T.O.C. - Obcecado por você. escrita por Hamal, Rosenrot


Capítulo 3
Obcecado por você.


Notas iniciais do capítulo

E estamos aqui meninas e meninos, com mais um capítulo dessa fic maravilhosa.

Depois da maior vergonha de sua vida como será que Mu e Shaka irão se resolver?

Olha a capa da fic a DEMAIS, obra da Juliana / Rosenrot hahah



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Virgem ainda ria quando acompanhou com os olhos o ariano desaparecer no corredor em direção ao quarto.

Lá, Mu guardou o famigerado DVD em uma das gavetas do closet, na mais escondida, debaixo de muitas caixas de fotografias antigas e agendas velhas.

Deixou o armário batendo a porta atrás de si, depois retirou a roupa alinhada que escolhera com tanto capricho com irritação, a jogando sobre a cama.

— Eu sou um idiota. — resmungou com lagrimas nos olhos enquanto brigava com uma calça jeans surrada que tentava vestir — Burro! Burro! O rei dos trouxas!... Tanto esforço para ele rir de mim.

Assim que a luta que travava com a vestimenta acabou, Mu se jogou na cama mal humorado. Puxou o lençol e cobriu-se dos pés à cabeça, ainda jogando um travesseiro sobre esta.

A noite romântica que tinha planejado se fora pelo ralo.

Magoado, porém muito mais envergonhado que de fato triste, Mu não queria nem olhar para a cara Shaka naquela noite.

Sentia vontade de se teleportar para Jamiel e se enterrar embaixo da torre para nunca mais sair de lá.

Na sala, Shaka havia percebido que tinha exagerado na reação e deixado Mu magoado, porém achou melhor deixar o marido sozinho até baixar a poeira.

Levantou-se do chão um pouco chateado e iniciou os rituais de limpeza retirando a mesa, guardando a sobra de comida e lavando a louça.

Porém, agora a cada copo que lavava, cada pano de prato que colocava de molho na água sanitária para retirar as manchas de gordura, Shaka se lembrava do famigerado vídeo de Mu, então novamente caia na risada.

Terminado tudo, Virgem sentou-se no sofá e refletiu sobre o que havia acontecido naquele jantar desastroso.

Por causa de sua compulsão por limpeza e organização seu casamento estava ameaçado, e precisava fazer algo para reverter aquela situação desconfortável.

Foi para o quarto falar com Mu.

O vendo sobre a cama enrolado nos lençóis, encolhido feito um caracol, pacientemente foi até a penteadeira e retirou as joias que estava usando, surpreendentemente as deixando sobre o móvel de qualquer jeito.

Fez o mesmo com a túnica que usava, despindo-se dela e a jogando no chão mesmo.

Jamais teria feito isso em outra ocasião. Teria pendurado a peça no cabideiro para não amassar e colocado as joias nas caixas de madeira de acordo com tamanho e material com o qual eram feitas.

Todavia, aquela não era uma ocasião corriqueira, tanto que ao ver a porta do closet aberta nem foi até lá para fecha-la.

Também não foi verificou o vão escuro debaixo da cama antes de ir até ela e deitar-se ao lado de Mu.

Shaka agora tinha coisas mais importantes para dar conta. 

Devagar o Santo de Virgem arrastou-se até o meio do leito encostando seu corpo ao do lemuriano. Apenas o fino lençol os separava.

Retirou o travesseiro que Mu havia colocado sobre a cabeça e abaixou um pedaço do lençol que cobria o rosto do amado para encostar sua face quente na dele.

— Mu, me desculpe. — disse Shaka num sussurro.

Como esperado o ariano nada disse.

— Eu sei que sua intenção foi a melhor, mas... Você estava tão engraçado no vídeo que eu não resisti.

— Hum. — um resmungo e nada mais.

— Mas... Quer saber de uma coisa bem seria? — o loiro perguntou.

— Hum.

— Há anos eu não ria tanto! — uma nova saraivada de risadas de Shaka fez Mu lhe dar um chega pra lá o empurrando com os quadris.

— Na verdade, eu acho que nunca ri desse jeito em toda minha vida! Por Buda! E não é que é bom rir? — ria de gargalhar, esparramado no colchão.

Quando se acalmou, enfim, Shaka voltou a se aproximar de Mu colando seu corpo ao dele e dando um beijo terno na lateral do rosto zangado.

— Agora é serio. Você me fez enxergar que minhas manias, minha busca por perfeição, chega a ser doentia! Uma obsessão que toma um bom tempo do meu dia a dia, e que não é saudável. — disse Shaka, agora sim em tom sério — Não fica chateado, Mu, por favor. Você me mostrou que estou ficando doente e que preciso me policiar, ou vou acabar prejudicando a você e ao nosso filhote... No fim, eu adorei o presente!

Shaka então correu as mãos pelo corpo forte debaixo do lençol, puxando aos poucos o tecido para descobri-lo.

— Me desculpe. — disse o loiro — Foi um presente maravilhoso. Prometo a você que de hoje em diante eu vou parar com essas manias de limpeza e organização e...

Súbito, Shaka se interrompeu.

Tinha ficado em choque quando viu o ariano vestido com aquela calça jeans velha.

— MAS O QUE SIGNIFICA ISSO, MU DE ÁRIES? — ralhou aos gritos, então se sentou na cama e puxou todo o lençol para baixo de uma só vez descobrindo o marido por completo, que surpreendido também sentou-se sobre o colchão encarnado os olhos azuis do indiano.

— Eu não posso acreditar que você está usando uma roupa de dia a dia cheia de, de... de germes da rua, colônias de bactérias, sujeira, pó, terra, na nossa cama! Eu troquei os lençóis hoje, Mu de Áries! Por Buda! Diga-me que pelo menos pegou essa calça da gaveta de roupas limpas!

Mu encarou a face de Shaka e balançou a cabeça negativamente, pesaroso.

— Você riu de mim... — disse o ariano agarrado a um dos travesseiros — Me magoou, debochou da minha tentativa de agradá-lo e está preocupado com a porcaria da calça, Shaka de Virgem?

Shaka deixou escapar uma bufada, mas se controlou.

— Não! — disse o loiro tentando se retratar — Eu errei, admito, e peço perdão. Mas, agora o errado é você! Você não pode deitar em nossa cama com... essa... isso...

Mu, que tinha o rosto corado, porém agora pela raiva, e um bico gigantesco, cravou seus olhos na face zangada de Virgem e assumindo um semblante provocativo decretou:

— Ah! Eu não posso?

Então, num rompante de raiva Áries jogou o travesseiro no chão, deitou-se no meio do colchão e começou a se remexer todo, dando pulos e entorses, esfregando a calça jeans nos lençóis propositalmente.

— Ei! — Shaka olhava para ele incrédulo, até que agarrou a calça pelas pernas dando fortes puxões na tentativa de retira-la do corpo do marido — Para com isso, Mu de Áries!

— Me diz que não posso, Shaka de Virgem, me diz? — dizia Áries enquanto esfregava as nádegas no colchão e chutava os braços do indiano que o agarravam — E sabe o que é melhor?... Ela está SUJA! Eu peguei no cesto de roupas sujas, Shaka! ELA ESTÁ SUJAAA!

— Você... Você Ficou louco? Tira essa imundice já ou saia da cama!

Virgem sentiu uma coceira intensa lhe acometer o corpo todo de supetão, então levou os dedos até a nuca e arranhou o couro cabeludo em desespero. 

— Eu quero ver você rir agora, porque eu vou dormir com ela hoje. — postulou o ariano, finalmente satisfeito, enquanto recolhia o travesseiro do chão para joga-lo na cabeceira junto aos outros.

Obviamente Mu havia mentido, afinal Shaka jamais permitiria que uma calça usada fosse guardada com as peças limpas.

Inclusive ela estava cheirando a amaciante, mas duvidava que o indiano, neurótico como estava, conseguiria perceber isso. Queria apenas provoca-lo por conta de sua chateação.

Furioso, Virgem agarrou novamente nas pernas da calça jeans de Mu e voltou a puxa-la.

— Mas é nunca que vai dormir com essa porcaria. Tira já isso, Mu de Áries!

— Não tiro e não saio da cama, porque ela também é minha, Shaka de Virgem! Eu faço questão de sujar tudo! Tudo!... Olha, tá vendo seu travesseiro limpinho? — disse Mu esticando o braço e agarrando o travesseiro de Shaka para em seguida metê-lo entre as pernas e esfrega-lo na virilha — Pois agora ele está sujo! Sujooo!

— Você perdeu o juízo! Está possuído por um gênio ruim, por um espírito de porco! — com um puxão mais forte Shaka quase conseguiu despir o marido, deixando Mu de bunda de fora, porém o ariano continuava a se remexer nos lençóis e a pegar os travesseiros para esfrega-los na calça, para total desespero de Shaka. — Para de birra ou eu arranco seus sentidos e te enfio debaixo do chuveiro com calça e tudo!

Shaka puxava de um lado, Mu puxava de outro, até que Virgem enfim conseguiu virar o ariano de bruços na cama o segurando com uma chave de pernas.

Então com um movimento tão rápido que olhos comuns não podiam acompanhar, o loiro enfim retirou a calça da discórdia a jogando longe.

Bufando de raiva por ter a calça arrancada a força, e sem conseguir esquecer o riso do marido enquanto assistia ao vídeo que fizera com tanto amor e dedicação, Mu agora tentava livrar-se de Shaka se debatendo embaixo dele.

— Me larga! Sai de cima de mim Shaka de Virgem! Você riu do meu presente, tirou minha calça à força, agora quer quebrar meu pescoço, seu diabo loiro? Sai de cima! — esbravejou enquanto travavam uma luta greco-romana, ambos nus sobre a cama bagunçada.

Shaka, no entanto, não estava nem um pouco disposto a soltar o ariano, mas sim o segurava cada vez com mais força.

Não era movido por raiva, destempero ou sequer media forças com ele, mas sim queria convencê-lo a deixar aquela birra que fazia de lado, da forma que achava que conseguiria dobrar aquele ariano turrão, já que, nervoso como estava, não adiantaria tentar conversar com Mu.

Áries por sua vez, poderia facilmente se teleportar, mas fazendo jus ao bom ariano bravo que era jamais fugiria de uma luta. Assim, ao em vez de desistir Mu tentava inverter as posições.

Em seu rosto o enorme bico ainda era visível, e combinado com a face corada tornava seu semblante ainda mais adorável.

Seria até bonitinho, isso se Áries não estivesse irado de verdade.

— Me solta Shaka de Virgem! Me solta agora! — esbravejava o lemuriano —Não basta a humilhação de ter de ouvir você gargalhando de mim, dizendo que eu não sou sexy, que eu sou ridículo, agora quer me atacar também?

— E quem disse que você não é sexy, Mu de Áries? — grunhiu o virginiano, então, com um movimento brusco tombou o corpo do amado para o lado e o empurrou contra o colchão, forçando Mu a se deitar de costas para em seguida imobiliza-lo sentando-se sobre seus quadris e segurando seus punhos acima da cabeça —... Como agora, por exemplo.

— Uhr... — Mu resmungou irritado — O que tem agora?

— Agora, assim, você está sexy como nunca!

— O... que? — Mu ficou imóvel, surpreso com o que ouvira.

— Você não tem que fazer o mínimo esforço para ser sexy, Mu. Você já é naturalmente. — disse Virgem arfante enquanto olhava dentro dos olhos verdes do ariano com toda a intensidade mística que possuía seu olhar — Somado a isso, à essa sua sensualidade natural, é o seu corpo másculo e seu jeito viril que me põem louco! Um legítimo ariano, uma força exuberante da Natureza, que sem usar de artimanha alguma escravizou completamente esse virginiano aqui.

— Mas... você me achou ridículo...

— Presta atenção, Mu. Você não é nada ridículo. Essa palavra quem está tentando colocar na minha boca é você. Eu nunca a disse.

Shaka curvou-se para baixo até que seus lábios tocassem os lábios do lemuriano.

As respirações aceleradas de ambos se tocaram, e o suor de cada corpo provava voluptuoso o calor do outro.

— Shaka... — Mu ainda tentava resistir.

— Mu... — Virgem beijou delicadamente o pescoço pulsante do ariano, enquanto ainda o mantinha preso pelos punhos —... Por que em vez de colocar palavras na minha boca você não coloca algo melhor? Hum?

Ao ouvir aquilo Áries sentiu seu corpo responder de pronto com uma forte contração no baixo ventre e um arrepio intenso que lhe percorreu toda a espinha.

Shaka então aliviou a força com que segurava os punhos do marido e escorregando levemente o corpo para baixo lhe beijou com suavidade o peito, os mamilos e o tórax.

— Não seria bem melhor, Mu? Heim? — continuou o loiro num sussurro, ao mesmo tempo em que dava lambidas safadas ao redor do umbigo do cavaleiro — Meu amado incompreendido... Meu carneiro bravo...

O Santo de Virgem então apelou, e segurando firmemente no membro já muito rijo do companheiro deu um beijo lento e úmido na glande, depois levantou o olhar e encarou os verdes que o divisavam em doce agonia.

— Um... — o loiro sussurrou, e sem quebrar o contado visual deu outro beijo no membro pulsante de excitação do amado — Dois... — mais um beijo, agora na base do pênis — Três!... Pronto! Agora já posso começar!

Shaka sorriu, e fechando os olhos colocou o membro todo de Mu dentro da boca de uma só vez, para iniciar uma felação dedicada e deliciosa.

Mu não soube dizer quando parou de resistir e se permitiu entregar, de corpo e alma, aos encantos do cavaleiro de Virgem.

Poderia estar ainda magoado, envergonhado, mas ali, entregue como estava, tudo o que sabia era que precisava de Shaka, para o bem de sua sanidade mental.

***

Áries e Virgem se amaram naquela noite com devoção, intensidade, paixão e entrega.

Quando finalmente deixaram-se cair lado a lado, esgotados sobre os lençóis bagunçados, ainda ofegantes e suados, Mu esticou o braço e puxou Shaka para que deitasse sobre seu peito.

— Luz da minha vida? — disse respirando pesadamente.

— Hum? — Shaka resmungou aconchegando-se no abraço que o acolhia.

— Você me desculpa?

— Pelo que?

— Pelo vídeo. — disse o ariano em voz baixa — Eu não sei onde estava com a cabeça quando pensei que aquilo poderia te agradar. — confessou encabulado olhando para o teto do quarto para não ter de encarar os olhos do marido — Quer dizer, eu até sei... Pensei em, sei lá, juntar duas coisas que você gostava... Enfim... De qualquer modo, foi uma ideia estupida.

— Não fala isso. — disse Shaka erguendo o rosto, buscando os olhos verdes do amado — Nada do que fazemos bem intencionados e com o coração pleno de amor é estúpido... Foi sim, diferente!... E eu também lhe devo desculpas.

— Por ter rido? — disse Mu, agora conseguindo rir de si mesmo — Não precisava gargalhar, mas... Pelos deuses, e que outra reação você teria?

Shaka sorriu e abraçou o lemuriano, encaixando seu corpo ao dele de modo confortável. Estava quase pegando no sono.

— Nós dois erramos e acertamos. Estamos quites. Agora, por que não esquece isso? — disse o indiano.

— Sim! É o melhor a se fazer. Esquecer. — disse Mu também se ajeitando para dormir — E me promete que vai esquecer esse presente de grego para sempre?

— Prometo. — Shaka respondeu — Afinal você me presenteia todos os dias, Mu. Ter você ao meu lado, ser amado, já é tudo que eu podia querer.

Fizeram mais algumas juras de amor até adormecerem nos braços um do outro.

***

O tempo passou.

Outros aniversários de casamento vieram e com eles muita celebração e presentes surpresas, porém nada que fosse muito inusitado, já que depois daquela aventura frustrada no mundo da dramaturgia erótica, Mu deixou de lado os presentes esdrúxulos e passou a presentear o marido com coisas mais simples, como as joias feitas por si mesmo na forja de Áries, flores, livros...

Shaka não deixou suas manias de lado. Pelo contrário. Com o passar dos anos e a chegada de Lakshimi, o mais novo membro da família, elas só se multiplicaram e se agravaram, porém não chegavam a atrapalhar a vida ou a rotina do casal, tampouco dos filhos.

Apenas a obsessão por limpeza lhe parecia a cada ano mais intensa, como agora enquanto limpava o closet pela segunda vez naquela semana, já que tinha cismado que a poluição dos tempos modernos já atingia até o alto da montanha onde ficava o Templo de Virgem.

Shaka retirava uma das prateleiras para poder tirar o pó com mais eficácia, quando notou que algo caíra do fundo de uma das gavetas quando a arrastou.

Ao verificar o que era se surpreendeu com o DVD que Mu lhe dera de presente de casamento anos atrás.

Havia se esquecido completamente dele, como prometera mesmo ao marido, enterrando aquele assunto fundo em sua memória, porém uma nostalgia permeada por uma curiosidade ímpar, o impeliu a retirar o disco da capa e coloca-lo para ser reproduzido no aparelho de DVD instalado na televisão do quarto, já que Kiki e Lakshimi brincavam na sala e aquele “filme” não podia ser visto pelos filhos.

Sentou-se na beirada da cama, apertou o play, e quando Mu apareceu na tela foi golpeado com a recordação daquele dia, sorrindo ligeiramente, divertido e nostálgico.

De repente o riso de Shaka cessou aos poucos, então os olhos azuis passaram a acompanhar Mu na tela da televisão quase que hipnotizados.

Cada gesto que o lemuriano executava, cada olhar, cada sussurro e gemido permeados pelo corpo forte e másculo que era exibido no vídeo foram aos poucos envolvendo Shaka de uma maneira tão inesperada quanto arrebatadora.

Não estava a deleitar-se com as tarefas domésticas, mas sim por quem as executava, e pelo modo como fazia.

Aquele era Mu, seu Mu, seu marido, seu grande e único amor, em toda sua suavidade, excentricidade, beleza, virilidade e carisma que sempre lhe encantaram desde a infância.

Quando deu por si estava excitado.

Sentia a face quente e corada, a respiração acelerada, o coração aos pulos, e inconscientemente apertava os dedos das mãos na colcha da cama e dos pés contra as longas linhas do tapete felpudo.

Enquanto via Mu organizar os lápis em escala pantone de cores sentiu um calor lhe subir pelas pernas provocando umas fisgadas involuntárias no baixo ventre.

Deixou escapar um gemido.

O presente do Santo de Áries para o metódico cavaleiro de Virgem enfim cumprira seu intuito, e daquele dia em diante seu lugar não seria mais escondido no fundo de uma gaveta, mas gravado no coração do virginiano.

FIM ?????


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Notas finais do capítulo

AHaha por essa nem o Shaka esperava ein? O Mu só errou no ano pelo jeito, o Shaka precisava estar um tanto mais neurotico para apreciar sua desenvoltura erótica hahah

A fic aba aqui. Mas eu e Ju estamos pensando em fazer um capítulo extra... o que acham?



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