Falou rindo dele.

CRISTINA — Minha pomba é sua, Frederico! Você não sabe?

FREDERICO – Tenho certeza que é minha e você sabe bem disso! – Beijou os cabelos dela.– Boa noite amor.

CRISTINA – Boa noite, amor!Te amo!Te amo muito!– Agarrou ele.

FREDERICO — Eu te amo mais!– Agarrou ela é fechou os olhos para dormir.

E a noite se foi...

NO DIA SEGUINTE...

Cristina levantou bem cedo deu banho nas crianças que reclamavam que não queriam tomar banho aquela hora que arrumou os três lindamente perfumados muito bonitos. Cristina pediu a Elvira que estivesse pronta para ir com ela na viagem. Quando os filhos estavam arrumados e prontos Ela desceu com eles junto a Frederico estava tudo arrumado também.

Ela deixou os filhos com ele na sala brincando enquanto ela foi se arrumar e quando voltou estava dinda causando em Frederico aquela sensação de ciúmes que sempre sentia dela.Frederico a olhou com profundo desespero.

FREDERICO — Por que tão linda?

CRISTINA — Estamos indo na cidade eu você e nossos filhos não podemos ir feios não. Você sabe muito bem que eu ando bonita sempre! Sempre andei sempre andarei e meus filhos também não gosto que andei por aí como mulambento.

FREDERICO – Eu não vou poder ir.– Falou sabendo que ela não entenderia.

CRISTINA – Por que você não vai? – Gaby veio e agarrou nas pernas dele.

GABY — É papai,poque você não vai?

Carlos ficou olhando para o pai e botou a mão na cintura que estava todo arrumado de roupa social e de cinto.

FREDERICO – Tenho que resolver um problema na fazenda, uns bois fugiram.

ANTHONY – Pai, você e homi tem que ir!– Anthony falou sentado no sofá.

FREDERICO — Meus filhos, desculpem o papai.– Ele suspirou.– Me perdoa, Cristina. – Ele olhou ela com pesar.

CRISTINA — Vamos crianças!Deixem o pai de vocês trabalhar!– Falou séria.

FREDERICO — Cristina...

ANTHONY – Pisou na bola em papai...– Anthony pulou do sofá saindo.

Frederico olhou a filha e a pegou no colo.

FREDERICO — Cuida da mamãe pra mim?

GABY – Vou cuida nada você num foi?– Cruzou os bracinhos.– Nem meu picole de quebom vai me da! – Fez cara de brava.

Frederico tirou uma nota de dez reais do bolso e deu a ela.

FREDERICO — Pro seu sorvete!

GABY— Dineilo pai?– Abriu os olhos. ‒ Olha, Anthony, papai mim deu dineilo.

ANTHONY — Eu quelo em, eu quelo agola! – Ele estendeu a mão e Frederico colocou a filha no chão depois de encher ela de beijos. E deu dinheiro aos dois!.

FREDERICO – Pro sorvete também!– Beijou os dois.

CARLOS – Papaizinho, quando volta se me dá um poquinho de caçaça?– Ele fez com o dedo.

Cristina olhou o filho.

CRISTINA – Que isso filho? – Depois voltou para o marido com uma cara feia. – Você deu bebida a ele?

CARLOS – Bebida não, mãe, um poquino de caçaça! Eu sou homi ingual meu pai!– Se emproou.

FREDERICO – Por que você quer cachaça? Isso não é bebida pra criança, meu filho! – Falava com calma estava chateado por não perder ir.

CARLOS – Por que você ficou tiste pai!– Ele botou a mão nele.– Se você fica tiste, eu bebo uma caçaça com você! Eu sou seu amigo pai!

FREDERICO — Meu filho, assim você vai me complicar e sua mãe vai achar que eu estou de dando cachaça.

CARLOS – Você não tá, Pai eu que pedi! – Ele ficou olhando para o pai amava tanto.

Frederico o pegou no colo e encheu de beijos.

FREDERICO – Bom passeio se papai conseguir alcança vocês lá!

ANTHONY – Tchau, papai! – Anthony correu e abraçou o pai e depois de Gabriela veio também de novo e agarrou o pai de novo e depois os três saíram correndo na frente de Cristina.

FREDERICO – Amor...– Ele segurou o braço dela. – Me desculpa.– Beijou os lábios dela.

Ela o beijou de novo, era uma delícia. Ele beijou mais e mais com gosto porque amava aquela mulher mais que tudo e quando a soltou juntou sua testa na dela.

FREDERICO – Eu te amo!

CRISTINA — Eu te amo também!– Ela disse sentindo o coração palpitar por ele.Era mais que uma declaração de amor era declaração de amor para todo sempre.

Frederico beijou os lábios dela de novo e a soltou.

FREDERICO – Vai antes que eles voltem!

CRISTINA – Eu estou indo!– Cristina não estava feliz.Estava muito triste precisava pensar nas coisas.

FREDERICO — Eu te vejo mais tarde.

E os dois saíram de casa e cada um foi para um lado. Cristina entrou no seu carro depois de colocar as crianças todas sentadas e presas na cadeirinha como a sensação muito estranha em relação aquela ida para a fazenda de Frederico no lugar de ir acompanhada.

Frederico entrou em sua camionete e foi para a outra fazenda correr atrás dos bois que tinham fugido. Quando chegou a fazenda a veterinária já estava ali o esperando para cavalgar atrás dos bois ela temia que eles estivessem machucando e estava ali para ajudar.

Ele montou em seu cavalo pegou umas cordas e saiu com galopando pelo pasto. Uma hora depois eles estavam suados mais com os cinco bois laçados e bem. Passaram pela cachoeira e Frederico ouviu a voz da Veterinária.

MARISA— Tudo tem jeito para mim basta saber como fazer!– Não estava se exibindo estava apenas dizendo o que sentia.

Ele estava concentrado em seus pensamentos e não a respondeu.

MARISA— O senhor acostumar supervisionar pessoalmente tudo? Costuma estar junto quando seus cavalos precisam?Sempre que eles precisam?

Ele a olhou.

FREDERICO – Sim! – Parou com o cavalo e desceu. Foi até a borda da água e lavou o rosto estava calor.

MARISA— Que bom, porque assim conseguimos resultados melhores! O senhor sabe que precisamos cuidar muito bem dos Cavalos que ficaram do lado esquerdo da sua baia não sabe?

FREDERICO – Eu sei, minha mulher me ajuda com eles sempre que pode e nossos filhos não precisam dela.

MARISA— Sua mulher também!Ela não tem cara de nada disso!– Ela falou se aproximando da água também e lavando o rosto.

FREDERICO – Mais ela é veterinária a melhor que já conheci!– Sorriu ao lembrar de seu amor.

MARISA— A melhor que já conheceu até hoje? Nossa você está batendo fraco.– Ela brincou com ele que a olhou.– Tudo bem, não está mais aqui quem falou!

FREDERICO — Não bato fraco nunca!O que está pensando?

MARISA— Está ótimo assim que eu gosto! – Ela brincou com ele e eu fingindo que não tinha percebido que estava mais arisco.

FREDERICO — Vamos eu preciso sair.

MARISA— Ótimo, porque eu também preciso!

Ela ficou esperando a palavra certa para dizer o que queria dizer a ele mas apenas Frederico levantou e ao virar escorregou e foi para dentro da água estava tão desligado e querendo saber da consulta de Cristina e ao submergir bufou. Sorriu deixando que as palavras chegassem sozinhos...

MARISA— Onde você está com a cabeça, Frederico. – Ele saiu da água.

Bravo feito um búfalo.

FREDERICO – Eu preciso ir ver a minha família!– Ele foi para o cavalo.

MARISA— Mas nós não terminamos de fazer o exame de todos os animais. Você não pode encontrar com sua família mais tarde! Anda, preciso de você aqui junto comigo!

FREDERICO — Eu não posso, eu não posso hoje.– Montou em seu cavalo sentindo a roupa grudada no corpo.

CRISTINA – Eu sei esperar, Frederico! – Foi tudo que ela disse quando ele subiu no cavalo naquele segundo e sumiu.

Ela sabia mesmo sabia bem! Frederico foi até seu carro e depois foi ate sua casa trocou de roupa e ligou para Cristina pra saber onde ela está.

FREDERICO — Amor, onde está? – Perguntou assim que ouviu a voz dela.

CRISTINA – Já estou no consultório!– Ela falou toda tensa porque os filhos estavam cantando ele sozinhos com ela...

FREDERICO – Eu estou indo.

CRISTINA — Está vindo?

FREDERICO – Sim!

Ele já dirigia rumo a cidade. O coração dela chegou acelerar, mas não ia demonstrar que estou afim dele para poder mudar a ele razão e ficou observando. Tudo em volta dela parecia estar exatamente como tinha que estar.Tinha tantas coisas para serem feitas.

Frederico desligou e seguiu dirigindo por mais quinze minutos e foi direto ao consultório, ela estava no meio da consulta, as crianças tinham ficado do lado de fora com Elvira. Quando Frederico chegou, os filhos o agarraram e ele sentou nervoso no banco pela esposa estar dentro da sala com um homem sozinha, Frederico tinha os três sentados em seu colo.

GABY – Pai o homi bonito levou mamãe! – Gaby disse atenta ao pai.

ANTHONY – Era feio pai bolito só você! – Anthony disse todo carinhoso se abraçando ao pai.

CARLOS — Só deu medo papai.– Carlos completou.

Frederico riu do jeito deles pareciam até que sentiam a aflição do pai.

GABY – Pai, então você vai toma sovete! – Gaby beijou ele e alisou.

FREDERICO — Vou sim e vocês podem devolver o meu dinheiro.– Ele riu da cara dos filhos.

ANTHONY — Eu num devolvo vou compa pirulito! – Anthony disse todo feliz.

FREDERICO — Sua mãe não vai deixar.– Ele riu mais agarrado aos filhos.

CARLOS – Eu vou compa meu sovete e outo sovete um monte de sovete! – Carlos ria falando.

GABY – Eu tamem e papai paga com dineilo dele! – Gaby era muito engraçada quando se tratava de dinheiro às vezes ela pedir dinheiro ao pai e dividir com os irmãos, mas a maior parte sempre ficava para ela.

FREDERICO — Você é uma mercenária garota.– Ele a encheu de beijo e foi agarrado pelos filhos e eles ficaram ali até que Cristina saiu do consultório. Quando saiu ela abriu um sorriso para ele.

CRISTINA – Oi, amor!– Foi até Frederico beijou sua boca bem lentamente.– Já podemos ir!

Ângelo Luiz saiu de dentro de consultório com um sorriso de orelha a orelha.

ÂNGELO – Cris, vou te esperar para aquele café. – Ele falou dando de cara com Frederico.– Bom dia, Frederico!

ANTHONY – Mina mãe não gota de café. – Anthony que estava no chão se preparou para chutar a perna dele.

Ângelo riu.

ÂNGELO — Vocês estão lindos!

CARLOS – E você ta feio! – Carlos falou e ficou olhando para cara do homem fazendo cara feia para ele.– Eu em roubou minha mãe! Duja holas!

FREDERICO — Vamos embora, Cristina!– Frederico não respondeu o bom dia dele.

CRISTINA – Obrigada, Ângelo!– Ela falou toda educada e sorriu para ele e pegou o Carlos no colo.– Vamos embora, meus filhos! Pega eles Frederico.

ANTHONY – Eu ainda te acelto.– Anthony olhou bem feio para ele.

FREDERICO – Filho não faça isso!– Frederico o pegou no colo e depois Gaby.

CRISTINA — Meu filho, pára com isso.– Cristina falou corrigindo ele.

ANTHONY – Esse cala fica olando meu peito. – Olhou o pai com medo. – Peito do papai!

Lembrou que se o pai visse ele com a mão alisando o seio da mãe ia perder.

CRISTINA — Filho, deixa de dizer essas coisas. – Cristina falou já do lado de fora do consultório.–Ele não estava olhando o peito da mamãe e o peito é da mamãe não é do seu pai!Frederico converse com ele eu não quero os meus filhos assustados por causa dessa bobeira que você falou com eles.

FREDERICO — É meu peito, sim e se tocar vai ficar sem mão! – Ria do jeito deles.

CRISTINA — Para de falar essa bobeira, Frederico!Olha a cara dos meninos!

CARLOS – Ele cota sim, mamãe a mão de nois!– Carlos falou todo assustado e sem querer deslizo a mão até o peito da mãe tirou correndo era um gesto instintivo.

Cristina olhou com uma cara bem feia para Frederico e ele caiu na gargalhada.

FREDERICO — Vocês gostam do peito da mamãe?

ANTHONY – Eu num goto mais não!– Anthony falou com medo.

CARLOS — Eu nem boto a mão, pai, que goto de minha mãozinha.– Ele olhou para a mão todo preocupado que o pai realmente fizesse o que falou.

GABY — Eu num mamo mais.– Gaby beijou ele vivia beijando o pai.– Só eles que bem supam o peito de mamãe e faz assim oh com a linguá.– Ela se referiu ao fato de que os irmãos brincavam com o peito da mãe.

CRISTINA – Gabriela, deixa de ser fofoqueira, que coisa feia! Meus filhos, vocês podem gostar do peito de mamãe não tem problema.

FREDERICO — Papai dividi com você mais só quando não estiver em casa porque em casa é meu. – Ele olhou o pai.

CARLOS — Qual é meu pai?– Carlos aponto u os seios da mãe.– Esse ou esse?

FREDERICO — Esse...– Apontou o esquerdo.

CARLOS — Ta bom, eu goto muito desse pai!– E cheirou a mãe.

Cristina Balançou a cabeça num gesto negativo. Eles chegaram no carro.

CRISTINA – Aonde vamos antes de ir para casa?

GABY — Eu vou embola com meu pai depois do sovete. – Gaby falou toda dengosa.

CRISTINA – Gabriela, você não almoçou! Não vai tomar sorvete agora!

FREDERICO – Então, vamos almoçar!– Frederico beijou a filha. Anthony sorriu adorava comida.

Os cinco foram almoçar e era tudo complicado porque os dois tinham que administrar três crianças terríveis, mas Elvira estava ali como o braço que apoiava os dois e depois de comerem muito, sim porque eles gostavam de comer assim como Frederico eles foram tomar sorvete.

ANTHONY – Eu quero de goraba, papai com çocolate.– Frederico pediu para ele.

FREDERICO – E você, minha filha?

GABY — Socolate, papai, com molango!– Ela respondeu.

CARLOS – Pai, tem de suco de caju?– Carlos falou.

FREDERICO – Esse não tem, filho, sorvete não, só o suco, quer?

CARLOS – Quelo de amora, então! – Ele espirou ou de pitanga, pai, tem pitanga?

FREDERICO – Hoje está com os gosto aguçado em meu filho! Tem disso aí moço que ele pediu?–O moço negou. – Filho, não tem!

CARLOS – Milho vede, então, pomba!– Falou com raiva se afastando.– Num tem de nada que a gente quer!

FREDERICO – Filho, quer ir na outra pegar o seu?

CARLOS – Não, papai!

FREDERICO — Tem certeza?

Estava emburrado.

CARLOS – Vou comer de uva memo!Essa pomba!

FREDERICO — Me da um de uva pra ele.– Pegou Carlos no colo.– Filho, desculpa, papai deveria ter ido na outra não fica bravo.

CARLOS – Não tem nada que eu goto, pai! Nada que é de criança ingual eu!De quê que tem, então? Puque não tem di nada!

FREDERICO — Chocolate? Quer ir na outra a gente vai, meu amor.

CARLOS – Não, papai de futa! Tem de futa madura? – Ele olhou os nomes.

FREDERICO – Abacaxi! Tem o outro aqui que é de abacaxi ao vinho. – Sabia que o filho ia lembra da cachaça dele.

CARLOS – Hum, pai quelo esse aí!

FREDERICO – Morango! Uva passa!

CARLOS — É bom? Tem caçaça?

Olhou o filho e riu.

FREDERICO — Você é um Zé pinga, meu filho e eu achando que Anthony que ia gostar.

Gaby comia o dela e falou de boca cheia.

GABY — Posso comer dois?

ANTHONY— Maize é gorda. – Anthony implicou com ela.Carlos riu na hora.

GABY — Eu não sou goda nada, eu tô cheinha que minha mãe falou!

Cristina se lembrou que tinha esquecido alguma coisa no consultório e voltou para buscar depois de avisar a babá.

ANTHONY – Goldura! Isso aí que é!

CARLOS – Cadê mamãe Quistina?– Ele perguntou olhando do lado e não vendo a mãe.

Frederico pediu o sorvete do filho e depois sentou ele na mesa junto aos irmãos e Frederico bufou por ela ter escapado sem ele perceber. Cristina chegou no consultório e pediu o casaco dela que tinha esquecido lá dentro.E depois de esperar que Ângelo terminasse a consulta para poder pegar o casaco dentro da sala dele ela foi embora de novo junto aos filhos minutos depois. As crianças que fizeram a maior festa quando ela chegou.

CRISTINA – Que isso, filho, já estava com saudade? – Perguntou a Anthony assim que chegou.

ANTHONY – Você não podi sair sozinha.– Falou bravo colocando uma carranca igual a de Frederico.

ANTHONY – Você é mamãe mau! – Comeu seu sorvete.

GABY – Tem de celola, mãe. Quer?– Gaby riu.

Cristina se sentou tomou picolé com os filhos e conversou um pouco com eles depois dos três queriam brincar e Elvira foi tomar conta deles no parquinho enquanto Cristina ficou sentado ao lado de Frederico no banco olhando os filhos. Estava distraída e parecia preocupada com alguma coisa mas Frederico continuava com uma cara feia...

CRISTINA — Por que está com essa cara?

FREDERICO – Você ainda pergunta?– Falou bufando.

CRISTINA – Está sim por que eu voltei?Eu fui buscar meu casaco, Frederico, só isso!

FREDERICO – E demorou tudo aquilo? Pra pegar um casaco? – Negou com a cabeça.

CRISTINA — O que você acha que eu fiquei fazendo? Transando com ele? Voltei lá no consultório para transar com ele enquanto você tomava picolé com os meus filhos.É isso que está pensando? Ou, então, o que eu fui marcar um encontro o que ficamos nos beijando e eu deitei na mesa dele de consultório.– Foi falando um monte de coisa para provocar ainda mais o ciúme dele porque estava cansada daquelas besteiras.

FREDERICO – Chega! – Ele deu um berro e levantou. – Tô cansado disso!Tô cansado de ter que saber que você deixar aquele cara te ver e não quero nem saber se ele é porra de médico eu odeio ele e não quero a minha mulher perto dele!

CRISTINA — Não grita comigo que eu não gosto!

FREDERICO — Só você mesmo pra se consultar com ex e achar que está tudo bem!

CRISTINA — Você está cansada de saber que eu não gosto de grito!

FREDERICO – Então, não faz por merecer um.

CRISTINA — Você é um bruto! Completamente em bruto!

FREDERICO — Você me provoca e não quer que eu seja um bruto? Sai fugida e não quer que eu pense nada? Eu deveria ir lá e quebrar a cara dele só por ele existir e estar aqui na cidade o que ele veio fazer aqui? O que? Ele não tem nada aqui a não ser essa paixão por você mais eu posso tirar essa paixão dele na violência. – Cuspiu fogo pela boca.

CRISTINA — É isso que você quer? Ir lá e fazer um monte de grosseria a ele e mostrar a todo mundo que sou casada com o bruto, com o búfalo bravo que não sabe conversar e nem aceitar nada que não seja só o que ele quer?Eu não gosto quando você se comporta assim falando essas coisas ele não fez nada errado Ângelo Luís é uma pessoa maravilhosa!

Ele urrou de raiva.

FREDERICO – Então, se ele é tão maravilhoso porque não fica com ele? Ele não vai ser um chucro e nem um bruto com você!– Pegou seu chapéu e saiu andando furioso para sua caminhonete.

Ela ficou com raiva e gritou.

CRISTINA – Idiota!Você estraga tudo com esse seu ciúme idiota! Você estraga tudo!– Ela se levantou e foi atrás dele e antes que ele entrasse na caminhonete e ela empurrou Frederico contra caminhonete dando dois socos no peito dele.– Você é um bundão, que não sabe conversar e só quer me magoar...

Ele ficou parado bufando e olhando para o lado com os braços abaixado. Nada disse estava bravo demais.

CRISTINA — Deixa de ser idiota, se eu quisesse estar com ele, eu estaria!Você sabe melhor que qualquer outro que eu não quero estar com ninguém.

FREDERICO – E acha que se consultar com aquele homem me faz feliz? Me deixa louco e eu vou quebrar a cara dele todinha até não sobrar nada. Eu vou matar ele e jogar no rio.Fazer picadinho e mandar o índio sumir com ele...

Botou a mão nos lábios dele e parou em frente colocando a mão em seu peito.

FREDERICO — É isso que eu vou fazer!

CRISTINA – Para de dizer besteira, Frederico! Eu te amo! Por que você está dizendo essas coisas horríveis? Nunca tive nada com Ângelo Luiz e nunca vou ter esse seu problema é tão grave assim eu encontro o outro médico que não seja ele!

FREDERICO — Porque é isso que um bruto diz! – Ele a olhou quando ouviu aquelas palavras mais não demonstrou a sua felicidade.– Faz o que quiser, Cristina a minha opinião não conta nessa parte!

CRISTINA — Tá bom, eu vou fazer o que eu quiser! – Ela se afastou ficou olhando para ele.

FREDERICO — Eu vou pra casa!

CRISTINA – Espere por nós!Não quero as crianças chorando...–Ela disse se afastando dele.–
Você tem crianças pequenas, Frederico preciso aprender a fazer tudo assim de cabeça quente! – Sem dizer mais nada ela caminhou e sentou no banco de novo olhando os filhos brincarem correndo para lá e para cá.

Ele pegou um cigarro e fumou ali mesmo parada na sua camionete e não se moveu estava aborrecido.Depois de quase uma hora brincando assistindo a começou a chamar as crianças para ir para casa.

CRISTINA – Venham, meus filhos, vamos embora!– Os três vieram, Gabriela reclamando que estava com fome, Carlos reclamando que estava com sono e Anthony reclamando que estava com calor.

Junto com Elvira ela levou as crianças até o carro que começaram a gritar que queriam ir na caminhonete do pai.

CRISTINA — Não cabe todos vocês na caminhonete do seu pai!

GABY – Cabe sim, mãe! – Gabriela choramingou já agarrada nas pernas do pai.– Não dá, papai todo muno?

FREDERICO – Sim, vamos todos com papai os três mosqueteiros!– Ele sorriu e pegou a filha suada no colo e abriu a porta.

ANTHONY — A janela e minga! – Anthony falou logo para não perder o lugar.

CARLOS – É nada! –Carlos gritou tentando escalar o carro.– Numo é nada!

ANTHONY – Papai já disse que quem fala plinero ganha!– Puxou ele jogando no chão.

Frederico colou Gaby e colocou sentada perto do banco do motorista ela adorava ir ali e não brigava por lugar.

FREDERICO – Parem vocês dois ou vão com sua mãe!

CRISTINA – Vocês vão todos com seu pai? Todos vocês vão ficar aí junto com seu pai e eu vou sozinha no meu?

ANTHONY – Eu vou i com meu pai que ele é bem doidão diligindo!– Anthony entregou o pai.

Cristina olhou feio para ele na mesma hora.

CRISTINA — Você está correndo com eles no carro, Frederico? Diz para mim que você não corre com nossos filhos no carro!

Ele negou com cara de culpado apenas fazendo não com a cabeça.

ANTHONY – Meu papai delige como gato!– Anthony riu para o pai.

CARLOS — Ele faze assim, mãe, Vrummmm vrummmmm!– Carlos entregou também, fazia vários barulhos com a boca.

Gaby começou a rir.

GABY – Meu papai atopelou uma vaca!

FREDERICO – Gaby...– Ele olhou ela.– Amor, eu não faço nada disso!

Cristina olhou sério para o rosto dele.

CRISTINA – Se o pai de vocês faz tudo isso então vamos descer do carro agora e vão comigo!

Gaby ficou tão assustada que na mesma hora falou.

GABY – Eu que num vou... Nom matou a vaca!

ANTHONY – Sou biço homi!– Anthony falou.

GABY – So passo na pena dela

CRISTINA — Gabriela você é uma vendida e você Anthony é bicho homem coisa nenhuma eu hein dou uma chinelada na sua bunda!

ANTHONY – Vou cum Fledelico colta baço! – Falou tudo errado e rápido

CARLOS — Ele dá tilo e bebe caçaça!

Frederico caiu na gargalhada. Carlos gritou.

FREDERICO — Vamos todos aqui e Elvira leva o outro carro!

GABY – Papai eu quelo caçaça também!– Gabriela pediu.

FREDERICO – Todo mundo vai tomar quando chegar em casa! Papai vai deixar todo mundo bêbado!

Cristina foi ficando cada vez mais horrorizada. Frederico gargalhou mais pela cara da mulher.

FREDERICO – Vamos logo!

Ela pegou a chave do carro foi até Elvira entregou e depois entrou no carro dele batendo à porta. Ele pegou Carlos que estava pendurado e colocou sentado e Anthony na janela.

CARLOS — Cuzes mãe vai queba o carro! – Carlos reclamou.

ANTHONY — Esse é meu papai! – Anthony piscou pra ele.

Frederico riu pra ele e olhou Carlos.

FREDERICO – Ela não tem geladeira em casa, meu filho, por isso é bruta! – Fechou a porta e foi pro outro lado.– Quer quer alegria?

Ela ficou olhando para frente sem dar bola para Frederico.

ANTHONY – Papai mosta a ela como faze! Bamo! Bota essa égua pa guita!

CRISTINA – O que você está falando, filho?Meu filho que você está falando?

Frederico cascou ainda mais o bico do filho e olhou Cristina. Ela ficou com mais raiva ainda de Frederico ele estava ensinando aquelas coisas para as crianças.

ANTHONY — Eta, mamãe tá arisca! Papai te pega.– Levou a mão na boca e Frederico saiu com o carro.

GABY— Mãe que é fiote? – Gabriela perguntou tentando entender.

ANTHONY – E o rabo da vaca burra!– Anthony respondeu.– Galota nunca sabe nada! – Negou com a cabeça.

GABY — Num é nada! – Ela fez um gesto com a cabeça tenho certeza e olhando para ele.

ANTHONY – É sim goda!

GABY – Que meu papai falou que ia comer o fiote!– Ela falou toda inocente brigando com o irmão.

Cristina ficou vermelha como um camarão e sente vontade de dar uns tapas em Frederico. Frederico quase se engasgou com a própria saliva nunca tinha dito isso aos filhos.

ANTHONY — Papai, que isso? Você tá comendo vaca?– Falou todo inocente.

GABY – É fiote de galinha?– Ela ficou prestando atenção no pai a espera da resposta. Queria saber exatamente o que significava aquela palavra.

FREDERICO – Meus filhos, isso não é coisas pra vocês estarem falando, são pequenos e papai não come fiote algum! Fiote é só uma coisa boba quando papai quer namorar a mamãe!– Tentou se resolver ali na frente deles.

CRISTINA — E a mamãe não tem fioti, então ela não dá para o papai comer... – ela falou entre dentes.

ANTHONY— Namola pelados? Acelela essa tlanquela papai! – Se referia ao caro.

Ela falou em entre dente.

FREDERICO – Da sim... – ele falou só para ela ouvir.

GABY – Vai com forçáaaaaaaaaa...– Gaby gritou.

Ela deu um beliscão na perna dele bem forte. Estava passando dos limites com aquelas coisas com as crianças. Carlos gritou.

CARLOS — Peladão em pai!Peladão pa namolar!

Frederico viu a estrada de chão reta e muito conhecida por ele e pisou o pé no acelerador sem pena e comeu o chão com suas rodas fazendo a estrada levantar poeira e foi com tudo.

ANTHONY – Aeee caboi pelado!

CARLOS — Aeeeeeee paizão tú é homiiiiiii – Carlos gritou.

Anthony comemorou.

GABY – Eu goto do meu paiiiii! Ebaaaaaaás! – Gabriela batia Palma e bate os pés também.

O ronco da camionete era ouvido na estrada e ele queria a esposa com medo.

CRISTINA — Para com isso agora, Frederico!Por Deus tem crianças dentro desse carro!Quatro crianças, Frederico, quatro crianças!

Ele freio na mesma hora parando o carro e a olhou e depois olhou os filhos que riam riam muito com a adrenalina que ele dava a eles e depois voltou a esposa a olhando.

FREDERICO – Só vi três crianças, Cristina!– Ele ameaçou ligar o carro de novo.

CRISTINA – Tem quatro, Frederico! E você fazendo merda!– Ela respirou nervosa. – Ainda está chegando!

FREDERICO – Cadê a quarta? Cadê?Eu não sou criança!

CRISTINA – Aqui Frederico na minha barriga! – E ela falou sem paciência com ele.

Ele arregalou os olhos.

FREDERICO – O que?

CRISTINA – Estou grávida, amor!