Naruto - Final Alternativo escrita por João Renato


Capítulo 46
Reerguendo O Império




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Recomposto emocionalmente, Naruto se levantou e falou:
— Precisamos verificar como está o pessoal que se escondeu. Vamos ao Monumento dos Hokage.
Karin assentiu após espalhar suas lágrimas com os dedos e ela e Juugo seguiram caminhando pelo muro, rodeando Konoha até chegar ao Monumento. Abaixo das esculturas de pedra, uma ponte chegava a uma porta reforçada de aço que dava para dentro da montanha. Enquanto se aproximavam da porta, Juugo perguntou:
— Do que é feita essa muralha e essa montanha? Mal foram abalados por aquela explosão... Inacreditável...
Naruto o respondeu:
— Elas foram feitas por ninjas, por isso têm uma resistência muito elevada. Apesar de se desgastarem com o tempo.

Naruto tocou a porta com a mão direita e falou:
— Abra, é o Naruto.
A porta foi aberta e revelou dois ninjas: Fuu e Torune. Torune o indagou:
— Você venceu mesmo?
— Por isso estou aqui!
Fuu reconheceu Juugo e gritou:
— Não é ele. Aqueles dois são da Akatsuki também!
Fuu cuspiu uma bola de fogo em direção a Juugo, imediatamente, Naruto se posicionou em frente à Juugo com o bastão da mão esquerda em frente ao seu corpo. Para espanto geral, o fogo desapareceu quando em contato com o bastão. Sem entender, Naruto ponderou:
— Então... É mesmo especial...

Fuu o questionou:
— O que é esse bastão?
— O presente de um amigo. Querem que eu prove ser quem sou? Entre na minha cabeça e verá!
Torune assentiu para Fuu que olhou Naruto nos olhos. Um instante depois concordou:
— É realmente o Naruto. Mas isso não justifica estar com estes Akatsuki!

Naruto olhou para seus novos companheiros e falou:
— Eles não fizeram aquilo por vontade própria. Sasuke os coagiu e, havia outra coisa os obrigando a fazer aquilo!
— E quem nos garante? Eles devem ser executados imediatamente!
— Existem coisas mais importantes para nós neste momento. Garanto que eles só terão a acrescentar. Eu coloco a minha mão no fogo por eles!
Karin e Juugo sorriram abertamente. Torune arrematou:
— Konoha está em débito contigo, então dessa vez lhe faremos esse favor, mas não conte com o apoio de todos nesse seu “perdão”.

Naruto olhou para o rosto de seu pai talhado na pedra e afirmou:
— Não acho que irão ficar contra mim nesse ponto. E outra coisa, é bom que saibam que a partir de agora, eu serei o Hokage!
Torune se indignou:
— Quem morreu e te nomeou Hokage?
Naruto o explicou severamente:
— E quem mais poderia ser? Danzou, Shikaku, Kakashi, os conselheiros, todos estão mortos!
— Mas isso não lhe dá o direito dê...
Fuu o cortou:
— Ele tem razão. Ele é filho de um Hokage, sempre teve uma relação afetuosa com o Terceiro e com dois dos Sannins, fora que tem a aprovação geral da vila e, agora mais que nunca, precisamos de um líder carismático. Apesar da pouca idade, sou forçado a concordar, ele é a melhor opção!
Torune bufou e Naruto agradeceu:
— Obrigado pelo apoio. Agora, quero ver a situação dos refugiados!

Naruto entrou com os demais numa passagem um tanto estreita que desembocava numa grande sala iluminada por lamparinas manuais. Nesta sala se encontravam os alunos da Academia Ninja e alguns shinobis designados pelo Hokage antecessor como protetores da matriz de Konoha. Um destes, era Iruka que, nas suas vestimentas normais, se dirigiu a Naruto:
— Conseguiu vencer novamente? Você é demais Naruto!
Naruto se aproximou dele, o abraçou e tornou a chorar:
— Tô tentando me fazer de forte professor, mas é doloroso, tudo aconteceu de novo, e ainda pior. Preciso guiar a Aldeia, mas tô tão confuso...
— Você não está sozinho Naruto, esqueceu? Por mais que nossa casa seja destruída, sempre tornaremos a reconstruí-la. É assim que são os ninjas da Folha, sofredores, mas resistentes!
— Desculpa, mas é que eu descobri coisas horríveis... Que envolvem a todos nós...!
— Tudo bem, nós conversamos depois durante o tempo que você quiser! Mas agora, você precisa agir como um líder, é disso que nós precisamos!

Karin se pronunciou:
— Se quiser, eu posso te ajudar a agir, Naruto.
Naruto se virou e a agradeceu:
— Eu realmente preciso de uma ajudinha com essas coisas. Valeu.
— Bem, vamos começar pelo mais importante. Quantas pessoas têm aqui?
Iruka a respondeu:
— De ninjas temos 25. Ao todo temos 100 pessoas.
— Certo. Tem algum outro lugar bem protegido na vila?
— Tem alguns locais com subsolo, mas o único com certeza de abrigar pessoas é o Centro Médico.
— Certo, vamos todos procurar sobreviventes e os levar ao hospital. Acho que deve ser o mais importante.
Juugo interveio:
— Não há sobreviventes. Eu não senti nenhuma forma de vida na vila.
— Seu radar não é perfeito. Não sentiu quem está aqui e, eu sinto vários chakras pela vila, claro, a beira da morte.

Naruto ordenou:
— Todos ouviram a Karin? Vamos sair daqui e resgatar os sobreviventes, depois de os levarmos ao Centro Médico começaremos a reconstrução da Aldeia da Folha. Entenderam?
Os demais responderam de modo enérgico:
— Sim!

Enquanto caminhavam pelos destroços da vila, procurando algum ferido, Naruto perguntou a Karin:
— Quais serão os próximos passos?
Karin respondeu enquanto tentava retirar um homem que estava debaixo de um monte de telhas:
— Acho que o mais inteligente seria focar na reconstrução dos comércios, para ajudar a economia da vila a crescer, junto com um local para quem perdeu sua casa totalmente ficar. Depois vocês constroem casas para todos. Pode ser?
— Pode.

Naruto retirou uma mulher que jazia embaixo de uma parede de madeira e a segurou no colo. Karin ofereceu seu braço, mas Naruto negou:
— É como disse o Sasuke. Sem mais cicatrizes.
Karin estranhou aquela atitude, mas preferiu não incomodar Naruto em sua decisão, sua única decisão realmente própria.


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Notas finais do capítulo

Esse é, provavelmente, o capítulo mais perigoso de todos os que fiz até agora.
O que estão achando dessa reta final?



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