P.O.V. Freya. 

A Hollow está matando o meu irmão Elijah e eu estou tentando salvá-lo, mas estou fracassando.

Então apareceu aquela duplicata. Ela veio e se colocou entre Elijah e a Hollow.

—Você nunca vencerá.

—E porque não?

—Porque está sozinha e eu não estou.

Ela liberou um poder que eu nunca nem imaginei.

—Tudo foi revelado.

Então a Hollow explodiu. E ela voltou ao normal.

—Vocês tem que sair.

—Sair?

—Da cidade. Tem que sair, enquanto estiverem aqui ela vai continuar voltando, enquanto a cidade estiver aqui ela vai continuar voltando.

—Ela?

—Inadu. Ela foi consagrada no solo de Nova Orleans, está conectada a essa cidade maldita que vocês fundaram, vocês a libertaram. Vocês e sua filosofia de proteja a porra da família e o resto pode ir pro espaço. Meus parabéns. A cidade está condenada. Ou vocês podem ficar e morrer aqui.

Rebekah apareceu.

—O que ela tá fazendo aqui?!

—Olha como fala, seu saco de sangue ridículo!

Ela fez alguma coisa com a Rebekah que começou a se contorcer.

Então ela parou.

—Não fala assim comigo. Vadia Mikaelson.

—O que foi isso?

—Isso, eu chamo de Tratamento Jane. É a evolução querida. Então, tão esperando um convite formal? Vão arrumar suas coisas seus idiotas!

—Papai!

—Oi querida. Onde vai com essa mala?

—Pra um lugar seguro. A Hollow não vai parar, o único jeito de parar ela é destruindo a cidade.

—E quem vai destruir a cidade?

—Eu vou.

—O prefeito deu a ordem de evacuação á dez minutos.

—E pra onde vamos?

—Pega.

Ela me jogou uma chave.

—O que é isso?

—O carro tá no estacionamento da sua mansão, o GPS está programado pra levar vocês ao seu destino.

—E qual é o destino?

—Acho que vocês... vão ter que confiar em mim.

—E se não quisermos confiar?

—Então fiquem aqui e voltem para a sujeira e para o pó junto com a cidade.

—Somos imortais.

Ela se levantou e ficou a centímetros do meu irmão Niklaus.

—Acredite seu híbrido metido, se você ficar aqui a Fênix vai mandar esse seu ego pro espaço junto com essa sua forma e a sua alma. Cai fora.

Ele a atacou e seu rosto, suas roupas, sua pele começaram a se desfazer. A se desintegrar.

—Eu não pedir uma terceira vez. 

—Ele não tá curando.

—O processo de regeneração está ativo, mas lento. Ser ferido por um ser que tem o poder do primeiro caído não é algo que se cure facilmente. Agora ou vão ou morrão.

—Nós vamos.

Retornamos á mansão, fizemos as malas, entramos no carro e assim que atravessamos a fronteira da cidade a estrada se desfez impedindo a passagem.

—Que é isso?!

Eu vi a duplicata começar a destruir a cidade e os aliados da Hollow. 

—Você tá vendo isso?

—É. Assustador.

Nós viajamos seguindo as ordens do GPS e logo estávamos em Mystic Falls.

—Você chegou ao seu destino.

Disse a voz do GPS.

—Instituto Defan para jovens superdotados. Defan? Porque Defan?

—Por causa dos dois irmãos que moravam aqui. Stefan ainda mora, mas o Damon morreu. Vocês devem ser os vampiros que vieram de Nova Orleans certo?

—Caroline. Não me reconhece mais?

—Olha só, eu fiquei grávida de um híbrido assassino, eu morri e eu não lembro mais de nada. Tudo o que eu era antes se foi, todas as minhas memórias da minha vida anterior se foram. Então, não não reconheço. Por aqui por favor.

P.O.V. Klaus.

Ela estava mais fria que um cubo de gelo.

—Está com a humanidade desligada Caroline?

—Não. Eu não sinto dor, medo, desejo. Agora que tenho acesso ás partes mais profundas do meu cérebro tudo o que me fazia humana simplesmente sumiu. Mas, estou reaprendendo.

Ela nos levou por um Tour pela mansão.

—Nós já estivemos aqui Caroline.

—Você sim, ela não. Além do mais, estou seguindo o protocolo. Crianças ficam numa ala separada da mansão, a mansão e a outra ala são protegidas por poderosos feitiços de proteção, ninguém passa pelos portões sem um convite. Ou sem morar aqui.

—Você se lembra...

—Não. Eu não me lembro de nenhum de vocês. 

—Você disse que tem acesso ás partes mais profundas do seu cérebro. Como?

—Esse corpo que eu habito passou dezessete anos numa câmara de gênese, desenvolvendo o cérebro. Eu leio mentes, eu vejo através das coisas, eu movo as coisas com a minha mente. Eu sinto tudo. O espaço, o tempo, a gravidade, o sangue nas minhas veias, o frio que vem de você é assim que eu sei que você é vampiro. Mas, você. Você é uma coisa que eu nunca senti. Você é frio e quente ao mesmo tempo, é um híbrido sem dúvida, mas de que? Espera... vampiro e outra coisa. Uma coisa que eu não reconheço.

—Lobisomem.

—Lobisomem. Daqueles que tem que se acorrentar toda a sua cheia? Temos alunos assim aqui.

Ela nos levou até os quartos e explicou as regras.

—Se não seguirem, considerem-se expulsos e banidos. Boa noite.

Então uma voz masculina falou:

—Não liga não. Ela é assim com todo mundo, ela e a Jess. Não há como mudar a maneira que o cérebro delas funciona.

—E quem é você?

—Adam Conant. Sou seu colega de quarto e aquela é sua cama.

—Um colega de quarto?

—Se não tá satisfeito vai embora. Cada quarto tem dois banheiros.