Amor por Acaso escrita por Chrisprs


Capítulo 18
Armadilhas


Notas iniciais do capítulo

Escrita com InesAmazona



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Em: Como é que é? Você está grávida Cristina?

Cris: Emiliano seu maluco! – gritou ao apoia!r das duas mãos no painel do carro para não bater com a cabeça com a freada que ele deu.

Em: Para com isso e me responda!

Cris: Se eu fosse depender da sua cara de "pai amoroso" nunca na vida iria ter um filho seu. Estava brincando seu idiota, quer nos matar, fala logo que eu ligo para o Hades, assim a nossa morte será bem divertida, não acha! - falou com tom de raiva e sarcasmo. - Agora anda que estou cansada quero ir para casa.

Em: Cris, você me pegou de surpresa, na verdade eu não esperava isso. Me desculpe sim.

Ela nada falou, estava brava e chateada, a brincadeira tinha sido por conta que o pai vive falando que arrebenta com Ele quando o assunto era a filhinha dele, mas como sempre Emiliano não entendeu. O caminho todo para casa foi um silêncio constrangedor e mortal, Emiliano não sabia como lidar com tudo aquilo, estava pela primeira vez tendo uma família. Algo que nunca imaginou que teria, seu trabalho e sua carreira sempre vieram em primeiro lugar.

Cris: Boa noite Detetive. – falou entrando em casa e fechando a porta na cara de Emiliano.

Cristina estava com os olhos molhados queria, mas não devida chorar, estava sensível por tudo que tinha acontecido naquela noite, ver as fotos de Sergio na investigação que tirou sua vida tinha acabado com ela, e depois descobrir que ele era um mulherengo que dormi com prostitutas quando estavam infiltrados.

Ela entrou dando de cara com Rosário, que fez um sinal de silêncios, Rusty dormia.

Rosa: Ele dormiu a pouco, estava ansioso para você chegar, ele está preocupado com você minha menina, ela falou que viu você chorando mais cedo. Só dormiu por que prometi que o deixaria dormir na sua cama, assim estaria com você quando chegasse.

Cris: Estou cansada, vou me deitar. Amanhã conversaremos.

Rosa: E o que faço com o Emiliano, ele quer entrar.

Cris: Manda ele para o inferno. – falou indo para seu quarto.

Em: Cris, por favor já pedi desculpas, me deixa entrar, precisamos conversar. – ele estava com a testa encostada na porta esperando ela abrir, mas quem abriu foi a Rosário. – Oi, posso entrar?

Rosa: Acho melhor não, vem vamos para minha casa.

Em: Mas eu preciso falar com ela nana. Preciso cuidar dela. – Rosário fez um gesto com a mão indicando a outra porta no corredor, ela trancou a porta de Cristina e eles entrar na casa dela.

Rosa: Ela estava furiosa, não sei o que aconteceu, na verdade imagino, mas ela te mandou ir para o Inferno.

Em: Sim, eu imagino. Ela fez uma brincadeira, por conta do que o Comandante sempre fala, que arrancaria minha espinha se algo acontecer com ela, mas eu me assustei e acabei falando coisas ou melhor ela notou minha surpresa e não gostou.

Rosa: Homens, o dia que nos entenderem o mundo estará salvo. Agora vá dormir, ela não vai deixar você dormir lá, e não tem como, na cama dela tem o outro homem do coração dela.

Em: Rusty? – ela sorriu e afirmou com a cabeça.

Rosa: E quem mais seria. Agora vá dormir, sim.

Em: Nana?

Rosa: Sim!

Em: E que eu não... deixa pra lá.

Rosa: Essas crianças... – falou entrando em seu quarto.

A madrugada foi bem turbulenta, Cristina não conseguia dormir, as fotos que viu, os vídeos de Sergio, o covil de Hades, suas roupas, tudo estava no olho do furacão de sua mente, ela queria paz, tentou deitar abraçando Miguel, mas como ela estava agitada sabia que não dormiria, se levantou e foi até a cozinha.

Andou pela sala, com uma cerveja nas mãos, depois de um tempo foi até a varanda, sentou na poltrona e ficou ali.

Em: Não consegue dormir? – ela o olhou sério, mas não falou nada, respirou fundo. – A porta estava com alarme, vi que meu celular vibrou avisando que a porta da varanda estava sendo aberta então vim ver o que era. - Cristina o olhava sem dizer nada, o que estava deixando Emiliano nervoso. – Quer conversar?

Cris: Não!

Em: Posso me sentar aqui?

Cris: Não!

Em: Pode só me ouvir então? Ou não também? – ela respirou fundo, e não respondeu. – Cris, sei que o que falei ou melhor o jeito com que falei soou como se eu não me importasse, mas não é isso, eu fiquei surpreso, não é que eu não te ame, nosso acho que de todos os meus relacionamentos, com você tem durado mais, até seu que daqui duas semanas vamos fazer 4 meses juntos, na verdade 6, mas que estamos juntos de verdade são 4, e eu até reservei uma mesa para gente no restaurante que você gosta. – ela o olhava, só o olhava. – Eu nunca pensei em ter uma família, na verdade eu nunca tive uma família, assim igual a sua.

Ele sentou ao lado dela, apoiou a cabeça nas mãos e como se confessa algo que não gostava.

Em: Eu perdi meu pai, muito cedo, ele era um polici8al, e quando eu tinha 10 anos ele morreu em uma emboscada de traficantes, minha mãe se mudou de país e logo se casou novamente construindo a sua família, e para dizer que eu gostava, não gostava, pois, o marido dela sempre deixava claro que não gostava de mim. Quando completei 18 anos. Me alisteis nas forças armadas e fui mandado para o combate.

Cristina o olhava, tomando sua cerveja ela nada falou, simplesmente o escutava. Emiliano respirou fundo se levantou, ficou com as mãos apoiadas no beiral da sacada, de costas para ela, e continuou falando.

Em: Depois de um tempo soube que minha mãe morreu, de infarto, as investigações apontaram que ela estava sendo envenenada, e descobri que era a enteada dela que o fazia, ela era filha da ex mulher do marido da minha mãe, é confuso eu sei, e tinha um caso com meu padrasto. Ambos foram presos, mas nunca falei o quanto amava minha mãe. Então quando venho designado a proteger você e Miguel tudo mudou, aqui encontrei uma família. Nana nos mimas a todos, a mim, a você nem se fala, e a Miguel. Eu a tenho como mãe.

Cristina deixou a cerveja no chão e se levantou, o abraçou beijando as costas dele. Emiliano se virou e a abraçou.

Cris: Eu sei disso tudo, além da nana ter me dito, li seu arquivo na polícia. – ela sorriu e ele a beijou. – Mas a sua cara quando falei que estava grávida foi me assustar. Fiquei triste, pois hoje muitas coisas mexeram comigo. Daí vem você, idiota, fiquei mais chateada ainda.

Em: Eu sei que não fui legal, mas eu te amo, amo você Cris!

Cris: Repete!

Em: Eu te amo?!- ele a abraçou forte e buscando sua boca, o beijo foi cheio de paixão, quando o ar se fez necessários ela afastou-se dele e falou.

Cris: Emi, quero que prometa uma coisa para mim!

Em: Hurum, o que quer?

Cris: Não quero que tenha mais casos com suas protegidas e não quer que pegue casos que tenha que se disfarçar, promete.

Em: Eu farei, não dormir mais com minhas protegidas, se bem que você foi a única. Mas Cris sobre meu trabalho, não tem como dizer não ao Comandante, dizendo, "olha não posso mais trabalhar disfarçado, minha mulher não gosta". – ele sorriu sabia como seria a resposta dela.

Cris: Sua mulher é? Do Comandante cuido eu! Agora me beija, hum.

Em: Antes me responda algo?

Cris: Quê?

Em: Quer mesmo ter um filho comigo? -Cristina sorriu e os dois se beijaram, mas como sempre alguém botocudo os interromperam.

Rusty: Eu vou ter um irmão? Isso é que eu chamo de família feliz.

C y E: Vai dormir Miguel.

Rusty: Aff!! Eu só queria saber se está tudo bem, mas já vi que está. – ele ia saindo com o semblante triste e com a cabeça baixa, quando Emiliano o pegou no colo.

Em: O que acha de uma irmã, daí seriamos nós quatro? Hum o que acha filhão?

Rusty: É sério que vou ficar com vocês, e que vão me dar uma irmã?

Cris: Assim que receber o ok do juiz posso entrar com o pedido de adoção, já que o pedido de guarda não teve contestação nem por partes familiares nem por parte do Ministério Público. Assim seremos uma família.

Os três se abraçaram, estavam felizes, mas ainda sim algo em Emiliano não se aquentou, ele tinha que contar para Cristina que estava na noite do tiroteio e que ele poderia sim ter matado Sergio.

Em um bar perto do Departamento Amy, Rivas e Sanchez tomavam uns tragos, e claro a aposta de quem era o Hades, eram quase 4 da manhã quando Amy fez um sinal para o garçom encerrando a conta, ela já estava bem alterada.

Amy: Então meninos vamos para casa?

Rivas: Para minha ou para a sua?

Sanchez: Eu te levo Amy, para a minha gata.

Amy: Vou para a minha, mas sozinha e de taxi, mandei chamar para vocês também.

Rivas: Que isso eu estou bem. – caiu de volta na cadeira quando tentou se levantar. – É acho que bebe demais.

Os três saem do bar as gargalhadas e vão cada um para seu taxi que os levaram em casa.

Em um local longe dalí....

XX: Mas que cheiro ruim é esse? Cara é você quer matar quem com esse ácido.

HADES: Não é ácido seu burro é alvejante com lascas de cedro dentro.

XX: Nossa e para que isso, vai limpar onde?

HADES: Não é da sua conta. – falou saindo do deposito da academia.

XX: Olha você tem uma tatuagem maneira. – falou olhando para a tattoo dele.

HADES: Sabe quem é?

XX: Eu já vi um desenho, mas onde? - o cara pensa por alguns instantes, olha chocado, a expressão dele muda de curioso para pavor. – Caro você está louco, você é o Hades, o cara que a capitã está atrás.

HADES: Errado, eu sou o cara que está atrás da capitã. – ele pega um objeto do bolso e corta a garganta do rapaz sem piscar. – Ah Cristina, olha o que me fez fazer, mais uma para sua lista de cadáveres e pior eu mesmo vou ter que te mostrar esse aqui.

Hades coloca o alvejante em todo o local, limpando as pistas dele, depois sai da academia do departamento como se nada tivesse acontecido. Cumprimenta o zelador e depois o guarda do portão principal, Hades além de membro do departamento tinha acesso livre a vários lugares.

 


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