Amor por Acaso escrita por Chrisprs


Capítulo 14
Hades


Notas iniciais do capítulo

Escrito com InesAmazona....

Bom como eu já falei antes, essa fica é feita com amor e carinho para minha filha maior, o meu amor, meu docinho, minha rosa, que as vezes fere com seus espinhos, mas como mãe sei segurá-la de forma que não sinto seus arranhões.
Mi vida, uma vez te mandei pelo whats um texto, e aqui vou repetir ele.
Te amo grandão e de montão.
Raquel,
Nunca te abracei e nem jamais sentiste o meu aperto de mão.
Diante de um computador ou celular, telas distantes nos separam, embora trocamos mensagens nesse mundo encantado que
só a Net pode oferecer.É fantástica a nossa amizade!
Imagens e sentimentos retratados numa telinha.
Um dia talvez, deixemos o virtual, e chegaremos ao real.
Eu agradeço todos os dias por ter, de alguma forma, você aqui comigo, no meu coração. Nós já vamos fazer tantos planos pra nos conhecer de verdade, nos encontrarmos algum dia, isso pode não acontecer amanha, mas não muda nada na nossa amizade. Eu fico imaginando como seria se você morasse perto de mim.. . Andaríamos sempre juntas, não largaríamos uma da outra, como em uma amizade verdadeira.
Então mi vida para achar que não te amo, que não te dou atenção, que não faço declarações de amor para vc. Raquel se vc esta na minha vida eh por ser especial. Caso contrario você nem entraria.

Beijos
Chris



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Queria fazer isso desde que tinha visto ele deitado no sofá de sua casa, ele gemeu mais, ele a suspendeu, ela entrelaçou o quadril dele com as pernas, ela começou a desabotoar sua camisa, Emiliano apertou as coxas dela, eles se beijavam loucamente, quase sem fôlego quando a porta do elevador abriu dois andares antes do de Cristina.

XX: Senhora, perdão, mas é que agora os elevadores também tem câmera de segurança. – falou Joaquim o porteiro que correu o que pode quando viu a cena dos dois no elevador.

Em: Obrigado por avisar Joaquim. E nos desculpe.

Joaquim: Por mim tudo bem, mas sabe senhor minha dona lá em casa, vai querer fazer igual e não vou dar conta.

Cristina e Emiliano seguraram a risada, mas foi em vão, a porta do elevador se fechou novamente.

Cris: Isso é uma loucura, Emiliano, trabalhamos juntos.

Em: E?

Cris: Nada, deixa para lá. – o silencio pairou novamente, mas agora a eletricidade tinha se dissipado. Cristina entrou em casa e foi metralhada com perguntas de Rusty e estava esperando os dois chegarem.

Rusty: Quero saber tudo, e não me escondam nada, pois sei muito mais do que vocês dois pensam e juntos.

Em: Calma garoto, vamos contar.

Cris: O que faz acordado há essa hora meu menino.- ela o abraça com carinho e beija sua cabeça.

Rusty: Ué, acha que conseguiria dormir em saber que o vô Carlos ta no hospital, que a gatinha da Aurora também passou nas mãos de hades.

Cris y Emi: Raúlllllll

Raúl: Esse menino ai é mais esperto que vocês pensam, ele daria um grande detetive, arrancou tudo que queria assim de boa na lagoa, quando vi já tinha falado.

Já passava das 2 da madrugada quando Raúl deixou a casa de Cristina, Emiliano colocou Rusty na cama, dormiu no colo dele, depois de ouvir tudo que queria, estava agitado demais, Cristina ficou segurando a mão dele o tempo todo, quando Emiliano voltou, Cristina estava adormecida no sofá, ele a olhou, ela estava com a expressão cansada.

Emiliano ficou olhando para ela por alguns segundos, depois a pegou no colo e levou para o quarto dela, tirou os sapatos, e a cobriu com o edredom. Ela gemeu baixinho, estava com o corpo dolorido e sentiu quando foi colocada na cama.

Cris: Deita comigo?- falou baixinho, queria se sentir cuidada um pouco. – Nana sempre deita comigo quando preciso de carinho.

Em: Cris sei que esta frágil, mas seu eu deitar vou te abraçar e não sei se conseguirei me controlar depois do beijo.

Cris: E quem disse que quero que se controle. – ela puxou ele pelo braço fazendo ele deitar quase que em cima dela, eles se beijaram com tanta intensidade que o mundo parou em volta deles.

Eles se despiram lentamente. Apesar de tudo o que haviam passado, todas as tribulações, eles não tinham pressa.

Os sentimentos estavam presentes ali. Amor, atração, fosse o que fosse, não importava. O que realmente contava naquele momento, era a entrega dos dois. Algo que não podia ser explicado, somente sentido.

Cristina não sentia o toque de um homem desde a morte de seu noivo, porém. O que ela estava sentindo com Emiliano era diferente, era um desejo mais forte, mais intenso.

Emiliano beijava Cristina com vontade, com a mesma necessidade que se tem de respirar, ele morreria se não a tivesse em seus braços. Cristina era única. Não havia outra como ela, nunca houve, ou haveria. Era ela, e somente ela.

Eles se conectam um com o outro. Seus sexos pulsam com o desejo de estarem sentindo um ao outro intimamente. Emiliano começa a penetrar lentamente, deixando Cristina mais louca de prazer, ela movimenta seus quadris em movimentos ritmados com Emiliano. Um vai e vem compassado seguido de gemidos muitas vezes abafados com beijos quentes e molhados. A sintonia dos dois era mais que perfeita.

Cris: Emiliano!

Emi: Cristina!

O desejo dos dois era tanto, que não havia como a cama não começar a fazer barulho. Emiliano a coloca sentada em seu colo e a penetra mais uma vez, agora com mais força e rapidez, Cristina inclina seu corpo para trás, sentindo uma enorme onda de prazer inunda-la por completo, até que os dois chegam ao ápice de um orgasmo sensacional.

Eles ainda ficam conectados, olhando um nos olhos do outro, controlando suas respirações, acariciando um o rosto do outro.

Emi: Você é tão linda, tão perfeita.

Cris: Quero ficar com você, Emiliano. Pra sempre.

Eles se abraçam forte, como se não quisessem se desgrudar um segundo, como se tudo o que acabaram de viver naquele quarto fosse se acabar no momento em que seus corpos se separassem. Porém, Emiliano tinha uma sombra em seu olhar, ele queria ficar com Cristina, queria muito, mas haviam coisas que os separavam, e ele temia que o "para sempre" chegasse mais rápido do que eles poderiam imaginar.

***

Em um quarto sombrio, alguém assistia em um monitor enquanto fazia curativo em suas feridas. A verdade é que o senhor do submundo não passava de um mero mortal, que se machucava e se quebrava como qualquer outro.

Hades: Como você ousa tocar na minha rainha, Emiliano?!... Como você se atreveu?!... Mas ela vai ser a sua ruína, assim como foi a minha!... Sinto muito, "Sr. Anjo da Guarda", mas você piscou. Seus dias de proteção estão contados.

***

Dia seguinte...

Cristina dormia serena nos braços de Emiliano. Não havia tido uma noite como aquela em muito tempo, estava cansada. No entanto, quando se tem crianças em casa, algumas surpresas acontecem.

Rusty: Cris, acorda! Vamos ver o vô Carlos! – disse o garoto entrando no quarto e pegando Cristina e Emiliano em "trajes menores". – Credo, tio! Se veste! Um homem pelado, que coisa horrível!

O susto de Cristina foi tão grande que ela, sem querer, dá um pontapé em Emiliano e o joga para fora da cama.

Emi: Ai!

Cris: Emiliano, me desculpa! Foi sem querer!... Rusty! Isso é jeito de entrar, garoto?! – disse ela se cobrindo.

Emiliano ainda procurava sua calça, quando Raúl aparece na porta.

Raúl: Emiliano, cara, bota uma calça! Não tá vendo que tem uma criança aqui!

Emi: Ajudaria se vocês parassem de ficar olhando pro meu traseiro!... Mas cadê essa droga de calça?!

Cris: Mas o que é isso?!... O meu quarto virou festa agora?!... Vamos lá, quero todo mundo pra fora! – disse ela se levantando enrolada no lençol. – Raúl, você faz o café, Emiliano e Rusty vão tomar banho pra irmos ao hospital, eu também vou tomar um banho.

Emi: Eu não posso ir junto com você? – pergunta Emiliano sorrindo.

Cris: Emiliano olha o Rusty! – disse ela sem graça.

Rusty: Se é por minha causa, tô caindo fora! Vi coisas o suficiente pra passar anos em terapia! – disse ele saindo.

Emi: Esse garoto é uma figura!

Cris: É sim. ... Mas ele tem razão. Deixamos-nos levar demais, e...

Emi: Não vai me dizer que está arrependida?

Cris: Não. – ela segura no rosto dele. – Nunca. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Só temos que ser mais discretos, afinal, tem criança em casa. – ela sorri.

Emi: Não posso prometer muita coisa. – ele sorri malicioso. – Tô louco por você. – ele a abraça pela cintura e a beija com paixão.

Rusty: Vocês ainda vão demorar?... O café tá quase pronto.

Emi: Te espero lá embaixo. – ele dá um selinho em Cristina e sai. – Anda, carinha, vamos deixar a Cris se arrumar, sabe o quanto as mulheres demoram fazendo isso!

Cris: Eu ouvi isso, hein?

Todos tomam café juntos. Emiliano, Cristina e Rusty pareciam uma família de verdade. E Cristina sorria como há muito tempo não fazia, apesar de todos os problemas. Logo em seguida, eles vão para o hospital, visitar Carlos.

***

No hospital...

Carlos já estava acordado e Rosário se esforçava para que ele comesse alguma coisa.

Rosa: Carlos, você não é mais criança. Pare de fazer birra e coma essa gelatina.

Carlos: Eu já disse que não vou comer essa gororoba, Rosa!... Isso vai me matar mais depressa!

Rosa: Pare de fazer drama, homem!... O médico disse que você já está fora de perigo. Mas confesso que... – Rosa abaixou a cabeça.

Carlos: O que foi, meu amor?

Rosa: Achei que te perderia, Carlos. Eu não iria suportar se perdesse você. – ela deixa algumas lágrimas caírem.

Carlos: Não chore, minha flor. Está tudo bem, vem aqui.

Ela o abraça com cuidado. Em seguida, a porta se abre deixando entrar Cristina, Emiliano e Rusty.

Rusty: Oi, vovô Carlos.Como tá o senhor?

Carlos ainda não havia se acostumado em ser chamado de avô por Rusty, más naquele momento, a preocupação do garoto por ele, comoveu o coração daquele velho comandante.

Carlos: Estou bem, garoto. Meio quebrado, mas nada que os cuidados da Rosa não curem. – disse ele apertando a mão de Rosa e sorrindo.

Cris: Não esqueça de mim, pai. Vou cuidar do senhor também.

Carlos: Quero você em segurança, minha filha.

Emi: E ela está, Comandante. Pode confiar.

Rosa percebeu algo no ar. Os dois estavam diferentes, seus olhares eram cúmplices de alguma coisa, alguma coisa boa.

Foi então que o semblante de Carlos mudou. Ele ficou sério, de repente.

Carlos: Será que vocês poderiam me deixar a sós com a minha filha, por favor?

Os três saem, deixando pai e filha a sós.

Cris: O que foi, pai?

Carlos: Filha, quando se está tão perto da morte...

Cris: Pai, não fale assim.

Carlos: Me deixe falar, Cristina, eu preciso. ... Quando se está muito perto da morte e consegue voltar, percebemos que Deus nos deu mais uma chance. Uma chance de fazermos o que é certo.

Cris: O que quer dizer?

Carlos: Quero dizer que está na hora de você saber de algo que escondi de você e da sua mãe por todo esse tempo. Mas saiba que, tudo o que fiz, foi por amor a vocês.

Cris: O que foi que o senhor fez, pai? Do que está falando?

Carlos: Você sempre me culpou por eu ter abandonado você e sua mãe...

Cris: Pai, não. Não precisamos disso agora. Por favor.

Carlos: Me deixe falar, Cris. A verdade é que eu precisei deixar vocês para sua própria segurança.

Cris: Como assim?

Carlos: Eu estava investigando um chefão do crime na época. Ele foi a julgamento, porém, ele era famoso por matar a família de policiais como forma de represália e pressão psicológica. Eu fiquei apavorado com a ideia de perder você e sua mãe, por isso, mandei que fossem para outro lugar, que sumissem do mapa. Evitei visita-las por medida de segurança, não queria ser seguido, nem que vocês corressem perigo. Rosa me manteve informado de tudo sobre vocês duas. Quando tudo se resolveu, infelizmente, foi a época em que sua mãe ficou doente. A única vez que voltei a vê-la foi quando ela morreu. Mas não houve um dia, um único dia em que eu não pensasse em vocês. Eu sei que fiz mal em mentir e esconder tudo isso, e eu sinto muito, minha filha.

Carlos olhava para filha que derramava lágrimas com tudo que havia escutado. Cristina abraça seu pai com amor, e chorava pedindo perdão por ter sido tão ingrata.

Cris: Me perdoa, paizinho, por favor me perdoa!... Como eu pude ter sido tão cruel com o senhor?! Meu Deus!

Carlos: Está tudo bem, querida. Princesa, eu não te contei tudo isso pra você se culpar. Não. Eu contei porque você merecia saber da verdade.

Cris: Sim. E agora eu sei. E te amo ainda mais, pai. - disse ela beijando o rosto de Carlos.

Fora do quarto, Rosa, Emiliano e Rusty se abraçavam emocionados com a cena que acontecia no quarto.

Rusty: Esses ciscos vivem caindo no meu olho!

Emi: Pode chorar, garoto. Ninguém aqui vai contar, né Rosa? – disse ele enxugando algumas lágrimas.

Rosa: Com certeza, filho. Vai ser o nosso segredo. – disse ela enxugando as suas com um lenço.

***

Dias depois...

A rotina na delegacia parecia estar recuperando sua normalidade. Aurora havia voltado ao trabalho, e Morales havia tirado uma licença por motivos pessoais. Cristina ficou no comando do departamento a mando de Carlos, enquanto este estava no hospital. O que ela não gostou muito, afinal, Cristina era como seu pai, detestava burocracia. Ela e Emiliano estavam firmes, mas ela ainda notava algo de estranho nele, como se ele estivesse lhe escondendo alguma coisa.

Foi então que seu celular tocou.

Cris: Alô?

X: Como pôde me trair, minha rainha?

Cris: Hades!

X: Estou desapontado com você. Você disse que seria minha. Tinha que ter se guardado pra mim. Mas não, eu dou as costas por um minuto e você já está dando feito uma cadela no cio, pro maldito do Ruiz, não é?!

Cris: Seu desgraçado! Meu pai quase morreu por sua causa!

Hades: Quase. Fazer o quê?... Você me desconcentra. Estou até ficando relapso no meu trabalho por sua causa. Mas isso vai mudar.

Cris: Do quê está falando?!... Por que não deixa de enigmas e aparece de uma vez pra que eu possa meter uma bala na sua cabeça, maldito infeliz?!

Hades: Adoro quando fica zangada! Isso me excita!... Mas agora o que mais vai me divertir vai ser o seu sofrimento.

Cris: O que você fez, maldito?!

Hades: Vamos fazer um jogo. Você vai escolher quem será salvo. Seu pai, ou o seu amante. Se a próxima ligação que fizer for a correta, um deles vai se salvar, se não... Bum!

Cris: Seu filho da ...!

A ligação se encerra. Cristina, apavorada, liga para o hospital e descobre que seu pai está bem, está com Rosa, Rusty e Raúl. Mas onde estava Emiliano?

Ela liga desesperadamente para ele.

Cris: Emiliano, onde você está?!

Emi: Calma, Cris. Estou chegando no departamento...

De repente, a ligação cai e ouve-se o barulho de uma explosão!

 


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