Fastio HIATUS escrita por Tsutsu


Capítulo 2
Capítulo I – Chuva e Ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Aqui lhes entrego o segundo capítulo, devo avisar desde já que esta fic não segue uma ordem cronológica dos fatos e que apenas demonstra alguns momentos de LysMin juntos, porém, pode-se dizer que todos os fatos se passam a partir do primeiro beijo deles que foi no capítulo anterior, o que quero dizer é que este não é o dia seguinte, não é como 31D que eu faço um dia de cada vez, aqui se passam alguns dias, neste caso pode-se dizer até meses. Mas espero que gostem e boa leitura!



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Armin estava aborrecido.

A luz da sua rua havia sido interrompida graças à tempestade que fizera durante a madrugada e acabou derrubando uma árvore em um dos postes, deixando várias casas sem energia elétrica e para piorar a situação ainda chovia.

Com o céu cinza e um guarda-chuva cobrindo sua cabeça e a do seu irmão gêmeo, Armin obrigou-se a acompanhar Alexy até o shopping, pois lá seria o único lugar com wifi disponível em pleno domingo. E ao adentrar o shopping deparou-se também com Lynn e Anna – o que era um alívio, elas poderiam acompanhar Alexy nas compras, enquanto Armin poderia ficar na praça de alimentação comendo e mexendo no celular.

— Eu vou indo lá. — disse Armin se desviando de qualquer assunto que pudesse obriga-lo a ir junto às compras.

— Vai, então, né. — disse Alexy já acostumado e ao mesmo tempo reclamando, o que fez as meninas rirem.

O moreno deu de ombros deixando seu irmão aos cuidados de Lynn e Anna, se dirigindo a praça de alimentação, onde fez seu pedido – um milk-shake de morango – e sentou-se a mesa, ligando o wifi e voltando ao “seu mundo online”.

Só saíra da mesa para buscar seu pedido, após isso ficou concentrado em seus jogos e passando o tempo, ignorando completamente o barulho que aumentava à medida que a hora do almoço se aproximava. Até que uma figura alta e de cabeleira branca lhe chamou a atenção. Seu olhar levantou-se e o fitou, fazendo um acena para ele se sentar ali junta a ele, já que as mesas estavam quase todas ocupadas. A figura se aproximou e sentou-se a mesa e, pousou a bandeja na mesa.

Essa pessoa era Lysandre.

— Pensei que odiasse shoppings. — comentou Lysandre olhando Armin, que deixou seu celular de lado, pousou os cotovelos na mesa e pousou o queixo do dorso de suas mãos.

— E odeio. — falou Armin olhando fixamente para Lysandre e sorrindo, mostrando sua fileira de dentes. — Mas tive que vir, meu “namorado” não parava de encher o saco e eu precisava ver meus “bebês”.

— Você quer dizer que Alexy te perturbou o suficiente para te convencer a vir aqui e também você está sem internet em casa, é isso? — concluiu.

— Exatamente, “Sherlock”. — disse e olhou a bandeja do colega. — Pensei que não comesse hambúrgueres.

— Não é pra mim. — respondeu e Armin entendera de imediato.

Castiel também estava ali. Isso deixou o gamer um pouco descontente. O sorriso sumira de seus lábios e Lysandre percebeu isso.

— Mas vou deixa-lo comer a sós, preciso fazer um favor para o Leigh. — falou e Armin o escutava. — Vou ao subsolo lá tem uma loja de tecidos de boa qualidade e preço. Leigh está precisando de alguns e... Castiel não tem paciência para me esperar escolher e vou precisar de ajuda para carregar tudo, então... Você pode vir se quiser.

— Tá, eu vou sim.

— Yo. — manifestou-se Castiel chegando ali alguns instantes depois e Lysandre já se levantara.

— Eu irei lá com o Armin. — disse Lysandre e Castiel deu de ombros, começando a lanchar sozinho e o geek apenas seguiu o músico depois disso.

Os dois desceram até o estacionamento, onde adentraram a loja. Não era muito grande o estabelecimento, mas os tecidos eram bem bonitos e de cores vibrantes, estavam espalhados por toda a loja, aonde a vendedora – e provavelmente dona da loja – veio imediatamente na direção de Lysandre, o chamando pelo apelido e tudo mais. Armin concluiu que já se conheciam há algum tempo e tinham certa intimidade.

E por incrível que parecesse, Armin sentiu uma pontada de inveja.

Os dois conversavam sobre algumas coisas que Armin até que entendia por causa dos cosplays, porém, não era sua praia quando começaram a falar sobre vestidos de noivas. Realmente essa parte era desinteressante. E depois de longas conversas, os dois saíram da loja carregando caixas – duas para cada um deles – e se dirigiram até onde o carro de Leigh – que emprestara a Lysandre para poder ir passear – estava estacionado.

Depois de ajeitarem tudo no porta-malas. Armin precisou falar alguma coisa.

— Ela gosta de você. — encostou as costas no porta-malas e cruzou os braços, olhando Lysandre arrumar seu sobretudo e escutá-lo.

— Você acha? — interpelou Lysandre olhando-o.

— Ela te chama de “Lys” sempre que pode, começou a falar sobre vestidos de noivas, até perguntou se você tinha namorada e, bom, ela perguntou sobre o Leigh também, mas não fez tantas perguntas a respeito dele. Ela queria saber é de você... E no final, disse “volte logo, Lys”. — tentou imitá-la, o que fez Lysandre rir. — Acho que você deveria tentar algo com ela.

— Ela é mais velha do que eu. — disse. — E já deve ter alguém. Ela só me chama de Lys, porque não sabe meu nome completo, Leigh me chama assim na frente de todo mundo.

— E por que não corrige ela?

— Porque não há necessidade.

— Percebi. — Armin olhou para o carro que manobrava para sair dali.

— Está com ciúmes? — arrisco perguntar.

Armin lançou-lhe o olhar mais descrente possível.

— Lógico que não. Estou até te incentivando para ir atrás dela.

— Então... Eu posso ir? — o olhava como se pedisse permissão e o gamer simplesmente não conseguia entender.

— Vá.

— Tem certeza?

— Se você quer, então, vá.

—... Eu estou indo. — ele deu as costas e quando ameaçou dar o primeiro passo, Armin segurou-lhe o punho.

— Você vai mesmo? — perguntou surpreso.

— Você não queria que eu fosse? — o olhava confuso.

— Não! — disse por impulso, mas depois se corrigiu. — Digo, sim, mas não... — soltou o punho dele e se desencostou do carro, afastando-se um pouco. — Melhor você ir agora antes que eu diga alguma besteira que te prenda aqui.

Lysandre sorriu, se aproximou dele e depositou um beijo em sua testa, então, saiu e foi na direção da loja de tecidos novamente.

A chuva continuava firme e forte lá fora, mas isso não impedia de mais pessoas virem ao shopping. Depois de subir novamente, Armin sentou-se a mesa na praça de alimentação e só observou a garota da loja de tecidos e Lysandre conversando e lanchando. Por alguns instantes Armin sentiu ciúmes, porém, logo passou...

Ao menos Armin esperava que passasse assim como esperava que a chuva fosse embora.


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Notas finais do capítulo

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