— O que aconteceu? - sorriu também.

Heriberto se arrumou na cama melhor e disse:

— Por fim o juiz me concedeu o divorcio, estou livre de Victória! - Ana arregalou os olhos.

— O que? - ela falou quase num grito.

— O que esta acontecendo com você Ana? Não gostou? – sentou na cama aninhando o filho no braço.

— É claro que eu gostei! – passou a mão no cabelo. – Só me surpreendeu só isso meu amor! – ela andou na cama de joelhos e o abraçou por trás beijando seu rosto. – É a melhor noticia do mundo agora você é só meu para o resto da vida! – ele a olhou e sorriu.

— Eu sou seu desde o momento em que te vi chegar à empresa linda com aquele nariz em pé e dona de si mesma! – ele sorriu e deu um selinho nela que apenas retribuiu a risada.

— Bons tempos! – ela beijou o ombro dele e olhou o filho. – Ele fica tão calmo com você. – Heriberto olhou o filho e sorriu.

— Eu não entendo porque ele chora tanto com você! – Ana suspirou.

— Eu não tenho o leite que ele precisa é por isso. – se afastou. – Acho que deveríamos contratar uma ama de leite pra ele pelo menos nesses primeiros meses. – ele acariciou o rosto do filho.

— Eu acho que é melhor também, ele só tem três dias! – levantou e o colocou no pequeno berço que eles tinham arrumado para ele ali.

Heriberto voltou a cama e se cobriu com um lençol e virou para ele tocando seu rosto, sorriu e a beijou nos lábios com calma como sempre gostava de fazer, Ana o abraçou sentindo sua pele acariciou como se aquele fosse o seu primeiro contato com seu amor e desfrutou do beijo que perdeu a calma e ganhou intensidade mais Heriberto se afastou dando um selinho.

— Vamos descansar meu amor, você acabou de sair do hospital! – ela sorriu e o beijou mais uma vez e eles se ajeitaram melhor na cama com ela em seu peito.

Heriberto a segurou em seus acariciando suas costas e suspirou era diferente agora e ele não conseguia entender, ate mesmo o gosto de seus lábios havia mudado o modo como falar, tudo era uma verdadeira confusão ali naquele momento em que o filho acabará de chegar. Ana se agarrou mais a ele e dormiu rapidamente sentindo o cheiro de seu amor, Heriberto ainda vagou em seus pensamentos mais logo foi vencido pelo sono.

[...]

DOIS MESES DEPOIS...

Heriberto conseguiu uma ama de leite para seu “pinpolho” que crescia lindo e a cada dia mais parecido com o pai, ele ainda estranhava muitas das atitudes de Ana mais deixava passar sabia que estava passando pelo processo de adaptação de ser mãe e ainda ser uma mãe que não conseguia amamentar seu próprio filho, ela ficava nervosa e muitas vezes ele a via esbravejando e preferia não se aproximar.

Ana foi a casa de moda assim que seu resguardo acabou e começou a sua nova maratona com Pepino e sua grife no mais eles quase não conseguiam entrar em acordo sobre corres e ele resolveu expulsar ela da empresa já que ela não o ajudava e sim o atrapalhava. Victória que via como os dois não se davam bem mais ria pelos cantos sabendo que aquele era seu momento de tomar o lugar da “outra” como ela mesma dizia.

Eloisa passou a deixar Henri todos os finais de semana na casa de Heriberto, sabia que a rotina com um bebê já era difícil mais com dois dobraria o trabalho e assim na cabeça dela Heriberto não tocaria em Ana e isso já a deixava feliz, seguia seu caso com Osvaldo que seguia atrás de Victória sem sucesso de conquista o que o deixava ainda mais frustrado a ponto de pegar Eloisa e quase matar de tanto bater, mas ela não aprendia e seguia ali nos braços de quem somente a maltratava.

Maria recebeu um convite para estudar moda fora do país e depois de muito conversar com o pai, Ana e a Mãe ela resolveu aceitar, era uma chance única e então ela viajou com o coração apertado por deixar os irmãos, quem não gostou muito foi Fernanda que vivia invejando Maria mesmo de longe e conversando com o pai e exigindo ele conseguiu um curso também para ela fora do país, não era no mesmo lugar que Maria mais a deixava próxima o que a deixou satisfeita.

Max seguiu com seu emprego na casa de modas ao lado da mãe, eles tinham uma relação boa o que deixava Victória radiante por ter o filho ao seu lado já que sua menina tinha ido para fora da cidade. Já ele e Heriberto tinham seus bons momentos e ainda os maus também já que muito que Heriberto fazia não o agradava muito e Ana sempre estava ali como mediadora dos dois.

[...]

AGORA...

Era sábado de manhã quando Ana despertou com a luz do sol invadindo seu quarto, ela se espreguiçou e olhou para o lado e viu seu amor ainda adormecido de bruços com a cabeça para o outro lado. Ana se arrumou melhor na cama e se aproximou dele dando leves beijinhos em suas costas, já tinha recebido alta e mesmo assim o marido ainda não a tinha toca.

Heriberto que tinha o sono leve despertou com os beijos dela e sorriu virando o corpo para ela, Ana não o deixou falar apenas o beijou e deixou que seu corpo ficasse sobre o dele e levou sua mão ate seus cabelos sedosos mostrando a ele o que queria. Heriberto a laçou em seus braços e a virou fazendo com que Ana ficasse embaixo dele e a olhou.

— Bom dia! – ela sorriu abrindo mais as pernas para ele.

— Faz amor comigo! – puxou novamente ele para um beijo que foi totalmente correspondido por ele.

Heriberto arrancou a camisola dela e ficou de joelhos arrancando a calcinha junto com sua cueca e ela olhou o membro dele semi duro e o tocou com a mão o cariciando, Heriberto sentiu um frio percorrer sua espinha e ele a olhou ali fazendo aquela caricia mais não sentiu absolutamente nada e o fogo que estava em seu corpo se apagou e ela o puxou beijando seus lábios querendo que ele fizesse amor com ela mais Heriberto murchou todinho em seus braços e ela percebeu e parou o empurrando.

— Heriberto... – ele respirou fundo.

— Me desculpe isso nunca me aconteceu! – ele deitou na cama passando a mão no rosto e ela chorou se sentindo derrotada.

— Você não me ama mais é isso? Se arrependeu de estar com a copia e quer a original? – Heriberto naquele momento apenas a olhou sem uma resposta para a pergunta dela.