The First Day of the Beggining escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas, para esta fic recomenda-se que leia a one-shot lucissa, The first day of the End, porque terá referências a essa, mas não é de todo necessário também, porque dará para entender na sua maioria.

Link da one-shot Lucissa: https://fanfiction.com.br/historia/734050/The_First_Day_of_the_End/

LEIAM AS NOTAS FINAIS



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~*~*~*~

Tum, tum, tum era a batida que fazia o coração do jovem loiro e atraente que aproximava-se do Hospital St.Mungus em Hogsmeade, tudo pela apreensão e insegurança que sentia ao pisar naquele edifício.

 Iria ser o dia em que ele iria saber se conseguiria seu internato ali no hospital, ele realmente amara a profissão.

Com muita insistência de sua mãe e da directora McGonagall pasme-se, ele fizera as provas finais de Hogwarts, sem sequer ter voltado para lá e estudara tanto por si , quando viera os panfletos que a directora gentilmente mandara para ele, havia que reconhecer, que ganhara um certo carinho pela nova Diretora de Hogwarts, ele vira múltiplas profissões e com mais afinco e insistência de sua mãe, até seu pai por cartas, ele acabara por participar de um workshop sobre Medibruxaria. E acabara amando, começando a cursar o curso passado meses e mais apaixonado ficara. Agora estava em seu derradeiro teste, conseguir o seu internato para finalmente puder concluir seu curso. E ai estava o verdadeiro desafio, a maioria das pessoas ali, fosse do director ao mais subalterno, não o desejava ali, tudo devido ao seu passado e ao sobrenome maculado que portava, Malfoy.

Lembrara-se das palavras que seu pai mencionara na última carta que lhe enviara, não o via ao tempo, inicialmente não queria manter contato com ele, mas mais uma vez sua mãe o convencera.

“ Lembre-se sempre, meu filho…um Malfoy sempre enfrenta cada situação de cabeça bem erguida. “

Suspirando mais, adentrara aquele lugar, vendo os vastos jardins que acolhiam o lugar, tornando-o bem acolhedor, tinha as mais diversas árvores, que iam de macieiras a eucaliptos, que fazia as delícias das crianças da Pediatria e dos pacientes que ai estavam internados. Não lhe prestaram atenção, o que fora um alívio.

Mas, ele ia jurar por um misero segundo que tinha visto um fixo olhar na sua direcção, mas ele encaminhara-se tão rápido para dentro, que não dera tempo de avaliar com precisão.

Mal entrara, vira a recepção que tinha entre feridos visíveis, pacientes que vomitavam algo rosa, que ele ia jurar que era um dos logros das Geminialidades dos Weasley, que este usara em demasia, outros em macas esperando o atendimento do medico de plantão, que vinha todo despenteado com uma corada e igualmente descomposta enfermeira atrás, este ao olhar para si, arquejara a sobrancelha, indo atender os pacientes que imploravam o seu auxilio.

Um pigarreio tirara-o da sua observação, olhando para trás, vira que a recepcionista loira e com longos seios, com um provocativo decote, olhava-o de alto a baixo, tirando as medidas descaradamente, ele esforçara-se para conter o esgar de irritação, precisava da delicadeza e diplomacia naquela hora.

—O que deseja de St. Mungus, Sr. Malfoy?

—Vim para falar com Diretor…

Esta arquejara a sua sobrancelha loira, num sorrisinho deveras cinico.

—Como?

—Vim falar com o Diretor, ele está me aguardando…

Ela fora nos seus pergaminhos, fazendo com a sua varinha uma busca rápida na agenda do Diretor e notara com surpresa que de fato naquele horário, Draco Malfoy tinha uma consulta com este.

—Bem, entre no elevador e suba até o décimo andar, terceiro corredor á direita…é o único escritório lá…

Seguindo o que ela havia-lhe dito, entrara no elevador saindo do escrutínio de todos ali, que mal e disfarçadamente cochichavam sobre o que ele faria ali. Suspirara longamente, olhando o tecto do elevador, como se do céu se tratasse e pedia forças a Merlin para continuar.

Seguira o trajeto indicado, chegando lá, vira uma avantajada e aborrecida secretária acabada de sair do escritório que ali estava, vendo que era o único, deduzira que seria naquela direcção, chegando lá , aproximara-se pigarreando, ao que ela erguera o seu olhar, ficando surpresa, mas depois sussurrara.

—Bom dia, Sr.Malfoy…o Dr.Wilhelm aguarda-o…pode entrar…

—Obrigado…

Encaminhara-se na direcção da porta, batendo e ouvira um sonoro “Entre”, mal entrara vira o homem com a cabeça entre as mãos, parecia francamente angustiado, nervoso e irritado, encarava um processo clinico na sua frente, pelo que podia verificar. Este erguera seu olhar ao notar o silêncio quase total que a pessoa que entrava fazia e arquejara ambas as sobrancelhas, em surpresa.

—Sr.Malfoy…

—Dr.Wilhelm…

—Sente-se…

E com essa primeira palavra e tom normal, Draco sentara-se, contendo o suspiro de alívio que queria sair de sua boca, por não estar sendo recebido com a frieza habitual. Este erguera seu olhar para ele.

—O senhor sabe ao que vim…

—Sim, pretende fazer seu internato em St.Mungus, devo dizer que tem grande coragem, Sr.Malfoy…

—Obrigado, Dr…

—De nada…vou ser bem franco, Sr.Malfoy…

—Não espero outra coisa…

Ele dera um leve sorriso em aprovação, ao que ele havia dito.

—Sabe que não são muito os que o aprovam para fazer seu internato aqui, mas quem dá a ultima palavra sou eu…prefiro julgar um bom profissional pelo seu trabalho, do que pelo seu passado que nada tem a ver com sua profissão…tem excelentes notas e recomendações do seus professores de França…não vejo porque não o ter como meu assistente e claro, está eu o avaliarei…

Draco não pudera evitar sorrir, ao ouvir tudo que o Diretor dizer e claro por este ser o que o guiaria e seria seu assistente, era uma enorme honra, o trabalho do Dr.Wilhelm era amplamente conhecido no mundo da Medibruxaria, especialmente em curas de doenças hereditárias.

—Vi que sua tese final foi sobre doenças hereditárias, tem um especial gosto pelo assunto…?

—Sim…acho interessante…

—Então, tenho a paciente ideal para si…e vista seu jaleco, vai começar a trabalhar já…

Draco arquejara a sobrancelha, á medida que via o Dr. Wilhelm lhe passar o processo clinico de uma paciente e qual não foi seu espanto, quando ele tivera a sensação que já havia visto, percorrendo a mão pelos pergaminhos que eram muitos no processo desta, ficara francamente assustado com o que vira, erguendo seu olhar para o Doutor, que parecia francamente transtornado. Fechara a pasta, vendo o nome da garota que tinha uma foto bem sorridente e saudável, ela era morena de brilhantes olhos esverdeados e longos cabelos pretos, esta acenando para ele.

“Astoria Greengrass”

E com algo de espanto, voltara o olhar para o Dr. Wilhelm , não era possível que a irmã mais nova de Daphne , estivesse tão doente, seria? O Doutor olhara para ele, vendo seu choque ao que suspirara longamente.

—Como é possível?

—Seja bem- vindo a St.Mungus, Sr. Malfoy…o que tem em mãos é o seu desafio…uma cura para a Srta. Astoria Greengrass…

Ele abrira e fechara a boca, porque o leve relance que dera no histórico médico dela, não abonava ao seu favor, somente olhara o Doutor, que havia-se levantado e indicava com sua mão direita para o seguir.

Ele seguira-o em silêncio, portando seu jaleco já vestido e com o processo fechado dela em mãos, percorrera os corredores até aos elevadores, voltando a recepção, passaram pela porta, chegando perto dos jardins que o tinham encantado no inicio, chegando perto de uma estufa particular que dava ampla visão para a entrada do hospital, o Dr. Wilhelm indicara-lhe para se chegar na frente, ao que ele o fizera , dando de caras com uma jovem sentada de costas no banco da estufa e apreciava as crianças brincar nos jardins mais a frente.

—Srta. Greengrass…

—Achei que já tinha dito que poderia- me chamar de Astoria, Doutor…

O coração de Draco dera um velcro, que voz melodiosa ela possuía, nunca havia falado com a mais nova dos Greengrass, nem sequer a havia conhecido até aquele momento, mas simplesmente ela tinha uma presença bem diferente de Daphne, que parecia que irradiava Sol e disposição com seus longos cabelos loiros e cativantes olhos azuis. Ela irradiava a calma e tranquilidade, conforme virava-se devagar ao terminar de falar.

E fora ai que Draco perdera o fôlego, era muito melhor que a foto primeiramente, tirando a palidez, ela era linda…

Ela ficara meio surpresa, para depois dar-lhe um longo sorriso.

—Ora, o homem bonito que passou para a recepção…

Ele dera-lhe um leve sorriso, recordando vagamente quando chegara, não havia sido impressão, havia sido ela que o observara. Mas quando ia responder, Dr.Wilhelm interrompera-lhe, sorrindo para ela.

—Perdão, Astoria… vim trazer-vos o vosso mais novo médico…

Astoria ouvira atentamente, alargando seu sorriso, erguera-se do banco, aproximando-se dos dois, mais especialmente de Draco, vendo a pasta que este tinha em mãos.

—Certo, Dr…posso falar em particular com meu novo médico?

Este contivera seu riso e Draco pudera jurar que ele havia dito entredentes “jovens”, acenara afirmativamente, saindo da estufa, deixando os dois a sós, ele ficara incrivelmente curioso com que ela teria para dizer.

—É inútil, Sr.Malfoy…mais cedo ou mais tarde, irei morrer como outros membros da minha família, Daphne continua insistindo, mas é inútil...

Ele ficara em choque, ao olhar os olhos dela, vendo a conformação tão jovem, segundo se recordava do que Daphne havia falado, ela era dois anos mais nova, isso fazia ela ter parcos vinte anos, como podia estar tão calma e serena?

—Mas…- Ela colocara seu dedo fino e delicado sob os lábios dele, ao que ele arrepiara-se sentindo algo como um choque eléctrico percorrer cada poro do seu corpo, engolira em seco, silenciando-se.

—Pode prometer-me algo?

—O que?

— Ajudar-me-á a cumprir uma lista de desejos que tenho antes de morrer…

—Porque a mim? Nem me conhece…

—Mas olho em seus olhos e reconheço algo que é inegável e que nos coneta, porque sinto o mesmo…

Com aquela enigmática frase, Draco ficara uns segundos em silêncio, tentando assimilar o que ela queria dizer, mas perdendo na tentativa olhara para ela, fazendo uma clara expressão interrogativa, ao que ela alongara seu sorriso.

—Precisamos de um primeiro dia para o início de nossas vidas, do que queremos ser sem obstáculos ou barreiras que nos auto-impomos, Malfoy…precisamos viver intensamente… temos que nos perdoar…- Ela olhara na direcção do seu antebraço, que ele mantinha escondido e voltara a olhar para ele.- temos que viver os dias que nos faltam…pois não sabemos quando irá terminar…veja as crianças, elas transpiravam vivacidade…invejo tanto a sua inocência e sua crença no Mundo…temos que olhar o Mundo com os olhos delas, Draco Malfoy…

Ela apertara sua mão, ao que ele retribuirá apertando a sua, dera-lhe um sorriso sincero , ao que ela retribuirá com um amplo sorriso, que ele descobrira que amava ver em seu rosto.

E engolindo em seco, assentira afirmativamente, selando a promessa entre os dois, mal sabendo que estaria tecendo o seu destino a partir dali, seria o primeiro dia do início de uma nova vida inesperada, tendo de companhia alguém como ele, que precisava de um novo início, longe de tudo o que a perturbava.


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Notas finais do capítulo

Aqui a continuação da história: https://fanfiction.com.br/historia/735236/Daily_Wishes-_Drastoria/



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