O Segredo dos Blacks escrita por Paula Mello


Capítulo 28
N.I.E.M.s




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Durante o café, ninguém do quinto e sétimo ano falou muito, todos tentavam revisar nem que mentalmente algo da matéria.

Quando terminaram, os alunos de quinto e sétimo anos ficaram no Saguão de Entrada enquanto os outros estudantes foram para as aulas; então, às nove e meia, eles foram chamados, turma por turma, a reentrar no Salão Principal, que tinha sido rearrumado exatamente como no seu quinto ano.

As mesas das quatro Casas tinham sido retiradas e substituídas por muitas mesas individuais, de frente para a mesa dos professores no fundo do salão, à qual estava a Prof a McGonagall, por sua vez, de frente para as mesas dos alunos. Depois que todos se sentaram e sossegaram, ela disse:

— Podem começar. – E virou uma enorme ampulheta na mesa ao lado, sobre a qual havia ainda penas, tinteiros e rolos de pergaminho de reserva.

Hydra olhou seu exame, as perguntas podiam facilmente ser respondidas por ela ainda em seu quinto ano.

Descreva os elementos de uma poção de morto-vivo era a primeira pergunta.

Hydra respondeu calmamente e com muita confiança cada uma delas.

— Foi bem? – Perguntou Jeniffer quando elas se encontraram na hora do almoço com as mesas já de volta ao normal.

— Excelente, estava muito fácil – Respondeu Hydra.

— Ai eu não achei Hydra, estava impossível, pelo menos algumas perguntas – Disse Laura se juntando a elas, uma das poucas amigas da Grifinória na sua turma de N.I.E.M de poções.

— O que você quer fazer quando sair daqui Laura? – Perguntou Hydra.

— Ser curandeira, eu acho Jeniffer já me deu algumas dicas que pegou com o Peter– Respondeu ela alegre – E você quer ser mestre em poções, não é?

Hydra sentia uma dorzinha em pensar que teria que adiar seu sonho para servir a ordem no Ministério da magia, mas ao mesmo tempo se sentia muito bem em estar sendo útil.

— Sim, exatamente, apesar de talvez aceitar um trabalho no ministério antes, sabe como é, para ter uma base segura.

— Nunca entendi muito essa sua mudança de profissão, mas tudo bem – Disse Jeniffer meio confusa.

— Pois é, nem eu – Disse Hydra sinceramente pela primeira vez na conversa sobre isso.

Hydra seguiu com os alunos do sétimo ano para o exame prático, como o grupo de alunos de poções não era muito grande, não preciso demorar muito para ser recebida pelo examinador.

Malfoy Hydra, Mancy Jhonathan – Chamou MacGonagall e os dois entraram na sala.

— Pode ir para a Prof a Prudence Hydra – Disse McGonagall.

— Hydra Malfoy? – Perguntou a Bruxa quando ela se aproximou checando em um pergaminho.

— Sim – Disse ela tentando não ficar nervosa.

— Muito bem Malfoy, não precisa ficar nervosa, gostaria que preparasse uma poção Audiens, ok querida?

Hydra preparou a poção e deixou a examinadora admirada.

— Bravo, bravo! – Dizia ela depois de cada poção. Hydra não se lembrava de se sentir tão bem em um exame em muito tempo, realmente aquela era sua vocação e as aulas com Snape só ajudaram nisso.

Depois do jantar, Hydra seguiu direto para a sala comunal aonde pegou suas anotações de Feitiços, prova que teria no dia seguinte, Angelina, Alicia, Lino, Jeniffer e Rita, todos a acompanharam.

Hydra achou que foi bem nessa prova, apesar de ter esquecido por um momento como fazer pássaros de papel surgirem no ar, mas logo se lembrou.

Na Quarta, foi a vez da prova de Transfiguração.

Pergunta 1 –

Classifique o tipo e efeito do feitiço conjurador de jaula, assim como seu nome.

Hydra foi bem ao seu ver tanto na prova teórica quanto prática, conseguiu transformar com um pouco de dificuldade o examinador em uma foinha e depois em gente de novo, mas conseguiu fazer de forma correta.

Na Quinta-Feira não teve nenhum exame então passou o dia estudando para Alquimia no dia seguinte.

A prova de Alquimia foi a mais difícil da semana, controlar o elemento ar se mostrou mais difícil do que se imaginava diante dos examinadores.

Durante o fim de semana, conversou com Fred e Jorge pelo espelho enquanto em uma noite depois de passsar o dia estudando para a prova de Defesa contra as artes das trevas na segunda.

— Viemos visitar sua nova casa, bela vista – Disse Jorge.

— Nada mal palerma – Completou Fred.

— Você sabe a falta absurda que fazem para mim e para o Lino? – Disse Hydra chorosa.

— Não chora, por favor vai...-Disse Fred assustado – Eu sei que somos a alma desse lugar mas se segura que só falta um mês.

— Falando em Lino, quais as chances de você chamar ele? – Perguntou Jorge – Precisamos falar de negócios e por carta bem, não da mais né.

— Eu vou até ele.

Hydra saiu de seu quarto e foi até o dormitório dos meninos com Jorge lhe direcionando a porta certa para bater, quando abriram a porta, três meninos do sétimo ano olhavam chocados (e animados) para ela.

— Hydra, o que você está fazendo aqui? – Perguntou Lino, olhando meio chocado para a menina, que trazia o espelho nas mãos.

— Não que não seja muito bem-vinda – Disse um dos rapazes, olhando animado para ela.

— Eu vim falar com você, você pode me seguir até a sala comunal? – Perguntou Hydra para Lino.

— Ok... Claro... – Disse o rapaz desconfiado.

Lino ficou muito feliz de poder falar com seus amigos e os quatro conversaram por algumas horas na sala comunal.

Na Segunda, Hydra teve certeza que foi muito bem no exame graças as aulas da AD, coseguindo inclusive conjurar seu patrono quando pedido pelo examinador, teve pena dos alunos que não faziam parte que não tiveram tanto sucesso quanto ela em algumas partes pelo que ela podia observar.

Na terça Hydra teve o dia livre de provas assim como quarta, sua última prova seria a de Herbologia na Quinta-Feira e então estaria livre.

Depois de passar o dia inteiro na Biblioteca, Hydra decidiu dormir cedo na Quarta-Feira.

Hydra acordou com uma gritaria vinda do lado de fora do castelo e Jeniffer a sacudindo.

— Hydra é a McGonagall, olhe – Disse Jeniffer.

Hydra abriu a janela da torre e ouviu melhor, apesar de não conseguir ver a cena.

— Deixem-no em paz! Em paz, estou dizendo. – Ouviu-se a voz da Prof a McGonagall no escuro. – Por que razão vocês o estão atacando? Ele não fez nada, nada que justifique essa...

Hydra ouviu gritinhos e barulho do que parecia alguém sendo atingida por um feitiço.

— COVARDES! – berrou a voz de Hagrid; sua voz se propagou limpidamente até o alto da torre, e várias luzes se acenderam no castelo. – COVARDÕES! TOMEM ISSO... E MAIS ISSO.

— Peguem-no, peguem-no! – berrou a voz de Umbridge.

— Ai meu Deus, será que mataram a Professora? – Disse Hydra assustada.

— Não, não pode ser isso, ela deve ter sido machucada, vamos ver se conseguimos descobrir algo, você é monitora, pode sair no corredor.

Hydra vestiu as vestes correndo e saiu escada abaixo, só conseguiu encontrar com os alunos do quinto ano que voltaram do exame prático de astronomia e lhe contaram o que aconteceu enquanto voltavam para a sala comunal cheia de alunos curiosos.

— Eu não acredito que três pessoas atacaram a Professora ao mesmo tempo, que covardia! – Disse Hydra para Hermione em choque.

— Sim e Hagrid golpeou neles, bem feito – Dizia ela vermelha.

— Mas por que demitir Hagrid agora? – perguntou Angelina Johnson, balançando a cabeça. – Não é como a Trelawney; ele tem ensinado muito melhor do que o normal este ano!

— Umbridge detesta gente que é parte-humana – disse Hermione, amargurada, largando-se em uma poltrona. – Sempre ia tentar expulsar Hagrid.

— E ela achou que Hagrid estava pondo pelúcios na sala dela – disse a vozinha fina de Katie Bell.

— Caracas! – exclamou Lino Jordan, tampando a boca. – Fui eu que andei pondo pelúcios na sala dela. Fred e Jorge me deixaram uns dois; e eu os fiz levitar e entrar pela janela

Hydra que sabia o que Lino fazia, também se sentiu culpada.

— Ela o teria despedido de qualquer jeito – falou Dino. – Hagrid é muito chegado a Dumbledore.

— Isso é verdade – concordou Harry, afundando em uma poltrona ao lado de Hermione

Só espero que a Prof a McGonagall esteja bem – disse Lilá, lacrimosa.

— Eles a carregaram para o castelo, assistimos da janela do dormitório – disse Cólin Creevey. – Não parecia muito bem.

— Madame Pomfrey dará um jeito – comentou Alícia Spinnet com firmeza. – Ela até hoje nunca falhou.

— É verdade, vamos esperar – Disse Hydra.

Eram quase quatro horas da manhã quando a sala comunal se esvaziou, Hydra teve dificuldade para dormir e se sentiu muito mal pela pobre Professora MacGonagall e por Hagrid.

Hydra teve muitos problemas para acordar e fazer o exame de Herbologia, mas se esforçou ao máximo para não dormir durante a prova.

Tirando uma mordida de uma Oquídea dentada jovem, a parte prática de tarde foi muito bem, porém quando saiu, ouviu notícias sobre Harry Potter.

— Disseram que o Harry acordou ao bater no chão, ainda berrando, sua cicatriz em fogo, enquanto o Salão Principal explodia a seu redor durante o exame dele de História da Magia – Dizia Jeniffer.

— Mas o que será que houve? – Perguntou Hydra.

— Não sabemos, parece que ele teve um sonho ruim ou sei lá. – Completou Rita.


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