A Batalha Final escrita por Paula Mello


Capítulo 20
Teddy Lupin




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Harry, Rony e Hermione, o Duende, Olivaras, Dino e Luna ficaram no chalé de Fleur e Gui por um tempo, Hydra visitava às vezes, também gostava de visitar o túmulo de Dobby e materializar flores nele, Dobby a ajudou durante a sua vida inteira e mais ainda no final da dele.

Tonks estava no estágio final da sua gravidez e pedia cada vez mais ajuda de Hydra sobre a maternidade.

Ficar em casa sem trabalhar, estava sendo mais tedioso para Peter do que para Hydra, no terceiro ou quarto dia depois de voltar, ela recebeu uma carta de sua chefe.

"Hydra,

Não se preocupe, querida, seu escritório está lacrado do exato jeito que você deixou, te esperando, eu mesma fiz o feitiço que sela a sala, então já sabe que as chances de alguém entrar nela são bem pequenas....

Estou feliz que esteja bem, fiquei muito preocupada, enquanto isso, vamos vivendo com essa menina incompetente que ficou...

Mande Notícias,

Akynyi"

— Ela com certeza é bastante auto-confiante – Disse Peter rindo, depois de ler a carta.

— Bastante..., Mas também é uma pessoa maravilhosa, eu não acredito que ela selou a minha sala.

— Ela gostou de você, deu para ver isso, ela ficou preocupada com o seu sumiço, mandou várias corujas.

Hydra andou pensando muito em Draco e seus pais desde que chegou em casa, de novo, tentava odiá-los com todas as suas forças, mas nunca conseguia.

— Você acha que o Você-sabe-quem vai castigar meus pais? Por terem perdido Harry e tal...?

— Não acho que irá matar eles ou fazer pior que sua tia fez com você, ainda precisa deles...

Peter perdera toda a paciência que tinha com os pais de Hydra depois do acontecido, apenas Draco ele tolerava falar sobre, mas ainda assim, muito pouco.

Em uma das visitas ao chalé de Fleur e Gui, ela viu o quanto a casa estava apertada com as visitas.

— Fleur, por que você não manda algumas pessoas para a minha casa? – Perguntou ela em Francês para a menina enquanto ajudava Fleur a preparar o jantar– Peter já vem todos os dias aqui cuidar do Olivaras mesmo.

— Não, não precisa, Olivaras vai ser transferido para a casa da tia Muriel hoje, eu gosto de ter os outros por perto, menos o Duende..., Mas Harry insiste que ele fique aqui, não sei direito o porquê.

— Harry e essa missão misteriosa dele me deixa nervosa, mas Dumbledore nos disse para confiar nele então... Só nos resta esperar, espero que ele consiga um jeito de dar um fim em... bem, em tudo isso.

— Você sente falta de poder sair e trabalhar, não? – Perguntou Fleur.

— Muita! Mas não tanto quanto Peter, ele parece que vai elouquecer sem o hospital, ele vai nos pais todos os dias e ficam falando sobre coisas de curandeiro, acho que ele nunca percebeu o quanto sentia falta antes.

— Mas pelo menos vocês estão passando muito tempo juntos agora.

— Sim, verdade, isso é o que me deixa mais feliz e me dá um certo consolo agora – Respondeu Hydra.

Hydra foi até a sala ajudar Hermione a colocar a mesa e Harry foi até a cozinhar a ajudar. Luna e Dino entraram falando qualquer besteira sobre um chifre de sei lá o que, Hydra parou de prestar muita atenção no que Luna falava, era uma menina boa e doce, mas avoada.

— Luna, nós já lhe dissemos – interpôs Hermione enquanto Luna e Dino arrumavam a lenha na lareira. – Aquele chifre explodiu. Era de erumpente, não um Bufador de Chifre Enrugado...

— Não, positivamente era um chifre de Bufador – respondeu Luna, com serenidade. – Papai me disse. É provável que a essa altura já tenha voltado a se formar, eles se restauram sozinhos, sabe.

Hermione balançou a cabeça e continuou a arrumar os talheres no momento em que Gui descia a escada com o sr. Olivaras. O fabricante de varinhas ainda parecia excepcionalmente frágil, e apoiava-se no braço de Gui, que lhe dava suporte e carregava uma grande mala.

— Vou sentir saudades, sr. Olivaras – disse Luna, aproximando-se do velho.

— E eu de você, minha querida – disse-lhe, com uma palmadinha no ombro. – Você foi um consolo indizível para mim naquele lugar medonho.

Hydra se arrepiou toda lembrando dos dias que viveu em cativeiro, imaginou o que o pobre Sr. Olivaras passou em todos aqueles meses.

— Tchau Sr. Olivaras, espero que fique tudo bem com o Senhor – Disse Hydra se despedindo do velho.

— Entam, au revoir, sr. Olivarras – disse Fleur, beijando-o nas faces. – E serrá que o senhorr poderria me fazerr o favorr de entrregarr esse embrrulho à tia de Gui, Murriel? Nunca lhe devolvi a tiarra.

— Será uma honra – disse Olivaras, com uma pequena reverência –, é o mínimo que posso fazer para retribuir sua generosa hospitalidade.

Fleur apanhou um estojo de veludo puído, que abriu para mostrar ao fabricante de varinhas. A tiara brilhava e cintilava à luz do candeeiro suspenso

— Pedras da lua e diamante – disse Grampo, que entrara na sala sem que Harry percebesse. – Acho que feito por duendes, não?

— E pago por bruxos – disse Gui calmamente, e o duende lhe lançou um olhar ao mesmo tempo furtivo e desafiador.

Um vento forte fustigava as janelas do chalé quando Gui e Olivaras saíram noite afora. Os demais se espremeram em torno da mesa; cotovelo contra cotovelo, quase sem espaço para se mexer, começaram a jantar. O fogo estalava e saltava na grade da lareira ao lado deles. Fleur, apenas ciscava a comida no prato; olhava para a janela a todo instante.

— Fleur, o Peter faz viagens diariamente até a casa da tia dele e eu até a Tonks, quase diariamente, precisa de cuidado para sair, mas geralmente dá tudo certo.

— Vocês não deveriam, deveriam ficar em casa, é muito perigoso... – Disse Fleur em Francês para Hydra.

— Eu sei, mas com a capa de invisibilidade que o Peter arranjou, fica relativamente seguro aparatar e desaparatar nas casas, tanto que ele está lá na mãe dele agora com a Libra e bem, para vir para cá é mais seguro ainda.

— Eu sei, mas eu fico preocupada, eu não quero que nada aconteça com meu Gui... - Disse Fleur de uma forma muito triste e preocupada – Eu vi como foi horrível para o Peter, Hydra, sinceramente, não sei se suportaria...

Hydra ficou quieta, ainda se sentia estranha por seu próprio sumisso

Gui regressou antes de terminarem o primeiro prato, os cabelos embaraçados pelo vento.

— Correu tudo bem – disse a Fleur. – Olivaras está acomodado, mamãe e papai mandaram lembranças. Gina enviou carinhos a todos. Fred e Jorge estão fazendo Muriel subir pelas paredes, continuam operando um reembolsocoruja de um quarto nos fundos da casa. Ela ficou contente com a devolução da tiara. Disse que pensou que a tivéssemos roubado.

— Ah, ela é charmante, a sue tie – comentou Fleur indignada, acenando com a varinha e fazendo os pratos servidos se erguerem da mesa e formarem uma pilha no ar. Depois recolheu-os e saiu da sala.

— Papai fez uma tiara para mim – falou Luna. – Na realidade, foi mais uma coroa - É, ele está tentando recriar o diadema perdido de Ravenclaw. Acha que já identificou a maioria dos elementos principais. Acrescentar as asas do gira-gira realmente fez diferença... Ouviram, então, uma batida na porta da frente. Todas as cabeças se voltaram para o ruído. Fleur veio correndo da cozinha com ar assustado; Gui levantou-se de um salto, a varinha apontando para a porta. Harry, Rony e Hermione o imitaram. Silenciosamente, Grampo escorregou para baixo da mesa, se escondendo.

— Quem é? – Perguntou Gui.

— Sou eu, Remo João Lupin! – Respondeu uma voz sobrepondo-se ao uivo do vento. Harry sentiu um tremor de medo; que acontecera? – Sou um lobisomem, casado com Ninfadora Tonks, e você, o fiel do segredo do Chalé das Conchas, me informou o endereço e me pediu para vir se houvesse uma emergência!

— Lupin – murmurou Gui e, correndo à porta, abriu-a.

Lupin desabou na soleira. Estava muito pálido, envolto em uma capa de viagem, seus cabelos grisalhos despenteados pela ventania. Ele se ergueu, correu o olhar pela sala, verificando quem estava presente, então gritou:

— É um menino! Demos a ele o nome de Teddy, em homenagem ao pai de Dora!

Hermione deu um gritinho.

— Qu... Tonks... Tonks teve o bebê?

Hydra levantou na mesma hora correndo para abraçar o amigo.

— Parabéns!

— Teve, teve, teve o bebê! – Gritou Lupin. Em volta da mesa ouviram-se gritos de alegria, suspiros de alívio. Hermione, Hydra e Fleur guincharam:

— Parabéns! – E Rony exclamou:

— Caramba, um menino! – Como se nunca tivesse ouvido falar em tal coisa antes.

— É... é... um menino – repetiu Lupin, que parecia atordoado com a própria felicidade. E, contornando a mesa, abraçou Harry; a cena no porão do largo Grimmauld parecia jamais ter acontecido.

— Você será o padrinho? – Perguntou, ao soltar o garoto

— E-eu? – Gaguejou Harry.

— Você, é claro... Dora está de acordo, ninguém melhor...

— Eu... é... caramba...

Gui corria a buscar vinho e Fleur convencia Lupin a tomar uma taça com eles.

— Não posso me demorar, preciso voltar – disse Lupin, sorrindo para todos: parecia mais jovem do que Harry jamais o vira. – Obrigado, obrigado, Gui. Hydra, você vem comigo? A Dora quer te ver.

— Mas é claro que eu vou – Disse Hydra alegremente.

Logo Gui enchera as taças; todos se levantaram e as ergueram num brinde.

— A Teddy Remo Lupin – disse o pai –, um futuro grande bruxo!

— Com quam ele parrece? – Indagou Fleur.

— Acho que parece com Dora, mas ela acha que é como eu. Pouco cabelo. Parecia preto quando nasceu, mas juro que virou ruivo desde então. Provavelmente estará louro quando eu voltar. Andrômeda diz que os cabelos de Tonks começaram a mudar de cor no dia em que ela nasceu. – Ele esvaziou a taça. – Ah, aceito, só mais uma – acrescentou, sorridente, quando Gui fez menção de tornar a servi-lo

O vento açoitava o pequeno chalé, e o fogo saltava e estalava, e logo Gui estava abrindo uma segunda garrafa de vinho. Todos estavam felizes e animados.

— Não... não... eu realmente preciso voltar – disse Lupin, por fim, agradecendo mais uma taça de vinho. Levantou-se, vestiu a capa de viagem. – Tchau, tchau... vou tentar trazer umas fotos dentro de alguns dias... todos ficarão muito contentes quando souberem que estive com vocês... Vamos Hydra?

— Vamos – Confirmou ela, se despedindo de todos.

Ele abotoou a capa e se despediu, abraçando as mulheres e apertando as mãos dos homens, então, ainda sorrindo, voltou para a noite tempestuosa junto com Hydra.

— Segure o meu braço – Disse ele.

Hydra e ele aparataram perto do limite da casa da tia Andrômeda e logo entraram correndo, ensopados pela chuva.

O choro de um bebê era ouvido em um dos quartos, Lupin andava correndo na sua frente.

Tonks estava deitada na cama, com um lindo bebê de cabelos louros em seus braços e Andrômeda ao seu lado, Lupin correu para beijar sua testa e abraçá-la.

— Parabéns, ele é lindo! – Disse Hydra se aproximando.

— Toma, segure seu afilhado – Disse Tonks.

— Meu afilhado? – Perguntou Hydra surpresa.

— Sim, se você aceitar, queremos você e o Harry como padrinhos, significaria muito para mim – Disse Tonks.

— Mas é claro que eu aceito! – Disse Hydra com lágrimas nos olhos, pegando dos braços de Tonks o menininho pequeno e louro que chorava.

— Quem sabe um futuro namorado da Libra – Disse Lupin rindo.

— Eles são primos, Remus... – Lembrou Tonks.

— É verdade, tinha esquecido, quem sabe um futuro melhor amigo então... – Corrigiu ele.

Hydra estava encantada, era tão bom segurar um bebezinho recém-nascido em seus braços.

— Ele é tão fofinho, não sei com quem ele parece mais – Disse Hydra.

— Acho que com a Dora – Disse Lupin.

— Eu acho que parece mais com a Dora também – Disse Andrômeda.

— Eu mal posso esperar para ele conhecer a Libra – Disse Hydra sorrindo para o afilhado que agora parara de chorar.

— Eu quis que você viesse aqui para eu te pedir pessoalmente para ser madrinha e também para conhecer ele – Disse Tonks – Mas você veio sem a capa de invisibilidade? – Perguntou ela – é perigoso, Hydra!

— Não se preocupe, foi tudo bem, além disso, a capa está com o Peter na casa dos pais, ele está lá com a Libra.

— Vou mandar uma mensagem para ele vir até aqui buscar você então – Disse Lupin, se retirando rapidamente do quarto.

— Ele está tão orgulhoso – Disse Hydra para Tonks.

— Eu sei, tem que ver a alegria quando o bebê nasceu e bem, não tinha nenhum sinal de ser um lobisomen...

— Eu nunca achei que ele teria – Afirmou Hydra, - nem Peter e nem os pais dele que são curandeiros achavam.

— Mas era um risco, só que eu nunca temi – Disse Tonks, Hydra agora devolviva o bebezinho para ela.

Lupin voltou rapidamente, parecia tão encatado com o bebê que era lindo de se ver, pouco antes de Peter chegar com Libra, de louro, o bebê agora voltava a ter o cabelo preto.

— Ele é lindo, parabéns! – Disse Peter abraçando os três.

Hydra pegou Libra no colo, a menininha parecia extremamente curiosa com o pequeno ser humano na sua frente, ela sentou do lado de Tonks, cada uma com seu bebê no colo e os apresentou.

— Libra Andrômeda Macmillan, conheça Teddy Remus Lupin, seu primo - Disse ela enquanto Libra olhava muito curiosa para o bebê e colocava a mãozinha em seu rosto.

— Acho que ela já gosta dele – Disse Tonks rindo.

Libra, agora com sete meses, parecia esperta demais a todos os movimentos ao seu redor e realmente parecia gostar de Teddy, já que ria toda vez que chegava perto dele.

— Mal posso esperar para que eles cresçam juntos – Disse Hydra para a prima, quando estavam sozinhas, elas e Andrômeda no quarto, Lupin e Peter foram pegar algumas taças para comemorarem o nascimento de Teddy.

— Eu também não, pelo menos eu vou ter alguém passando pelas mesmas fases praticamente, ele e Libra tem só sete meses de diferença.

— Isso não é nada, vão estar no mesmo ano em Hogwarts quando fizerem 11 anos, quem sabe na mesma casa – Disse Hydra.

— Se Libra puxar a mãe e o Teddy o pai, podem sim, os dois na Grifinória – Disse Andrômeda rindo.

— Ou ser ao contrário e ela puxar o pai e ele e a mãe e um acabar na Corvinal e o outro na Lufa-Lufa – Disse Tonks.

— De qualquer maneira, não precisa ser da mesma casa para serem grandes amigos – Afirmou Hydra.

Lupin e Peter voltaram, os cinco brindaram ao Teddy duas vezes.

— Teddy Remus Lupin, acho que podemos esperar grandes coisas desse rapazinho aí! - Disse Peter.

A tempestade lá fora finalmente passou, Hydra Peter e Libra retornaram em segurança para casa embaixo da capa de invisiibilidade.

— Papai acha melhor não sairmos muito, eu avistei alguns comensais perto da casa dele hoje – Disse Peter.

— Bom, com certeza não vamos mais mover a Libra de casa, é só que, eu queria muito que ela crescesse em um mundo livre, não tendo que ficar só em casa o dia todo, sabe?

— Claro que sei, Hydra, mas eu não acho que ela vá ter que viver assim para sempre.

Os dias passaram calmos, Hydra trabalhava muito em seu laboratório e Peter gostava de passar os dias lendo e brincando com Libra. Hydra também conversava diariamente com os gêmeos pelo espelho e entregava as poções que seus clientes encomendavam por coruja.

— Ela está crescendo rápido, não? – Perguntou Hydra que tinha acabado de entrar em casa, para Peter, que brincava com Libra e Lacerta no sofá.

— Sim, está uma mocinha quase, faz oito meses esse mês, é tao estranho! Parece que ela nasceu ontem! – Disse Peter.

— Sim, parece que era ontem que eu estava com aquele barrigão enorme andando pelos lugares.

— Ou que você quase teve um treco quando recebeu a notícia que estava grávida.

Hydra se sentiu mais uma vez, um pouco culpada, tinha recebido a notícia da gravidez de Libra da pior maneira possível para ela, tinha desejado com todas as forças ser mentira e que não estivesse grávida, culpou e xingou sua mãe por ter forçado essa situação, no entanto, agora tinha algo que amava tanto que não sabia como cabia tanto amor dentro de si.

— Sim, mas eu ganhei o melhor presente possível, eu me arrependo de ter reagido tão mal daquela forma – Hydra se aproximou e sentou na poltrona perto deles.

— Você não podia imaginar, Hydra, nem eu na verdade, eu também não planejava ser pai agora.

— É, mas ela faz tudo valer a pena, não faz?

— Faz, com certeza faz.

Libra agora já dormia a noite toda, tinha seus horários certinhos e dava cada vez menos trabalho para Hydra e Peter, que aproveitavam então o tempo para ficarem juntos.

— Sabe o que eu estava pensando esses dias? – Perguntou Hydra para Peter, uma noite antes de dormir, quando ambos estavam na cama abraçados.

— No que? – Perguntou Peter.

— Amee Goat, sua ex namorada.

— Você estava pensando na minha ex namorada? – Perguntou Peter rindo, - por quê?

— Porque eu estava pensado no nosso começo, a primeira vez que eu realmente reparei em você, em como você era lindo, a Alicia disse que você era um dos meninos mais bonitos de Hogwarts e que Amee Goat era sua namorada e era super ciumenta.

— Ela era mesmo, nós não gostávamos de verdade um do outro, era estranho, mas ela realmente tinha um sentimento de posse esquisito, ela às vezes machucava as meninas que olhavam para mim – Disse Peter com o olhar de quem vagava em uma memória.

— Ela tentou me assustar, eu lembro.

— Eu sei, eu fiquei com muita raiva dela nesse dia – Disse Peter ficando mais sério.

— E outra coisa que eu lembro – Disse Hydra tentando aliviar o humor de Peter agora, - é que você era bem namorador antes de eu entrar em Hogwarts, as meninas me contaram isso.

Peter ficou na hora muito vermelho, seu rosto corado fazia Hydra rir.

— Quem te disse isso? – Perguntou ele sem graça.

— Várias pessoas – Respondeu Hydra rindo.

— Eu não era namorador, eu só, eu só tive...

Peter ficou tão sem graça que não encontrava as palavras para responder, o que só fez Hydra rir mais ainda.

— Tudo bem, eu não ligo, é bom lembrar do passado, eu gosto de como tudo acabou acontecendo de formas surpeendentes – Disse Hydra, olhando nos olhos profundamente azuis de Peter.

— Eu também, apesar de eu odiar lembrar de você com aquele Olívio Wood.

— Como será que ele está agora? – Perguntou Hydra, ela ainda tinha bons sentimentos por Olívio, sentimentos de amizade e carinho.

— Provavelmente jogando quadribol... – Respondeu Peter parecendo não muito satisfeito.

— Eu encontrei ele uma vez no Ministério, eu nem estava grávida ainda, ele tinha saído do time reserva, estava muito feliz.

— Você encontrou o Olívio? – Perguntou Peter parecendo incomodado.

— Sim, ele estava no departamento de esportes e eu tive que ir lá assinar uma coisa, mas não foi nada demais, só conversamos brevemente, por quê? Está com ciúmes?

— Não, não é isso, é só que eu não sabia, só estou surpreso.

— Sei – Disse Hydra rindo, vendo o rosto de Peter fechado.

— Eu não estou, de verdade!

Hydra se virou para Peter, tocou em seu rosto e lhe deu um grande beijo.

— Eu te amo, Peter Macmillan.

Peter sorriu com o gesto inesperado e retribuiu o carinho.

— Eu também te amo, Hydra Malfoy.

— Macmillan – Corrigiou Hydra sorrindo.

Apesar do final de noite agradável, seus sonhos não foram nada felizes, primeiro, Hydra sonhou que estava voando em uma grande núvem negra e seus pais estavam ao seu lado.

— Nós não tivemos escolha... – Dizia Lúcio chorando.

— Não nos leve a mal, Hydra, nada disso é culpa nossa – Dizia Narcisa.

A cena do sonho mudou, ela agora via Draco parado, encostado em uma parede de pedra ensanguentado, mas quando ela correu até ele, ele sumiu.

De novo a cena mudou, agora via Fred e Jorge, mas eles pareciam se fundir em apenas uma pessoa quando Hydra chegava perto, parado, totalmente parado e olhando fixamente para Hydra.

— Hydra, acorda, você está bem? – Perguntou Peter, já era de manhã.

— Sim, eu só tive um sonho estranho – Respondeu ela esfregando os olhos.

— Eu recebi uma mensagem de Gui, parece que o Harry partiu com a Hermione o Rony e o Duende.

— O Duende? Por quê? - Perguntou Hydra sentando na cama.

— Eu não sei, mas parece que estão tramando algo, Gui está preocupado.

— Será que vai acontecer alguma coisa, Peter? – Perguntou Hydra, lembrando de seus estranhos sonhos.

— Não sei, Hydra, mas quem sabe o Harry não achou uma forma de acabar com essa guerra de vez?


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