For You escrita por Lannemiim


Capítulo 1
Capítulo Unico


Notas iniciais do capítulo

Supercorp é minha nova paixão


Ps: Essa historia foi postada em outros sites com meu perfil. não se trata de plagio e sim da mesma pessoa postando em locais diferentes



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A bela mulher morena estava atrás de sua mesa digitando alguns relatórios, apesar a atividade sua mente ainda vagava pelo acontecido, ela mandou sua mãe para a cadeia, apesar de Lilian não ser a melhor mãe do mundo ela era a única que ela tinha, alias agora sua família se encontrava toda atrás das grades.

A morena respirou fundo tentando afastar aquelas lembranças.

Um barulho foi ouvido do lado de fora da varanda, Lena não precisava virar a cadeira para saber quem era.

Leves batidas foram ouvidas do lado de fora da porta de vidro.

Supergirl/Kara PDV

Nunca havia duvidado de Lena sei de sua capacidade e sei que ela é uma boa pessoa, o que eu tinha duvida é sobre a capacidade de sua mãe de manipular sua filha. Lena podia parecer durona e madona, mas eu sei a real verdade, por trás de toda essa armadura forte existe a mulher mais doce e inocente desse mundo uma mulher que foi por diversas vezes magoada e traída.

Fui ate o térreo da L-Corp mesmo ainda como Supergirl decidi vê-la, precisava agradecer.

Me aproximei e bati na porta, ela abriu sem muita demora.

— olá SuperGirl, o que faz por aqui? – Ela me questionou me encarando com aqueles incríveis olhos.

— vim agradecer e também saber como você esta – respondi olhando aquela imensidão verde em seus olhos.

Ela sorriu e sentou no pequeno sofá que havia no canto da sala.

— não precisa agradecer era minha obrigação – ela respondeu tentando manter a voz estável.

Eu sabia que ela não estava bem.

— e como se sente com isso? – perguntei me sentando ao lado dela no sofá.

— estou bem – ela falou tentando se convencer.

— sabe, você não parece bem e eu te entendo – confessei.

— olha me desculpa Supergirl mas não acho que você saiba – ela sorriu ironicamente.

— acredito eu sei, meus pais também me decepcionaram – eu falei olhando minhas mãos.

— e como foi isso? – ela perguntou com uma expressão curiosa.

— bom, eles não eram o que me mostravam ser, recentemente descobri que meu pai não era um cientista incrível que ajudava as pessoas ao contrario na verdade ele criou um vírus capaz de matar qualquer alien que não seja de Krypton e isso quase custou a vida de um amigo e sem falar da minha mãe que sabia da destruição eminente do meu planeta e não fez nada para evitar ou salvar alguém – confessei sem perceber que uma lagrima caia de meus olhos.

— ela te salvou – Lena falou segurando em minha mão.

— mais matou bilhões – falei com tristeza.

Ficamos em silencio por alguns segundos. Notei que suas mãos permaneciam conectadas as minhas e fazia carinho.

— sabe não sei se me sinto bem, não tenho duvidas que fiz o certo, mas por outro lado me encontro sozinha novamente – ela falou após algum tempo.

— você não está sozinha, você tem a mim e sempre terá – confessei levantado no seu queixo para me encarar.

Ela sorriu tristemente e eu não resisti.

Sem pensar puxei seu queixo em minha direção enquanto me guiava ate seus lábios.

Antes que pudéssemos compartilhar um beijo ela bloqueou o contato.

— me desculpe Supergirl, não me interprete mal é só que eu já tenho alguém e meu coração é totalmente dela – Lena comentou se levantando do sofá.

Aquilo realmente me pegou de surpresa.

Como assim ela em alguém?

— você está namorando? – perguntei com medo de sua resposta.

— na verdade não, eu ainda não tomei iniciativa, mas estou apaixonada por ela. Embora eu ache que a tratei de forma rude na ultima vez que nos vimos – ela falou com doçura.

— talvez se você pedir desculpas e se explicar ela vai entender – eu aconselhei com o coração em pedaços.

— acredite ando tentando, mais toda vez que ligo para Kara o telefone está desligado – ela falou e bufou em frustração.

— pera você disse Kara? Kara Denvers? – perguntei tentando não sorrir.

— Omg você a conhece, por favor, Supergirl não conte a ela – Lena me pediu preocupada.

— não se preocupe está tudo ok, mas acho que você deveria ir vê-la – aconselhei com verdade nas palavras.

— irei fazer – ela sorriu

— bom eu tenho que ir e você deveria falar com a Kara ela estava fora da cidade, mas já esta de volta – eu falei levantando.

— farei em breve – ela falou levantando junto.

Eu abracei-a e parti.

Lena PDV

Fiquei pensando nas palavras da Supergirl me falando pra conversar com ela e que ela estava na cidade, confesso que fiquei um pouco chateada por ela não me contar que estava fora da cidade, mas entendo que ela fez porque precisava fazer.

Sentia falta de Kara, fazia alguns dias que não a via, uma necessidade cresceu em mim e finalmente decidi, iria vê-la.

Apanhei minha bolsa, dispensei o motorista e fui até a casa de Kara.

No trajeto até meu destino minha mente maquinava mil formas de me desculpar com ela dá última vez que nos vimos fui rude, tratei-a com rispidez, não queria acreditar que minha mãe tivesse escrúpulos para bolar algo tão maquiavélico quanto assassinato em massa da raça alienígena, infelizmente ela teve e acabei acreditando na pessoa errada, mas uma vez.

Finalmente cheguei até o prédio onde ficava o apê dá jornalista, sem demorar muito estacionei o carro e subi até o seu andar.

A cada passo que dava meu coração acelerava, minhas pernas tremiam e minhas mãos suavam.

E se ela não quisesse me ver? E pior e se ela achar que eu estive metida nessa sujeira toda?

Aqueles pensamentos me fizeram recuar por um breve momento. Mas eu tinha que fazer isso.

Respirei bem fundo e toquei sua campainha.

Não demorou muito para ela abrir a porta.

— Lena? - ela parecia surpresa em me ver.

— oi - foi tudo que eu conseguir dizer.

Nos encaramos por alguns estantes sem falarmos nada.

Aquele silêncio me deixava completamente surtada.

Estava pronta para dar meia volta e ir embora até que algo me surpreendeu, Kara me puxou para dentro do apartamento e me abraçou forte. Meu corpo respondeu instantaneamente abraçando-a de volta.

— senti sua falta - ouvi ela dizer no meu ouvido.

— também senti a sua, não sabe o quando - respondi enterrando meu rosto na curva de seu pescoço.

Ficamos assim por alguns minutos, acho que as duas necessitavam daquele contato, deixei-me embriagar naquele cheiro gostoso de frutas que vinha de seu cabelo, no calor que seu corpo exalava, na sensação das suas mãos acariciando minhas costas.

Deus o tempo deveria parar agora e não voltar nunca mais.

Ela apartou o abraço me deixando uma sensação de ausência.

— não que eu não goste, mais o que faz aqui? já é muito tarde - ela questionou e foi quando me dei conta que já passava nas duas da manhã.

— me desculpa, não sabia que era tão tarde, eu precisava te ver, mas se quiser posso ir embora - comentei sem encara-la.

— claro que não - ela respondeu me puxando para me sentar no sofá.

Não relutei, deixei minha bolsa sobre a mesa e sentei com ela no móvel acolchoado.

— também precisava te ver, mas fiquei com medo de você não me receber - Kara falou ajeitando o óculos, sabia que ela estava tímida.

Sempre que ela ajeitava os óculos mesmo o objeto estando perfeitamente bem colocado era sinal que ela estava tímida, adorava isso nela, achava fofo e curiosamente sexy me dava vontade de beija-la toda vez que ela fazia isso.

— nunca iria rejeitar sua visita porque pensa isso? - perguntei curiosa.

— bom eu sumi por três dias quando mais você precisava de mim, aliás, me perdoe por isso, o que aconteceu foi que um amigo fora dá cidade precisava urgentemente de mim, caso de vida ou morte - ela explicava com as mãos agitadas.

Mesmo que quisesse nunca me zangaria com ela.

Qualquer raiva, dúvida, estresse se dispersam quando encaro aqueles olhos verdes e aquele sorriso doce.

— porque está sorrindo? - ela me questionou e percebo que estava muito entretida em meus pensamentos.

— dá situação, eu estava com receio de te encontrar também - eu falei com sinceridade.

— sério? Por quê? - Kara me questionou se aproximando.

— sabe dá última vez que nos vimos eu fui meio rude com você - falei envergonhada.

— realmente não me lembro disso, na verdade o que eu lembro é de você ter ficado na defensiva, mas eu te entendo eu falei coisas dá sua mãe e mesmo ela não ter sido a melhor das mães ela ainda significa muito para você, então obviamente era natural reagir na defensiva - Kara esclarecia suas ideias e eu me apaixonava ainda mais.

— você é perfeita sabia? - falei sem pensar.

O rosto de Kara ficou completamente vermelho e ela sorria daquele jeitinho de quem não sabia como agir.

— me desculpe por trata-la mal você não merecia - me desculpei tentando tira-la do desconforto.

— tudo bem, mas me fale, como você realmente se sente? Eu soube de tudo - ela questionou com uma expressão preocupada no rosto.

— sinceramente eu não sei, me sinto estranha, com uma sensação de perda - comentei sinceramente.

— sei que não é a mesma coisa, mas eu estou aqui e quero realmente agradecer sua coragem, nunca duvidei de você, mais temia que sua mãe mexesse com seu psicológico, sei como é passar por uma situação dessas e no meu caso não agi muito bem - Kara falou olhando nos meus olhos.

— cheguei a cogitar ajuda-la - comentei com os olhos cheios de lágrimas.

Me senti horrível por cogitar ajudar minha mãe em algo tão perverso.

— o que fez você não ajudar? - Kara me questionou secando uma lágrima que escorria dos meus olhos.

— você - respondi sorrindo fracamente.

— eu? - ela parecia surpresa.

— sim você, quando eu estava em dúvida vi seu rosto em minha mente, ouvia suas palavras me falando que acreditava em mim e que sabia que era diferente dá minha família. Você é minha força Kara, minha luz. Eu agradeço todos os dias por você ter entrado na minha vida, sua presença me faz uma pessoa melhor - confessei deixando as lágrimas rolarem.

Fiquei encarando ela, mas não esperava nada, na verdade só queria falar, expor como me sentia.

Kara me puxou para seus braços e me abraçou, ficamos abraçadas por um tempo.

— você sempre me terá - ouvi ela falar em meu ouvido.

Apartei o abraço e encarei. Ela pareceu confusa.

— tem uma coisa que quero fazer e acho que esse é o momento - eu comuniquei meio que pedindo permissão.

— se você acha que deve fazer então faça - ela falou e sorriu.

Aquele sorriso quebrou qualquer barreira que eu tinha e no instante que nossos olhos se encontraram a incerteza se dissipou.

Aproximei-me dela e a beijei, tomei seu rosto em minhas mãos para beija-la melhor, senti o corpo dela tencionar com o contato mas não me importei, só precisava beija-la.

Mesmo sem querer me afastei e a encarei ela tinha os olhos arregalados de surpresa.

Confesso aquela reação me deixou tensa e assustada.

Respirei fundo tentando me acalmar.

Fui tentar me explicar, mas antes que o pudesse fazer senti um par de lábios colado aos meus, o impacto foi tão forte que me fez deitar de forma desajeitada.

Seus lábios eram macios e quentes, seu beijo era delicado, mas ao mesmo tempo intenso, ela tentou posicionar o corpo em cima de mim de uma forma que não me machucasse, minhas mãos foram para sua nuca puxando para mais junto a mim. Ajeitei- no sofá deitando - me por completo, ela fez o mesmo só que por cima de mim, em poucos segundos o beijo havia de aprofundado tornando-se um beijo afoito, cheio de desejo e necessidade. Ouvi um pequeno gemido vindo dela quando mordisquei seu lábio inferior, confesso que adorei aquele som. Minhas mãos vagaram até suas costas e a cada investida dela para aprofundar o beijo resultava nas minhas unhas arranhando suas costas, ela parecia apreciar aquilo, pois repetiu a ação por algumas vezes.

O ar se fez necessário para mim e ala resolveu apartar o beijo.

Ela deitou-se ao meu lado no sofá, ficamos um tempo nos encarando num silêncio confortável a ambas.

Vi seu rosto ficando vermelho quando involuntariamente mordi o lábio inferior.

Depositei um beijo em seu nariz e sorriu.

Vi-a enterrar seu rosto em meu peito.

Acariciei seu cabelo enquanto sentia seu braço ao redor de minha cintura.

— Sabe Kara, gosto de você desde a primeira vez que te vi, e com o passar do tempo isso só aumenta. O que iniciou com um carinho e admiração hoje eu vejo ter se tornado algo mais, quando você esteve fora nunca senti tanto a falta de alguém, eu preciso de você na minha vida, eu estou apaixonada por você Kara Denvers - confessei com os olhos fechados.

Não ouvi resposta alguma, continuei a acariciar seu cabelo.

Alguns instantes depois senti pequenos beijos serem aplicados em meu pescoço, fazia cócegas mais era gostoso.

— me sinto diferente em torno de você - Kara confessou extremamente envergonhada.

— sério? Como assim diferente? - questionei curiosa.

Adorava vê-la tímida, ela ficava completamente corada e fofa.

— não sei explicar, só sei que sinto necessidade de estar do seu lado o tempo todo, sinto falta quando você não esta. Gosto de ver seu sorriso, ouvir sua voz e quando olho nos seus olhos meu coração acelera - ela confessou evitando olhar para mim.

Forcei a me encarar.

— você gosta de mim? - perguntei.

— sim, eu estou apaixonada por você Lena Luthor - ela falou e me arrancou um sorriso largo.

Não resisti e beijei-a novamente.

— o que faremos? - ela me questionou quando apartamos o beijo.

— que tal tentarmos e descobrimos aonde vai dar? - falei seriamente.

— tipo um namoro? - ela questionou me olhando confusa.

— tipo um namoro, quer ser minha tipo namorada Kara Denvers? - perguntei com convicção.

Kara soltou uma gargalhada incrivelmente linda e me beijou.

— sim, eu quero ser sua tipo namorada Srta. Lena Luthor - ela respondeu com a testa colada a minha.

Abracei-a com força e sem querer observei o relógio na parede que marcava 3:30 dá manhã.

— meu Deus está muito tarde preciso ir embora - falei levantando de supetão.

— por que você não dorme aqui? - Kara perguntou segurando minha mão.

— Srta. Kara Denvers me convidado para dormir em sua residência, e nem tivemos um primeiro encontro - comentei fingindo surpresa.

— não é nesse sentindo Lena - Kara tentou de explicar com o rosto corado fortemente.

Não conseguia resistir aquela mulher.

— eu pedi pra você ficar porque é tarde, juro a você que não tem duplo sentido, você pode dormir na minha cama e eu durmo no sofá - ela levantou tentando se explicar.

Abracei-a com força.

— eu aceito com a condição que durmamos juntas - sussurrei em seu ouvido e viu seu corpo tencionar.

Deus eu amava provocar aquelas sensações nela.

— tudo bem - ela concordou corada.

— acho que podemos ir dormir - eu falei e ela concordou.

Essa seria uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

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