A cura escrita por Carcata


Capítulo 1
Dr. Peter Quill


Notas iniciais do capítulo

OIEEEE voltei
essa ia ser uma one shot mas acho q vou colocar o peter doente depois.... como se eu já nao tivesse feito uma fic inteira disso antes né HHAHAHAHAHA *cof cof*
dr. peter quill em ação



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O primeiro a ser o infeliz azarado foi Kraglin, como sempre. Algum vírus ou bactéria que entrava em contato com os Saqueadores passava uma visita a Kraglin. Gripe Xandariana era surpreendente comum e causava tosse por horas sem fim e mais sono do que o necessário, mas três dias depois ele estava novinho em folha.

No mesmo dia, Yondu descobriu que gripe xandariana também afetava Centaurianos. E era 10 vezes mais forte. Estava tremendo de frio e suando de calor, dor de cabeça, tosse e tudo o que acompanhava a lista de dor e sofrimento.

Depois da tripulação checar se seu obituário estava pronto caso o pior acontecesse — Yondu quis jogar todo mundo pela janela —, Kraglin e os outros ficaram com pena o suficiente do capitão para o colocar em sua cama. Yondu já estava quase no reino da inconsciência para notar alguma coisa. Horas se passaram e tudo o que ele queria era acabar com sua miséria.

— Yondu?

Ah, não. Aquilo era tudo o que ele não precisava agora. Fechou os olhos, não querendo fazer mais nada por uma semana.

— Vá encher o saco do Kraglin, garoto. — Yondu virou de costas para Quill, que apenas foi até o outro lado da cama para olhar o capitão.

— Wow, você tá uma droga. — Yondu abriu seus olhos vermelhos para encarar Peter ferozmente, que só o fitou com um olhar curioso. Seu olhar assassino estava começando a perder o efeito. — Theo me disse que você estava triste por estar doente e que eu deveria vir te alegrar.

— Ele disse isso?

Os dias de Theo estavam oficialmente contados.

Yondu fechou os olhos novamente, esperando que sua morte ocorresse o mais rápido possível. Nem mesmo Kraglin conseguia aguentar o garoto por muito tempo. Minutos depois o tão esperado sono estava quase vindo quando de repente sentiu algo gelado em seu peito. Yondu pularia de susto se tivesse a energia.

— Quê que tu tá fazendo--

— Não se preocupe, Yondu, — Peter disse, segurando um estetoscópio (onde ele tinha arranjado aquilo?) e o pressionando no peito do capitão. — Você vai estar melhor em—

Peter parou e franziu as sobrancelhas, confuso.

— Não tô ouvindo nenhuma batida de coração. Que estranho…

Yondu rolou os olhos e moveu o estetoscópio para baixo até o seu lado direito, perto do rim.

— Ah! Agora estou ouvindo. — Peter declarou sorridente.

— Vai embora, moleque, eu não quero que você pegue essa gripe também.

— Não tem problema, — Ele retirou o estetoscópio. — Kraglin disse que eu sou imum.

— Imune. — Yondu murmurou. — Me deixa em paz. Só quero dormir.

Peter assentiu.

— Ok. É preciso descanso e bastante água. Quer que eu pegue água pra você?

— Você vai precisar sair do quarto pra pegar?

— Não. Tem uma pia bem aqui.

Droga.

Ele ouviu Quill encher um copo d'água e Yondu torceu com todas as suas forças que a água estivesse envenenada para então acabar com seu sofrimento.

— Valeu, — Yondu disse, emburrado, quando tomou a água e devolveu o copo. — Agora chega. Sai daqui.

Peter não saiu.

— Eu posso ajudar mais. Minha mãe segurava minha mão quando eu ficava doente. Quer que eu segure a sua? — Yondu apenas o encarou. — Quer que eu cante pra você?

— Não.

Um silêncio tomou conta dos dois enquanto Yondu observava o walkman do garoto em seu cinto e começou a considerar suas escolhas de vida. Não havia ninguém além deles no quarto e ninguém se atreveria a entrar em um cômodo com um capitão contaminado e um pirralho de oito anos. Com isso em mente, Yondu bufou.

— Quero ouvir seu walkman. — Peter abriu a boca algumas vezes, mas nada saiu. Parou e, ao franzir a testa, murmurou:

— Você tá pedindo o meu walkman. Tá morrendo?

— Provavelmente.

Peter, com hesitação, entregou os fones de ouvido e ligou o aparelho. Uma melodia até que agradável começou a tocar e Quill sentou-se na cadeira ao lado da cama, quieto, enquanto Yondu prestava atenção na música.

Algo sobre um cara que traiu sua esposa com outra mulher só para depois descobrir que a amante era a própria esposa. Depois um outro idiota cantando sobre como ele se apaixonou acidentalmente. Depois de mais algumas canções, Yondu já estava percebendo um padrão.

Terráqueos eram idiotas.

— A música da minha mãe sempre me faz ficar melhor. — Peter disse quando Yondu cansou das músicas e entregou o walkman para o garoto. Yondu rolou os olhos ao ouvir Quill tagarelar sobre sua mãe como sempre até que parou ao ver Peter sentado com suas pernas balançando pra lá e pra cá de um jeito irritante. Tudo nele era irritante.

— Essas músicas são da sua mãe? — Yondu perguntou e Peter deu de ombros.

— São músicas da época dela que ela gostava. Ela me deu esse walkman pra compartilhar essas músicas comigo, — Ele fechou os olhos e suspirou. — Ela morreu logo antes de você me abduzir.

Ah, merda. Então era por isso que o moleque estava inconsolável e não parava de gritar e chorar nos primeiros dias a bordo do Eclector. Yondu passou sua mão em seus olhos cansados e se perguntou porquê o menino não tinha compartilhado aquilo até agora. Não que faria muita diferença.

— Minha mãe me deixava deitar com ela quando ela tava doente e disse que isso a fazia ficar melhor, - Peter disse. – Posso deitar aí do seu lado?

— Não.

— Eu não vou te atrapalhar, eu juro—

— Não, Quill! — Yondu rosnou. — Vai embora!

Peter prendeu a respiração e mordeu o lábio, sua expressão derrotada. Ele olhou para o chão e não falou nada. Yondu suspirou e xingou silenciosamente todas as entidades divinas conhecidas pela galáxia.

— Tá bem, — murmurou e deixou um pequeno espaço na cama. — Mas se você me acordar eu te empurro e deixo você cair.

Peter sorriu e subiu na cama perto de Yondu, se remexendo até ficar confortável. Yondu rolou os olhos e depois os fechou, recebendo o sono de bom grado. Peter agarrou o casaco do capitão e encolheu-se em seu peito.

 

 

Algumas horas depois, Yondu acordou com o cabelo de Peter em seu rosto. Abriu os olhos e viu o garoto ainda dormindo com um leve sorriso nos lábios. A calma e tranquila atmosfera foi logo quebrada ao avistar Kraglin encostado na porta do quarto com os braços cruzados e uma expressão extremamente satisfeita.

— Estou interrompendo algo, capitão? — Kraglin disse. O olhar que Yondu enviou em sua direção simplesmente gritava “se você contar isso para alguém eu vou te esfolar vivo e te tacar pela janela”. Kraglin não se intimidou, entretanto. — Como está se sentindo?

Yondu checou brevemente seus sintomas e ficou surpreso ao descobrir que, na verdade, estava se sentindo bem melhor.


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Notas finais do capítulo

eu aqui tendo q fazer 3 trabalhos até o fim d maio e oq eu faço??? FANFICS EEEEEE
(Theo levou uma bronca do Yondu dps KKAKAKAKAKKA)
genteee posso receber comentários?? pelo menos um???? pls ;(



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