O Segredo dos Blacks escrita por Paula Mello


Capítulo 13
Armada Dumbledore




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O dia da visita a Hogsmeade amanheceu claro, mas ventoso. Depois do café da manhã, eles se enfileiraram perante Filch, que conferiu seus nomes na longa lista de alunos que tinham permissão dos pais ou guardiões para visitar a vila.

Hydra encontrou Peter e Abbas na porta da Zonko's e ela e Jeniffer foram ao encontro de cada um.

— Que saudades que eu estava, é uma pena não ter conseguido te encontrar antes – Disse Peter a abraçando.

— Sim, pelo visto o treinamento continua puxado – Comentou Hydra

— Sim, um pouco melhor do que o ano passado mas ainda muito puxado.

— Oi Abbas – Disse Hydra comprimentando o amigo.

— Oi Hydra, como vão as coisas? – Perguntou ele com Jeniffer abraçada ao seu lado.

— Bem e no Ministério?

— Aquele Weasley está me dando ânsias de vômito a cada dia – Disse ele nervoso – Mas estou tentando me controlar, ele não é nada como os irmãos e os pais dele, impressionante...

— É, o Percy sempre foi um idiota, mas ele está de parabéns nos últimos tempos, realmente. - Respondeu Hydra também com rancor do que ele disse no Profeta Diário.

Depois de um tempo Hydra, Peter, Jeniffer, Abbas, Kate, Alicia e Angelina seguiram para o pub onde Hermione havia combinado com eles.

— Mas alguém sabe aonde fica esse lugar? – Perguntou Jeniffer

— Fica fora da Estrada Principal, não é longe – Disse Peter tomando a dianteira.

Eles chegaram e viraram para uma ladeira lateral, no alto da qual havia uma pequena estalagem. Um letreiro maltratado de madeira estava pendurado sobre a porta, em um suporte enferrujado, com o desenho da cabeça decepada de um javali, pingando sangue na toalha branca que o envolvia.

O Cabeça de Javali compreendia uma salinha mal mobiliada e muito suja, e tinha um cheiro forte, talvez de cabras. As janelas curvas eram tão incrustadas de fuligem que pouquíssima luz solar conseguia chegar à sala, iluminada com tocos de velas postos sobre mesas de madeira tosca. O chão, à primeira vista, parecia ser de terra batida, mas, quando Harry o pisou, deu para perceber que havia pedra sob o que concluiu ser uma camada secular de sujeira acumulada.

Os amigos encontraram em uma mesa Neville, Dino e Lilá do Quinto ano da Grifinória, Parvati e Padma Patil e Cho Chang e uma outra menina que não conhecia da Corvinal, Luna Lovegood uma outra menina da Corvinal, Hermione, Harry e Rony, eles comprimentaram a todos e se sentaram junto a eles.

— Bom te ver, Peter – Disse Cho Chang para o rapaz.

— Obrigada, bom te ver também, Cho.

Logo chegaram Cólin e Dênis Creevey, Ernesto Macmillan, Justino Finch-Fletchley, Ana Abbot e uma outra menina da Lufa-Lufa, Ernestro comprimentou os primos Peter e Jeniffer com entusiasmo. Depois vieram, Antônio Goldstein, Miguel Corner e Terêncio Boot da Corvinal, alguns cumprimentaram Peter. Gina Weasley com um rapaz loiro e finalmente Fred, Jorge e Lino cheios de sacolas da Zonko's.

O barman congelara no ato de limpar mais um copo, com um trapo tão imundo que parecia nunca ter sido lavado. Possivelmente nunca vira seu bar tão cheio.

— Oi – disse Fred, chegando primeiro ao bar e contando rapidamente seus companheiros –, pode nos servir... vinte e nove cervejas amanteigadas, por favor?

O barman o encarou por um momento, então, jogando no chão o seu trapo, irritado, como se tivesse sido interrompido no meio de alguma coisa importante, começou a passar as cervejas amanteigadas cheias de poeira de baixo para cima do balcão.

— Obrigado – disse Fred, distribuindo-as. – Pessoal, pode ir se coçando, não tenho ouro para tudo isso...

O enorme grupo apanhava as cervejas com Fred e procurava moedas nos bolsos para pagá-las.

— Como vai Harry? – Perguntou Peter

— Vou bem e você? – Respondeu o menino parecendo muito assustado.

— Eu estou bem, Hydra me disse da ideia das aulas particulares e eu achei maravilhosa, estou aqui só pra acompanhá-la, é claro, infelizmente, mas pode contar comigo para o que precisar.

— Muito obrigada, Peter – Disse Harry sem graça.

Em pares e trios, os recém-chegados se acomodaram em volta de Harry, Rony e Hermione, alguns parecendo muito excitados, outros curiosos. Todos os olharesse concentraram em Harry.

— Hum – começou Hermione, a voz ligeiramente mais alta do que normalmente, nervosa. – Bom... hum... oi.

O grupo transferiu as atenções para ela, embora os olhares continuassem a se voltar a intervalos para Harry.

— Bom... hum... bom, vocês sabem por que estão aqui. Hum... bom, Harry, aqui, teve a ideia, quero dizer – (Harry lhe lançara um olhar cortante) – eu tive a ideia... que seria bom se as pessoas que quisessem estudar Defesa Contra as Artes das Trevas, e quero dizer realmente estudar, sabem, e não as bobagens que a Umbridge está fazendo com a gente... – (A voz de Hermione de repente se tornou mais forte e mais confiante.) – Porque ninguém pode chamar aquilo de Defesa Contra as Artes das Trevas. ("Apoiado, apoiado", disse Antônio Goldstein, e Hermione pareceu se animar.) – Bom, eu pensei que seria bom se nós, bom, nos encarregássemos de resolver o problema.

Ela parou, olhou de esguelha para Harry e continuou:

— Com isso, eu quero dizer aprender a nos defender direito, não somente em teoria, mas praticando realmente os feitiços...

— Mas acho que você também quer passar no N.O.M. de Defesa Contra as Artes das Trevas, não? – perguntou Miguel Corner.

— Claro que quero – respondeu Hermione imediatamente. – Mas, mais do que isso, quero receber treinamento em defesa adequado porque... porque... – ela tomou fôlego e concluiu – porque Lorde Voldemort retornou.

A reação foi imediata e previsível. A amiga de Cho guinchou e derramou cerveja amanteigada na roupa; Terêncio Boot teve uma contração involuntária; Padma Patil se arrepiou; e Neville deu um ganido estranho, que ele conseguiu transformar em uma tossida. Todos, porém, olharam fixamente, e até mesmo pressurosamente, para Harry

— Bom... pelo menos este é o plano – disse Hermione. – Se vocês quiserem se juntar a nós, precisamos resolver como vamos...

— E cadê a prova de que Você-Sabe-Quem retornou? – perguntou o jogador louro da LufaLufa, num tom bem agressivo.

— Bom, Dumbledore acredita que sim... – começou Hermione

— Você quer dizer que Dumbledore acredita nele – interrompeu o garoto louro, indicando Harry com a cabeça.

— Quem é você? – perguntou Rony, sem muita polidez.

— Zacarias Smith, e acho que tenho o direito de saber exatamente o que faz você afirmar que Você-Sabe-Quem retornou.

— Olhe – respondeu Hermione, intervindo rapidamente –, não foi bem para tratar desse assunto que organizamos a reunião...

— Tudo bem, Hermione– disse Harry.

— O que me faz afirmar que Você-Sabe-Quem retornou? – ele repetiu a pergunta, encarando Zacarias nos olhos. – Eu o vi. Mas Dumbledore contou a toda a escola o que aconteceu no ano passado, e, se você não acreditou nele, também não vai acreditar em mim, e não vou perder a tarde tentando convencer ninguém.

O grupo inteiro pareceu ter prendido a respiração enquanto Harry falava. Ele teve a impressão de que até o barman estava ouvindo; continuara a limpar o mesmo copo com o trapo imundo, deixando-o cada vez mais sujo.

Zacarias falou, mudando de tom

— Só o que Dumbledore nos contou no ano passado foi que Cedrico Diggory foi morto por Você-Sabe-Quem, e que você trouxe o cadáver de volta a Hogwarts. Ele não nos deu detalhes, não nos contou exatamente como Cedrico foi morto, acho que todos gostariam de ouvir...

— Se você veio ouvir, exatamente, como é que Voldemort mata alguém, eu não vou poder ajudá-lo. – Respondeu Harry parecendo bem irritado – Não quero falar sobre Cedrico Diggory, está bem? Portanto, se é para isto que você veio, é melhor ir embora.

Nenhum deles se levantou, nem mesmo Zacarias Smith, embora continuasse a observar Harry atentamente.

— Então – recomeçou Hermione, com a voz novamente muito esganiçada. – Então, como eu ia dizendo... se vocês quiserem aprender alguma defesa, então precisamos resolver como vamos fazer isso, com que frequência vamos nos encontrar e aonde vamos nos...

— É verdade – interrompeu a garota, com a longa trança nas costas, olhando para Harry – que você é capaz de produzir um Patrono?

Correu um murmúrio de interesse pelo grupo quando ela disse isso.

— Sou – confirmou Harry, ligeiramente na defensiva.

— Um Patrono corpóreo?

— Hum... você conhece Madame Bones? – perguntou ele. A garota sorriu.

— É minha tia. Sou Susana Bones. Ela me contou como foi a sua audiência. Então... é verdade mesmo? Você conjura um Patrono em forma de veado?

— Conjuro.

— Caramba, Harry! – exclamou Lino, parecendo profundamente impressionado. – Eu não sabia disso!

— Mamãe disse a Rony para não espalhar – comentou Fred, sorrindo para Harry. – Disse que Harry já chamava muita atenção sem isso

— Ela não está errada – murmurou Harry, e algumas pessoas deram risadas.

— E você matou um basilisco com aquela espada que fica na sala de Dumbledore? – perguntou Terêncio Boot. – Foi o que um dos quadros na parede me contou quando estive lá no ano passado...

— Hum... é, matei, sim

Justino Finch-Fletchley assobiou, os irmãos Creevey se entreolharam, assombrados, e Lilá Brown exclamou baixinho: "Uau!"

— E no nosso primeiro ano – contou Neville ao grupo –, ele salvou a Pedra Teosofal...

— Filosofal – sibilou Hermione.

— Isso... das mãos de Você-Sabe-Quem – concluiu Neville.

Os olhos de Ana Abbott estavam redondos como dois galeões.

— E isso para não mencionar – disse Cho - Todas as tarefas que ele precisou realizar no Torneio Tribruxo no ano passado: passar por dragões, sereianos e acromântulas e outros seres...

— E de ter sobrevivido uma maldição da morte... - Comentou Hydra.

Houve um murmúrio de concordância favorável em torno da mesa

— Escutem – disse ele e todos silenciaram na mesma hora –, não quero parecer que estou tentando ser modesto nem nada, mas... tive muita ajuda em tudo que fiz...

— Não, com o dragão você não teve – disse Miguel Corner imediatamente. – Aquilo foi um voo super irado..

— É... bom – concordou Harry, sentindo que seria grosseiro discordar.

— E ninguém ajudou você a se livrar dos Dementadores, agora no verão – disse Susana Bones.

— Não – concordou Harry –, não, o.k., eu sei que fiz algumas coisas sem ajuda, mas o que estou tentando dizer é que...

— Você está tentando fugir do compromisso de nos mostrar tudo isso? – perguntou Zacarias.

— Tenho uma ideia – disse Rony em voz alta– Por que você não cala a boca?

— Ora, todos viemos para aprender com Harry, e agora ele está dizendo que, no duro, não sabe fazer nada disso.

— Não foi isso que ele disse – reagiu Fred. – Quer que a gente limpe seus ouvidos para você? – perguntou Jorge, tirando um longo instrumento metálico de aspecto letal, de dentro de uma das sacas da Zonko's.

— Ou enfie isso em qualquer outra parte do seu corpo, para falar a verdade, não somos muito luxentos – acrescentou Fred.

Hydra soltou uma risada

— Bom – disse Hermione depressa –, continuando... a questão é: estamos de acordo que queremos tomar aulas com o Harry?

Houve um murmúrio de aprovação geral. Zacarias cruzou os braços e se manteve calado, talvez porque estivesse ocupado demais em prestar atenção ao instrumento na mão de Fred.

— Certo – disse Hermione, parecendo aliviada de que alguma coisa tivesse sido finalmente decidida. – Bom, então, a próxima questão é: com que frequência vamos ter essas aulas? Na verdade, eu acho que não adianta nada nos encontrarmos menos de uma vez por semana...

— Calma aí – disse Angelina –, precisamos ter certeza de que não vão se chocar com o nosso treino de quadribol.

— Não – disse Cho –, nem com o nosso.

— Nem com o nosso – acrescentou Zacarias.

— Tenho certeza de que vamos encontrar uma noite que sirva para todos – disse Hermione, com leve impaciência –, mas, sabem, as aulas são muito importantes, estamos falando de aprender a nos defender dos Comensais da Morte de V-Voldemort...

— Muito bem! – bradou Ernesto Macmillan, que Harry esperara que falasse muito antes disso. – Pessoalmente, eu acho que as aulas são realmente importantes, possivelmente mais importantes do que qualquer outra coisa que vamos fazer este ano, até mesmo os N.O.M.s que vêm aí!

Ernesto olhou para os lados ostensivamente, como se esperasse que os colegas fossem gritar: "Claro que não são!", mas ninguém disse nada, então ele continuou:

— Com certeza Ernesto – Concordou Hydra o encorajando.

— Pessoalmente, não consigo entender por que o Ministério nos impingiu uma professora inútil como essa, em um período tão crítico. É óbvio que se recusam a admitir o retorno de Você-Sabe-Quem, mas daí a nos mandar uma professora que está tentando nos impedir por todos os meios de usar feitiços defensivos...

— Nós achamos que a razão por que Umbridge não quer que treinemos Defesa Contra as Artes das Trevas – disse Hermione – é que ela tem uma ideia alucinada de que Dumbledore pode usar os alunos da escola como um exército particular. Acha que ele poderia fazer uma mobilização contra o Ministério.

— Isso é verdade – Disse Abbas

Quase todos pareceram perplexos com essa notícia: todos, exceto Luna, que começou a falar:

— Bom, isso faz sentido. Afinal de contas, Cornélio Fudge tem um exército particular.

— Quê?! – exclamou Harry, completamente perturbado com a inesperada informação. – É, ele tem um exército de heliopatas – confirmou ela, solenemente.

— Não, não tem – retorquiu Hermione com rispidez.

— Tem sim.

— E o que são heliopatas? – perguntou Neville, sem entender.

— São espíritos do fogo – explicou Luna, arregalando os olhos saltados e parecendo mais maluca que nunca –, figuras altas, grandes e flamejantes que galopam pela terra queimando tudo que encontram...

— Isso não existe, Neville – disse Hermione com azedume.

— Ah, existe, existe, sim! – repetiu Luna, zangada.

— Me desculpe, mas onde está a prova de que existe? – retorquiu Hermione.

— Há muitos depoimentos de testemunhas oculares. Só porque você tem a mentalidade tão tacanha que precisa que se enfie as coisas embaixo do seu nariz...

— Hem, hem – fez Gina, numa imitação tão perfeita da Prof a Umbridge que várias pessoas se viraram assustadas, mas em seguida caíram na gargalhada. – Nós não estávamos decidindo quantas vezes vamos nos encontrar para tomar aulas de defesa?

— Estávamos – disse Hermione na mesma hora –, sim, estávamos, você tem razão, Gina. –

Bom, uma vez por semana parece legal – sugeriu Lino.

— Desde que... – começou Angelina.

— Tá, tá, o treino de quadribol – disse Hermione em tom tenso. – Bom, a outra coisa é decidir onde vamos nos encontrar...

Isso já era mais difícil; o grupo todo se calou.

— Na biblioteca? – sugeriu Katie Bell, após alguns instantes.

— Não consigo imaginar Madame Pince muito satisfeita vendo a gente fazer azarações na biblioteca – disse Harry.

— Talvez uma sala fora de uso? – sugeriu Dino.

—  É – concordou Rony. – Talvez a McGonagall nos ceda a sala dela, já fez isso quando Harry estava praticando para o Tribruxo.

— Não acho que ela vá concordar – Disse Hydra

— Certo, vamos tentar encontrar um lugar – disse Hermione. – Mandaremos um recado para todos quando tivermos acertado a hora e o local do primeiro encontro.

Ela vasculhou a bolsa e tirou um pergaminho e uma pena, então hesitou, como se estivesse criando coragem para dizer alguma coisa.

— Acho... acho que todos deviam escrever seus nomes para sabermos quem está presente. Mas acho também – e inspirou profundamente – que todos devemos concordar em não sair por aí anunciando o que estamos fazendo. Então, se vocês assinarem estarão concordando em não contar a Umbridge nem a mais ninguém o que pretendemos fazer

Fred estendeu a mão para o pergaminho e o assinou com animação, Hydra e Jeniffer também, assim como Jorge e Lino mas várias pessoas pareciam bem menos satisfeitas com a perspectiva de colocar os nomes na lista.

— Hum... – disse Zacarias lentamente, sem receber o pergaminho que Jorge tentava lhe passar –, bom... tenho certeza de que Ernesto vai me avisar quando souber da reunião

Mas Ernesto parecia bem hesitante em assinar, também. Hermione ergueu as sobrancelhas para ele.

— Eu... bom, nós somos monitores – desabafou. – E se descobrirem essa lista... bom, quero dizer... você mesma disse, se a Umbridge descobrir...

— Você acabou de dizer ao grupo que era a coisa mais importante que você ia fazer este ano – lembrou-lhe Harry.

— Eu... certo – disse Ernesto –, acredito realmente nisso, só que...

— Vamos Ernestro, pare de ter medo – Disse Peter

— Ernesto, você realmente acha que eu deixaria essa lista largada por aí? – perguntou Hermione, irritada.

— Não. Não, claro que não – disse Ernesto, perdendo um pouco da ansiedade. – Eu... é claro, vou assinar.

Ninguém mais fez objeções depois de Ernesto e quando a última pessoa – Zacarias – assinou, Hermione recolheu o pergaminho e guardou-o com cuidado na bolsa. Havia um clima estranho no grupo agora. Era como se tivessem acabado de assinar uma espécie de contrato.

— Bom, o tempo está correndo – disse Fred com vivacidade, ficando em pé. – Jorge, Lino e eu temos uns artigos de natureza delicada para comprar, veremos vocês depois.

Novamente em trios e pares, o restante do grupo também se despediu.

Hydra seguiu com Peter para a casa dois dois em Hogsmeade e ali ficou com ele até o fim do passeio.


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