Operation Swan escrita por Mrs Ridgeway


Capítulo 7
Step two: Enjoy!


Notas iniciais do capítulo

Oi bbs,

Acordei melhor e de bom humor, logo tem capítulo extra. Quem quiser mais é só dar uns favoritos que a boa maré de postagens continua hahah

Agora vamos ao que interessa!



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London,

January 21, 2017.

 

Sentada displicentemente no beiral da bay window da sua sala, Hermione lia tranquilamente um exemplar qualquer, enquanto observava, de tempos em tempos, a neve cair no gramado da universidade, cobrindo até os mínimos pedaços de grama que conseguira resistir ao frio. A mulher ouviu três batidinhas tímidas na porta, pedindo passagem. Tranquilamente, ela autorizou a entrada.

— Mrs. Granger...?

Um homem mais velho, de cabelos amarronzados e com alguns fios já brancos, apareceu no batente do gabinete. Theodore Nott, o diretor magnânimo daquela instituição, a observava, calmo. Hermione empertigou-se rapidamente e se levantou, pondo o livro de lado em uma das estantes mais próximas.

— Mr. Nott! – ela exclamou, sem jeito, ajeitando a saia bagunçada pela sua posição anterior. – Não esperava a sua chegada ainda essa semana...

Nott sorriu, bondoso.

— Voltei um pouco mais cedo da conferência. Assuntos da universidade. Projetos, na verdade.

— Compreendo.

— E é sobre eles que eu vim falar com você.

— Ah, claro. O que o senhor deseja?

— Primeiro, se não se importa, me sentar...

Como em um clique automático, Hermione se movimentou rapidamente, indicando a poltrona a sua frente.

— Desculpe a minha falta de educação, senhor... – ela se remitiu, envergonhada.

— Pode relaxar um pouco, Hermione. – Nott sorriu genuinamente. – Eu não mordo.

Não eram o que os boatos diziam. Theodore Nott tinha fama ser um homem extremamente rígido e metódico. Ainda assim, Hermione sorriu com o comentário. Um pouco menos tensa, ela deixou seus ombros caírem. Quando a mulher se sentou do outro lado da mesa, o diretor começou a falar.

— Bom, como você bem sabe, estamos retornando com todo o gás dessa pausa no ano letivo – ele disse. – E, desde o semestre passado, eu pude reparar que diversos alunos tiveram um interesse particular na sua linha de pesquisa acadêmica.

— Eu fico muito feliz com esses resultados, Diretor. Principalmente por estar aqui há um tempo relativamente baixo em comparação com os outros professores.

— Nós também estamos felizes com esse resultado... – Theodore enunciou. – Mais que isso! – enfatizou. – Nós, da comissão, nos interessamos em explorar um pouco mais esse fato.

Hermione franziu o cenho, sem entender. Nott prosseguiu.

— Você teria interesse em coordenar um novo departamento nessa universidade, Hermione?

A pergunta pegou a mulher de surpresa. Hermione se recostou a sua própria poltrona, desconcertada e sem saber o que responder.

— Eu... – ela passou a mão pela testa. – Nossa...! – exclamou. – Um departamento... só pra mim?!

— Eu entendo que seja um compromisso muito grande, Mrs. Granger. – o homem concordou. – Mas eu tenho absoluta certeza que você consegue dar conta.

Os pequenos olhos castanhos de Nott se encontraram com o de Hermione, firmes. A professora se sentiu um pouco embaraçada com tal intensidade. Para disfarçar, Mione fitou um dos enfeites da mesa.

— É que eu nunca tive experiência com uma coordenação... – ela deixou escapar, ainda tímida.

— Eu estou ciente disso, e é exatamente por esse fator que eu estou a convidando.

O diretor se ajeitou no assento, curvando o corpo levemente na direção da mulher a sua frente.

— O ambiente acadêmico, Mrs. Granger, tem se tornado um lugar de competição de egos. Os mestres agora acham que o que vale mais é quantidade de títulos que cada um trás no seu currículo. Porém, eu acredito que a metodologia de ensino vai muito além do que um currículum lattes bem preenchido.

Ela escutou com atenção, pois compartilhava desse mesmo pensamento.

— Em você eu vejo mais do que essa sede egoísta. Eu vejo vontade em ensinar. E muito além, enxergo a sua satisfação em aprender com aqueles que te rodeiam. Não é a toa que tantos alunos têm te procurado. – Theodore pontuou. – Não existe ninguém mais apto para coordenar o departamento de pesquisa em Estudos Sócio-Intelectuais do que você, Hermione.

Hermione mirou o homem a sua frente e viu que o seu depoimento era verdadeiro. Ela não conseguiu deixar de se sentir envaidecida com o elogio, ainda mais vindo de alguém tão importante quanto Theodore Nott, em carne e osso, e terno muito bem cortado.

— Seria uma honra imensa para mim assumir esse departamento, Professor. Eu prometo que irei pensar melhor sobre o assunto.

Nott sorriu amplamente, muito satisfeito.

— Tenha o tempo que precisar para pensar, Mrs. Granger! Eu esperarei a sua resposta pacientemente.

A mulher assentiu com a cabeça, simpática. Em cima da mesa, seu celular despertou com um bipe. Ela se esticou para olhar na tela.

Drª Nathalie T.

03:00 p.m.

Com um suspiro rápido, Hermione desligou o alarme.

— Bom, o senhor tem mais alguma coisa importante para me dizer, Mr. Nott? – perguntou. – Me desculpe, é que eu tenho uma consulta marcada para agora, não posso me atrasar.

— Não... – ele negou. – Fique a vontade. Pode ir. Nossa questão está encerrada – e completou. – Por hora...

— Por hora... – Hermione confirmou, com um sorriso.

Juntos, os dois se levantaram e se retiraram da sala, trocando alguns pequenos assuntos até a saída.

 

—---- Ω -----

 

— Rosie, precisamos mesmo ir agora?!

— Claro que sim, mamãe! – Rose insistiu, veemente.

As duas se encontravam paradas, em frente a uma sinaleira. A luz vermelha do semáforo brilhava, intensa.

— Filha, eu acabei de sair do consultório da Drª Nathalie. Passei por um procedimento cansativo. Eu preciso dormir um pouco – Hermione argumentou. – Não podemos adiar isso pra outro dia?

— Poxa, mãe, já é a quarta vez que você adia...

Hermione suspirou quando o sinal ficou amarelo. Rose estava certa em se chatear. Um leve peso na consciência a acometeu.

— Ok, mas não vamos demorar. – ela cedeu. – E se você não se decidir de imediato, nós vamos embora!

Rose sorriu, animada. Hermione passou a mão pela bochecha da filha, carinhosa. Oito segundos, sinal verde.

— Vamos...? – a menina inquiriu, apontando para a estrutura de ferro.

Soltando uma quantidade grande de ar dos pulmões, Hermione respondeu.

— Vamos sim.

Mãe e filha atravessaram a faixa de pedestre em direção ao grande Westfield Stratford City. O shopping estava atipicamente vazio, para a tranquilidade das duas. Rose se adiantou, subindo a escada rolante principal e forçando Hermione a praticamente correr atrás dela.

— Rosie! – a mulher reclamou. – Eu não posso correr!

— Desculpe... – a menina voltou alguns degraus, rindo.

— Haha, você acha graça.

— Só um pouco, não vou mentir.

Hermione cutucou a filha, fazendo uma careta. Rose apenas sorriu mais ainda e abraçou a mãe pelos ombros. As duas saíram da escada rolante alguns segundos depois.

— Ah, mãe, vem aqui. Eu quero olhar uma capa de celular. – a garota a puxou pela mão, em direção a uma loja de eletrônicos.

— Achei que você quisesse ver as lembrancinhas do aniversário primeiro. – Mione indagou, sem entender.

— É coisa rápida, prometo.

As duas entraram na loja. Rose se direcionou a umas capas de iPhone dispostas na prateleira. Hermione se ateve a observar alguns outros objetos, distraída. Ela se sobressaltou quando uma voz conhecida a chamou.

— Mione...?

Hermione se virou rapidamente. Uma mulher de pele bem clara e cabelos escuros a fitava.

— Tory!

As duas se abraçaram com empolgação.

— Quanto tempo! – Astoria exclamou, animada.

— Dezoito anos, sendo especifica. – Hermione brincou. – A última vez que eu te vi foi no seu casamento com o Malfoy!

— Meu Deus, o tempo passa tão rápido. – a morena suspirou, ainda segurando as mãos de Hermione. – Se eu soubesse que a Rose era a sua filha eu já teria ido te visitar a muito tempo!

— Você conhece a Rosie?

— Sim, o meu filho é o melhor amigo do Al, primo dela. – explicou.– Por falar nos dois, ali estão eles. Ei, venham cá!

Mione empertigou-se, surpresa. Rose, Alvo e Scorpius se aproximaram.

— Oi, tia...

Alvo deu um beijo na bochecha de Hermione e ela afagou os seus cabelos, bagunçados como os do pai e os do irmão mais velho. Astoria puxou o filho para perto. Apesar de ele ter poucos traços da mãe, era um rapaz muito bonito. Um pouco mais velho que a Rose, ela pode perceber. Hermione se deu conta que já o tinha visto algumas vezes, de relance.

— Esse é o meu filho, Scorpius. – Tory apresentou o garoto.

— Prazer em conhecê-lo, Scorpius. – Hermione estendeu uma mão.

— Igualmente... – o loiro respondeu, com a voz grave.

— Hermione e eu fomos colegas de quarto na faculdade, um pouco antes de eu me casar com o seu pai. Não é engraçado que exatamente você e a filha dela sejam amigos hoje em dia?!

— Nós não som...

Discretamente, Rose pisou no pé do loiro, interrompendo a sua frase. Malfoy fez uma careta de dor e Alvo prendeu o riso.

— É realmente muito engraçado! – a ruiva sorriu teatralmente, pondo uma mão no braço de Scorpius. – Como esse mundo é pequeno, não é mesmo?

Hermione e Astoria sorriram, simpáticas. Os cinco conversaram por vários minutos, entretidos. Em um dado momento Hermione conferiu as horas.

— Está ficando tarde... – comentou. – Rose e eu precisamos ir.

— Oh, jura? – Astoria lamentou. – Ia te convidar para me acompanhar até a minha nova franquia. Faz apenas algumas semanas que eu a inaugurei.

— É realmente uma pena, Tory, mas nós ainda temos que dar uma olhada nas opções de lembrancinha do aniversario da Rose. Isso acaba levando um tempinho.

— Não tem problema! – Rose exclamou. – Podemos ver isso outro dia então.

— Mas Rose...

— Você não vai fazer essa desfeita com a Mrs. Blanche, não é mamãe?

De fato, Hermione não queria parecer mal educada. E, de qualquer forma, ela e a amiga não se viam há bastante tempo. Passar um tempo com ela seria bom, para pôr os anos de assuntos em dia.

— Sendo assim, tudo bem.

— Ótimo!

Astoria bateu palminhas. Hermione se despediu dos garotos, que permaneceram na loja de eletrônicos, e seguiu com a morena ao seu lado. Elas subiram mais dois lances de escada rolantes e partiram por um corredor extenso e sofisticado.

— Chegamos!

Tory indicou uma loja de roupas. O lugar era amplo e bem iluminado, e a decoração possuía toques minimalistas. Havia inúmeros manequins brancos e pretos espalhados pelo salão, vestindo várias combinações extremamente harmônicas. Cortinas de voais e cetim decoravam a vidraçaria transparente, em arco. Hermione se admirou com o espaço, e, acima de tudo, com as peças.

— É lindo, Tory! – exclamou, sincera. – Parece uma casa de bonecas.

— Essa foi a minha intensão.

Hermione sorriu. Elas deram alguns passos lentos.

— Eu estou realmente encantada. Fico tão feliz que você tenha conseguido criar a sua marca!

— Demoraram alguns anos a mais do que eu imaginei... – Astoria admitiu.

— O importante é que você não desistiu. – Mione segurou as mãos da amiga, carinhosa. – Isso aqui sempre o foi o seu sonho.

Astoria retribuiu o afago e o sorriso.

— Mas e você? – perguntou. – Você sumiu! – enfatizou. – E o Ron...?

— Não estamos mais juntos...

— Ah, é uma pena. Eu o achava legal.

Eu também, Hermione pensou.

— Se bem que a Rose é a cara dele. – Tory observou. – Não sei como não percebi o parentesco antes.

— Tantas coisas aconteceram, Tory...  – Hermione sorriu anasalado. – Acho que eu precisaria de uma semana inteira para te contar as voltas que a minha vida deu nesses últimos dezesseis anos.

— Imagino. – Astoria assentiu, compreensiva. – Mas o que tem feito agora?

— Sou a nova professora de Ciências Políticas da College London.

— Mas que maravilha!

Tory parecia realmente feliz com aquele reencontro. Hermione sentiu-se bem em saber disso. Astoria foi uma das poucas amizades verdadeiras que ela tivera na vida um dia. E, mesmo com a distância, a mulher parecia não ter se esquecido disso.

— Pode escolher o que quiser. – Astoria comunicou. – É um presente meu.

— Muito obrigado, Tory, mas não precisa.

— Larga de besteira, Mione. É em consideração aos velhos tempos.

— Eu sei, mas eu não quero me aproveitar desse fator.

E ela realmente não queria, até os seus olhos baterem em algo mais ao fundo da loja. Descansando sobre o manequim branco, um vestido vinho brilhou aos olhos de Hermione. Seu corte era simples, acinturado e de alças finas, com um decote em V na parte da frente. Pequenas pedras brilhantes enfeitavam o busto e a barra do vestido.

Hermione calculou que a peça deveria ficar um pouco acima dos joelhos. Era muito parecido com os que ela usava na juventude. Por sinal, Mione lembrou-se de outro vestido que estava guardado em casa, no fundo do closet, e que havia sido presente de certo ruivo, há alguns anos atrás. A semelhança entre os dois modelos só a fez gostar mais ainda do vestido no manequim.

Astoria observava a amiga de soslaio, mais a frente. Discretamente, Tory fez sinal para uma de suas funcionárias, e apontou para o vestido. A mulher entendeu no mesmo momento e assentiu com a cabeça, antes de sumir nos fundos do estabelecimento.

As duas amigas deram mais algumas voltas pela loja enquanto conversavam animadas. Em um desses momentos, a atendente retornou com um cabide nas mãos.

— Olá, senhoras. – saudou, educada. – Aqui está.

Ela entregou o vestido para a patroa.

— Obrigada, Daisy.

Daisy sorriu e se afastou novamente.  Astoria estendeu o vestido para Hermione.

— Oh, não, Tory!

— Prove.

— Eu não posso.

— Por que, não?

Não existiam respostas para aquela pergunta. Astoria insistiu.

— Eu vi que você gostou, Mione. Vai ficar lindo em você.

— Eu não tenho mais idade pra usar isso...

— Hermione Granger, por favor!

— Mas é a verdade.

— Não, não é! – Tory rebateu. – Você continua com o mesmo corpinho de quando eu te conheci. O tempo não passou pra você.

Hermione gargalhou. Astoria era dez vezes mais bonita que ela, pensou.

— Eu vou ficar muito magoada se você não experimenta-lo.

— Ok... – ela cedeu. – Eu visto!

Em meio aos risos, elas seguiram juntas para o provador.

 

—---- Ω -----

Hermione acabou voltando sozinha para casa. Um cheiro bom invadiu as suas narinas assim que ela alcançou a sala de estar. Ela sorriu, satisfeita. Hermione não sabia o que seria da vida dela sem a existência de Consuelo.

— Boa noite, Consu! – gritou, encaminhando-se para o quarto.

A resposta veio em seguida, atrapalhada, após o som de alguns utensílios de cozinha indo ao chão. Mione riu e jogou a bolsa em cima da penteadeira. Sua outra mão estava ocupada carregando todas as peças que Tory praticamente a obrigou a levar para casa. Hermione depositou os presentes em cima da cama cuidadosamente.

Devagar, puxou ela a caixa do vestido de dentro de uma das sacolas rosada. Suas mãos percorreram o tecido macio com delicadeza. Um sorriso genuíno brotou dos seus lábios mais uma vez.

Ver aquela peça lhe trazia velhas lembranças. Boas lembranças das tardes de primavera no litoral. De como certo ruivo gostava de admirar suas formas, seus contornos. Sob aqueles olhos azuis ela sabia que não eram necessárias barreiras ou vergonhas. Ela se sentia livre para ser quem bem quisesse.

É, mas aquilo tinha sido muito antes de Ron esquecer que existia uma mulher seu lado. Uma mulher que ansiava por atenção. Ansiava por ser vista e desejada. Hermione percebeu então que talvez as recordações não fossem tão boas assim. Na verdade, elas eram péssimas.

Com o sangue fluindo rapidamente para o seu cérebro, ela preferiu não raciocinar muito sobre o que ia fazer em seguida. Ágil, Hermione andou até o closet e vasculhou um dos cantos. Ela pegou um vestido preto pendurado em um dos cabides e retornou para o quarto.

— Consuelo?! – chamou, enfática.

Em menos de cinco segundos, uma mulher mais velha apareceu à porta do quarto. Em suas mãos rechonchudas havia um amassador de batatas.

Señora? – Consuelo respondeu, em seu sotaque latino.

— Camilla ainda está noiva?

A cozinheira abriu um amplo e genuíno sorriso com a pergunta.

— Si, Si. – confirmou, feliz. – Mi Camilla casa no fim deste ano.

— Ah, ótimo!

Hermione dobrou o vestido perfeitamente e o colocou na mesma caixa onde estava o modelo cor de vinho que Astoria lhe dera de presente. Logo em seguida, Mione estendeu a sacola cheia na direção da mulher a sua frente.

— Entregue a ela. Presente de casamento meu.

Consuelo arregalou os olhos.

— Señora, é um regalo mui caro.

— Eu sei.

— Não podemos aceitar.

— Ora, largue de besteira, Consu! Conheço Camilla desde quando ela tinha a idade da Rose! – Mione argumentou, querendo se livrar dos vestidos a qualquer custo. – É só um agrado de uma velha amiga. Aceite o meu presente.

Consuelo fitou a patroa, admirada. Ela gostava da simplicidade de Hermione.

— Venha, pegue! – Mione insistiu.

A cozinheira estendeu a mão e pegou a sacola rosada, sorrindo tímida.

Muchas gracias.— ela agradeceu, sincera.

— Por nada. – Hermione respondeu, sorrindo de canto.

— Vou guarda-lo com cuidado. Já vejo! Mi hija irá usa-los na lua de mel! – disse, com um brilho especial nos olhos. – Eles vão às Bahamas, señora! Nunca pensei estar viva para ver uma filha minha ir às Bahamas!

— É um lugar lindo. Tenho certeza que ela vai amar.

Consuelo se afastou, ainda segurando a sacola dos vestidos com cuidado. Enquanto atravessava o corredor, a mulher tagarelava feliz, falando a respeito dessa nova fase da vida que Camilla estava começando.  Dentro do quarto, Hermione escutava as bênçãos empolgadas da cozinheira a cerca do quanto àqueles vestidos trariam, como símbolo, a bonança ao casamento da filha.

— Que a minha história não se repita...

Mione desejou sincera, num sussurro.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?!
Me contem aqui nos comentários! Eles são muito importantes para a evolução da história! (e podem ajudar a postagens mais rápidas ;] )

Para quem não conhece ainda, eu tenho uma página onde posto os links das histórias, alguns spoilers de vez em quando, umas novidades também... Dá uma chegadinha lá!
==> https://www.facebook.com/Mrs-Ridgeway-1018726461593381/

Beijos, até dia 12!



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