A Batalha Final escrita por Paula Mello


Capítulo 4
O Casamento de Fleur e Gui




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— Você está linda! – Dizia Peter vendo Hydra experimentar a quinta veste a rigor.

— Não estou não, nada fica bonito em mim – Dizia Hydra irritada.

— Isso é meio que impossível... – Disse Peter rindo.

— Não estou achando graça! – Hydra se virou e olhou feio para o marido.

— Mais 1 Mês... Só mais 1 mês Peter, 1 mês... – Disse ele para ele mesmo baixinho, mas Hydra ouviu e tentou não rir apesar de tudo...

Hydra ficou pronta, porém atrasada, usara uma veste lindíssima verde oliva de seda e cetim com cristais e uma capa preta por fora e verde por dentro também de seda com um chapéu combinando e Peter uma veste cinza que o deixava ainda mais bonito.

— Eu pareço uma planta gorda e enorme – Disse Hydra para o espelho.

Primeiro Peter não conseguiu evitar a risada, depois, vendo a expressão de Hydra, parou.

— Pelo amor de Deus Hydra, você está linda, essa roupa é linda, você não está gorda, você está grávida! – Disse Peter impaciente a chamando para fora do quarto.

— Deixa eu pegar minha varinha.

Hydra voltou para pegar a varinha, deu uma última olhada no espelho e partiu com Peter para o casamento de Gui e Fleur.

Eles aparataram na divisa do quintal, uma verdadeira procissão serpeava pelo jardim em direção a uma grande tenda branca, aonde um menino ruivo, que Hydra sabia se tratar de Harry disfaçado, Rony, Fred e Jorge estavam parados.

— Boa-tarde pessoal – Disse Jorge – Estão bonitões.

— Eu estou horrível! – Disse Hydra.

— Por favor, não perguntem, não argumentem, apenas aceitem... – Disse Peter revirando os olhos.

— Muito bem, ali são os lugares de vocês – Disse Jorge apontando para algumas cadeiras na terceira fila de frágeis cadeiras douradas dispostas nas laterais de um longo tapete roxo.

Hydra e Peter foram em direção aos seus lugares, ela reparou que haviam postes de sustentação estavam enfeitados com guirlandas de flores brancas e douradas um enorme buquê de balões dourados estava na frente. Fora da tenda, abelhas e borboletas pairavam preguiçosamente sobre a grama e a sebe, tudo parecia bonito e elegante.

— Oi prima! – Disse Tonks alegremente, que hoje estava loura sentando ao seu lado com Lupin, que parecia tão infeliz quanto antes.

— Oi para vocês – Disse Hydra e então começou a cochichar com Tonks – Como vai o bebê?

— Bem por enquanto, mas ainda é muito pequenininho, mal posso esperar para saber o sexo – As duas dava risadinhas de felicidade, mas Lupin parecia cada vez pior.

— Eu gostei do seu cabelo louro, Tonks, vocês parecem mais primas agora –Disse Peter.

— Eu sei, agora sim somos parentes – Brincou Tonks.

Hydra ouviu um grande barulho e se virou para ver o que era, Hagrid estava causando um certo tumulto, ele esmagara cinco cadeiras e pediam repetidamente desculpas enquanto o Sr Weasley reparava o dano.

Logo se juntaram a eles o Sr e Sra Macmillan, se sentando nas cadeiras atrás de Peter e Hydra e Jeniffer e Abbas que se sentaram ao lado de Peter.

— Hydra, você está enorme! – Disse Jeniffer arregalando os olhos e Peter a cutucou para que não repetisse isso, ela pediu desculpas e continuou – Faz tanto tempo que eu não te vejo, desculpa, eu sei que tenho sido uma péssima cunhada e tia.

— Tudo bem, eu sei que está ocupada e eu acho que você nunca vai ser uma péssima cunhada e tia – Disse Hydra carinhosamente.

— Mais do que isso, está um inferno no Profeta Diário, estamos sendo calados, manipulados, não é mais um lugar que eu gostaria de estar... – Disse Jeniffer parecendo completamente infeliz.

— Eu sei meu amor, mas temos que ser fortes – Disse Abbas carinhosamente beijando sua mão - E se você quiser sair de lá, sabe que terá todo o meu apoio...

Hydra viu quando Luna chegou com seu pai, suas vestes exageradamente amarelas e um girassol na cabeça, seu pai também usava vestes amarelas.

— Meu Deus, eles realmente gostam de cores, não? – Disse Peter.

— Hydra, como conseguiu folga hoje? – Perguntou Abbas.

— Disse que tinha um casamento e trabalhei horas extras durante o resto da semana e você?

— Mesma coisa, não está fácil no departamento, não acha? – Disse ele que agora Hydra via, parecia cansado.

— Nem um pouco, todos aqueles rumores... bem, eu espero que consigam melhorar.

— Estamos contando com isso.

— Nenhum lugar está fácil, no St. Mungo's várias pessoas estão sofrendo acidentes com feitiços de proteção que deram errados e objetos que deveriam proteger, mas na verdade os machucam – Disse Peter.

— As pessoas querem lucrar até nessas horas, acabam machucando as outras, aproveitando de sua ignorância – Disse Lupin ainda com o rosto triste.

— Existem rumores, rumores de que alguns membros importantes do Ministério estão trabalhando para Você-sabe-quem – Disse Abbas baixinho para eles.

— Eu sei, eu também ouço esses rumores – Confirmou Hydra.

— E também acho que seja verdade –Disse Lupin – Mas ainda não temos como provar nada, infelizmente.

No momento seguinte, os senhores Weasley entraram no corredor sorrindo e acenando para os parentes; ela trajando um conjunto novo de vestes ametistas e um chapéu da mesma cor. Gui e Carlinhos se postaram à frente da tenda, os dois de vestes a rigor com grandes rosas brancas nas botoeiras; Fred deu um assovio de aprovação, que foi acompanhado por nova erupção de risinhos de umas meninas bonitas que Hydra reconhecera como primas de Fleur.

Então a multidão fez silêncio e o volume da música foi aumentando, aparentemente vinda dos balões dourados.

Um suspiro coletivo se ergueu dos bruxos e bruxas reunido, Hydra virou para trás e viu quando Monsieur Delacour e Fleur entraram pelo corredor, ela deslizando, ele balançando o corpo com um largo sorriso no rosto. A noiva usava um vestido branco simples e parecia desprender uma forte aura prateada, estava linda, Hydra tinha que confessar e a cada momento que ela passava, lembrava do dia de seu próprio casamento com saudades, Gina e Gabrielle, ambas usando trajes dourados, pareciam ainda mais bonitas do que de costume, e quando Fleur chegou aonde estava Gui, ele pareceu jamais ter enfrentado Lobo Greyback.

— Senhoras e senhores – anunciou uma voz familiar ligeiramente cantada, o mesmo bruxo que celebrou seu casamento, o de Jeniffer e o funeral de Dumbledore, agora diante de Gui e Fleur. – Estamos aqui reunidos para celebrar a união de dois fiéis...

— Aí Hydra, não dá saudades de ser noiva? – Perguntou Jeniffer com os olhos em lágrimas.

— Sim, apesar do seu casamento ter sido o mais animado que tive na vida, tenho saudades de ser convidada nele também.

Jeniffer sorriu satisfeita.

— Eu não quis um casamento grande desses mas confesso que acho lindo – Disse Tonks.

— Nem teríamos como – Completou Lupin com a mesma expressão pesada que usava ultimamente – Imagina se soubessem...

— Guilherme Arthur, você aceita Fleur Isabelle como sua legitima esposa? – Perguntou o Bruxo para Gui.

— Aceito –Disse ele sorrindo apaixonado para a noiva.

— E você, Fleur Isabelle, aceita Guilherme Arthur como seu legitimo esposo?

— Acieito – Disse Fleur com seu sotaque forte.

Sra. Weasley e Madame Delacour choravam baixinho em lencinhos de renda. Sons de trombeta ao fundo da tenda anunciaram que Hagrid puxara do bolso um dos seus lenços tamanho-toalha.

Peter segurou sua mão e sorriu.

— Melhor decisão da minha vida –Disse ele para ela baixinho.

— Da minha também – Disse ela acariciando seu rosto carinhosamente.

— ... então eu os declaro unidos para toda a vida. – Disse o Bruxo e Hydra voltou a prestar atenção na cerimônia que estava no fim.

O bruxo de cabelos em tufos ergueu a varinha sobre as cabeças de Gui e Fleur e uma chuva de estrelas caiu sobre os noivos, envolvendo em espirais os seus corpos agora entrelaçados. Enquanto Fred e Jorge puxavam uma salva de palmas, os balões dourados no alto estouraram: flutuaram no ar aves do paraíso e minúsculos sinos de prata que somaram seus cantos e tinidos à zoada geral.

— Senhoras e senhores! – Falou o bruxo de cabelos em tufos. – Por favor, queiram se levantar!

Todos obedeceram, ele acenou a varinha. As cadeiras em que as pessoas tinham estado sentadas se ergueram graciosamente no ar, ao mesmo tempo que as paredes da tenda desapareciam, deixando agora os convidados apenas sob o toldo sustentado pelos postes dourados, com uma vista gloriosa do pomar ensolarado e do campo ao redor. Em seguida, uma poça de ouro líquido se espalhou do centro para a periferia da tenda formando uma pista de dança reluzente; as cadeiras suspensas se agruparam em torno das mesinhas, cobertas com toalhas brancas, o conjunto flutuou suavemente de volta ao jardim, e a banda de paletós dourados marchou em direção a um pódio.

Os garçons surgiam de todos os lados, alguns trazendo bandejas de prata com suco de abóbora, cerveja amanteigada e uísque de fogo, outros equilibrando montanhas de tortinhas e sanduíches.

— Vamos cumprimentar os noivos? – Perguntou Hydra para Peter.

E os dois esperavam na multidão para cumprimentar Fleur e Gui que pareciam completamente radiante.

Depois de muito tempo e abrindo o caminho com sua barriga de grávida, Hydra conseguiu cumprimentar os dois.

— Parabéns Fleur, você está radiante, linda, linda minha amiga! – Disse ela em Frânces para a amiga.

— Obrigada Hydra, obrigada por ter vindo, foi muito importante para mim ter você aqui...

— Parabéns Gui – Disse ela abraçando o noivo.

— Tiemus uma noividad parra você e Peter – Disse Fleur.

Hydra e Peter se entreolharam assustados.

— Qual? – Perguntaram os dois ao mesmo tempo.

— Compramos a casa perto de vocês, aquela que estava disponível, na colina, o chalé das conchas – Disse Gui.

Hydra ficou surpresa e sem resposta por um tempo, ter Fleur como vizinha era uma surpresa, apesar de agora se dar muito bem mesmo com a menina, além de também se dar bem com Gui.

— Que notícia boa! – Disse Peter.

— Si, serremus vizinhu! – Disse Fleur alegre.

Os dois seguiram para uma mesa com Tonks, Lupin, Jeniffer, Abbas e o Sr e Sra Macmillan.

— Como vai filha? – Disse a sra. Macmillan cumprimentando Hydra e indo direto acariciar sua barriga.

— Bem.

— Só um pouco mal-humorada – Completou Peter sentando ao seu lado cumprimentando os pais.

Hydra o olhou com cara feia mas ele fingiu não ligar.

— Isso é normal em algumas pessoas nesse ponto da gravidez, filho – Disse o Sr Macillan – E eu sinto muito – Acrescentou ele baixinho e todos na mesa riram.

— Eu não estou mal-humorada, só um pouco sensível talvez...

Ninguém falou nada, não queriam contrariar Hydra, ela imaginou.

Agora, a banda começara a tocar. Gui e Fleur foram os primeiros na pista de dança, sob os aplausos gerais; passado um momento, o sr. Weasley chegou com Madame Delacour, no que foi seguido pela sra. Weasley com o pai de Fleur.

— Vamos dançar? – Perguntou Peter.

— Com essa barriga enorme no meio? Como? – Respondeu Hydra, ele só riu e respondeu:

— Eu dou meu jeito.

Hydra dançou com Peter, enquanto Jeniffer dançava com Abbas.

— Sua irmã parece nervosa – Disse Hydra pra Peter enquanto observava Jeniffer na pista de dança.

— Ela está, ela não está satisfeita no trabalho, mas quer ajudar a descobrir algo, é um dilema para ela.

— Eu entendo, entendo bem, até muito como ela se sente – Respondeu Hydra sem tirar os olhos da cunhada.

— Você pode sair do Ministério se quiser, sabe disso, né? – Disse Peter.

— Não posso não, eu preciso ficar lá e descobrir o que puder.

— Você um dia vai acabar com esse seu complexo de herói, Hydra? Você não pensa em você e na sua segurança nunca, nunca! – Disse Peter irritado parando de dançar.

— Eu só quero ajudar, Peter, eu odeio me fazer de vítima.

— Se preservar não é se fazer de vítima.

— Você parece até uma pessoa da Sonserina falando –Disse Hydra deixando Peter ainda mais irritado.

— Eu não quero brigar meu amor – Disse ele tentando manter a calma – Eu quero a sua segurança, só isso...

— Eu sei Peter, mas não tente mudar quem eu sou.

— Eu vou tentar me acostumar – Disse ele desanimado voltando a dançar com ela – Mas pelo menos a Libra eu tenho que tentar proteger.

— E você vai poder...

Hydra se sentiu cansada logo e foi sentar na mesa agora vazia, logo sendo acompanhada por Fred, Jorge e Lino Jordan.

— Uau garota, você está enorme.

— Não, não fale isso! Por favor não fale isso! – Disse Peter desesperado.

— Mas ainda está linda, como sempre, linda! – Completou Lino rapidamente.

— Como andam as coisas, Lino? – Perguntou Hydra.

— Boas, apesar de tudo.... E com você?

— Boas, apesar de tudo... – Respondeu ela sorrindo.

— Com licença, temos algumas primas Veelas para conversar – Disse Fred saindo com Jorge em direção as primas de Fleur.

— E eu vou dançar, quer me acompanhar? Saudades da minha parceira de dança – Disse Lino para Hydra.

— Gostaria muito, mas no momento estou com problemas para ficar em pé por muito tempo sem ficar cansada - Brincou Hydra.

— Bem, então nos vemos mais tarde – Disse Lino levantando e indo para a pista de dança.

Os noivos cortaram o bolo que era coroado por duas fênix falsas que levantaram voo quando os noivos cortaram a primeira fatia, todos aplaudiram.

A noite foi chegando e as mariposas começaram a mergulhar sob o toldo, agora iluminado por lanternas douradas suspensas no ar, e a festa foi se tornando mais descontraída. Fred e Jorge tinham desaparecido na escuridão, havia muito tempo, com duas primas de Fleur; Carlinhos, Hagrid e um bruxo atarracado com um chapéu de abas reviradas entoavam, a um canto, "Odo, o herói".

Hydra e Tonks riam de algumas transformações da prima e a sra. Macmillan veio até ela pelo menos duas vezes para saber se Hydra se sentia bem e queria comer algo.

— Eu amo casamentos! – Disse Jeniffer sentando ao lado das duas.

— Eu também, tem algo tão precioso sobre eles – Disse Tonks sorridente.

— Como foi o seu? – Perguntou Jeniffer.

— Simples, só poucos membros da família, nada de festa, Lupin acha que o Ministério poderia fazer um grande escândalo se soubessem de uma festa.

— O ministério anda esquisito mesmo – Afirmou Hydra.

— Você não pensa em sair de lá, Hydra? E talvez seguir o que sempre quis, não era fazer poções?

— É, continua sendo, mas eu gosto do Ministério, apesar de tudo que tem lá, eu não vejo motivo para sair ainda, eu faço minhas poções em casa, além disso eu sempre lembro de quem mais me ajudou durante o meu tempo de aluna de poções e isso me dói um pouco – Disse Hydra desanimada olhando para o chão.

— Eu sei disso, mas não vai desistir do seu sonho por causa disso, né? – Perguntou Jeniffer.

— Não vou, mas eu realmente gosto do Ministério também, de verdade, nem eu esperava isso, mas eu gosto.

— As coisas às vezes acontecem da forma que nem sempre esperamos – Disse Tonks – Mas as vezes são melhores do que imaginávamos.

— Mas você não tem medo do Ministério cair todo nas mãos de Você-sabe-quem?

— Sim, eu tenho e o Kingsley já me disse que caso isso acontecer, eu não devo sair porque vou estar sendo vigiada de perto muito provavelmente e sair seria pior.

— E isso não te apavora? Não apavora vocês duas? – Perguntou Jeniffer para Hydra e Tonks.

— Não – Responderam as duas ao mesmo tempo.

— Mas me deixa nervosa, com certeza – Completou Hydra.

Fred e Jorge finalmente apareceram depois de algumas horas.

— Eu quero saber o que vocês estavam fazendo? – Perguntou ela sorrindo para os amigos.

— Não – Disse Fred com um sorriso estranho em seu rosto.

— Nem um pouco – Completou Jorge com o mesmo sorriso.

Naquele momento, algo volumoso e prateado atravessou o toldo sobre a pista de dança. Gracioso e reluzente, o lince aterrissou com leveza entre os espantados convidados. Cabeças se viraram, e as pessoas que estavam mais próximas congelaram absurdamente em meio a passos de dança. Então a boca do Patrono se abriu desmesuradamente e ele anunciou na voz alta, grave e lenta de Kingsley Shacklebolt:

— O Ministério caiu. Scrimgeour está morto. Eles estão vindo.

Hydra ficou parada e como muita gente, começava apenas a entender que algo estranho acontecera; as cabeças se mantinham voltadas para o lince prateado enquanto ele sumia no ar. O silêncio se propagou em ondas frias desde o ponto em que o Patrono aterrissara. Então alguém gritou.

A multidão entrou em pânico.

— Corre Hydra! – Gritaram Fred e Jorge a levantando.

Ela pegou sua varinha e começou a correr procurando por Peter em meio à multidão apavorada, vultos de capa e máscara surgirem na multidão; viu também Lupin e Tonks de varinhas erguidas, e ouviu ambos gritarem: "Protego!", um grito que ecoou por todos os lados...

— Estupefaça – Gritou ela apontando a varinha para um dos vultos que caiu no chão.

Enquanto corria, um dos outros vultos a pegou e segurou por trás, Peter a olhou de longe em desespero correndo em sua direção, desviando das pessoas e soltando feitiços para desviar, se proteger e derrubar os comensais que o atacavam.

— Sai, corre agora, vai para sua casa, agora Hydra, chama seu marido e vai, agora Hydra! – Disse a voz de seu pai a soltando em direção a Peter e indo atacar outra pessoa.

Peter a segurou e antes que ela conseguisse falar alguma coisa, os dois giraram e aparataram no limite de sua casa, aonde entraram correndo.

— Pronto, aqui acho que estamos seguros – Disse ele levando Hydra para dentro da casa.

— E seus pais? E Jeniffer e Abbas? E Lupin e Tonks? Os Weasleys? – Perguntou Hydra que tinha o coração saltando tão forte que achava que ia explodir.

— Jeniffer e Abbas conseguiram aparatar com mamãe e papai antes de eu te ver, os outros vão ficar bem, eu não duvido disso.

— O que vai acontecer agora, Peter?

— Não sei, sinceramente não sei, Shacklebolt nos preparou para isso, se lembra? Ele disse que teríamos que tentar prosseguir nossas vidas com cuidado, fugir seria pior, eles ainda não têm certeza dos nossos planos.

— Snape com certeza contou para eles...

— Snape não sabe de tudo.

— Ai meu Deus e os nascidos trouxas? E meu tio Teddy? E Gregor?

— Eles vão ter que se esconder Hydra, isso não tenha dúvidas, eles devem ser perseguidos agora como nunca.

Peter deixou Hydra sentada no sofá e se levantou.

— Aonde você vai? – Perguntou ela.

— Mandar um patrono para a casa dos meus pais avisando que estamos ok.

Hydra o seguiu, ela viu quando um lindo Alce prateado saiu trotando para fora da casa deles.

— Você acha que eles vão atacar aqui? – Perguntou Hydra.

— Acho que não irão, eles estão atrás de Harry, não de nós no momento, além disso recebemos toda a proteção que o Ministério e a ordem podia dar...

— A toca também e veja o que aconteceu...

— Calma Hydra, já temos o suficiente para nos preocupar agora, precisamos descansar, amanhã veremos o que fazer...

Hydra foi com muito custo para dentro de casa, seu coração continuava apertado pensando em Lupin, Tonks e os Weasleys.

— Quem era aquele comensal que te agarrou, Hydra? E por quê ele te soltou?

— Era meu pai, era o Lúcio Malfoy... – Disse Hydra levantando a cabeça que estava abaixada – Ele mandou eu correr para casa.

— Eu imaginei que fosse... – Disse Peter olhando pela janela.

Um patrono em forma de Borboleta entrou pela casa e a voz suave da Sra Macmillan veio dele.

— Comensais invadiram nossa casa enquanto não estávamos, está quase tudo quebrado, mas estamos todos muito bem, não saiam de casa e evitem mandar notícias por hoje.

Logo em seguida, o patrono de Fred informando que todos estavam bem e que não deviam responder, mas que se já não tivessem invadido durante o casamento, os comensais provavelmente estariam indo para caminho da casa deles agora.

— É isso, não é? – Perguntou Hydra

— O que? – Perguntou ele.

— É isso, Você-sabe-quem ganhou...

— Não, ele só está ganhando uma batalha por enquanto, ainda não é o fim, Hydra, ele não ganhou a guerra! Não ganhou meu amor!! – Disse ele a abraçando.


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