Estou na Praia escrita por Dark Lieutnight


Capítulo 1
Enfim, praia de verdade


Notas iniciais do capítulo

Yo! Esta fic é nova e escrevi ela enquanto tava de férias (e antes de ficar doente né >.<'). Eu simplesmente fiquei com vontade vendo e curtindo essa beleza tropical que é nossas praias *u*

Aproveitem =^.^=



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Sentar na areia da praia... Realmente nunca imaginei que faria isso, pelo menos não na areia fofinha, cujos milhares de bilhões de grãos impregnam em cada pedacinho de minha pele. Sinto-a com meus dedos dos pés, brinco de massageá-la, que sensação gostosa! O sol queima minha pele de tão radiante que está, sua energia me atinge como raios-laser, o que só me encanta mais; e a brisa de aroma salgado adentra minhas narinas. Logo em seguida me concentro na visão à minha frente. Nunca imaginei que o mar é tão furioso na superfície, que ironia! Jamais refletirá a calmaria do oceano em baixo. Deixo escapulir um riso observando essas ondinhas cheias de ousadia, brotando do horizonte azul querendo derrubar tudo pelo caminho, mas não conseguem porque infelizmente se quebram facilmente na orla, coitadinhas... Quem sabe um dia crescerão o suficiente para explorar a cidade?

Me levanto e decido tomar um banho de mar, novamente uma ironia, no entanto dessa vez seria bem diferente. Meus passos são lentos, tomando toda a cautela para não me desequilibrar seja pelos montinhos de areia formados, seja por pedrinhas e outros obstáculos. Chego na faixa escura, onde o mar definia o limite de seu alcance, concentro-me em olhar os pés, a areia cintila e conchinhas bebês a enfeitam. Com certo receio, finalmente entro na água cristalina.

Me deparo com buracos perigosos que dificultam minha caminhada e ao sentir a primeira ondinha me atacando, caio vergonhosamente. Fico indignada, parecia tão fácil vendo os outros se manterem firmes! Mas não desisto, um pouco de destreza é o bastante para me acostumar ao ritmo selvagem da correnteza. Engraçado é a água ter espuma. De onde é que ela vinha? Do sal, da velocidade das ondas, ou alguém jogou sabão mesmo?

Noto as pessoas se entreterem e me contagio automaticamente pelo clima de alegria, festa e curtição. Alguns mergulhos aqui e ali, sal adentrando todos os meus orifícios possíveis, — inclusive os íntimos, hihihi. — Até eu sair e novamente descansar na areia, pronta para apreciar som da maresia servindo de música para ninar.

Porém antes de dar as costas direito para o mar, ouço uma voz bem distante, me chamando... Gritando meu nome como súplica, arrisco até dizer um pedido de perdão. Somente eu escutei por culpa de minha audição sônica. Meu peito se encheu de preocupação e cogitei a ideia de voltar.

Meu pai parecia arrependido.

Ignorando com dificuldade o chamado, retornei para a praia, perto de todo mundo. Se eu voltasse agora, ele iria me punir e me trancafiar novamente. Por mais que estivesse arrependido e me amasse, o rei dos mares era sobretudo, orgulhoso. Não admitiria seu erro, muito menos entraria em um acordo com a própria filha.

Ele precisava aprender que não pode controlar tudo, nem mesmo nos oceanos.

Tenho um espírito aventureiro e um coração livre. Desejo poder explorar, conhecer as coisas com meus próprios olhos servindo de câmera e não usar minha imaginação quando ouvia os relatos de outros seres marítimos. Não é sempre que ele pode me proteger também.

Continuo a dar as costas para sua voz que agitava mais o mar; e decido sair um pouco pelas ruas da metrópole, deixando para depois o descanso tropical; antes, porém, dedico um olhar a paisagem.

“Nerissa! Onde você está?! O que está fazendo?!”

Estou na praia. Na verdadeira praia. Sendo livre.


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