The Little Vampire escrita por DudaB


Capítulo 9
Historias de vampiros, e o (quase) primeiro beijo


Notas iniciais do capítulo

Bem, desculpem a demora...

Eu não vou postar com muitafreguencia durante duas semanas..Porque? Minha mãe me proibiu de escrever. Disse que tenho que fazer outras coisas.¬¬'

Postei esse capítulo porque ele já estava escrito,assim como o que vem depois dele.

Como estou na casa do meu irmão ( e minha mãe esta em outra cidade o/) pude fazer alterações no cap.!

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/73336/chapter/9

Anthony’s Pov

 

O Frio do lado de fora do prédio era terrível, mas ver Anna com aqueles cabelos escuros caindo sobre seu rosto, seus lábios vermelhos pelo frio entreabertos me deixavam aquecidos de alguma forma.

 

Pera ai...O que?!?

 

Acho que devo ter ditos inúmeras vezes que odeio me pegar  pensando nela! Sinto- me como Adam e John, dois idiotas apaixonados por uma magrela!

 

Bati na janela com força, lançando meus pensamentos junto com o frio. Anna como sempre veio correndo até a janela de forma desastrada. Fiz uma cara raivosa para que ela não notasse meu rosto de... Bobo. Pelo seu olhar ela deve ter achado que eu estava com raiva dela, o que não era totalmente mentira já que ela tinha uma parcela de culpa  por me fazer pensar nela a todo momento.

 

Tivemos aquela conversa chata de sempre, em que eu brigo com ela, e recebo em troca um pedido de desculpa.

 

-Anthony, Temos que conversar.

 

-Sobre...?

 

-Lápides.

 

Ela andou até a cama e pegou um papel. Até ai eu não estava prestando muito a atenção no que ela dizia,  só entendi quando ela me mostrou o que tinha no papel.

 

- Como assim lápides?

 

Tomei o papel de sua mão. No desenho lápides em forma de coração estavam pintadas de cinza, e mato crescia por todos os lados.  Eu conhecia bem aquela cena...e as lápides  também.

 

- Bem... – ela parecia nervosa, bem mais do que o normal.

 

- Onde viu isso?- Eu não estava com raiva... uma hora ou outra ela iria saber. E não havia muito coisa com relação aquilo que fosse importante.

 

- Quando eu estava dando uma volta pelo cemitério...

 

- Não tocou em nada, certo? – Em resposta ela balançou a cabeça negando.

 

- Quer ouvir o que eu tenho a dizer?

 

- S-sim...

 

Pequei- a pela mão  e a levei  para cama. Porque eu tinha que ter tocado nela? Isso só serviu para os pensamentos voltarem a minha mente. Sua pele era tão macia, e seus dedos estavam gelados. Apertei-os com minha mão, tentando os aquecer. Anna devia estar achando estranho, porem nada disse, e provavelmente nem iria.

 

-Bem... – Seus grandes olhos azuis me fitavam com curiosidade, e pela primeira vez, eu senti meu coração bater por estar com ela. – Minha família surgiu em tempos em que sua família sem ao menos sonhava em nascer. Nós  não somos os mais importantes entre as famílias vampiras, mas mesmo assim temos um grande valor. – Ela olhou para sua mão, que estava embaixo da minha, e depois, voltou a dirigir a atenção  pra mim – Eu, Adam  e Jonh  fomos  transformados por nossos pais.

 

- O-o...que...?

 

- Não se assuste. Nos três havíamos chegado a uma decisão. No inicio, nossos pais não concordaram com a ideia, mas  depois perceberam que seria melhor assim... A população estava sendo assolada por doenças, e eles não nos queriam ver a beira da morte. – As lembranças vinham como uma avalanche, nunca havia contado isso pra ninguém.  – Quer saber o porque das lápides em forma de coração?

 

-Sim.

 

- As pessoas naquela época temiam os vampiros mais do que qualquer coisa, porem uns e outros  insistiam em querer nos matar, por isso minha família criou a lenda de que lápides em forma de coração significavam que aquela área era povoada por vampiros fortes que não poderiam ser mortos com estacas, e todos aqueles outros aparatos ridículos que sabemos que não funcionam.

 

- Que...demais!

 

- Achei que fosse ficar com medo...

 

-Lógico que não!- Isso me deixava aliviado com toda certeza.

 

- Algo mais que queira saber?

 

-Ah! Lembrei! – ela retirou rapidamente sua mão debaixo da minha, e senti uma pontada, ela foi até o armário e pegou um mapa. Mais uma vez, comecei a não entender nada. – Sabe Anthony...eu queria  te pedir um favorzinho...

 

- Que favor? – Ela estendeu o mapa no chão e sentou-se. Ela não estava esperando que eu sentasse no chão estava?

 

- Minha escola vai fazer uma viagem de uma semana. Vai ser chato demais! E eu queria que fosse comigo...

 

-Anna entenda que eu não posso ficar lá com você...Eles iriam sentir minha falta, e perceber aonde eu teria ido.

 

-Ah... – Ela lotou para não fazer um rosto triste ,mas não conseguiu, aposto que ela estava contando com minha presença lá, e isso me deixou...feliz.

 

-M-mas, eu vou ir lhe visitar lá.

 

-Sério?

 

-Sério.  – O que eu não fazia para não ver aquele sorriso triste.

 

Ela pulou em meus braços, me dando um forte abraço. Como ela podia ser tão gelada e ao mesmo tempo tão reconfortante? Ela me beijou na bochecha, porque aquilo era tão fácil pra ela? Eu nunca teria coragem de fazer isso com ela, com outras garotas talvez, mas com ela não.

 

Aproximei meu rosto da face dela, quase tocando nossos lábios. Anna arregalou os olhos, e seu coração batia muito forte. Ela fechou os olhos, mas eu não sabia o que fazer. Ela era especial demais, para ser eu a dar seu primeiro beijo.

 

Afastei-me, ela recuperou a  compostura.  Eu sabia muito bem que iria me arrepender depois, mas naquele momento  aquilo parecia ter sido a melhor a se fazer.

 

-B-bem...um dia antes de irmos viajar...você poderia vir aqui...?

 

-Sim Anna.

 

- Obrigada! – A felicidade dela havia voltado e toda a vergonha ido em bora. Mas a minha de certa forma, continuava ali.

 

-Anna, tenho que ir agora. – Não era desculpa para ficar longe dela.

 

- Esta Bem...Tchau Anthony. Ah, Obrigada... –

 

-Tudo bem.- apesar de não saber o que ela agradecia, respondi. Subi no parapeito da janela, e pulei.

 

Tentei ir tirando os últimos acontecimentos da cabeça, para que John e Adam, ou qualquer um dos outros, não percebessem o que havia acontecido.

 

Olhei o muro do cemitério e por cima dele, minha árvore favorita. Bonita, e solitária. Dali para frente, teria que fazer o possível para não brigar com meus irmãos. Agora erramos três gostando da mesma garota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?