? - ele nem termina a frase quando olha pra parede. Eu aponto pra cima no mesmo momento que os outros chegam.

— O que aconte...? - Diz Lily, que como Eu, Lene, Lice, Frank e Sirius, perde a fala.

— Não...

*Pvc Lílian

Do nada Remus começa a puxar o James. Eu, como sou muito curiosa, vou atrás deles, até que meu namorado chega perto da parede. Remus para de puxa-lo e aponta para cima.

— O que aconte...? - quando olho pra parede entendo o porquê da multidão.

Na parede estava a seguinte frase:

"ESSE RECADO É PARA VOCÊ, JAMES POTTER, E QUEM ESTIVER O PROTEGENDO. VOCÊ TEM TANTO PODER, MAS É UMA PENA QUE NÃO SAIBA USÁ-LO. VOCÊ NÃO QUIS ME AJUDAR, VOCÊ SÓ ME TRAPALHOU. ENTÃO AGORA TODOS A SUA VOLTA VÃO SOFRER COM SUA ESCOLHA. SE VOCÊ SE ENTREGAR JAMES, TODOS SERÃO PERDOADOS. NÃO PENSEI QUE VOCÊ SERIA TÃO COVARDE A PONTO DE SE ESCONDER!"

E lá está a marca que ninguém quer ver.

— James me diz... - Não consigo terminar a frase, pois o céu começa a escurecer e comensais da morte aparecem.

— Corram - Gritou Remus.

Os comensais já estão no chão quando olho pra trás. Pego minha varinha na mesma hora que todos. Estou me protegendo dos feitiços, até que uma maldição imperdoável me atinge. A maldição cruciatos.

— Lily? Meu Merlin me ajuda... Não a mim! Mas sim a Lílian. Calma... Ah da na mesma só ajuda ela! - se eu não estivesse nessa situação eu iria rir. Ô ser humano confuso esse meu namorado. Um homem chega na frente do James e diz:

— Isso é só o começo, se você não se entregar a coisa vai ficar pior do que isso que você vê... Ah lamento pela azaração que acertou ela, mas são ordens do Lord das Trevas.

Mesmo comigo no colo, a raiva do James é tão grande que, ele lança um feitiço poderoso na direção do homem que o acerta em cheio.

O homem caí desmaiado no chão. Nesse momento o Professor Dumbledore e a Professora McGonagall vêm correndo em nossa direção.

— Vocês estão...? Lílian meu Merlin, Alvo temos que leva-la para a enfermaria!

— Calma professora eu estou bem, só fui atingida por um feitiço - digo. Escuto um soluço, olho pra cima e vejo que James está quase chorando - Ei calma.

— Desculpa por não conseguir te proteger - fala soluçando.

— Desculpe atrapalhar, mas Lílian tem certeza que está bem? - pergunta a Professora McGonagall.

— Sim professora, se eu sentir algum mal eu mesma vou à enfermaria!

— Está bem, Alvo precisamos ver se tem mais alguém precisando de ajuda - fala Minerva e, antes de sair, faz o corpo do homem que James azarou flutuar.

— James? Lily? Cadê vocês? - no meio da escuridão e confusão nos perdemos dos nossos amigos.

— Aqui ALMOFADINHAS! - grita Tiago levando os braços e balançando.

Finalmente, depois de anos esperando nossos amigos cegos e surdos nos acharem, eles encontram a gente no chão e a primeira coisa que eles pensam/falam é:

— Nossa! Gente eu sei que essa fase é difícil! Porém vocês podem fazer esse tipo de coisa em outro lugar! - fala Sirius com um sorriso malicioso.

— No quarto, por exemplo! - fala Frank zoando.

— Safadinhos! Se pegando só porque ficou escuro - fala Lene com o mesmo sorriso que Sirius.

— Parem com isso! Eu não sou esse tipo de garota - digo corada.

— Vamos voltar? - pergunta James vermelho.

— Vamos, já aconteceu muita coisa por hoje - disse Frank olhando pra parede e depois pro céu.

— É melhor mesmo - diz Lice.

Estamos andando em direção ao Castelo, quando do nada Sirius para, todos olhamos pra ele.

— Aconteceu alguma coisa Almofadinhas? - pergunta James.

— Sim! Eu não sei... Por que vocês estão girando? Parem isso não tem graça! - fala com raiva.

— Mas, Sirius ninguém se mexeu - digo.

— Mentira! Vocês estão tentando me enganar - no mesmo momento ele é levantado e começa girar e quase caindo no chão...

— Sirius - fala Tiago preocupado indo em direção do amigo, que cai desmaiado no chão. Vou em sua direção - SIRIUS! - James grita tentado levanta-lo - Aluado e Frank me ajudem a levantar esse poço de banha.

Quando ele, Remus e Frank se juntam pra levantar Sirius, eles levam o garoto pra enfermaria.

Estamos à uma hora esperando notícias do Sirius. James , Remus e Frank não param quietos e isso está me irritando. Lene então nem se fala, eu estava com uma vontade grande de afogar todos no lago, menos a Lice que estava calma. "Não sou má, eu apenas falando o Lene diria se estivesse no meu lugar" penso.

— Vamos gente, está na hora do jantar - fala Lice - O Sirius vai ficar bem, ele é forte.

— É melhor mesmo - James concorda.

*Pvc Janes

Hoje o mundo está contra mim, Lily é atacada bem na minha frente e eu não pude fazer nada. Sirius é envenenado e eu também não posso fazer nada para ajuda-lo. E ainda tem a pichação na parede e a conversa com o comensal. Tudo isso não para de girar na minha cabeça. Não quero ser um dos seguidores de Voldemort, mas quero que as pessoas a minha volta estejam bem e protegidas.

Estou indo pro Salão principal junto com Lily, Lice, Frank e Remus, quando nos sentamos.

— Gente vocês não estão sentindo falta de alguém? - pergunto.

— A Lene não estava vindo com a gente? - Aluado pergunta.

— Verdade, aonde essa menina...? - pergunta Lice.

— AQUI GENTE, CHEGUEI! - todos viramos para Marlene.

— Onde a senhorita estava? - pergunta Lily com um sorriso.

— Eu conto em um lugar mais reservado.

*Pvc Lene

Hoje foi um dia muito estranho, a fixação na parede, o envenenamento do Sirius...

Estava indo em direção ao Salão principal, depois de ir na ala hospitalar ver Sirius, quanto uma pessoa passa correndo e quase me faz cair.

"Nossa idiota, me leva! Por que tudo esse desespero? Será que eu vou atrás dele? Me chamo Marlene Mckinnon e não tenho medo de nada".

Estou seguindo esse estranho e quando ele para eu me escondo atrás de uma estátua, assim posso ouvir a conversa dele sem ele me ver. Quando a outra pessoa chega, vou um pouco mais pra frente pra ver quem é, quase grito quando vejo quem e me seguro pra não pegar minha varinha...