Tudo ou nada - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 19
Capitulo 19




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Heriberto que já tinha conseguido pular as janelas abriu sua porta e foi ate o quarto dela com certa pressa e teve que se segurar para não pega-la direto no colo.

— O que foi? - Ele olhou a todos.

— Ana caiu da cama e machucou o pé! - Fernanda respondeu.

Heriberto nem pensou mais nada apenas a pegou no colo e sentou na cama com ela em seu colo, tocou o pé dela e ela chorou deitando a cabeça em seu ombro agarrada nele. Max, Maria e Fernanda os olhavam sem dizer se quer uma palavra, mas Maria olhou o irmão e sorriu tendo suas confirmações e não conseguiu controlar sua ansiedade e perguntou.

— Vocês estão juntos? - Os dois a olharam de imediato.

— Maria, que pergunta é essa? - Heriberto a questionou. - Eu estou apenas cuidando dela! - Soou o mais verdadeiro possível.

— Nós não temos nada! - Ana completou chorosa.

— Max, vai até meu carro e no porta-malas tem uma mala cheia de remédios e dentre outras coisas. - Max o olhava atento. - Preciso que me traga duas faixas, fita e um tubo verde, é o único que tem lá. Depois eu busco a injeção. - Ele olhou Ana que negou com a cabeça.

— Não vou tomar injeção nenhuma! - Quis sair do colo.

— Vai Max! - A segurou em seus braços. - E vocês duas vão fazer o café, aposto que sua mãe te ensinou direitinho Fernanda. - Sorriu e viu os dois saírem do quarto juntos ficando só Maria que sorria.

Ana voltou a deitar a cabeça no ombro dele e ficou ali esperando que ele a ajudasse. Maria os olhava como se ali tivesse a imagem mais perfeita que ela podia ter naquele momento e sem resistir foi até eles e os beijou, pegando Heriberto de surpresa.

Estava eufórica e sem que percebesse acabou batendo no pé que Ana que se agarrou ainda mais em Heriberto e novamente chorou sentindo o pé latejar. Maria se afastou assustada e saiu de perto deles.

— Me desculpa Ana! - Olhou o pai. - É melhor levar ela em um hospital. - Max entrou no quarto novamente com as coisas na mão.

— É esse o tubo? - Heriberto colocou Ana deitada na cama.

— Sim meu filho, Obrigada! - Pegou e se aproximou da cama sentando mais perto do pé dela.

— Não toca! - Falou chorosa.

Ele sorriu e Max puxou a irmã pra fora do quarto fechando a porta e dando privacidade a eles e ao plano de Maria que quis protestar ao lado de fora do quarto e ele recordou a ela o que ela queria dos dois. Eles desceram e foram ajudar Fernanda no café da manhã, ou melhor, tentar ajudar.

— Eu preciso passar essa pomada pra aliviar a sua dor Ana, antes que seu pé vire um pãozinho. - Brincou.

— A culpa é sua! - Acusou e ele sorriu.

— Você me chutou e me jogou da cama! - Ela não aguentou e riu.

Heriberto abriu o vidro e despejou uma quantidade gelada no pé dela que a fez reclamar, ele começou a massagear e ela reclamou e muito, chorou até que ele imobilizou o pé dela colocando sobre a almofada. Heriberto foi ao banheiro e depois de lavar as mãos voltou sentando pertinho dela que deitou sua cabeça no peito dele.

— Perdi meu final de semana! - Ele beijou os cabelos dela.

— Amanhã você estará novinha! - Ela o olhou.

— Me desculpe por te jogar da cama? - Ele sorriu tocando o rosto dela.

— Você já pagou se jogando da cama! - Sorriu. - Não me deve mais nada! - Brincou e ela sorriu.

Ana ficou ali o observando sorrir naturalmente o que ela ainda não tinha visto nele quando chegou ali na cidade e na vida dele, tocou o rosto dele como se desenhasse um mapa pra não ser esquecido nunca, olhou os olhos e a boca tocou com os dedos e ele beijou a pontinha do dedo dela.

— Você é tão perfeita Ana! - Beijou a palma da mão dela por duas vezes.

— Eu não quero ser perfeita! - Eles se olharam. - Apenas quero ser o suficiente pra nós! - Ele sorriu e se aproximou mais do rosto dela.

— Você já é! - Beijou a pontinha do nariz dela.

Ana o segurou pela nuca e o beijou calmamente, o envolveu como pode em seus braços e o beijou mais intensamente deixando que ambos se perdessem no tempo e nos lábios um do outro. Heriberto a apertou em seus braços com paixão e a puxou para que sentasse em suas pernas e ela gemeu lembrando a ambos a nova condição dela, ele a soltou e olhou nos olhos.

— Me desculpe! - A olhou por completo.

Ana ficava tão linda assim a luz do dia, sem maquiagem alguma, os cabelos por pentear e um tanto desordenados mais dando um charme para o brilho do sol que entrava pela porta da sacada. Heriberto conseguia perceber o quanto ela ficava tímida ao ter ele assim olhando tão intensamente para ela que a fez virar o rosto por um momento.

— Acho melhor a gente descer para o nosso terceiro encontro! - Falou tão natural que ele gargalhou.

— Vamos sim para o nosso encontro! - Ele a segurou pelo rosto e a beijou mais uma vez.

Heriberto a colocou de pé e pegou o roby dela e colocou em seus ombros, Ana terminou de vestir e ele a pegou nos braços e desceu com ela. O cheiro de café está bom e Ana sorriu a filha era prendada como ela, Heriberto a sentou na cadeira e foi até a cozinha.

A mesa já estava quase pronta e Ana beliscou um pedaço de bolo que ali tinha e logo os três voltaram e sentaram a mesa depois de beija-lá. Eles comeram falando de coisas que fizessem Ana sorrir e ela sorriu conversando com ele.

Depois do café, Heriberto foi ate o carro e pegou um remédio para ela, Ana tomou junto ao suco e olhou a mão dele que tinha uma seringa e ela o olhou bem seria. Heriberto a pegou no colo e a levou para o quarto.

— Você não vai fazer isso comigo né Heriberto? - Falou assim que foi sentada na cama.

Heriberto rio do desespero dela.

— Ana, é só um anti-inflamatório que você tomaria se fosse ao hospital! - Sentou ao lado dela. - Se não me deixar aplicar em você, eu vou te levar ao hospital! - Ana suspirou apavorada.

— Eu não gosto disso! - Olhava a mão dele. - Dói de mais. - Heriberto não conseguia não rir do jeito dela.

— Não vai doer nada, só levanta a camisola um pouquinho e eu prometo ser rápido! - Ele colocou a luva e começou a preparar. - Eu te pago um sorvete depois pra compensar! - Sorriu.

Ana suspirou e ficou de pé frente a ele e levantou a camisola do seu lado esquerdo deixando que ele visse que sua calcinha era branca, ele tentou não olhar mais foi inevitável, passou o algodão com o álcool e segurando ela para não fugir ele aplicou rapidamente e ainda ouviu ela resmungar.

— Prontinho minha medrozinha! - Ela o olhou.

— Eu preciso tomar um banho. - Sentou. - Eu posso tirar essa faixa por uns minutos?

— Não é o certo mais vai ficar mais fácil pra você tomar banho. - Tocou o rosto dela. - Quer ajuda? - Pegou a perna dela e começou a tirar a faixa com cuidado.

— Não, é só você me deixar ali no banheiro e colocar meu chinelo se eu precisar eu grito. - Sorriu de leve.

— Tudo bem, eu te espero aqui! - Ele colocou o chinelo no pé dela e com cuidado a deixou no banheiro.

Ana tirou suas roupas e entrou no "box" com um pouco de dificuldade, mas mesmo assim lavou os cabelos sempre de olho na porta com medo que Heriberto entrasse e a visse ali sem proteção alguma.

Ana terminou o banho e quando olhou para os lados não encontrou sua toalha, suspirou só podia ser brincadeira aquela situação. Ela gritou para Heriberto.

— Heriberto, trás minha toalha, por favor. - Ela esperou por ele.

— Ana... - Chamou da porta.

— Heriberto, entra mais não me olha. - Ela ouviu a risada dele.

Ele entrou de costas para ao "box" e esticou a mão para ela que pegou o roupão vestindo.

— Quer ajuda pra sair? - Ela amarrou o roupão.

— Sim, por favor! - Ele virou para ela e a pegou pela cintura.

Eles se olharam com tanta paixão que era até difícil respirar, ele a pegou no colo e a levou para o quarto a deixando de pé frente a cama, pegou uma toalha e começou a secar seus cabelos. Ana ofegou e segurou os braços dele tirando de seus cabelos.

— O que foi? - A olhava com cuidado.

— Faz amor comigo Heriberto! - O coração dele disparou. - Me mostra que eu posso sim ser amada por você! - O peito dele arfou com ele quase perdendo o ar com aquelas palavras.

— Ana... - Ela o calou.

— Você não quer é isso? - Ofegou.

— Eu...


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